Veja quais assuntos você deve estudar para ser um especialista nesse segmento de TI!
A área de TI é uma das que obteve um dos melhores desempenhos, em termos de contratações, após a pandemia do COVID-19 no nosso país. A necessidade de digitalização dos serviços presenciais e demanda por soluções otimizadas fez com que a demanda por profissionais, que já era alta, crescesse de forma exponencial.
Essa é a conclusão de pesquisas realizadas recentemente: de acordo com um levantamento realizado pela consultoria GeekHunter, a abertura de vagas no mercado privado em TI aumentou 310% entre 2020 e 2021. A previsão, dessa forma, é que o crescimento continue acelerado nos próximos anos, com a necessidade de profissionais altamente qualificados para preencher as vagas abertas pelas organizações.
Nesse contexto, destaca-se uma área específica que tem chamado a atenção de quem deseja atuar no mercado de TI: a engenharia de software. Esse segmento é responsável pelo desenvolvimento e gerenciamento de projetos de criação de software e, portanto, tem uma grande abrangência em termos de mercado: empresas dos mais variados segmentos contratam especialistas nessa área para fazerem parte das suas equipes de TI.
Um dos principais desafios do engenheiro de software é realizar projetos que prezam pela eficiência, pela produtividade e que também tenham recursos alocados de forma correta para que o resultado final seja compatível – ou até mesmo supere – os indicadores pré-estabelecidos.
No artigo de hoje, nós vamos conhecer quatro assuntos que são essenciais para a formação profissional de um engenheiro de software e também vamos apresentar a pós-graduação desenvolvida pelo Estratégia-Unyleya na área. Boa leitura!
O entendimento sobre o ciclo de vida do software e as fases do desenvolvimento de um projeto é essencial para que o profissional tenha uma visão ampla e completa de todas as etapas que envolvem esse tipo de atividade. Assim, é preciso saber fazer a diferenciação entre diferentes modelos de desenvolvimento, como o modelo em cascata e os modelos iterativos, que são consideradas abordagens mais tradicionais na área de TI.
Dessa forma, entende-se que é preciso atualizar os profissionais em relação às tendências do mercado e às tecnologias que têm sido desenvolvidas para aumentar a produtividade e melhorar os resultados obtidos no desenvolvimento de software. Para isso, ensina-se a aplicação de metodologias ágeis, a partir do estudo do Manifesto Ágil e de temas como o Kanban e o TDD, por exemplo.
Por fim, entende-se que o profissional deve saber aplicar as práticas e os valores do Extreme Programming (XP), bem como também conhecer as teorias sobre o assunto. Além da simples aplicação das metodologias ágeis, é preciso entender que elas fazem parte do processo organizacional como um todo e, assim, é indispensável conhecer normas como a ISO/IEC 12207.
Ao analisarmos a engenharia de software de forma mais específica, vemos que existem assuntos que são imprescindíveis para o profissional que desenvolverá uma carreira na área. Um exemplo é o entendimento sobre o Processo Unificado (RUP – Rational Unified Process) e de que forma ele influencia as equipes de desenvolvimento e as operações de TI. Ao estudar esse assunto, você deve focar nas melhores práticas, nas iterações, nas disciplinas, nos artefatos e nas atividades relacionadas ao RUP.
Nós ouvimos falar bastante no mercado sobre a Engenharia de Requisitos e a sua importância para garantir a qualidade dos projetos de software. Dessa forma, entende-se que o profissional que têm essa preocupação deve conhecer a teoria da Engenharia de Requisitos, bem como fazer análises de viabilidade, elicitação, análises e compreender processos como a especificação, a validação e o gerenciamento.
Ainda na temática da qualidade, cabe destacar que o profissional deve fazer um estudo específico sobre as melhores práticas e as técnicas para a produção de softwares com altíssimo nível de qualidade em relação às entregas esperadas pelos clientes e pelos usuários. Logo, entende-se que a realização de testes inteligentes é fase fundamental para verificar as falhas e para entender quais são os gaps que devem ser considerados pelas equipes de desenvolvimento, sobretudo como um subsídio para a tomada de decisões e para a organização do trabalho em sprints.
Assim, o profissional deve conhecer as técnicas de verificação e validação, deve realizar inspeções e testes de software, bem como entender os níveis, os tipos e as ferramentas necessárias para fazer os testes.
Além disso, existem outros temas importantes nesse contexto, como por exemplo o estudo da norma ISO/IEC 9126, o entendimento da Análise de Pontos de Função (APF) e também conhecer assuntos como CMMI 2.0 e MPS.BR 2020.
Por fim, um engenheiro de software precisa investir na sua qualificação técnica a respeito do uso de banco de dados. Esse tema é a base para o desenvolvimento computacional da atualidade e, portanto, tem relação direta com os desafios enfrentados pelas grandes organizações, como por exemplo o gerenciamento de informações por meio de Big Data.
Entende-se que é necessário estudar temas como a linguagem SQL, por meio de linguagem de definição de dados (DDL) e linguagem de manipulação de dados (DML). Ademais, é preciso reforçar também os fundamentos de banco de dados, a partir de temas como a estruturação de projetos, os esquemas, as instâncias e a arquitetura em três esquemas, por exemplo.
Todos os temas acima apresentados fazem parte do conteúdo programático selecionado pelos nossos professores para que você possa se tornar um especialista em Engenharia de Software!
O nosso curso de pós-graduação tem 360 horas de duração, é reconhecido pelo MEC e pode ser realizado de forma 100% remota. As aulas são ministradas por meio de livros digitais e videoaulas gravadas em estúdio, o que facilita a conciliação entre os estudos e as suas demais responsabilidades pessoais e profissionais.
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