Dúvidas sobre o curso de Raciocínio Lógico
Recebi vários e-mails de concurseiros com perguntas sobre nosso curso de Raciocínio Lógico para Receita Federal e Fiscal do Trabalho.
Algumas dúvidas se repetiram bastante, então decidi fazer esse texto, para esclarecer melhor a todos.
Vamos a elas:
1) O curso cobrirá também o edital de Analista da Receita?
R: Sim gente, cobrirá sim, fiquem tranquilos.
2) Quantas questões serão comentadas? (essa foi, disparada, a pergunta que mais recebi!)
R: Gente, não sei quantas questões serão. O número exato, só depois que o curso estiver terminado. As aulas ainda não estão prontas. Por mais que eu já tenha dado inúmeros cursos em pdf (nesses últimos três anos foram cerca de 40 cursos), cada curso tem suas peculiaridades, sempre tem questões que a gente vai retirando, por já terem ficado muito antigas, sempre há questões novas que acho interessante incluir.
E eu não estava me preocupando com quantidade. Não acho oportuno, por exemplo, colocar 30 questões na sequência, todas praticamente iguais. Isso não agrega muito.
E temos sempre que lembrar: nosso enfoque é Esaf. Esaf, Esaf, Esaf. Vamos "dissecar" a banca,
Então também não é oportuno colocarmos questões que a Esaf nunca cobrou. Nesses casos, uso uma ou outra questão de outra banca, mas não gasto muito tempo. A matéria já é grande de mais para vermos com detalhes como a FCC cobra um determinado assunto, por exemplo.
Bom, mas como as perguntas sobre quantidade continuaram, e continuaram, e continuaram, resolvi tabelar tudo o que tenho de Esaf até o momento, incluindo questões mais antigas que eu já nem pensava em incluir mais (como alguns concursos de 1999, 2000, 2001).
No total deu 601 questões de Esaf. Eu não pretendia colocar tudo isso, mas diante de tantos pedidos, vou seguir uma sugestão de um concurseiro, conforme explanado mais abaixo.
Algumas das questões eu não vou incluir no curso, porque seria muito pesado (pois foram retiradas de provas específicas para a área de estatística; e fala sério, nestes concursos o nível da prova é outro, muito mais difícil do que Receita Federal). Outras serão excluídas porque não constam do edital. Então devemos ficar com algo em torno de 500 a 550 questões.
E vou manter a minha ideia inicial: não vou exagerar com questões repetidas em cada aula.
O que sobrar de questão da Esaf, que eu não inclua em aula por já ter explorado bastante o assunto, ou por eu julgar que existem questões mais recentes e mais interessantes, tais questões restantes serão incluídas em uma aula extra.
Atendendo à sugestão do nosso amigo "CW Camaleão", farei uma aula extra, de revisão geral, com muitos exercícios. Usarei exercícios de Esaf que não tenham sido aproveitados nas aulas regulares. Se faltar questão para algum assunto (ou seja, se eu já tiver usado todas as questões de Esaf nas aulas regulares), eu adapto questões já utilizadas, alterando o enunciado, deixando-o mais difícil. Ou então, adapto questão de alguma outra banca.
Além das questões de Esaf, durante o curso teremos questões de outras bancas, quando for necessário. De modo geral, isso será realmente necessário na parte de estatística inferencial, onde ainda temos poucas questões da Esaf. Mas é o assunto da moda, que cai em tudo quanto é prova, então, nesta parte da matéria, fatalmente utilizarei muitas questões de outras bancas, como FCC, Cesgranrio e FGV, para complementar os estudos.
3) O curso trará dicas e macetes específicos para a Esaf?
R: Bom, essa pergunta não foi recorrente. Foi um único aluno que perguntou, mas aqui vai a resposta. Como vamos focar em Esaf, naturalmente vamos pegando o jeito da banca, a maneira mais rápida de fazer as questões mais recorrentes, isso é natural.
Quanto a "macetes", "bizus", coisas para se decorar, mnemônicos, isso é válido e necessário. Será utilizado, podem crer. Só que não será a minha principal ferramenta.
Sou contra usar um macete para cada tópico da matéria. Acredito que, assim, o aluno não se preocupa em ter um mínimo de entendimento da matéria, e fica refém do decoreba. Se a banca mudar uma coisinha, que fuja do que ele decorou, pronto, já era. Por isso a minha principal ferramenta será ilustrar, com exemplos simplificados, cada tópico da matéria. Não me preocuparei com rigores matemáticos. Mas apenas que os exemplos sirvam para entender o porquê disso ou daquilo. Isso já foi feito, inclusive, na aula demonstrativa, em que temos um exemplo para cada conectivo lógico. A ideia é que o aluno entenda a tabela verdade, e não simplesmente a decore.
4) O curso será para iniciantes também?
Agora, algumas coisas devem ser destacadas.
Em primeiro lugar, por mais que o professor "mastigue a matéria", quem tem que "engolir e fazer a digestão" é o aluno. Aprender é algo ativo: é o aluno quem tem que se dedicar, se esforçar, sentar e estudar, estudar e estudar. Não dá para esperar que o professor faça tudo. Então tem que ter esse comprometimento.
Em segundo lugar: a matéria é grande de mais. Teremos tópicos mais tranquilos, e tópicos mais difícieis, sim, disso não tem como fugir. Infelizmente, com uma matéria tão grande quanto essa, o curso não será como um passeio no boque num dia ensolarado de primavera. Alguns tópicos são espinhosos mesmo. E em alguns tópicos eu irei um pouquinho mais rápido sim, por conta da relação custo-benefício (questões historicamente pouquíssimo cobradas, que exigiriam muitas e muitas páginas para explicar toda a teoria em detalhes). Se não caímos no problema que eu menciono logo no início da aula demonstrativa: se fosse para detalhar tudo, tudo mesmo, inclusive o que a Esaf não tem cobrado, olha, ficaríamos dois ou três anos estudando raciocínio lógico.
Bons estudos!
Vítor Menezes