A pergunta ficou famosa pela música que o humorista Tom Cavalcante fez em homenagem ao ex-jogador de futebol Romário, conhecido por não gostar de treinar. Como poucos, ele sabia se posicionar muito bem na grande área e finalizava com perfeição.
Mas certamente ele não é o melhor exemplo a ser seguido. No mundo dos concursos não existe “gênio” que tenha nascido com o “dom” de chutar questões e passar. Aqui é preciso dedicação. Não passa curioso!
Certa ocasião, assistindo a uma palestra motivacional do ex-jogador de basquete Oscar Schmidt, ouvi o seguinte:
“Não existe esse negócio de mão santa. Existe mão treinada! Eu fazia 1.000 arremessos por dia a vida toda. Não era um treino hoje e outro na semana que vem. Eu treinava todos os dias pelo menos 1.000 arremessos. E quanto mais eu praticava, mais eu conseguia acertar na hora do jogo”.
Uma das melhores formas de testar seus conhecimentos, consolidar a absorção do conteúdo estudado e rever pontos importantes da matéria é através da resolução de exercícios.
Em minha preparação para concursos dediquei um tempo considerável para praticar exercícios. Fazia muitos! E quando achava que já tinha feito vários, fazia mais! Repetia questões, inclusive. Depois comecei a marcar aquelas que julgava mais relevantes e que mereciam ser revistas. Explorava cada alternativa como fonte de conhecimento do assunto e forma de descobrir o “jeito” das bancas me induzirem ao erro. Nas matérias da área de exatas observava macetes que os professores utilizavam para solucionar mais rápido algumas questões.
Desse treinamento incansável passei a melhorar minha percepção sobre a qualidade do material que estava estudando e a ser capaz de fazer marcações mais eficientes sobre o que efetivamente cai, melhorando meu desempenho na hora do jogo.
E você? Está mais para Romário ou para Oscar?
Treine! Afinal de contas, o que importa é marcar o X no lugar certo.
Um abraço,
André Chaves
Coach do Estratégia Concursos
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