COMO FUI APROVADO NAS ÁREAS FISCAL, GESTÃO E CONTROLE
Alô, concurseiro! Meu nome é Diego Parreira, atualmente sou Auditor da Controladoria Geral do Município do RJ (CGM-RJ), lotado na Auditoria Geral, e Coach do Estratégia Concursos. Nas próximas linhas irei sintetizar minha jornada no mundo dos concursos e compartilhar as experiências e métodos que adquiri, entre erros e acertos, ao longo desses anos e quase 20 concursos prestados.
UMA LONGA VIAGEM COMEÇA COM UM ÚNICO PASSO
Minha relação com concursos públicos começou extremamente cedo, aos 10 anos de idade, quando fui aprovado para o Colégio Militar de Manaus (10º lugar, 1996). Mais tarde, aos 15 anos, passei para o Colégio Naval (139º lugar, 2001) e para a Escola Preparatória de Cadetes do Ar – EPCAr (15º lugar, 2001). Optei pela Marinha, cursei o Colégio Naval (ensino médio) e já na Escola Naval (ensino superior) comecei a questionar a minha permanência na carreira militar. Nessa época (2007) fiz o famoso pacote “Fiscal Básico” aos sábados – por causa do internato – e emendei numa turma de simulados. Foi um estudo bem raso, sem o comprometimento necessário, e eu sequer imaginava que ainda faltavam tantas outras disciplinas. Naturalmente, o projeto acabou sendo adiado por causa da minha formatura (2008) e da viagem de instrução (2009).
Após um ano como Oficial, tentando conciliar um estudo descontinuado e de baixa qualidade com a rotina do navio (viagens e escala de serviço), tomei uma das decisões mais importantes da minha vida. Em Dezembro/2010, com o total apoio dos meus pais, pedi demissão da Marinha para ficar apenas estudando, abrindo mão da estabilidade para buscar outros horizontes.
O SUCESSO É A SOMA DE PEQUENOS ESFORÇOS – REPETIDOS DIA SIM, E NO OUTRO DIA TAMBÉM
Assim, como concurseiro em tempo integral (2011), tratei de arrumar uma biblioteca perto de casa para estudar e mantive esse hábito até o final dos meus estudos. Ter buscado esse ambiente ideal foi extremamente benéfico, por diversos motivos: 1) a estrutura era melhor para estudar; 2) me fez criar um hábito diário de estudo, assim como ir trabalhar ou ir para a faculdade; e 3) conheci pessoas incríveis com os mesmos objetivos (incluindo minha esposa e o grande amigo de “jornada fiscal”, Dudu, também Coach do Estratégia).
No início dessa nova etapa, foquei nos fiscos estaduais e municipais; busquei indicação de materiais com amigos ou fóruns na internet, e comecei utilizando o método das fichas para fazer meus resumos. Acertei na maioria dos resumos e errei em alguns: a escolha entre resumir ou não e de como fazê-lo é estratégico, pois pode afetar todo o seu tempo de preparação. Levava o estudo mais no feeling, sem rodízio de matérias e sem massificação com exercícios.
Com 4 meses de estudo enfrentei o ICMS-RJ (2011) e tive que traçar um plano para poder fazer a melhor prova que eu poderia com os recursos de que eu dispunha. Fiz um estudo bem distribuído já que havia mínimos por matérias, e alcancei 125/200 pontos, porém, fui eliminado em legislação por duas questões (o último da lista entrou com 123 pontos). Mesmo assim fiquei satisfeito, considerando o progresso em tão pouco tempo. Em Agosto/2011, passei para o cargo de Analista Fazendário da Secretaria de Fazenda do RJ, cujo conteúdo programático estava englobado no de Auditor Fiscal. Perto de ser nomeado, saiu o edital para Analista de Planejamento e Orçamento do Município do RJ e eu resolvi prestar em razão do melhor plano de carreira. Foram 3 matérias a mais para estudar: Raciocínio Lógico (com o qual tenho facilidade), Contabilidade Pública (estudei o mínimo pois o peso era muito baixo) e Orçamento Público (maior peso da prova). Dessa forma, incluí Orçamento no ciclo de estudos para fiscal até Outubro/2011 e fui aprovado.
Assumi o cargo de APO-RJ e passei a conciliar o estudo com o trabalho, portanto, tive que otimizar o tempo e fazer “malabarismos” para ganhar tempo. Após testar os mais diferentes horários e locais de estudo, o melhor arranjo para mim foi: 1) estudar de manhã antes do trabalho (eu já ia trabalhar com o sentimento de dever cumprido e não me sentia tão pressionado); 2) estudar apenas com questões ou lendo resumo durante o horário do almoço e depois almoçava em 15’-20’; e 3) sair do trabalho e ir direto para a biblioteca. Dessa forma, eu estudava por volta de 4,5h-5h líquidas por dia, de segunda a sexta. E nos finais de semana, principalmente em pós-edital, virei usuário assíduo do salão de estudos do Instituto de Matemática Pura e Aplicada – IMPA (no RJ), pois ficava aberta até as 23h. Para ganhar mais tempo e comodidade, passei a frequentar também um reduto de estudos que um colega criou, com baias e tudo mais, no mesmo bairro onde eu morava. Foi inclusive onde passei os carnavais de 2012 e 2013.
Passei a fazer marcações diretamente no material em PDF (o que demandava menos tempo em comparação aos resumos escritos). Passei a fazer revisões, essencialmente, lendo o texto grifado do PDF (refinando as marcações sempre que preciso), além de recorrer aos velhos resumos (fichas).
Em 2012, após prestar quatro concursos para fiscos municipais, praticamente seguidos, fui aprovado no ISS-São José dos Campos. Em 2013 prestei o ICMS-SP, porém fiquei como excedente por apenas duas questões na P3. A partir daí decidi entrar em uma consultoria porque o resultado estava cada vez mais próximo e eu queria encerrar essa batalha de uma vez por todas.
A MENTE QUE SE ABRE A UMA NOVA IDEIA JAMAIS VOLTARÁ AO SEU TAMANHO ORIGINAL
Minha experiência com a consultoria foi rápida (10 meses), porém gratificante, pois me permitiu realizar um sonho. Somente com o acompanhamento do coach fui capaz de construir um conhecimento sólido, algo totalmente diferente do tipo de estudo que eu havia levado até aquele momento. Passei a ser um candidato competitivo e brigar efetivamente pelas vagas.
Após seis meses de consultoria, encarei a banca CESPE no concurso para o ICMS-ES: uma prova objetiva de múltipla escolha, quatro questões dissertativas e uma redação. Fui aprovado em 15º lugar para Auditor Fiscal da Receita Estadual do Espírito Santo (cargo que exerci por um ano e meio).
Quatro meses após ter garantido a vaga no ICMS-ES, enfrentei novamente o ICMS-RJ no início de 2014. Arrematei 144/200 pontos, nota geral para ser o 6º colocado do certame, mas infelizmente eliminado por 01 questão de direito empresarial. Segui minha vida em terras capixabas! Rs
No segundo semestre de 2015, ao decidir voltar para o Rio de Janeiro, ensaiei uma vagarosa retomada dos estudos. Fui aprovado para o cargo de Auditor Fiscal de Duque de Caxias e assumi, usando como ponte para voltar para o RJ, até prestar o concurso para a CGM-RJ e ser aprovado em 3º lugar. Para a CGM-RJ, mais 3 matérias novas: Auditoria Interna (utilizei os conhecimentos de auditoria da área fiscal), Contabilidade Pública (cumpri os mínimos com Administração Financeira e Orçamentária, que foi cobrada em conjunto) e Controle Interno e Gestão de Riscos (fiz uma leitura sagaz dos principais tópicos do material do Estratégia). Percebam que, tomando alguns cuidados, é possível migrar de uma área para outra. Agora estou de volta à cidade maravilhosa e à Prefeitura do RJ.
SE VOCÊ PENSA QUE PODE OU SE PENSA QUE NÃO PODE, DE QUALQUER FORMA VOCÊ ESTÁ CERTO
Enfim, sempre vibrei muito com o projeto “concurso público”, nunca foi um fardo angustiante. Como todo concurseiro, também vivenciei reprovações, que devem ser interpretadas como choques de ordem para mudarmos o que não está funcionando. Lembremo-nos que “sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas”. Então, se você está desmotivado por não ter passado ainda, identifique o erro, corrija-o e tente mais uma vez. Continuar fazendo as mesmas coisas apenas te levará aos mesmos resultados.
O QUE VI DA VIDA CONCURSEIRA:
– Priorize os cursos online -> ganho de tempo;
– Faça um rodízio das matérias;
– Prefira marcações nos materiais a resumos escritos;
– Tenha um ambiente adequado de estudos;
– Cerque-se de pessoas com os mesmos objetivos -> “junte-se aos bons”;
– Avalie a contratação de um serviço de coaching;
– Mude sua percepção sobre o processo -> ESTUDAR É BOM;
– O tempo é o tempo que se tem!
– Seja humilde. Não se compare a ninguém. Ajude quem precisar.
Passei por todas as fases de estudo que um candidato pode passar: cometi erros e acertos, larguei um emprego estável para estudar, fiquei apenas estudando, conciliei estudo e trabalho, estudei com e sem coaching, obtive aprovações, fiquei fora das vagas por até 2 questões (DUAS VEZES), troquei de cargo, passei pra outro estado, voltei para o meu estado de origem etc, portanto, acredito que eu possa ajudar muitos que estejam vivenciando alguma dessas situações.
Sei que o sucesso não vem sem a dose necessária de suor e renúncia, e eu estou aqui para facilitar o seu caminho até a aprovação. Vamos juntos!
SONHOS SÃO GRATUITOS, TRANSFORMÁ-LOS EM REALIDADE TEM UM PREÇO
Grande abraço e contem comigo!
Diego Parreira
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