Novo método de estudo: Subdividir Disciplinas – Parte I
Novo método de estudo. Vale a pena mudar de estratégia?
Olá pessoal, tudo bem? Eu espero que sim!
Hoje o tema é sobre estratégias de estudo no desenvolvimento de um novo método de estudo. Aliás, ninguém vence uma guerra sem ESTRATÉGIA. Faz parte também de uma das maiores dúvidas dos alunos: “Será que estou estudando da maneira correta? ”, “Será que estou aprendendo o suficiente para passar? ”
Sim, esta é uma dúvida difícil de ser respondida até a publicação do resultado do certame. Porém, existem estratégias que realmente funcionam.
A presente análise toma como base a prova de Auditor Fiscal da SEFAZ/SC, apenas 1 mês e meio após a prova da SEFAZ/GO, sendo quase 50% do edital de conteúdos distintos, além de assuntos nunca antes explorados em outros concursos.
Afinal, é possível estudar e passar em um dos grandes concursos com apenas 1 mês e meio de preparação? Sim! E é sobre como se preparar com tão pouco tempo que iremos tecer alguns comentários sobre um novo método de estudo.
Assim, antes de falarmos sobre a estratégia em si, é preciso discorrermos sobre alguns assuntos previamente.
Conhecimento Zero vs. Conhecimento Prévio
Primeiramente, é imprescindível diferenciar assuntos inéditos com assuntos já antes estudados. Os materiais em PDFs são, inquestionavelmente, a melhor forma de se ganhar conhecimento. Contudo, os materiais são extensos e demanda-se tempo para lê-los.
Existem basicamente três fontes de conhecimento, quando o assunto é a busca pela famigerada aprovação em um concurso:
- Aulas (PDF ou videoaula);
- Revisões; e
- Exercícios.
O uso destas fontes no momento correto e na dose certa constitui um dos pilares da estratégia de aprovação.
Aulas (PDF ou videoaula)
Pontos Fortes:
- Maior quantidade de Informações;
- Exemplos Práticos;
- Comentários do professor esclarecendo temas complexos;
- Novos aprendizados a cada vez que se lê o material.
Pontos Fracos:
- Extenso;
- Pode-se demandar dias para uma leitura completa.
Como exposto acima, as aulas são uma excelente forma de se ganhar conhecimento quando nada se sabe sobre aquele determinado assunto.
A partir do momento que um determinado conteúdo já não é mais novidade para o aluno, deve-se contrabalancear o custo-benefício entre fazer uma leitura de um material mais completo, ou atacar os exercícios e realizar ajustes nos resumos.
Resumo
Pontos Fortes:
- Poucas páginas;
- Apenas informações relevantes;
- Leitura completa em alguns minutos/horas.
Pontos Fracos
- Necessita ser constantemente atualizado;
- Resumir demais pode trazer perdas dos “detalhezinhos” de um conteúdo.
Fazer bons resumos não é uma tarefa fácil. Alguns exageram na simplificação do conteúdo e acabam deixando para trás aqueles detalhes que fazem toda a diferença na resolução de uma questão, principalmente em matérias como Direito em que costumam ser cobrados artigos em sua literalidade.
Dessa forma, uma boa prática para quem estuda pelo computador é que os resumos sejam feitos em documentos como Word, por exemplo. Além de se economizar tempo escrevendo, ao trocar a escrita pelo famoso ‘ctrl+c’-‘ctrl+v’, o resumo se torna maleável, quer dizer, é possível atualizá-lo sempre que necessário. Imagine toda vez que o aluno aprender algo novo tiver que atualizar/refazer o resumo no papel. E quando não tiver mais espaço?
Outra boa prática, é que os artigos/incisos/alíneas das leis sejam colocados no resumo em sua literalidade, pois esta ainda é a principal metodologia cobrada pelas bancas organizadoras.
Por último, deve-se avaliar o que vale e o que não vale a pena colocar em seu resumo. Lembre-se: um resumo deve ser breve, mas nem tanto.
Exemplo Prático
Só para exemplificar: qual a vantagem de se colocar em um resumo de Direito Constitucional o art. 2º da Constituição?
“Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. ”
A princípio, uma leitura única deste artigo, aliado a um conhecimento de mundo, já são suficientes para que o aluno saiba que existem 3 poderes e que estes são independentes entre si.
Por outro lado, veja o art. 5º da CF/88:
LI – Nenhum brasileiro será extraditado, SALVO o naturalizado, em caso de crime comum, praticado ANTES da naturalização, OU de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, NA FORMA DA LEI; (grifos nossos)
A saber a quantidade de informações que este inciso traz:
- Um brasileiro NATO não pode ser extraditado; a não ser que ele perca a sua naturalização (que também é possível, de acordo com o Art. 12º, § 4º)
- Um brasileiro naturalizado só pode ser extraditado em:
- Caso de Crime comum, desde que este crime seja praticado ANTES da naturalização
- Comprovado envolvimento de tráfico ilícito de entorpecentes e drogas, ANTES ou DEPOIS da naturalização
- Necessita-se de uma lei para regulamentar estas hipóteses de extradição do brasileiro naturalizado
Conclusão: este é um artigo que não só deve estar em sua literalidade no resumo, como merece uma complementação extra, semelhantemente à complementação realizada acima.
Adendo: Veja que este inciso do Art. 5º entra no assunto de naturalização, tema amplamente discutido no Art. 12º da CF/88. A organização do conhecimento para este novo método de estudo faz toda a diferença, de tal sorte que o ideal é que o aluno veja/revise todos os tópicos relacionados a um mesmo assunto de uma só vez. Em contrapartida, conhecimento picado gera confusão, dúvida, insegurança e esquecimento.
Outra vez a importância da flexibilidade do resumo (tirar de um lugar e colocar em outro).
Exercícios
Sem a prática de muitos exercícios, normalmente não é possível conquistar um espaço dentro das vagas de um concurso concorrido. Especialmente a prática dos exercícios da própria banca organizadora.
Analogamente, a prática de exercícios pode ser comparada à lapidação de um diamante. Enquanto as aulas e as revisões ajudam a criar um diamante robusto e opaco (volume de conhecimento), a prática de exercícios é responsável pela parte final, de dar a forma correta e o brilho necessário (qualidade de conhecimento).
Assim sendo, os exercícios devem estar alinhados à constante atualização dos resumos. Por esta razão, a importância da maleabilidade dos resumos (resumos feitos à mão costumam virar uma bagunça nesse momento: palavras em cima de palavras, enquanto resumos em Word não possuem este problema).
Memória
A memória é a principal limitação de qualquer aluno, tendo em vista que o nível de cobrança dos concursos está ficando cada vez maior.
Determinado conteúdo dificilmente não se perderá em nossa memória se não for revisado pelo menos 1x por mês.
![](https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2020/02/21095602/image-147.png)
Neste ínterim, uma disciplina como Direito Constitucional, por exemplo, que possui dezenas de PDFs aula, leva-se meses para uma leitura completa de todo o conteúdo. Ao final deste ciclo (Fase 3) o aluno dificilmente se recordará do que foi estudado no início da preparação (Fase 1), ou seja, o custo-benefício de se refazer este ciclo mais de uma vez é baixíssimo.
Não obstante, o ciclo de um resumo também pode se tornar bastante longo para determinadas disciplinas que exigem uma quantidade de detalhes significativos, e levando-se em consideração a quantidade de matérias exigidas no edital.
O Novo Método
Veja ainda a Parte II deste artigo, em que iremos discorrer sobre a estratégia em si deste novo método de estudo.
Um Grande Abraço
Leandro Ricardo
Instagram: https://www.instagram.com/leandro.rms12/
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