Artigo

A minha caminhada até a aprovação no TCE-SP

Bom dia amigos e amigas estrategistas!

Meu nome é Bruno Cesar, Coach do Estratégia Concursos e hoje venho aqui contar um pouco sobre minha história no mundo dos concursos até a aprovação como Auditor de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP).

Eu comecei nesta vida de concursos relativamente cedo, quando passei para o processo seletivo para o Colégio Naval e para outros concursos nos idos de 2006, com quinze anos. Mas eu sabia que aquela carreira não iria ser para sempre, pois sempre ouvi meu pai falando dos concursos que seus chefes militares prestavam em busca de melhores condições de vida.

Na Marinha, desenvolvi disciplina, abnegação e persistência, qualidades essenciais para quem almeja um determinado objetivo, independente do assunto, e sou muito grato a Instituição e aos amigos que tive.

Devido à intensa rotina de trabalho (um dos motivos que levam um grande número de militares a prestar concursos) e um padrão salarial não compatível com a carga de trabalho, resolvi que era hora de iniciar os estudos para prestar concursos novamente. Só não sabia como rsrs.

Após ter conversas com amigos que me ajudaram para qual área estudar e também ter conversado com um amigo de família que era Auditor Fiscal do Distrito federal e muito me motivou, fiz um planejamento e comprei o material necessário.

Comecei em 2015, porém, tendo em vista a Viagem de Ouro, não foi um bom ano de estudos, já que a maior parte do ano não estudei.

Em 2016, resolvi dar o gás e utilizar todo tempo disponível para o estudo. Fiquei seis meses estudando e trabalhando.

Neste lapso, devido à notícia de mudanças no trabalho e preocupado com meu desempenho futuro nos concursos que poderiam aparecer, resolvi seguir uma estratégia arriscada (maluca para alguns kkkk ): pedir baixa da Marinha após quase uma década e me dedicar exclusivamente para os concursos em plena crise econômica do Brasil.

A minha ideia era estar preparado quando a escassez de concursos acabasse para que pudesse competir no mesmo nível com aqueles que se preparavam há bastante tempo.

Iniciei meus estudos intensamente logo após a baixa, estudando diuturnamente, geralmente entre 5 e 8 horas líquidas por dia.

Para atrapalhar minha paz, do lado do meu quarto, estava tendo uma obra de construção de um hospital, fazendo barulhos excessivos, sem qualquer controle do horário de silêncio, inclusive nos feriados e finais de semana. Eu não poderia deixar aquilo me atrapalhar, então comprei um protetor intra-articular e um abafador daqueles usados pelos peões em obras.

Após alguns meses de estudo intenso e depois de realizar provas como ISS Juiz de Fora, MPE-RJ e TCM-RJ, notei que meus resultados não estavam satisfatórios e que eu deveria estudar de uma maneira mais eficiente. Foi aí que pesquisei na internet e encontrei diversos vídeos, artigos e lives do Estratégia Concursos ensinando a estudar de modo eficiente. Porém, o que mais me chamou a atenção e mudou a minha vida foi o sistema de revisões. Eu sou a prova viva de que as revisões são elemento crucial para aprovação e por isto defendo este método! Ele não permite que você tenha aquela sensação na prova de “me lembro de ter visto isto no material, mas não me lembro da resposta”.

Colocando em prática todas as técnicas de estudo e utilizando as revisões programadas para não esquecer os assuntos estudados, os resultados começaram a melhorar. Surgiram aprovações com pouco tempo de estudo exclusivo, como TRE-SP, TRF-5. (separava algumas semanas para ler a matéria exclusiva destes concursos, e as matérias em comum , eu já tinha uma boa base,  pois já estudava há um bom tempo).

Porém eu queria mesmo era área fiscal ou controle.  Então decidi focar nos concursos TCE-PE e TCE-SP, logrando êxito no último.

Durante a época de pós-edital, o estudo era intenso, aproveitando quase todo tempo do dia, parando só para alimentação e banho e, sempre que possível, utilizando da ferramenta TEC- concursos, resolvendo sempre questões específicas da banca para entender seu modo de perguntar e o que focar nos estudos.  Geralmente tirava uma parte de um dia para resolver os afazeres domésticos e problemas pessoais.

INENARRÁVEL, esta é a palavra que melhor expressa a sensação de ver seu nome na lista de aprovados! Não tenha dúvidas que você é capaz de chegar aqui também.

Neste breve relato e em outros, parece que a caminhada foi fácil e sem obstáculos, que todos  os dias foram perfeitos e bem aproveitados, que todos que passam no concurso são na realidade “gênios”. Mas a realidade é outra: acredito que o diferencial seja disciplina e persistência.  Tive dias ruins de estudo, às vezes escutava palavras de desmotivação de entes queridos preocupados com a minha situação, mas também sabia que no fundo queriam meu bem. Não podemos deixar que o maus resultados nos influenciem; pelo contrário, temos que aprender com os erros e buscar de alguma forma melhorar até obter o resultado almejado!

Agradeço mais uma vez a Deus, a meu pai e minha família pelo apoio prestado, a minha namorada, por ceder sua casa para evitar o barulho das obras e a meus amigos que muito me ajudaram a determinar o rumo traçado!

Espero ter ajudado a todos que leram este artigo. Sempre lia estes artigos quando eu necessitava de forças para estudar. Também me imaginava um dia no lado contrário da tela, dando meu depoimento para motivá-los.

A hora de vocês irá chegar! É QUESTÃO DE TEMPO!!!

Cordialmente,

Bruno Cesar

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Veja os comentários
  • Olá, Bruno. Sugiro uma correção. Também fui aprovado nesse concurso, mas que eu saiba o nome correto do cargo é Agente de Fiscalização Financeira, e não Auditor Fiscal de Controle Externo.
    Jonas Siqueira em 13/12/18 às 17:44
    • Boa tarde Jonas, obrigado pelo comentário mas a partir do momento 'alta cúpula' do Egrégio Tribunal ratifica aos servidores que a nomenclatura irá mudar e que somos Auditores de Controle Externo, não há óbice algum em ser chamado assim. Outrossim, a simples diferença de nomenclatura não pode servir de empecilho para todos concursandos entenderem a essência do cargo. O nome realmente muda conforme o estado, mas a tarefa primordial e o benefício trazido para a população continuam os mesmos. No mais, desejo um próspero ano novo!
      Bruno Cesar em 09/01/19 às 15:12
  • Obrigado, Bruno!!! Parabéns!!! Tenho MUITA dificuldade para organizar minhas revisões! Você teria alguma "planilha-modelo"? Deus abençoe!!!!
    Gonçalo em 12/12/18 às 13:07