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ENTREVISTA: Fernando Dias – Aprovado em 1º lugar no concurso MPOG para o cargo de Engenheiro

“A aprovação é uma consequência de todo o esforço despendido por você e no final cada parágrafo lido, cada videoaula assistida, cada noite de estudo e cada minuto de revisão terão valido a pena.”

entrevista - Fernando DiasCinquenta dias. Esse foi o tempo de estudo necessário para que o alagoano Fernando Dias conseguisse sua primeira aprovação em um concurso público. Recém formado e com apenas 25 anos de idade, ele foi influenciado pelo primo, Jorge (concurseiro nato!), a entrar para o mundo dos concursos.

Formado em Engenharia Mecânica Mecatrônica pela Universidade de Pernambuco (UPE) e em Engenharia Automotiva pela Politecnico di Torino, Fernando decidiu largar seu emprego e dedicar-se integralmente a vida de concurseiro. Um mês após essa decisão, resolveu encarrar seu primeiro certame, o do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. O resultado de sua dedicação veio à jato (rs): já em seu primeiro concurso conseguiu ser aprovado, e em primeiro lugar! Sorte? Talvez…Mas os ingredientes principais dessa conquista foram dedicação, confiança e estratégia. 

Confira nossa entrevista com Fernando Dias, aprovado em 1º lugar no concurso MPOG para o cargo de Engenheiro

Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nosso leitor possa te conhecer melhor. Você é formado em que área? Trabalhava e estudava, ou se dedicava inteiramente aos estudos? Quantos e quais concursos já foi aprovado? Qual o último?

Fernando Dias: Opa, pessoal! Tudo bom com vocês?

Meu nome é Fernando Dias, sou alagoano e tenho 25 anos. Sou formado em Engenharia Mecânica Mecatrônica pela Universidade de Pernambuco (UPE) e em Engenharia Automotiva pela Politecnico di Torino (POLITO – Turim-Itália). Cheguei a trabalhar por pouco mais de seis meses em uma empresa da minha área de formação, logo após me formar, mas acabei percebendo que o caminho pelo qual desejava trilhar era diferente daquele que estava seguindo. Conversava bastante com um primo meu, concurseiro dos bons, e me interessei bastante pelo setor público. O meu antigo emprego me consumia bastante e eu tinha pouquíssimo tempo para estudar. Portanto, optei por sair da empresa e me dedicar aos estudos.

O primeiro concurso que prestei foi justamente este que vos falo e que fui aprovado – Engenheiro do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. No último dia de inscrição (cerca de 1 mês depois de ter pedido demissão), vi a oportunidade e resolvi tentar. Nunca havia estudado para concurso algum e havia pouquíssimo tempo (pouco mais de 1 mês e meio) para aprender  todos aqueles assuntos novos abordados pelo edital. Aí é que veio a ajuda e experiência desse meu primo (valeu, Jorge!) que me indicou o material do Estratégia Concursos. Não pensei duas vezes e logo comecei minha saga de preparação em cima das aulas oferecidas. Deu certo, me dei bem com o curso e fui aprovado em primeiro lugar do meu cargo (cargo 19 – Engenheiro Área 4 – Nordeste)

Estratégia: Qual foi sua sensação ao ver seu nome na lista dos aprovados/classificados?

Fernando: A sensação ao ver meu nome na lista de aprovados não poderia ter sido melhor. Era uma mistura de esforço recompensado com redenção. Investi bastante tempo na minha formação acadêmica e estava fugindo do meu escopo de estudo, havia largado um emprego considerado bom na minha área e estava entrando nesse verdadeiro novo mundo que é o dos concursos. Eu apostei bastante em mim, me esforcei muito no tempo que tive e fui recompensado.

Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social para passar no concurso o mais rápido possível?

Fernando: Mesmo tendo pouco tempo em minhas mãos para poder estudar todo o edital, mantive uma vida social. Lógico que evitei exageros, estudava em média 9h por dia, guardando tempo para praticar exercícios e dar um passeio com a namorada sempre que me sentia exausto mentalmente.

Estratégia: Ao longo de sua jornada, você tentou outros concursos, para treinar e se manter com uma alta motivação ou decidiu manter o foco apenas naquele concurso que era o seu sonho? Você acha que vale a pena fazer outros concursos, com foco diferente daquele concurso que é realmente seu objetivo maior?

Fernando: Como falei anteriormente, esse foi o único concurso que prestei. Evitei me inscrever em qualquer outro para me manter focado 100%. Me interesso bastante pela área fiscal e pretendo futuramente prestar outros concursos nesse campo. Já comecei a me preparar e acho válida a idéia de fazer outras provas, desde que os editais sejam similares, principalmente para me manter motivado até o certame desejado.

Estratégia: Você estudou por quanto tempo, contando toda a sua preparação? Durante este tempo de estudo, como você fazia para manter a disciplina nos estudos mesmo naqueles períodos em que não havia edital na mão?

Fernando: Estudei assiduamente por exatos 50 dias. Apesar de ter começado tarde e ter que “correr atrás do prejuízo” (o edital já havia saído há quase um mês antes de eu ter me inscrito), o que já é por si só uma grande motivação, eu, por meu próprio jeito de ser, sou muito disciplinado. Isso é ainda mais verdade quando eu tenho um objetivo fixo na minha mente, que nesse caso era a aprovação e uma boa colocação para poder escolher o município de lotação e trabalhar na  minha terra natal.

Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? Aulas presenciais, telepresenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens de cada um?

Fernando: Utilizei principalmente o material que adquiri no Estratégia. As videoaulas, que introduziam muito bem o assunto, e os PDFs abordaram praticamente todo o edital e, sempre que tive dúvidas, os professores eram muito solícitos em ajudar-nos. Algumas coisas procurei por respostas na própria internet. Dei preferência à leitura de PDFs por terem informações mais condensadas, o que permitiu que eu visse todos os 100 tópicos/subtópicos do edital no pouco tempo que tive.

Estratégia: Uma das principais dificuldades de todo o concursando é a quantidade de assuntos que deve ser memorizada. Como você fez para estudar todo o conteúdo do concurso? Falando de modo mais específico: você estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Costumava fazer resumos? Focava mais em exercícios, ou na leitura e re-leitura da teoria?

Fernando: Apesar de muita gente achar melhor fazer ciclos de estudo, alternando entre matérias periodicamente, comigo sempre funcionou o contrário. Prefiro focar em uma matéria e estudá-la até acabá-la. Acredito que me mantendo focado em apenas uma matéria consigo assimilá-la melhor e entender todo o contexto daquilo que estou aprendendo, fazendo ligação entre as diversas partes do texto que foi lido. Esse método pode se tornar enfadonho em alguns momentos, principalmente depois de algumas horas de estudo, mas são nessas horas que eu faço pausas. Ao voltar, tento repassar rapidamente tudo que foi visto e, então, passo adiante.

Os exercícios ajudam bastante na fixação do conteúdo, principalmente aqueles da própria banca que organizará o concurso (nesse caso ajudando também a entender como a prova funcionará). Os únicos resumos que fiz foram tirados das videoaulas, que me foram de grande valia faltando dois dias para a prova, na revisão final que fiz.

Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?

Fernando: Administração Pública e algumas matérias específicas do meu cargo, como “Vícios e Patologias de Construção” e “Avaliação de Imóveis”, se mostraram difíceis para mim. As vídeo aulas ajudaram bastante, principalmente para ter uma noção inicial das matérias. Para fixar bem o conteúdo, lí os PDFs relacionados a cada matéria algumas vezes e sempre que tinha uma dúvida não sanada pela releitura, tirava-as com os professores.

Estratégia: Na semana da prova, nós sempre observamos vários candidatos assumindo uma verdadeira maratona de estudos (estudando intensamente dia e noite). Por outro lado, também vemos concurseiros que preferem desalecerar um pouco, para chegar no dia da prova com a mente mais descansada. O que você aconselha?

Fernando: Eu consegui terminar de ver pela primeira vez todo o edital faltando apenas 5 dias para a prova. Tirei 1 dia para descansar e depois mais 2 de revisões, bem focadas em exercícios da banca. Isso me fez relembrar grande parte do conteúdo visto até alí. Depois disso tirei o tempo que me restava para descansar a cabeça e ir para a prova tranquilo e relaxado. Aconselharia o mesmo aos outros.

Estratégia: No seu concurso, tivemos, além das provas objetivas, as provas discursivas. Como foi seu estudo para esta importante parte do certame? O que você aconselha?

Fernando: Eu não fiz nenhum estudo específico para essa área. Me sentia preparado nos tópicos específicos que poderiam ser abordados. O que valeu muito, mais uma vez, foi a experiência de outros concurseiros, que, uma vez sabendo que a banca era CESPE, me disseram para fazer uma prova concisa e simples, respondendo os questionamentos na ordem que se apresentavam no enunciado. Foi exatamente isso o que eu fiz, obtendo 29.85 de 30 pontos possíveis.

Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?

Fernando: Meu maior acerto foi escutar aquilo que os outros concurseiros, com mais experiência, tinham a dizer. Não perdi meu tempo com materiais analítico e extensos, tendo oportunidade de ver tudo em pouco tempo, mesmo que resumidamente.

Outro ponto que acredito que foi crucial para meu desempenho foi minha organização na hora de começar os estudos. Montei diversas planilhas para meu próprio controle, contendo todo o edital. Sempre acompanhava meu progresso e podia ver onde estava precisando melhorar meu aproveitamento para chegar com um nível bom no dia da prova.

Poderia dizer que meu erro foi não ter começado a me preparar antes  para o concurso, mas acredito que todos acabem pensando nisso quando a prova está chegando!

Estratégia: Pela sua experiência e contato com outros concurseiros, diga-nos quais são os maiores erros que as pessoas cometem quando decidem se preparar para concursos?

Fernando: Poderia dizer que é a falta de um projeto. Saber se programar e organizar para que se possa gerenciar efetivamente seu estudo. Outro problema que vejo muita gente falando por experiência própria é a perda de tempo com materiais ruins, não focados e desatualizados.

Estratégia: O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação?

Fernando: O mais difícil foi saber que eu estava muito atrás daqueles que já vinham se preparando a algum tempo e mesmo assim me manter motivado. Pelos fóruns de discussão, via pessoas que já estavam estudando meses antes, enquanto eu mal havia começado. Mas eu possuía um objetivo claro e corri atrás dele.

Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso. Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!

Fernando: Apesar de minha jornada até o momento ser curta e ainda continuar, pois tentarei outros concursos, tem uma coisa que eu poderia dizer para os que estão começando, ou até para mim mesmo: Persevere. Tenha uma meta e corra atrás. O caminho não é fácil, obstáculos vão aparecer, tentações vão surgir, mas, mesmo assim, persevere. A aprovação é uma consequência de todo o esforço despendido por você e no final cada parágrafo lido, cada videoaula assistida, cada noite de estudo e cada minuto de revisão terão valido a pena.

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Veja os comentários
  • Uau, parabéns! Alguém em tão pouco tempo alcançar uma posição destas em um concurso não é fácil de se ver por aí!. Boa sorte na carreira, continue motivando outras pessoas! Vale a pena se esforçar.
    Tábatha em 21/12/15 às 11:54
  • Parabéns Fernando! Boa sorte na carreira pública.
    Roberto em 18/12/15 às 21:02
  • Caramba! Meus parabéns!!
    Thalita Gomes em 18/12/15 às 16:20
  • Parabéns! Muito motivador. DEUS te abençoe.
    Diego Henrique em 18/12/15 às 15:17