Boletim CACD #14: as principais notícias da semana relacionadas à Diplomacia (clipping)
Índice de Notícias
EUA oferecem ajuda à Rússia contra desastre ecológico
UE e Reino Unido enfrentam o desafio de negociação comercial
UE reabre fronteiras internas, mas se blinda do resto do mundo
Pequim reativa restrições devido a ressurgimento do novo coronavírus
Bolsonaro conversa com Putin sobre cooperação na área de saúde
Coreia do Norte explode escritório de ligação com a Coreia do Sul
O que pretende a Coreia do Norte ao explodir o escritório de diálogo com o Sul?
Brasil se posiciona contra inquérito da ONU sobre violência policial nos EUA
Forças antidemocráticas estão à espreita na pandemia, alerta Merkel
Qual é o alcance dos juros baixos na pandemia
A onda de ataques cibernéticos que a Austrália atribui a um ‘país estrangeiro’
Europa encara o futuro de sua segurança sem Estados Unidos
Trump encanta apoiadores e alarma autoridades de saúde com comício
Comunicado do Grupo de Lima
((17/06/2020) Itamaraty.gov.br – Leia na íntegra
Os Governos de Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru, Santa Lúcia e Venezuela, membros do Grupo de Lima, rechaçam e desconhecem a designação ilegal dos membros do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela em decorrência de sentença do Tribunal Supremo de Justiça, que viola abertamente a Constituição venezuelana e solapa as garantias mínimas necessárias para qualquer processo eleitoral e o retorno da democracia na Venezuela.
Recordam que a nomeação dos membros do CNE é de competência da Assembleia Nacional, órgão legítimo e democraticamente eleito, de acordo com a Constituição da República Bolivariana da Venezuela.
Reafirmam o entendimento de que somente com a realização de eleições parlamentares e presidenciais livres, justas e críveis, com um CNE independente e um Tribunal Supremo imparcial, bem como com plena liberdade de imprensa e participação política de todos os venezuelanos, estarão asseguradas as condições necessárias para a superação da crise venezuelana.
EUA oferecem ajuda à Rússia contra desastre ecológico
(14/06/2020) El País, por Francesco Manetto – Leia na íntegra
Iván Duque está há dois meses e meio realizando um programa de televisão em que, todas as tardes, informa sobre a incidência do coronavírus e as medidas adotadas por seu Governo. O presidente da Colômbia foi um dos primeiros da região a tomar decisões drásticas para tentar conter a propagação da pandemia. No final de março fechou as fronteiras e decretou rígida quarentena, que ainda não acabou apesar da reativação de alguns setores. O país, com aproximadamente 50 milhões de habitantes, registrou 45.000 contágios e quase 1.500 mortes. Duque (Bogotá, 1976) se mostra otimista diante das perspectivas de recuperação econômica e acha que a covid-19 pode se transformar em uma oportunidade para melhorar.
UE e Reino Unido enfrentam o desafio de negociação comercial
(15/06/2020) AFP.com – Leia na íntegra
O primeiro-ministro britânico Boris Johnson conversará nesta segunda-feira (15) com os líderes das instituições da União Europeia (UE), na tentativa de impulsionar a negociação de um futuro acordo comercial.
“A reunião de alto nível foi concebida como um momento para impulsionar a negociação. Agora temos que resolver isso e dar segurança às empresas em casa e na UE o mais rápido possível”, disse uma autoridade britânica.
A videoconferência, marcada para começar às 12h30 GMT (9h30 de Brasília), representa a primeira ocasião para Johnson e os líderes das instituições europeias discutirem a negociação desde a saída do Reino Unido do bloco em 31 de janeiro.
UE reabre fronteiras internas, mas se blinda do resto do mundo
(15/06/2020) DW.com – Leia na íntegra
As fronteiras da União Europeia foram reabertas nesta segunda-feira (15/06), após três meses de fechamentos forçados pela pandemia de covid-19, iniciados no mês de março. Algumas restrições, porém, ainda permanecem no bloco, que seguirá fechado para visitantes de países onde o vírus está fora de controle, como Brasil e Estados Unidos.
Os controles de fronteira foram removidos pela maior parte dos países, puxados por Alemanha, Bélgica e França. A Itália, um dos países mais atingidos pelo coronavírus no continente, já havia tomado essa decisão há duas semanas.
A abertura foi adotada pelos Estados-membros da União Europeia (UE) e os países que integram o espaço Schengen, a zona de livre-movimentação, mas não estão no bloco, como Islândia e Suíça.
Pequim reativa restrições devido a ressurgimento do novo coronavírus
(15/06/2020) Agência Brasil, por Ryan Woo e Lusha Zhang – Leia na íntegra
Vários distritos de Pequim montaram postos de verificação, fecharam escolas e ordenaram que as pessoas passem por exames do novo coronavírus nesta segunda-feira (15), após uma disparada inesperada de casos ligados ao maior mercado atacadista de alimentos da Ásia.
Depois de quase dois meses sem infecções novas, autoridades de Pequim relataram 79 casos nos últimos quatro dias, o maior foco de infecções desde fevereiro.
A volta do novo coronavírus mergulhou Pequim, sede de grandes corporações, na incerteza no momento em que a China tenta espantar os problemas econômicos causados pela doença.
“Os esforços de contenção entraram rapidamente em um modo de tempos de guerra”, disse Xu Ying, uma autoridade municipal de alto escalão, em entrevista coletiva.
Bolsonaro conversa com Putin sobre cooperação na área de saúde
(16/06/2020) Agência Brasil, por Andréia Verdélio
O presidente Jair Bolsonaro informou hoje (15) que conversou, por telefone, com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. De acordo com Bolsonaro, ambos concordaram em “aprofundar ainda mais a cooperação entre nossos países, inclusive no combate à covid-19”.
“Tratamos também dos resultados que queremos atingir na próxima Cúpula do Brics, em São Petersburgo”, escreveu o presidente em publicação na sua conta no Twitter.
O Brics é grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Neste ano, a Rússia está na presidência rotativa do bloco.
Coreia do Norte explode escritório de ligação com a Coreia do Sul
(16/06/2020) DW.com – Leia na íntegra
Em um gesto dramático de rompimento de suas relações com a Coreia do Sul, a Coreia do Norte explodiu nesta terça-feira (16/06) o escritório de intermediação entre os dois países em Kaesong, próximo à fronteira, elevando as tensões na Península da Coreia e minando os esforços recentes de reaproximação entre as duas nações.
A explosão do edifício foi confirmada pelo Ministério da Unificação em Seul. Imagens divulgadas pela agência de notícias sul-coreana Yonhap mostram uma fumaça se erguendo do que seria um complexo de edifícios em uma área que faz parte de um parque industrial desativado, onde se localizava o escritório ide intermediação.
O que pretende a Coreia do Norte ao explodir o escritório de diálogo com o Sul?
(17/06/2020) BBC, por Ankit Panda – Leia na íntegra
Às 14:49 desta terça-feira (1h49 de Brasília), a Coreia do Norte explodiu a instalação, localizada na cidade de Kaesong, na região da fronteira.
O escritório havia sido criado em 2018 como parte dos projetos de reconciliação entre as duas Coreias, tecnicamente em guerra desde a década de 50.
Depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, se encontraram em 2019, havia esperança de que o regime comunista desistisse de seu programa de armas nucleares. Mas nenhum resultado concreto ocorreu desde então nesse sentido.
A explosão do escritório também aconteceu apenas um dia após o 20º aniversário da primeira cúpula intercoreana entre o pai de Kim Jong-un, Kim Jong-il, e o presidente sul-coreano Kim Dae-jung.
Brasil se posiciona contra inquérito da ONU sobre violência policial nos EUA
(18/06/2020) DW.com – Leia na íntegra
O Brasil se posicionou nesta quarta-feira (17/06) contra a criação de uma comissão de inquérito internacional para investigar abusos e violência policial contra a população negra nos Estados Unidos, durante uma reunião extraordinária do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra.
A reunião extraordinária foi convocada por 54 nações africanas para debater a discriminação e o “racismo sistêmico” nos Estados Unidos, motivadas pelo homicídio de George Floyd, homem negro morto em Minneapolis em 25 de maio, após ser pressionado contra o chão pelo joelho de um policial durante vários minutos
Ao se posicionar contra, a representante da missão permanente do Brasil junto à ONU em Genebra, Maria Nazareth Farani Azevêdo, argumentou que o problema do racismo não é exclusivo de uma região específica.
Forças antidemocráticas estão à espreita na pandemia, alerta Merkel
(18/06/2020) DW.com – Leia na íntegra
A chanceler federal alemã, Angela Merkel, afirmou nesta quinta-feira (18/06) que a forma como a União Europeia (UE) lidará com os efeitos da atual pandemia de coronavírus definirá o papel do bloco no mundo. Qualquer erro, alertou, será explorado por forças populistas contra o projeto de integração comunitária.
Merkel fez um pronunciamento no Parlamento alemão um dia antes de uma reunião, por videoconferência, dos líderes dos 27 países-membros da UE. Em pauta, estará um pacote de resgate econômico europeu, que já divide os integrantes do bloco.
“Não devemos permitir que a pandemia coloque as perspectivas econômicas dos Estados-membros da UE à deriva, enfraquecendo o mercado único comum – um elemento central da Europa”, disse Merkel. “Trabalharemos com determinação contra o perigo de uma fenda profunda e permanente na Europa.”
Qual é o alcance dos juros baixos na pandemia
(18/06/2020) Nexo Jornal, por Marcelo Roubicek – Leia na íntegra
O general Mark Milley, maior autoridade militar dos EUA, pediu desculpas na quinta-feira (11) por ter aparecido ao lado do presidente americano, Donald Trump, num evento alheio a suas funções como chefe do Estado Maior Conjunto.
O evento em questão ocorreu no dia 1º de junho, em Washington, quando Trump visitou a Igreja Episcopal de São João, tendo ao seu lado o general Milley, além de outros assessores.
A igreja fica a poucos metros da Casa Branca. O local havia sido atacado na véspera por manifestantes antirracismo, que passaram pela região quebrando vidros e pichando muros de hotéis e de lojas, até chegar aos portões da residência oficial do presidente.
A onda de ataques cibernéticos que a Austrália atribui a um ‘país estrangeiro’
(19/06/2020) BBC – Leia na íntegra
Ele não identificou um agente estatal específico e disse que não houve grandes violações de dados pessoais.
Os ataques têm ocorrido há vários meses e agora estão aumentando, disse ele.
O primeiro-ministro disse que seu anúncio nesta sexta-feira (19) visa a conscientizar o público e instar as empresas a melhorar suas defesas.
Europa encara o futuro de sua segurança sem Estados Unidos
(20/06/2020) DW.com – Leia na íntegra
O choque ainda não foi absorvido: poucos dias após o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que retiraria cerca de um terço de suas tropas da Alemanha, o assunto ocupa todas as camadas da política nacional alemã.
Prefeitos de regiões estruturalmente fracas preocupam-se com uma perda maciça de poder aquisitivo; o ministro do Exterior Heiko Maas teme por uma debilitação ainda maior das relações teuto-americanas; e os planejadores militares se perguntam o que essa decisão significa para a estrutura de segurança europeia.
Afinal, a Alemanha é um dos componentes centrais das estratégias de defesa americanas na Europa, sendo até mesmo local de estacionamento de armas nucleares dos EUA, a serem transportadas por aviões de combate até seu alvo, caso necessário.
Trump encanta apoiadores e alarma autoridades de saúde com comício
(20/06/2020) Agência Brasil, por Jeff Mason e Makini Brice – Leia na íntegra
Em meio a uma pandemia ainda forte e após semanas de protestos sobre a desigualdade racial, o presidente norte-americano, Donald Trump, realizará um ato com milhares de apoiadores em Oklahoma neste sábado (20), em um esforço para revigorar sua campanha de reeleição eleitoral.
Trump foi criticado por suas respostas ao coronavírus e à morte de George Floyd, um homem negro que morreu sob custódia da polícia de Mineápolis.
Ele atraiu mais críticas por sua decisão de realizar seu primeiro comício desde que escolas e empresas foram fechadas em março para impedir a disseminação de coronavírus em Tulsa, o local dos mais sangrentos surtos de violência racista contra negros norte-americanos há cerca de 100 anos.