Saiba como priorizar seus estudos para a reta final do TCE-RJ
O edital do concurso do TCE-RJ foi publicado recentemente e, naquela ocasião, muitos alunos se queixaram que ainda não estavam preparados para enfrentar o pós-edital naquele momento. Dentre os vários concursos adiados em virtude da Pandemia do Covid-19 que assola o mundo, o concurso do TCE-RJ também entrou nesse pacote e suspendeu o concurso. Veja: TCE-RJ suspende concurso público.
Esta paralisação pode e deve mexer nas ‘cartas do jogo’ e aquele aluno que estava com receio de não cumprir o conteúdo programático previsto no edital, se adotar uma estratégia correta durante a paralisação, pode se fortalecer e conquistar uma vaga de forma inesperada. Por outro lado, aquele aluno que estava com todo o gás e motivado para chegar forte no dia da prova, pode acabar perdendo o fôlego e, se não enfrentar uma possível paralisação com a devida diligência e disciplina, perder a vaga.
A prova estava marcada para o início do mês de maio e agora não sabemos quando deve ocorrer. O fato é que o concurso não foi cancelado, mas apenas adiado. É dizer: seguimos em pós edital e em reta final. Se não encararmos este tempo adicional com estratégia e dedicação, corremos o risco de perder a vaga para um aluno mais iniciante. E neste momento de reta final, é importante que o aluno saiba o que priorizar, pois o tempo, ainda que dilatado por conta da paralisação, é escasso.
Tomando por base o cargo de Analista de Controle Externo na especialidade Controle Externo, fizemos uma análise sobre os assuntos que possuem maior probabilidade de serem cobrados na prova e que devem ser objeto de atenção especial dos candidatos. Nossa análise é baseada em levantamento estatístico feito pela equipe do Passo Estratégico (capitaneados pelo Prof. Túlio Lages) identificando os assuntos que possuem maior probabilidade de serem cobrados pelo Cebraspe (CESPE), banca do nosso concurso.
Este é um questionamento feito pela maioria dos alunos que já haviam planejado todo o ciclo de estudos e, nesta reta final, percebeu que não há tempo suficiente para cobrir 100% do edital, mesmo com a suspensão das provas. E agora: o que fazer? A resposta não é tão simples e vai depender do nível de cada aluno em cada disciplina. O prazo adicional deve ser encarado com uma estratégia muito bem definida, sob pena de ser ultrapassado por um aluno com menos tempo de estudos ou, se você é este aluno com menos tempo de estudos, perde a oportunidade de chegar muito mais competitivo.
Nas disciplinas em que o aluno se considera iniciante, o tempo extra deve ser usado para avançar no estudo da teoria. Por iniciante entendemos aquele aluno que nunca teve contato com a disciplina ou, se teve, já faz tanto tempo que precisa estudar novamente. O iniciante deve utilizar o período de reta final ao máximo para cobrir o estudo da teoria daqueles assuntos que são mais incidentes em provas. E aqui estamos falando de estudo da teoria, com qualidade, englobando as revisões e resoluções de questões.
O aluno intermediário, que é aquele que já passou pelo edital uma única vez e agora está revisando aula por aula, pode se guiar pelos percentuais de acertos: revisar ou reestudar pontos específicos de assuntos ou disciplinas em que o percentual de acertos está abaixo da média. A estratégia na reta final deve ser priorizar os assuntos que são mais cobrados pela banca.
O aluno avançado, que já estudou a teoria e revisou todo o conteúdo pelo menos uma vez, deve aproveitar o tempo adicional para resolver um número muito maior de questões e, principalmente, treinar para a prova discursiva! Não se engane, pois a prova discursiva dos concursos de Tribunais de Contas apresenta muitas surpresas e, quem estiver preparado, com certeza, é favorito a conquistar uma vaga. Sabia que no último concurso do TCDF, dos 153 candidatos que tiveram a prova discursiva corrigida, apenas 48 conseguiram fazer a pontuação mínima? Quase 70% dos candidatos foram eliminados nesta fase (https://bit.ly/2wFKFiG). A reta final é o período ideal para se preparar para prova discursiva. Veja mais sobre como se preparar para a prova discursiva nesta reta final, com a Professora Sarah Delma: https://www.youtube.com/watch?v=XJaJDkW7o1Y.
Duas estratégias são válidas na reta final: podemos optar por priorizar as disciplinas mais importantes, aquelas específicas e que podem ser cobradas na prova discursiva, ou os assuntos que mais são cobrados dentro de cada disciplina. A recomendação aos alunos experientes é para que priorize as disciplinas específicas e que serão objeto da prova discursiva e só depois invista o tempo adicional nas disciplinas básicas. É dizer: devemos exaurir todos os assuntos mais relevantes das disciplinas específicas, para depois buscar subir o desempenho nas básicas. O iniciante, em nossa visão, deve adotar a primeira estratégia e priorizar os assuntos mais incidentes de todas as disciplinas ao invés das disciplinas mais importantes. Dentro de cada uma das disciplinas devemos nos guiar por aqueles assuntos ou aulas que, estatisticamente, são mais cobrados.
Disciplina conhecida dos concurseiros e que consta das disciplinas específicas do TCE-RJ. Os assuntos mais incidentes e que o candidato a uma das vagas a Auditor do TCE-RJ precisa dominar nesta reta final são os seguintes:
Adicionalmente eu priorizaria o assunto abordado na aula 01 – Norma do TCE RJ utilizada no processo de auditoria. Trata-se de assunto específico para o nosso concurso e eu apostaria pelo menos uma questão desta aula.
Mais uma disciplina do nosso escopo específico e de muita relevância para o exercício do cargo que tanto almejamos. O nosso curso possui 13 aulas e é muito importante que todas sejam estudadas. Entretanto, caso não haja tempo suficiente, as seguintes aulas não podem faltar na reta final de um sério candidato à aprovação:
Adicionalmente, essencial saber a diferença dos balanços orçamentário, financeiro e patrimonial para não cair em pegadinhas.
Disciplina do escopo básico, mas que possui um grande custo benefício de se estudar a aula 01 – Evolução da Administração Pública no Brasil: incidente em 28% das questões analisadas, o assunto envolve o entendimento da historicidade dos modelos de administração pública adotados na história brasileira. Saber diferenciar o modelo Patrimonial, do Burocrático e Gerencial, por si só, nos leva a garantir pontos valiosos. Na falta de tempo, eu não estudaria mais do que esta aula.
É aqui que diferenciamos quem está preparado para exercer o cargo de Auditor de Controle Externo de quem não está! Nós, agentes do controle externo, devemos dominar 90% desta disciplina se quisermos cumprir com maestria nosso mister. Para a prova, o domínio de todo o conteúdo é imprescindível. Entretanto, os assuntos mais importantes e mais incidentes em provas são os seguintes:
Os assuntos sobre Receita e Despesa Pública, por terem sido priorizados em Contabilidade Pública, abre espaço para que não nos dediquemos aqui em AFO! Mas não deixam de ser de muita importância, tanto em uma quanto em outra disciplina.
Essa daqui não precisa nem falar da importância, né!? Os assuntos que mais merecem destaques são os seguintes: Competências Constitucionais dos Tribunais de Contas (aula 02), Composição e Organização (aula 04) e Jurisdição, Julgamento de Contas e Tomada de Contas. Apenas estes três assuntos representaram quase 64% de todas as questões analisadas.
Licitações e Contratos é sempre um assunto certo em provas da área de Controle, então eu não deixaria de dominar as aulas 07, 08 e 09. Na sequência, outros assuntos também muito cobrados são os das aulas 10 e 11 (Serviços Públicos e Controle, respectivamente). São apenas 5 aulas para priorizar e que com certeza representarão uma boa quantidade de questões na prova.
O assunto mais cobrado, sem dúvidas, é o constante da aula 05 (Organização do Estado – 15,7% das questões). Em seguida, Direitos e Deveres Individuais (aulas 01 e 02) e Administração Pública (aula 07). Na falta de tempo, estes são os assuntos que devemos priorizar, pois certamente serão cobrados.
Apenas o assunto ‘Interpretação de Textos’ (aula 09) é responsável por 46,56% das questões analisadas. Em seguida temos Pontuação com 8,86%, Semântica com 8,54% e Classes de Palavras; Formação e Estrutura das palavras com 8,26%. São assuntos facilmente ‘estudáveis’ apenas através da resolução de questões e é a estratégia que eu utilizaria na reta final. Então, na hora de priorizar, já sabe né?
Sabemos que na reta final de qualquer concurso público dificilmente teremos tempo suficiente para estudar tudo aquilo que o conteúdo programático prevê. Saber o que priorizar utilizando critérios estatísticos sempre será uma boa estratégia neste momento. É certo que a resolução de questões e realização de revisões devem tomar a maior parte do tempo na reta final, mas sempre tem aquele assunto mais difícil de entender e que demanda uma nova leitura da teoria.
Com a paralisação as cartas do jogo podem trocar de mãos. Adotando atitude correta e de concurseiro vencedor, podemos utilizar o tempo adicional a nosso favor. Por outro lado, se afrouxarmos as rédeas podemos perder a vaga para aquele concurseiro mais iniciante.
Estudando de forma estratégica otimizamos o tempo disponível para dominar aquilo que realmente é importante. O Estratégia Concursos oferece várias ferramentas para turbinar e otimizar a sua preparação, como, por exemplo: Trilha Estratégica, Preparação Turbo, Bizu Estratégico, etc. Todos esses materiais podem ser utilizados principalmente nos pós edital, quando precisamos de velocidade na revisão. Assim, nossas chances de acertar as questões aumentam, bem como as possibilidades de aprovação. Então, já sabe né? Muita atenção, foco, disciplina e estratégia nesta reta final.
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