Artigo

Autoconhecimento gera alto rendimento

Quando eu comecei a estudar pra concurso, acreditava que alguns rituais deveriam ser seguidos por todos aqueles que buscavam a aprovação. De fato, alguns realmente são unanimidades, como por exemplo resolver muitas questões de provas anteriores para fixação do conteúdo. No entanto, o foco deste artigo é justamente o oposto: mostrar pra você que não há uma única fórmula de passar em concurso.

Eu sempre tive uma dificuldade enorme de acordar muito cedo, e tinha uma imagem na minha cabeça que concurseiro de sucesso era aquele que acordava às 7 da manhã pra estudar. Por algum tempo, me sentia culpado por não conseguir saltar da cama quando o despertador tocava, e, nas vezes que conseguia, meu rendimento pela manhã era pífio.

Até que um dia “chutei o balde” e não acordei com o despertador. Foi libertador. Comecei a estudar só depois do meio-dia, mas só parei (com algumas pausas, é claro!) bem próximo à meia-noite. A partir de então, entendi que era assim que meu organismo funcionava e, em vez de lutar contra isso, passei a usar isso a meu favor. Eu “me encontrei” acordando tarde e passei a estudar dessa maneira até a primeira aprovação, quando passei a ter um trabalho “regular”.

A mensagem que quero passar pra você, nobre concurseiro, é que você é único, e, portanto, rende melhor de forma única. Sei que esse exercício é dificílimo, mas evite se comparar com  aquele que colega que você vê diariamente na biblioteca ou até mesmo com aquele amigo que já tomou posse.

Quem já passou só conseguiu porque descobriu qual era a sua melhor forma para estudar. Eu dei o exemplo da melhor hora do dia pra estudar, mas o mesmo se aplica para diversas outras questões que o concurseiro precisa lidar: pdf ou vídeo-aula? Casa ou biblioteca? Imprimir o material ou ler direto no computador? Só ler ou ir fazendo um resumo? A resposta para cada pergunta é: depende do seu perfil. É preciso testar cada nuance e verificar qual é que melhor se aplica a você! E mesmo assim, essas respostas podem mudar ao longo da sua caminhada. Eu, por exemplo, passei a “curtir” biblioteca  só no meu último ano de preparação.

Mas Alberto, então quer dizer que o coaching não serve pra nada? Vão me enfiar uma metodologia goela abaixo que não tem nada a ver comigo? Aí é que você se engana, meu amigo. Como eu disse no início do meu texto, algumas estratégias são reconhecidamente universais, e tentamos apresentá-las e moldá-las para a sua realidade. E como complemento, o bom serviço de coaching é aquele que proporciona ao seu aluno a oportunidade de se autoconhecer, com vistas a otimizar o seu estudo. Uma das minhas missões é justamente apresentar a você alternativas para melhorar seu rendimento, aparando arestas que talvez você nem tenha consciência que tem. Acesse a aba coaching e saiba mais.

Bons estudos!

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Veja os comentários
  • até que enfim alguem que não tenta me enfiar goela abaixo: Faça mapas mentais! Acorde 5 da manha! Grife de amarelo claro o pdf! Compre um ipad! Resolver exercícios não é a melhor maneira! afff, cada um é cada um!
    lu em 30/01/17 às 14:28
  • Boa Alberto É isso mesmo. Há horas que entro em pânico, um fala (não entendo como) que dorme com o fone de ouvido e o gravador falando e aí grava que é uma beleza(???). Outro que tem de estudar um determinado tempo. Não pode estudar uma matéria só. O outro vem com curso de memorização (particularmente é 100% confiável? Já fui de ir para a Biblioteca do TJ e ficar o dia todo estudando como uma maluca, só ia em casa almoçar (era perto), fazendo cursinho, etc. Já cheguei perto várias vezes e ainda estou na esperança. Resolvi fazer como você chutei o balde. Trabalho, o horário que tenho aproveito da melhor forma. A única coisa que ainda tenho dificuldade é ficar frente a frente com o computador. Parabéns pelo texto que me mostrou não estar muito errada então..Abraço.
    sheila em 30/01/17 às 13:58
  • Amei o texto!
    Amanda em 30/01/17 às 12:33
  • Parabéns pelo artigo!!! Como sempre é muito bom acompanhar os artigos pois isso nos dá um UP para alavancar nos estudos.
    Mônica em 30/01/17 às 10:14