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ENTREVISTA: Pedro Marinho – Aprovado em 1º lugar no concurso AGU no cargo de Técnico em Comunicação Social

“Não desista no meio do caminho! Todos passam em concurso, alguns com menos e outros com mais tempo, mas a força de vontade e a persistência são recompensadas quando o seu nome aparece na lista de aprovados. A satisfação e a alegria compensam todos os esforços de meses ou de anos de renúncias. Acredite nesse sonho porque vale a pena”

Confira nossa entrevista com Pedro Marinho, aprovado em 1º lugar no concurso da Advocacia-Geral da União (AGU) no cargo de Técnico em Comunicação Social:

Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam te conhecer melhor. Você é formado em que área? Qual sua idade? De onde você é?

Pedro Marinho: Tenho 27 anos, sou formado em Jornalismo pela Universidade Federal de Goiás. Sou natural do Rio de Janeiro, mas moro em Goiânia desde criança.

Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?

Pedro: Após terminar o curso na faculdade, comecei a trabalhar com jornalismo esportivo (sempre gostei dessa área). Apesar de achar o trabalho interessante, não enxergava futuro na carreira, tanto na questão financeira, como na pessoal. Eu estava infeliz trabalhando com isso e percebi que precisava de algo diferente, que me trouxesse outra motivação. Foi quando tive a ideia de iniciar a jornada de estudos visando um cargo público.

Estratégia: Durante sua caminhada como concurseiro, você trabalhava e estudava (como conciliava trabalho e estudos?) ou se dedicava inteiramente aos estudos para concurso?

Pedro: Eu tive o apoio da minha família quando comecei a estudar para concursos. Eu não precisava trabalhar, porque meus pais me sustentavam para que eu pudesse apenas me dedicar aos estudos. Isso foi muito importante na minha caminhada no mundo dos concursos.

Estratégia: Quantos e em quais concursos já foi aprovado? Qual o último? Em qual cargo e em que colocação?

Pedro: Eu fui aprovado, dentro no número de vagas, no concurso da Advocacia-Geral da União (AGU), em 1º lugar para Técnico em Comunicação Social. Antes disso, eu já havia ficado em 5º lugar para Analista no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em 2017, na classificação da cidade de Goiânia.

Estratégia: Qual foi sua sensação ao ver seu nome na lista dos aprovados/classificados?

 Pedro: A sensação é de extrema felicidade, de dever cumprido, de ter alcançado um objetivo de vida. A felicidade vem em partes, primeiro com a classificação para a correção da prova discursiva, depois o resultado preliminar e, por fim, o resultado final com o nome na primeira colocação nacional. Foi um momento muito gratificante e de muita emoção.

Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?

Pedro: Eu sempre mantive uma vida social tranquila, sabia que o radicalismo não iria me levar a colher bons frutos. Normalmente, eu estipulava um dia na semana para sair com minha namorada, com meus amigos ou ficar com a minha família. Ter um momento sem pensar em estudo fazia parte da rotina de preparação.

Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Namora? Mora com seus pais? Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseiro? Se sim, de que forma?

Pedro: Eu moro com meus pais e com a minha irmã. Eles sempre me apoiaram na caminhada para concursos, com o suporte necessário para que eu conseguisse manter o foco, inclusive na questão financeira. A minha namorada foi fundamental nesse processo, porque sempre acreditou que eu seria capaz de ser aprovado, mesmo nos momentos difíceis. Todos sempre estiveram ao meu lado e isso foi importante para que eu não desistisse desse objetivo.

Estratégia: Você acha que vale a pena fazer outros concursos, com foco diferente daquele concurso que é realmente seu objetivo maior?

Pedro: No início da preparação, a bagagem de prova é importante, você precisa fazer concursos para se adaptar ao modo como os conteúdos são cobrados. Caso o seu concurso dos sonhos não tenha aparecido, vale a pena fazer provas diferentes, para ter essa preparação.

Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso que foi aprovado?

Pedro: Eu estudei para o concurso da AGU quando o edital saiu. Mas já estava em uma preparação intensa até um mês antes, por conta da prova da CLDF. As matérias eram parecidas, para o mesmo cargo de jornalista, e eu senti que tinha condições de estudar com chances de aprovação.

Estratégia: Chegou a estudar sem ter edital na praça? Durante esse tempo, como você fazia para manter a disciplina nos estudos?

Pedro: Eu estudei sem edital na praça por algum tempo. Eu iniciei a minha trajetória de concursos em 2017, quando fiquei o primeiro semestre estudando sem uma prova definida e, no segundo semestre, para o TRF. Em 2018, cheguei a fazer algumas provas, mas sem chances reais de ser aprovado. Depois fiquei meses estudando sem edital, até que saiu o concurso da CLDF e eu me dediquei muito para essa prova. Na sequência, para a da AGU.

Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? Aulas presenciais, telepresenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens de cada um?

Pedro: Eu estudei, principalmente, pelo material do Estratégia. Cheguei a ler alguns livros (administrativo e constitucional), mas eu percebi que valia mais a pena focar nas aulas do curso. No início, eu assistia a todas as aulas porque não tinha conhecimento do assunto e, depois, revia o conteúdo na leitura do PDF. Depois de algum tempo estudando, quando eu já tinha o conteúdo consolidado, eu estudava apenas pelo PDF.

Mas o diferencial foi o número de questões que eu fazia, porque foi o modo que eu achei para me aprimorar no conteúdo e perceber como a banca exigia determinado conteúdo.

Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?

Pedro: Eu conheci o Estratégia quando comecei a procurar videoaulas de concursos na internet. Eu precisava de um maior embasamento. Depois de ver alguns vídeos, percebi que eu me familiarizei melhor com o Estratégia e nunca mais estudei por outra plataforma.

Estratégia: Uma das principais dificuldades de todo o concursando é a quantidade de assuntos que devem ser memorizados. Como você fez para estudar todo o conteúdo do concurso? Falando de modo mais específico: você estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Costumava fazer resumos? Focava mais em exercícios, ou na leitura e releitura da teoria? Como montou seu plano de estudos? Quantas horas por dia costumava estudar?

Pedro: A quantidade de matérias é sempre uma dificuldade, principalmente em concursos maiores. Eu estudava, em média, oito horas por dia (incluindo o final de semana). Eu gostava de dividir as matérias a cada duas horas, contando vídeos, PDFs e exercícios, dependendo da dificuldade. Eu intensificava esse estudo nas semanas que antecediam a prova.

Eu nunca gostei de resumos, apesar de saber que são muito bons para a maioria das pessoas. Eu gostava de estudar várias vezes o PDF e de fazer muitos exercícios. Muitos mesmo! Eu fazia todos os exercícios do PDF (de todas as matérias) e depois fazia mais questões, em um site específico. Eu fazia centenas de exercícios por dia e isso me ajudava a entender o estilo da banca e como eu deveria direcionar o meu estudo. Em alguns momentos, quando eu não estava estudando, seja por conta de descanso ou porque tinha algum compromisso, eu fazia questões no celular para passar o tempo. Tenho certeza que isso me ajudou muito a ter mais tranquilidade na resolução das provas de concursos.

Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova? E véspera de prova: foi dia de descanso ou dia de estudo?

Pedro: Eu sempre gostei de estudar muito em véspera de prova, desde a época do colégio. Na semana que antecedia a prova era quando eu pegava mais pesado nos estudos. Nos sábados, antes das provas, eu passava o dia assistindo aos aulões de revisão.

No concurso da AGU não foi diferente, eu passei o sábado vendo aula e ainda revisei algumas coisas no domingo pela manhã. Isso me deixava mais tranquilo.

Estratégia: No seu concurso, tivemos, além das provas objetivas, as provas discursivas. Como foi seu estudo para esta importante parte do certame? O que você aconselha?

Pedro: Eu me preparei de forma diferente para essa etapa do concurso. Foi o momento que eu fiz uma aula presencial, em um curso de Goiânia, porque sabia da importância. Apesar de não ser uma disciplina, a prova discursiva tem que ser levada em consideração desde o início, porque ela faz toda a diferença.

Eu pratiquei inúmeras redações, para chegar no dia do concurso e ter a confiança necessária. Não adianta apenas saber o conteúdo, o candidato precisa conhecer a forma como o texto precisa ser feito nas provas de concursos.

Estratégia: O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, como fez para seguir em frente?

Pedro: A maior dificuldade da caminhada foi continuar acreditando que a aprovação iria acontecer. Em muitos momentos, principalmente após resultados ruins, o primeiro pensamento é desistir e procurar alternativas, porque o concurso parece ser algo impossível. Manter o foco e ter persistência no objetivo é uma etapa muito difícil na caminhada no mundo dos concursos.

Estratégia: Qual foi sua principal motivação?

Pedro: A minha principal motivação foi a qualidade de vida que eu gostaria de ter no futuro. Eu não estava feliz no trabalho, não enxergava possibilidades de crescimento e aquilo fez com que eu pensasse como eu queria estar daqui a 10 anos. Com certeza não era naquele lugar. Por isso tive a motivação para estudar e conquistar uma vida melhor para mim e para a minha família.

Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concursos? Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!

Pedro: O caminho do concurso público é muito desgastante, muito estressante e, por várias vezes, o pensamento de desistir é inevitável. Mas essa é a etapa que te fortalece para as coisas boas no futuro. Todos que conquistaram esse objetivo passaram por dificuldades no processo, porque a caminhada é dura e somente aqueles que acreditam no propósito conseguem chegar até o final. Então, não desista no meio do caminho! Todos passam em concurso, alguns com menos e outros com mais tempo, mas a força de vontade e a persistência são recompensadas quando o seu nome aparece na lista de aprovados. A satisfação e a alegria compensam todos os esforços de meses ou de anos de renúncias. Acredite nesse sonho porque vale a pena.

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Foi aprovado e deseja dividir com a gente e com outros concurseiros como foi sua trajetória até a aprovação?! Mande um e-mail para: [email protected]

Abraços,

Thaís Mendes

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