Sou fã dessas mulheres poderosas que têm filhos e estudam para concurso. São verdadeiras artistas. Elas nos ensinam a arte de viver.
Por que temos que ser apenas profissionais? Por que isto ou aquilo?
A vida nos pede muito mais. Somos seres plurais.
Essas mães concurseiras nadam contra a correnteza. Na maior parte do tempo, elas são chamadas a serem apenas profissionais.
Tenho o imenso privilégio de ser coach de mães concurseiras. Em ordem alfabética: Camila Pontes, Carmen Líbano, Cristiana Caldas, Cynthia Melo, Fernanda Simões, Lílian Janoni, Michelly Singulani e Virgínia Romano.
Parabéns, meninas!
Parabéns a todas as mães concurseiras!
Parabéns, Nádia Carolina, e demais mães do Estratégia Concursos.
Parabenizo também às mães em estado de potência, como a Leninha, a Sabrina, a Amanda, a Chris Quindere, a Evelyn, a Karen Cristina, a Laura, a Lucélia, a Rosy, a Simone.
E parabéns àquelas que, como esta que escreve, não são mães no sentido estrito, mas que vivenciam a maternidade no sentido ético.
E depois de parabenizá-las, lá venho eu com a pergunta difícil:
Mas, afinal, como é possível conciliar a vida de mãe e concurseira?
Ninguém poderia responder melhor à pergunta do que quem vive a experiência na pele. Pedi à Michelly Singulani que escrevesse sobre sua experiência para nós. Transcrevo abaixo o seu texto:
“A minha treinadora me pediu para tentar escrever como é a rotina de uma mãe concurseira! Que missão gratificante! E eu digo gratificante porque não há incentivo maior do que a presença do meu pequeno ao lado, o tempo todo. Ele é a motivação perfeita para a busca de um objetivo tão grandioso.
Fácil? Com certeza, não!
Em vários momentos, me desespero, choro, acho que não cumprirei a meta do dia, até perco a calma, mas respiro fundo e lembro que a persistência irá nos levar longe!
Acredito que, com amor e boa vontade, tudo se resolve. Acordo às 5h30 da manhã, e estudo até o meu príncipe despertar. Fico um pouco com ele. Depois, entre uma ‘Patrulha Canina’ e uma ‘LadyBug’, vou estudando e parando para dar um beijinho e atenção.
No período da tarde, consigo me dedicar com exclusividade aos estudos. Após as 18h, volto a ser multifuncional!
E vocês devem estar pensando: Que moleza! Só isso? Ainda não mencionei que durante as 24 horas do dia (diga-se de passagem, deveriam ser 30 horas) fico encaixando os serviços domésticos. Eu lavo, passo, cozinho, arrumo tudo! E para ser bem sincera, precisei deixar toda a ‘mania de limpeza’ de lado; era a casa ou eu!
O maridão ficou em um parágrafo à parte, ele merece! Tenho um marido que sempre me apoia em minhas decisões e ajuda a minimizar o meu cansaço. Com certeza é fundamental ter alguém para dividir o fardo e dar colo quando o coração apertar. Mas quem não tem esse suporte também não pode esmorecer, deve erguer a cabeça e ‘colocar sangue nos olhos’!
Já estudei solteira, casada, grávida, de resguardo, e com criança! Foram períodos intercalados e que muitas vezes me fizeram desistir! Mas, não, eu não vou desistir! Vou seguir na fila, fazendo a minha parte, e Deus irá comigo. A fé nos ajuda muito nesses momentos, os propósitos de Deus são maravilhosos e temos que ser merecedores para receber as bênçãos!
Um dia das mães tranquilo e feliz para todas as mamães! Curtam seus filhos e se dediquem na busca de um futuro melhor! Façam por eles e, principalmente, façam por vocês!!!”
Lindo depoimento, Michelly. Obrigada!
Um feliz dia das mães para todos!
Beijos.