Importância da Prova Discursiva em Concursos Públicos!
Você sabe qual a importância da prova discursivas para sua aprovação em concursos públicos?
Seja qual for a prova de concurso para a qual você tem se preparado, ela provavelmente ela contará com uma etapa objetiva e uma etapa discursiva. Essa tem sido a tendência de praticamente todos os concursos públicos dos últimos tempos, tanto de nível superior quanto de nível médio e técnico. Isso tem ocorrido pois o nível de cobrança das provas de concurso está cada vez mais elevado.
As provas discursivas podem ter formato de redação, em que são cobrados temas de conhecimentos gerais ou de questão dissertativa (questão aberta, estudo de caso ou peça prático-profissional), em que são cobrados temas de conhecimentos específicos. Vamos entender a importância da prova discursiva em concursos públicos e porque o candidato deve se preparar antecipadamente e de forma direcionada para esse tipo de prova.
Qual a importância da prova discursiva?
Uma prática recorrente de quem se prepara concursos públicos é manter o foco apenas nas provas objetivas e negligenciar a preparação para as discursivas. Essa é uma estratégia intuitiva, pois o candidato possui diversas disciplinas para estudar e, às vezes, se vê em uma corrida contra o tempo para esgotar conteúdo do edital.
Ademais, como a prova discursiva é uma avaliação que envolve o uso da língua portuguesa frente a um tema de conhecimentos gerais ou específicos, muitos candidatos imaginam ser possível improvisar e ter sucesso na classificação final.
Essa estratégia é um grande erro que se repete tem levado à eliminação de diversos candidatos nos últimos certames. Isso porque as questões discursivas requerem um estudo específico e aprofundado, sendo praticamente impossível ter sucesso por meio da improvisação. Além disso, elas possuem um peso grande, variando entre 20% e 50% da nota total do candidato. Dessa forma, a não preparação ou a preparação tardia para essa etapa acaba afastando a possibilidade de o candidato manter-se competitivo na classificação final.
É certo que não se pode descuidar das matérias da prova objetiva já que, normalmente, é preciso estar entre os mais bem classificados na etapa objetiva para ser avaliado na etapa discursiva. Entretanto, o custo-benefício de fazer uma preparação adequada e antecipada para as discursivas é alto. Isso porque, além de elas possuírem um peso expressivo para a nota final, elas normalmente são negligenciadas pelos demais candidatos. Sendo assim, uma preparação adequada e direcionada para a prova discursiva pode ajudar o candidato a ultrapassar colocações e garantir a tão sonhada aprovação.
Tipos de prova discursiva
Entendeu a importância da prova discursiva? A partir de agora, vamos conhecer os tipos de provas discursivas e as dicas para se preparar para cada uma delas!
Antes, é importante pontuar que cada banca avaliadora de concursos públicos tem um estilo de cobrança nas provas discursivas. Para entender o que a banca espera do candidato nessa etapa de avaliação, o ideal é ler o edital com atenção e acessar às provas anteriores. Caso não haja edital publicado, é interessante acessar os últimos editais e provas dos órgãos e cargos semelhantes ao que se pretende concorrer.
Além disso, há diversos conteúdos gratuitos nas redes sociais que dão um norte ao candidato sobre os caminhos para vencer a prova de discursiva de cada banca, seja ela uma redação, uma questão aberta, um estudo de caso ou uma peça prático-profissional.
1) Redação
A redação é o tipo de discursiva mais comum, que costuma aparecer na maioria das provas de nível médio e técnico. Ela consiste na produção escrita de texto dissertativo com base em tema de atualidades e conhecimentos gerais, formulado pela banca examinadora.
O objetivo da banca nesse tipo de exame é, além de avaliar conhecimentos da língua portuguesa, o uso da norma culta e a capacidade de expressão do candidato, avaliar o repertório sociocultural e a capacidade do avaliando de expor o seu ponto de vista de maneira crítica e fundamentada.
Como se preparar para a Redação
Via de regra, a avaliação da redação é dividida em expressão, estrutura e conteúdo. A expressão é o uso da norma culta, o respeito à pontuação, à acentuação e a coerência no uso da linguagem.
Na estrutura, avalia-se o padrão visual e organizacional do texto, a progressão de ideias (introdução, desenvolvimento e conclusão) e o respeito ao gênero textual, que normalmente é o dissertativo-argumentativo. O conteúdo é a fundamentação do texto, que deve demonstrar a preocupação do candidato com o embasamento teórico de suas ideias e com seu alcance social.
A expressão e a estrutura são habilidades que se desenvolvem com a escrita atenta e tornam-se uma prática automática. O mais trabalhoso nesse processo é a construção de um repertório sociocultural vasto para dar peso aos argumentos que serão utilizados para fundamentar o texto.
Para desenvolver um arcabouço sociocultural desejável para a redação é importante manter-se em dia com as atualidades por meio de notícias e de conteúdos que tratem de especificamente de ciências humanas para redação. Como a prova de redação costuma ocorrer no mesmo dia da prova objetiva, é essencial que o candidato comece a construir seu repertório de fundamentação desde o primeiro dia de estudos.
2) Questão discursiva
As questões discursivas podem vir em formato de questão aberta, estudo de caso ou peça prático-profissional. O ponto em comum desses três formatos é a exigência de conhecimentos aprofundados em determinadas disciplinas que, via de regra, têm relação com a função exercida no cargo pleiteado. Os “conhecimentos específicos” que aparecem no conteúdo programático da prova objetiva costumam ser os mesmos cobrados nas provas discursivas.
As questões discursivas aparecem em provas que requerem formação em nível superior, como em concursos para cargos de Analista de órgãos públicos e em concurso das carreiras fim, como em certames para Carreiras Jurídicas, Fiscais e Legislativas.
Aspectos gramaticais e de expressão linguística costumam ser analisados pelas bancas, mas o foco desse tipo de prova é que a resposta do candidato demonstre seus conhecimentos quanto a literatura especializada, a jurisprudência e a legislação pertinentes ao assunto cobrado.
Também é importante atentar-se ao formato de resposta que se espera em cada tipo de discursiva. Não adianta ter um vasto e profundo conhecimento teórico das matérias e não saber responder às perguntas feitas pela banca, colocando seu conhecimento no papel. Por isso, quanto mais acesso a provas antigas se têm, mais direcionada a preparação.
Como se preparar para questões discursivas
A) Questão aberta:
As questões abertas têm como foco analisar a capacidade de o candidato desenvolver uma resposta dissertativa sobre conteúdos que exigem um saber técnico-científico. Ou seja, é verificada a habilidade de o avaliando construir um texto coeso e coerente, que em poucas linhas demonstre seus conhecimentos sobre o tema proposto.
Nesse sentido, é extremamente importante que se tenha uma compreensão vasta e detalhada sobre o conteúdo programático para ter condições de desenvolver o tema de forma fundamentada. Além disso, também é preciso saber colocar esse saber no papel, por meio de uma escrita adequada.
B) Estudo de caso:
O estudo de caso tem como objetivo verificar como o candidato agiria de forma prática como profissional em uma situação que poderia ocorrer em seu dia a dia de trabalho. Em geral, as provas de estudo de caso contêm questões práticas com um tema central e subtópicos, devendo o candidato apresentar as soluções em forma de dissertação.
O ideal é que o examinando faça uma introdução e escreva um parágrafo para cada subtópico, respondendo-os forma clara e objetiva, mas com as devidas fundamentações. Também é interessante fazer uma conclusão, amarrando a ideia central da questão.
C) Peça prático-profissional:
A peça prático-profissional tem como objetivo observar se o candidato consegue produzir, de forma adequada e fundamentada, um documento que faz parte do cotidiano do profissional que ocupa o cargo que ele pleiteia. São exemplos dessas peças, uma sentença para um concurso da Magistratura, um inquérito para um concurso de Delegado de Polícia ou um parecer para um concurso de Procurador de Estado.
A questão, via de regra, apresenta um caso que requer uma decisão do profissional. O candidato, além de se atentar à estrutura formal da peça. Além disso, deve utilizar seus conhecimentos da teóricos para demonstrar a profundidade de seu saber em relação ao tema.
Treinando para a prova discursiva
Como há uma amplitude nos assuntos que podem ser cobrados tanto na redação, quanto nas provas dissertativas, é de suma importância realizar simulados e resolver provas antigas para entender como essas questões são cobradas na prática. Quanto mais redações, questões e peças o candidato redigir, dos mais variados temas, mais difícil que ele seja surpreendido no dia da prova.
É importante que o treino da escrita faça parte do ciclo de estudos do candidato, para que ele se habitue a redigir as dissertações no formato exigido e consiga fazer um bom uso de seu tempo e recursos na hora da prova.
Mais importante que redigir as questões dissertativas, é tê-las corrigidas. A assinatura platinum do Estratégia Concursos oferece o serviço de correção das questões dissertativas. A correção é feita por profissionais especializados, que conhecem as disciplinas cobradas e os critérios de avaliação utilizados pelas bancas examinadoras. Esse serviço torna a preparação dos alunos mais completa e direcionada, encurtando seu caminho rumo à aprovação.
Não deixe para amanhã!
Agora que você entendeu sua importância, comece hoje a se preparar para as provas discursivas!
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Forte abraço!
Ana Luiza Tibúrcio.
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