Aprovado no Concurso TRF-1
“As histórias de superação e de anos de resiliência são muito mais inspiradoras para mim do que aquelas em que os aprovados, sem nenhum demérito, passaram em concursos”.
Confira nossa entrevista com Felipe Souza, aprovadoem 4º lugar no concurso TRF 1 (Manaus) para o cargo de Analista Judiciário – Área Administrativa:
Estratégia Concursos: Você é formado em que área? Qual sua idade? De onde você é?
Felipe Souza: Essa primeira pergunta é sempre complicada de responder, então, para resumir: sou Bacharel em Ciências Navais (Habilitação em Administração) pela Escola Naval (EN), com registro no Conselho Regional de Administração do Amazonas (CRA-AM). Ou seja, um Administrador formado pela Marinha do Brasil (MB). Tenho 33 anos. Sou de Niterói, Rio de Janeiro, mas faz tanto tempo que não moro nem em minha cidade natal nem na capital fluminense, que já não consigo me identificar tanto com o RJ, mas, sim, com Manaus, onde moro desde 2010.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Felipe: Bem, vamos falar sobre os concursos na área civil, pois, embora tenha realizado provas bastante difíceis e concorridas para a EN em 2005, considero que tal certame se assemelhe mais com um vestibular (para a Instituição de Ensino Superior da MB) do que com um concurso público. Assim, já Oficial das Forças Armadas, em meados de 2010, por diversos motivos de foro íntimo e familiar, após cinco anos de formação militar (sendo quatro de internato e um de estágios) e, principalmente, por não me ter adaptado ao regime da caserna, decidi fazer concursos.
Estratégia: Durante sua caminhada como concurseiro, você trabalhava e estudava ou se dedicava inteiramente aos estudos para concurso?
Felipe: Após completar a maioridade, sempre trabalhei e estudei, tanto na Marinha quanto no Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região, com jurisdição nos estados do AM e de RR (órgão em que trabalho desde 2012), porque, mesmo depois de aprovado, nomeado e empossado como Técnico Judiciário – Área Administrativa (TJAA), entre muitas “idas e vindas” na jornada de concursos e outras faculdades que iniciei e não terminei (Matemática, Direito e Engenharia da Computação), continuei estudando para concursos.
Enquanto na MB, como precisamos estar disponíveis permanentemente, estudava em cursos preparatórios presenciais à noite, chegando muitas vezes atrasado e cansado, mas tentando compensar nos fins de semana possíveis e nos “aulões” de pós-edital de fim de ano. No TRT, com um pouco mais de tempo, passei a estudar de diversas formas, após o expediente, até encontrar a que mais adequava ao meu perfil.
Estratégia: Quantos e em quais concursos já foi aprovado? Qual o último? Em qual cargo e em que colocação?
Felipe: Outra pergunta capciosa… Aprovado lato sensu, em alguns, mas dentro do número de vagas, em nenhum! Pode parecer história, mas pelo fato de não ter uma formação específica para concursos e por ter sido reconhecido como Administrador pelo Conselho Federal de Administração (CFA), apenas a partir do fim de 2015, fiz concursos para qualquer área de formação e, à exceção daqueles de nível “mais sublime”, como os da RFB, do TCU, da Diplomacia, das Casas do Congresso Nacional etc., que nunca foram meu foco propriamente dito, quase sempre concorri em Cadastros de Reserva…
Portanto, meus maiores destaques foram: 30º colocado no último concurso de Analista Judiciário – Área Administrativa (AJAA) do TRE-AM (2013), 7º colocado no penúltimo concurso de Analista de TI – Processo Adm. da DATAPREV (2014) e, finalmente, 4º colocado no concurso de AJAA do TRF1 no Amazonas (2017)! Menção honrosa ao cargo que ocupo atualmente de TJAA no TRT11: 52º de 35 vagas!
Estratégia: Qual foi sua sensação ao ver seu nome na lista dos aprovados/classificados?
Felipe: Indescritível! É a recompensa pelos sacrifícios que resolvemos fazer na vida! É ter, finalmente e de forma bastante palpável, o resultado de todo o seu empenho e dedicação, ainda que isso leve bastante tempo até um objetivo maior, no meu caso, uns sete anos!!!
Melhor do que essa sensação, só com a nomeação e a posse! Lembro-me bem do dia 3 de julho, nomeação, e da sexta-feira, 13 de julho de 2012, quando tomei posse no TRT!!! Estava radiante com minha conquista e minha família também, que hoje já cresceu um pouquinho, com minha esposa, Magna, minha filha de dois anos, Alice, e mais um bebê de três meses que virá no início de 2021!!!
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?
Felipe: Como foram muitos anos de estudo e preparação, posso dizer que passei por várias fases de concurseiro:
A fase “negacionista e com vida social normal (agitada!)”, que acha que só com o que aprendeu na faculdade e na vida vai passar em concursos, porque o “Fulano da esquina” fez isso e funcionou, o que é uma tremenda mentira.
A fase “trabalhando muito e focado em algum pós-edital”, portanto, sem vida social.
A fase “aprovado em concurso e em pré-edital de outros de patamares mais elevados”, em que, de vez em quando, permitimo-nos um pouco mais de vida social.
A fase que “acha que está tudo ótimo e que, apenas com o que estudou de maneira acumulada e com um pouco de revisões de véspera, vai passar”, ou seja, com mais liberdade para vida social, mas sem muito (ou nenhum) resultado.
E, por fim, a fase, “voltemos a focar em um concurso e abdiquemos de quase toda a vida social por um tempo até a prova tão desejada! ”.
Estratégia: Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseiro? Se sim, de que forma?
Felipe: Sou casado com a Magna desde 2011. Como disse anteriormente, tenho uma filha de dois anos, Alice, e esperamos por mais um filho ou filha, que está com três meses de concepção, com previsão de nascimento para janeiro de 2021! Moramos nós três (tecnicamente, quatro), além de um casal de gatos, Chico, de nove anos, e Misty, de seis. Minha família sempre me apoiou proativamente em toda essa jornada bastante árdua, não somente de estudos, mas psicologicamente, em especial, nos momentos de decisões muito difíceis, como a de ser “demitido” (esse é o termo utilizado no Estatuto dos Militares, embora, pela técnica legislativa, o mais adequado seria “exonerado”, pois não se trata de uma punição) “ex officio” da Marinha [Primeiro-Tenente – Intendente da Marinha (IM)] para tomar posse como TJAA perante o TRT11!
Estratégia: Você acha que vale a pena fazer outros concursos, com foco diferente daquele concurso que é realmente seu objetivo maior?
Felipe: Essa é uma pergunta que me faço de tempos em tempos… Às vezes, quando paro para observar minha família (mãe, pai e ascendentes), acredito que já tenha chegado bem longe. Sei que posso ir (bem) mais adiante, mas acabo esbarrando com a questão, se quero, de fato, ir… Isso tudo atrapalha um pouco esses planos, pois sei, também, que muitos gostariam de ter tido as (poucas e boas) oportunidades que tive na vida e que “agarrei com unhas e dentes”!
Foram muitos anos de (resiliência) idas e vindas nesse universo de concursos, com aprovações e muitas reprovações, acreditem. Então, acho que gostaria de, finalmente, concluir minha segunda graduação em Engenharia da Computação e focar em algo para ajudar o próximo, pode ser com apoio para concursos da área administrativa ou até mesmo para vestibulares, pois gosto muito de Matemática, Português e Inglês, principalmente!
Mas, para não deixarmos nunca de sonhar, vou lançar aqui um desafio para mim mesmo: se, por obra do “destino”, eu não for chamado para o TRF1 por causa das sucessivas crises e recessões econômicas do Brasil, agravadas pela pandemia que ainda nos assola, ao completar 35 anos, idade mínima para esse concurso “lendário”, meu foco passará a ser Ministro Substituto (Auditor) do Tribunal de Contas da União!!! Estratégia, estamos juntos nessa!!!
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso em que foi aprovado?
Felipe: Difícil responder, pois, nesses anos todos de estudo e preparação, tive muitos focos distintos (às vezes nenhum…), o que atrapalha sensivelmente no caminho rumo à aprovação. Posso afirmar, categoricamente, que, de modo intermitente, somando tudo o que precisei estudar para concursos semelhantes de Tribunais na área administrativa, pelo menos, um ano e meio a dois anos…
Estratégia: Chegou a estudar sem ter edital na praça? Durante esse tempo, como você fazia para manter a disciplina nos estudos?
Felipe: Muitas vezes. Entre 2014 e 2015, acredito que tenham sido os anos mais produtivos de estudo para mim, muito embora tenha feito apenas dois concursos, um em cada ano, nesse período. Não porque não quisesse fazer outros, mas pelo fato de, dali em diante, não ter havido tantos concursos, devido às graves crises orçamentárias no Brasil.
Apesar disso, mantive a disciplina, talvez para provar para mim mesmo que seria capaz e para ver até onde conseguiria chegar! Por essa força de vontade, obtive minha aprovação com classificação mais elevada até então, angariando meu primeiro 100% em uma discursiva!!! Anos depois, não tão radicalmente focado, obtive minha melhor colocação em um concurso, novamente, com 100% na discursiva, o que demonstra que o conhecimento acumulado (se houver manutenção de qualidade e for constante) pode ser muito bem aproveitado em concursos!
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Felipe: A primeira vez em que ouvi falar sobre o Estratégia Concursos foi quando um ex-professor começou a divulgar seus cursos e sua carreira impecável de concurseiro! Provavelmente, ele não se lembra de mim, pois eu não era oriundo do Colégio Naval (ou seja, era Quebec, para os entendedores), mas fomos colegas da mesma turma da EN em 2005 até sua saída no meio daquele ano.
Conheci o material e, de cara, encantei-me com o grau de profissionalismo e zelo com que conduziam as aulas em PDF, sempre com conteúdos muito bem explicados e esquematizados ao grande público, e com questões comentadas item a item, de modo a reforçar toda a teoria aprendida!
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? Aulas presenciais, telepresenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? O que funcionou melhor para você?
Felipe: Acredito que utilizei todos os meios disponíveis. Após longos anos de estudo e preparação, posso afirmar, com bastante clareza, que as videoaulas e os PDFs mais resumidos e esquematizados, com mapas mentais e/ou perguntas de concursos comentadas, e na ordem de apresentação da matéria, sejam mais adequados ao meu perfil de aluno.
Estratégia: Uma das principais dificuldades de todo concursando é a quantidade de assuntos que deve ser memorizada. Como você fez para estudar todo o conteúdo do concurso? Falando de modo mais específico: você estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Costumava fazer resumos? Focava mais em exercícios, ou na leitura e releitura da teoria? Como montou seu plano de estudos? Quantas horas por dia costumava estudar?
Felipe: Bem, acredito que o mais importante nessa “jornada nas estrelas”, seja você encontrar sua melhor forma de estudar, aquela que vai se adequar às suas necessidades específicas, pois sei bem que há alguns métodos e planejamentos que funcionam muito bem para 70% ou 80% dos concurseiros, por exemplo. Mas será que é o melhor para você, ainda que seja uma boa estratégia? Eu digo isso, pois, em muitos concursos, precisamos de “algo a mais” para a aprovação e, certamente, esse autoconhecimento fará toda a diferença!
Se você já se conhecer bem, pode ser que leve menos tempo do que eu precisei para “lutar” contra meu maior adversário: eu mesmo (sim, autossabotagem!). Portanto, levando em consideração a resposta anterior, eu estudava, conforme a metodologia já abordada, várias matérias ao mesmo tempo, de modo que pudesse ver um pouco de cada, toda semana e com revisões frequentes e graduais.
Cheguei a estudar algo em torno de 10 a 15 disciplinas por semana, sendo de duas a três por dia. Nunca fui muito bom de fazer resumos (preguiça mesmo!), mas adorava ler um resumo já pronto ou um mapa mental de algum assunto estudado.
Focava mais em ler toda a teoria e, uma vez lida, apenas revisava por meio de resumos (não meus, óbvio!) e/ou muitos exercícios de revisão comentados! Meu plano de estudos foi montado com suporte de consultores, o que facilitou e impulsionou meu treinamento! Estudava, nos meus tempos mais “hardcore”, de quatro a seis horas diárias, incluindo fins de semana (mesma carga horária).
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Felipe: Sim, acho que sempre tive (muita) dificuldade com Economia (todas) e Contabilidade (todas, também)! Embora gostasse absurdamente de Matemática, cálculos bem complexos até, quando precisava fazer as quatro operações nessas disciplinas, cujos conceitos não são tão simples e alteram-se o tempo todo (o que era débito virava crédito, com as provisões mais esdrúxulas, por exemplo), acabava bastante frustrado…
Então, como todas as questões têm peso igual, ao menos em regra, as das mesmas matérias, passei a focar naquelas que conseguia compreender melhor (teoria) e que saberia explicar para mim mesmo, caso houvesse alguma dúvida no meio da prova, demonstrando autoconhecimento e estratégia para com o certame!
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova? E véspera de prova: foi dia de descanso ou dia de estudo?
Felipe: Muito intensa nas últimas semanas (“sprint” final). Na véspera da prova, ainda estudei, porém mais relaxado, pois aproveitei para conferir o “aulão” de revisões do Estratégia Concursos na Internet!
Estratégia: Como foi seu estudo para provas discursivas? O que você aconselha?
Felipe: Bem, uma professora de português, uma vez, falou-me que redação é como outras atividades (andar de bicicleta, hein?!), só se aprende na prática e, com mais experiência e maturidade, ficamos ainda melhores! Portanto, a leitura (teoria) é essencial para termos o conteúdo sedimentado e bem organizado em nossas mentes, mas só com a prática é que conseguimos obter resultados cada vez melhores, treinando constantemente e, paulatinamente, com mais profundidade!
Assim sendo, meu conselho é: pratiquem bastante e, uma dica valiosa, tentem ficar tão bons em gramática que não vão perder pontos desnecessariamente! Além de impressionarem pelo texto (quase) impecável, suas ideias serão mais bem expostas e sem preconceitos por erros (às vezes, grosseiros) de português…
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Felipe: Erros: ausência de foco, autossabotagem e não ter procurado apoio de terapia à época (aos que podem, recomendo veementemente!).
Maiores acertos: resiliência, paciência e busca por autoconhecimento (sem culpabilização)!
Estratégia: O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, como fez para seguir em frente?
Felipe: Certamente, as muitas frustrações pelas sucessivas reprovações, além de, muitas vezes, ser aprovado, mas não ser classificado. Ou ser classificado, mas não haver vagas e não ser chamado nunca…
Várias vezes, pensei em desistir, inclusive, não há vergonha nenhuma nisso… Para seguir adiante, procurei abrigo em minha família e, de uns tempos para cá, apoio psicológico profissional, que me ajudou muito!
Estratégia: Qual foi sua principal motivação?
Felipe: Magna, assim como a Constituição! Sempre esteve ao meu lado para me amparar nos momentos mais adversos, compreendeu minhas dificuldades e limitações e, principalmente, pelo seu amor e carinho!
Não poderia deixar de mencionar minha mãe que, assim como milhões de brasileiros, começou a trabalhar muito cedo (com sete anos de idade!) e, lamentavelmente, nunca poderá aposentar-se, pois diante de nossas eternas injustiças sociais, poucos, ainda hoje, são os que assinam carteira de trabalho dos empregados domésticos…
Além delas, minha filha, Alice, e nosso(a) filho(a) [aceitamos sugestões de nomes para ambos os gêneros!], fontes de toda minha ternura, razão e missão de minha passagem pela Terra!!!
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso. Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Felipe: Concurseiro de primeira viagem (e aos mais antigos que desejam me escutar também): o que é a vida?! Não é uma pergunta retórica, embora extremamente complexa e que comporta todas as respostas possíveis, eu diria… Cada um tem sua história de vida e gostaria de compartilhar um pouco mais da minha com vocês.
Primeiramente, sobre o último concurso em que fui aprovado, saibam que, mesmo diante de tanto tempo de estudos e preparação, ainda que com os melhores materiais à disposição, não conseguiria essa aprovação se não contasse também com a sorte! É verdade, sorte! Acompanhem comigo: no último concurso de 2017 do TRF1, apenas dez candidatos seriam selecionados para ter suas provas discursivas corrigidas. Por alguma demanda interna (e acho que externa também), o TRF resolveu, depois de publicado o primeiro edital, retificá-lo em alguns pontos e, por pura sorte minha, simplesmente dobrou a quantidade de candidatos a serem classificados para o cargo de AJAA do AM!!! Fiquei com o mínimo de pontos, empatado entre o 15º e o 22º!!! Após a correção da discursiva (agora já não se trata mais de sorte), obtive a classificação final em 4º lugar!!! Ou seja, se o edital fosse mantido nos moldes em que foi originalmente publicado, sequer teria minha prova discursiva corrigida e, portanto, teria sido eliminado de mais um certame do qual participei…
Como segundo tópico, gostaria apenas de reforçar que as histórias de superação e de anos de resiliência são muito mais inspiradoras para mim do que aquelas em que os aprovados, sem nenhum demérito, passaram em concursos “top”, com meses de preparação e com classificações elevadíssimas! As histórias desses “verdadeiros gênios”, pelo contrário, só me frustram e devastam-me, pois seria incapaz (e acredito que a grande maioria também se identifique com isso) de realizar tal empreitada! Posso afirmar, ainda, que nunca me deparei com qualquer pessoa genial em mais de 15 anos de serviço público (militar e civil), mas, sim, com gente esforçada e com propósitos nobres, principalmente, entre os aprovados mais recentemente!
Por fim, retorno à primeira pergunta. O que é a vida? Tentei responder, da minha maneira, em um projeto voluntário em escolas públicas de Porto, Portugal, durante minha estada por cinco meses de intercâmbio, entre o fim de 2019 e o início deste ano, pois fui aprovado para uma bolsa de estudos do Programa Santander Universidades, representando minha faculdade, UNINORTE, e o Amazonas!
Naquele contexto, refleti: às perguntas mais complexas, normalmente, cabem as respostas mais simples! Assim, repito: a vida é o que a gente vive! Sim, isso mesmo! São nossas experiências, nosso conhecimento, as pessoas com quem convivemos, os momentos que vivemos (de felicidade, de tristeza e, por que não, de ócio)!
Para terminar de vez, gostaria de agradecer, sinceramente, a todos os que me ajudaram nessa longa jornada, em especial, à minha família e amigos, além do Estratégia Concursos!!! Aos que se interessarem, estarei disponível para conversas futuras, sobre quaisquer assuntos, inclusive os mais “viajados”!
Até mais!!!