Aprovado em 6° lugar no concurso TRF 2 para o cargo de Analista Judiciário - Área Administrativa (RJ)
Tribunais“[…] Não passa o mais inteligente; passa o mais disciplinado e obstinado.”
Confira nossa entrevista com Diego França de Souza, aprovado em 6° lugar no concurso TRF 2 para o cargo de Analista Judiciário – Área Administrativa (Rio de Janeiro):
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Diego França de Souza: Meu nome é Diego, tenho 33 anos, nascido e criado no Rio de Janeiro. Atualmente, sou TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA – SEM ESPECIALIDADE DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO (RIO DE JANEIRO). E sou formado em Ciências Contábeis pela UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – UERJ.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Diego: Uma tranquilidade em ascender socialmente de forma menos traumática. Na iniciativa privada, muitas das vezes, o início é turbulento e estressante. É uma escolha bem particular e eu acredito que para uma pessoa pobre, no Brasil, o concurso público torna mais rápida essa ascensão social.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Diego: Sim, estudava e trabalhava. E ainda com um filho de 7 (anos) para tomar conta, em casa. Especificamente para o concurso de Analista Judiciário – Área Administrativa – Sem Especialidade (Rio de Janeiro) do TRF2, minha esposa me ajudou muito, pois, nos finais de semana, eu tentava estudar o máximo possível, em qualquer hora do dia disponível.
Nos dias de semana, eu levantava da cama antes do meu filho acordar (por volta de 7hrs…8hrs da manhã). Nesse tempo, eu trabalhava bastante, adiantava o máximo possível de coisas no trabalho. Isso acontecia 3 (três) vezes na semana (dias que fico de home office na Justiça Federal). Aí, os meus sogros buscavam meu filho em casa para leva-lo até a escola, por volta de meio-dia. Eu aproveitava e, na hora do almoço no trabalho, ia pra academia perto aqui de casa, fazia um treino de 1 hora, voltava para casa rapidamente e estudava freneticamente de 14hrs00min até 17hrs50min, hora que meu filho voltava da escola. Durante à tarde, a prioridade era o estudo, só fazia as urgências no trabalho, quando necessário e inadiável. Já à noite, eu trabalhava mais um pouco e, tentava estudar pelo menos mais 1 hora. O estudo na parte da noite era mais suave, questões pontuais ou revisão de uma matéria mais tranquila e que não via com tanta frequência (como Sustentabilidade, Direitos Humanos, Técnicas de Redação, etc).
Quando eu ia trabalhar presencial, duas vezes na semana, eu acordava mais cedo que o habitual, ia para academia perto de casa, às 6 horas da manhã e depois ia trabalhar. Eu trabalho longe de casa, moro em Campo Grande, no Rio de Janeiro, e tinha que ir para Cinelândia. Quem conhece, sabe que são de 2hrs a 2hrs30min o trajeto, dependendo do trânsito. Ou seja, 4hrs a 5hrs no transporte público. Aí, nesses dias de trabalho presencial, eu ficava lendo meus resumos no transporte público. À noite, quando chegava do trabalho, dificilmente conseguia estudar, até porque meu filho já estava em casa. Mas, dependendo da disposição eu dava o gás no estudo, principalmente no pós-edital e com ajuda da esposa de noite com o meu filho.
Enfim, eu optei por não renunciar aos treinos na academia. Vi que isso me ajudava a manter o ritmo nos estudos, reduzir a ansiedade e, principalmente, quando estudava após o treino (nos dias de home office), sentia uma diferença absurda na concentração e desempenho nas questões que fazia (já tinha lido estudos sobre isso, de que a melhor hora para estudar é após o treino). E acho que deu certo (hehe).
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Diego: Minha trajetória no “mundo” dos concursos começou aos 15 anos de idade. Fui aprovado no Colégio Naval (Turma de 2007), em 73º, porém saí de lá em 2009.
Depois disso, fui aprovado para Técnico do Ministério Público da União (Nível Médio à época), no Concurso de 2010. Fui o 70 e pouco nesse concurso, não me recordo da colocação, faz muito tempo.
Logo depois, fui aprovado para Técnico do Tribunal Regional Federal da 2ª Região – Rio de Janeiro, fui o 19ª colocado.
Eu fui nomeado, em ambos os concursos, em Agosto de 2012. Optei à época, por tomar posse como Técnico do TRF2 (meu atual cargo). Nessa época, eu estava cursando o 6º período de Ciências Contábeis na UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – UERJ.
Agora, fui aprovado em 6º na ampla concorrência e 1º como candidato negro para Analista Judiciário – Área Administrativa – Sem Especialidade – Rio de Janeiro (Tribunal Regional Federal da 2ª Região). O concurso é Cadastro de Reserva.
E pretendo continuar estudando. Meu sonho de consumo é a carreira fiscal. Mas não faço planos. Quando entrei, aos 21 anos, na Justiça Federal como técnico, achava que sairia para um cargo melhor antes do estágio probatório e estou no cargo até hoje. Então, é focar no “cargo fim”, mas com os pés no chão. A vida é uma “caixinha de surpresas”. Rs
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Diego: Eu já saio pouco normalmente. Eu saía com a família (esposa e filhos) para comer alguma coisa aos finais de semana, ia à casa de parentes, as saídas eram bem tranquilas e pouco cansativas. Basicamente isso.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Diego: Eu costumo dizer o seguinte: só quem é concurseiro, entende a vida de concurseiro 100%. A família entende, na medida do possível, pois a vida de concurseiro é ingrata. Renunciamos muitas coisas, ficamos enclausurados no quarto, estressados muitas das vezes. E para quem tem filho complica mais ainda. Durante o pós-edital, naturalmente, a minha esposa tinha momentos que ficava um pouco sobrecarregada, o que é normal. Diante dessa situação, eu tentava amenizar a situação, dando um tempo no estudo, naquele momento, para ficar mais com o meu filho. E assim a gente vai levando. Não dá também para deixar a vida de lado, quando se tem uma família por trás. A gente vai levando da melhor maneira possível. Sem ajuda das pessoas ao seu redor, fica difícil. E vice-versa.
Ressalto mais uma vez: sem o apoio da minha esposa com meu filho, eu jamais conseguiria lograr êxito neste concurso de Analista.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Diego: Essa resposta deve ser contextualizada antes. Mas, foi cerca de 6 meses a 7 meses de estudo especificamente para esse concurso (Analista Judiciário – Área Administrativa do TRF2).
Agora, contextualizando um pouco, eu fiquei pouco mais de 6 anos sem estudar absolutamente nada para concurso público. Nem art. 5º da CF/88 (Hehe).
Eu dei uma parada, depois que tive filho. Antes de ter filho, já estudava para área fiscal há mais de 2 anos. Tinha resumos de todas as matérias que mais caiam nos fiscos tradicionais. E já tinha todos os resumos das matérias que caiam para Analista Judiciário – Área Administrativa no TRF2.
O que eu fiz então: em Outubro de 2023 retomei os estudos, peguei férias de 30 (trinta) dias no trabalho para atualizar meus resumos dessas matérias (exemplo: LRF teve mudanças; CF/88 teve mudanças; CLT teve mudanças; Lei de Licitações era nova; Lei de Improbidade Administrativa teve mudanças, etc). Nesse período, atualizei meus resumos e fiz o máximo de questões possíveis voltado para o concurso de Analista do TRF2, pois o edital estava na iminência de sair.
Como minha rotina é tumultuada, em Dezembro e Janeiro não estudei quase nada. Em Fevereiro, estudei uns 10 a 15 dias, por aí. O meu gás mesmo, quando caí em mim, foi após o Carnaval de 2024. A partir desse momento, estudei todos os dias sem exceção. Depois do Carnaval, ainda que tivesse um dia ruim na rotina, estudava ao menos 1 hora, nem que fosse fazendo 10 questões, só não ficava no “zero” mais.
E, na reta final, eu peguei mais 30 (trinta) dias de férias no trabalho, até a data da prova (07/07/2024). Aí foi um gás absurdo nos estudos, dentro das minhas possibilidades, tendo em vista a rotina com filho.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Diego: Então, meu estudo basicamente foi reler meus resumos e fazer questões numa plataforma de questões para concursos que utilizo. Nessa plataforma, marco as questões erradas e eu refaço somente as questões erradas depois de um tempo. Paralelamente a isso, eu montei um arquivo no Word, para colocar informações que julgava pertinentes nos comentários das questões importantes das matérias, em que tinha mais dificuldade. As matérias são: Administração de Materiais, Gestão de Pessoas e Administração Geral e Pública. É o famoso “Caderno de Erros”, mas nessas minhas anotações no Word ficava todo tipo de informação relevante e passível de cair em prova. O arquivo era separado por disciplina e jogava tudo ali (prints, esquemas, anotações próprias mesmo, trechos de comentários de questões, etc).
Mas, os meus resumos foram feitos, na maior parte, com base nos materiais do Estratégia Concursos, na época em que estudava para área fiscal.
De longe, os PDF’s do Estratégia são os melhores do mercado.
Não usei videoaula alguma para esse concurso. Eu gosto mais de estudar por PDF’s.
E, por conta de já ter resumos prontos, o único pacote do Estratégia que adquiri foi o de Rodada de Simulados para Analista da Área Administrativa. Os simulados me ajudaram bastante. Recomendo demais esse modelo de simulado do Estratégia Concursos.
Eu fiz também uma redação corrigida em outra plataforma de estudos.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Diego: Conheci o Estratégia Concursos lá no início mesmo. Em 2011…2012. Por aí. Conheci pela Internet. E vi que o material era diferenciado logo nos primeiros contatos.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Diego: Cheguei a usar outros materiais sim. O que mais me incomodava era que os materiais eram muito prolixos. Não iam direto ao “X” da questão. Obviamente, o material de concurso deve ser completo, mas tem que ser algo direcionado, mais direto. Enfim, só o Estratégia Concursos consegue fazer isso: ser completo e ser direto ao mesmo tempo. Não sou só eu quem tem essa opinião (Hehe).
Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material? Foi aprovado?
Diego: Cheguei sim a fazer concurso sem o Estratégia Concursos. E não fui aprovado. Lembro que fiz Técnico do BNDES, em 2009, e Agente Executivo da CVM, em 2010. E não fui aprovado em nenhum desses.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Diego: Senti sim. O Estratégia é completo e direto, ao mesmo tempo. É tudo na medida certa. Não há necessidade alguma de complementar o material. Gosto muito dos comentários dos professores nas questões de cada aula e do resumo da aula feito pelo professor.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Diego: Eu gosto de estudar 1 matéria por dia. No máximo 2 matérias. A média de horas líquidas acho que era umas 3 a 4 horas. Pela minha rotina, não conseguia fazer mais que isso. Só fiz mais que isso, em alguns dias durante os 30 dias finais, até a data da prova (período em que tirei férias).
Para mim pouco importa as horas líquidas. Na verdade, a constância é o diferencial. Se você estudar 2 horas líquidas por 2…3 anos. Terá estudado MUITO.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Diego: Minha revisão era reler meus resumos e fazer questões. Sempre marcando as questões que errava ou, até mesmo as que acertava e julgava importantes. Depois, eu refazia as questões marcadas, em momento oportuno. Geralmente, refazia essas questões, após reler minhas anotações, através dos meus resumos, referente àquela matéria específica.
Enfim, refazer as questões que errou ou ficou na dúvida é primordial, ao meu ver.
Simulados para esse concurso foram 3 (três). Através do pacote do Estratégia Concursos para Analista Judiciário – Área Administrativa. Os simulados me ajudaram na reta final bastante. Recomendo.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Diego: Fazer muitas questões é obrigatório para qualquer aprovação em Concurso Público, atualmente. O estudo por questões é mais ativo e você fixa mais o conteúdo, sem dúvidas.
Eu fiz 7.220 (sete mil, duzentos e vinte) questões no site de questões para concursos que utilizei para esse concurso.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Diego: Administração de Materiais, Administração Geral e Pública e Gestão de Pessoas.
Apesar de eu já ter resumos dessas matérias, as minhas anotações estavam um pouco incompletas. Então, eu reli todos os resumos e depois fiz todas as questões da AOCP (banca desse concurso) dessas matérias.
Mesmo depois disso, senti que as questões abordavam os assuntos do edital superficialmente. Então, eu filtrei as questões dessas matérias para bancas como: FCC e CESGRANRIO.
O aprofundamento foi muito maior. E, nitidamente, senti uma absorção muito maior do conteúdo dessas disciplinas.
Outra matéria que foi um pouco complicado o estudo foi Contabilidade Pública. Embora eu seja formado em Ciências Contábeis, há muitos anos não tinha contato com essa matéria. E a Contabilidade Pública tem peculiaridades comparadas à Contabilidade Geral. Logo, eu sabia que poderiam cair questões complexas de Balanço Orçamentário, Balanço Financeiro e Plano de Contas (o que era recorrente em provas de Contadores em Tribunais). A partir daí, após estudar todo o conteúdo de Contabilidade Pública (mais de uma vez pelos meus resumos e fazer todas questões da banca AOCP sobre o assunto no site que utilizo de questões), eu filtrei questões de Contabilidade Pública da banca FCC da área fiscal somente de Balanço Orçamentário, Balanço Financeiro e Plano de Contas. Dito e feito, na prova caíram duas questões semelhantes a muitas que tinha feito. Aí, tirei de letra (mais uma vez a importância de fazer muitas questões).
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Diego: Na última semana, mais especificamente nas duas últimas semanas, eu reli todos os meus resumos e todos os “cadernos de erros” que fiz no Word. Li os artigos do Código de Penal, somente do que estava no Edital. Li os artigos da Lei de Responsabilidade Fiscal (somente do que estava no Edital). E refiz algumas questões que errei somente de assuntos que achava que tinha grande potencial de cair (exemplo: Balanço Orçamentário e Balanço Financeiro em Contabilidade Pública; Lei de Crime de Preconceito Raça e Cor em Direito Penal; Poder Judiciário a CF/88, etc).
Enfim, priorizei a leitura de lei seca, foquei menos em questões e mais em artigos “secos”.
E nos dois últimos dias eu assisti à REVISÃO DE VÉSPERA DO ESTRATÉGIA CONCURSOS. Eu acertei 1 questão da prova por causa disso. Por mais que tenha estudado bastante, o ESTRATÉGIA NA REVISÃO DE VÉSPERA abordou esse assunto de uma maneira que eu entendi melhor e na prova CAIU EXATAMENTE IGUAL. Fora os outros assuntos abordados que também caíram em prova e até ajudou a esclarecer alguns outros pontos duvidosos, em minha cabeça.
Em suma: SE DER PARA RESERVAR TEMPO PARA ASSISTIR À REVISÃO DE VÉSPERA DO ESTRATÉGIA CONCURSOS NO YOUTUBE, FAÇA! VALE MUITO À PENA!
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Diego: Como eu tinha pouco tempo em minha rotina, eu deixei para me preocupar com redação praticamente faltando uns 2 meses para prova.
Eu nunca fui nenhum leigo em redação. Antes desse concurso, já havia feito 3 (três) provas de redação na vida: Colégio Naval (2007), tirei 70%; Técnico do Ministério Público da União (2010), tirei acima de 70% e Analista Judiciário – Área Administrativa do TRF2 (2017), tirei 19 de 20.
E, já tinha feito um curso de redação da Adriana Figueiredo (professora do Estratégia Concursos). Curso excelente. E eu fiz um resumo próprio desse curso de redação, em que fiz em 2017.
Então, nos 2 meses que antecederam a prova, eu sempre relia essa minha anotação referente ao Curso de Redação da Adriana Figueiredo. Sempre me atentando ao “esqueleto” de redação, geralmente 1 parágrafo de introdução em que você apresenta os argumentos da redação que serão expostos nos 2 parágrafos de Desenvolvimento (1º parágrafo você desenvolve um argumento e no 2º parágrafo desenvolve outro argumento; sempre com exemplos concretos, causas e consequências) e, por fim, o último parágrafo da Conclusão, em que você apresenta uma solução concreta ao caso.
No curso de redação da Adriana Figueiredo, ela sempre fala: “Seja direto, não enrole e sempre se atente aos conectivos numa redação”. Ela fornece, no curso de Redação, uma tabela de conectivos (conjunções de adição, adversidade, etc). Isso ajuda bastante.
Essas dicas valiosas me ajudaram bastante. Ela é “fera” em técnicas de Redação. Recomendo fortemente! E deu certo: tirei 17 de 20 (e perdi 2 pontos por rasura, eu errei 3 palavras por nervosismo e rasurei). Minha redação estava excelente! (Hehe)
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Diego: Meu principal erro: NÃO TER SIDO CONSTANTE NOS ESTUDOS. Para esse concurso deu certo, mas é arriscado fazer isso. Uma dica é: SEJA CONSTANTE, É MELHOR FAZER MAL FEITO DO QUE NÃO FAZER. Se o seu dia for cansativo, force o estudo, nem que seja para fazer 10 questões no dia sobre um determinado assunto.
Meu principal acerto: NÃO DESISTIR, ACREDITAR NO MEU POTENCIAL. E não ligar para concorrência, número de inscritos. Isso nunca me abalou, você concorrre consigo mesmo. Se estudou legal, as chances de aprovação são altas. Só mantenha o foco e faça o que tem que ser feito. E faça MUITAS QUESTÕES com REVISÕES PERIÓDICAS.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Diego: Confesso que sim. Como fiquei anos parado no estudo, achei que já tinha chegado ao meu limite, ainda mais pela minha rotina.
Mas, a chave virou quando a acomodação virou insatisfação. Queria aumentar a minha renda e achava que era muito novo para parar de vez. Tenho apenas 33 anos. Uma vida toda pela frente. Ainda mais com filho.
E, em meio a tudo isso, um amigo do trabalho um dia no almoço me disse: “Você é inteligente, volta a estudar, estuda que você consegue”. Esse meu amigo estuda para cargo jurídico e tem filho também. E eu via o esforço dele, diariamente. Isso me fez “reagir” na vida. E fui na “raça”.
Alexandre, é o nome desse amigo de trabalho. Esse é o “cara” que me fez renascer das cinzas, como uma “fênix” (Hehe).
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Diego: Primeiramente, não se iluda. Ser concurseiro é uma vida ingrata. Você vai ter que renunciar alguns prazeres da vida, momentaneamente. Mas é algo passageiro. “A DOR É PASSAGEIRA; O CARGO É ETERNO”.
Segundo, MUDE O SEU AMBIENTE. Cerque-se de pessoas que atingiram o seu objetivo e que estão na mesma caminhada de concurseiro que você. Consuma conteúdo sobre isso. “Respire” a vida de concurso. Isso ajuda MUITO. Não estou falando para ficar alienado na vida, sem se divertir. Porém, o AMBIENTE AJUDA. Hoje, com a Internet, existem diversos conteúdos interessantes de aprovados, dicas de pessoas aprovadas em concursos, aos montes no Youtube. Grupos de Whatsapp de Concurso; Grupos no Telegram de Estudo, etc. Isso ajuda bastante mesmo.
Terceiro, FOQUE NUMA ÁREA. Não saia fazendo concurso igual um doido. Tenha autocontrole nesse sentido. Você quer área fiscal? Área de controle? Área de Tribunais? Então, comece estudando as matérias básicas para essa área específica. Sempre revisando periodicamente por questões essas matérias, montando um “caderno de erros e anotações sobre determinada disciplina”. Com o tempo, você vai ficar com uma bagagem nas principais matérias da área em que você deseja passar. A partir desse momento, você vai acrescentando matérias mais específicas que não são tão comuns em todos os concursos.
Quarto, SE VOCÊ PODE PAGAR UMA ASSINATURA DO ESTRATÉGIA, FAÇA ISSO! Os materiais são excelentes e, convenhamos, uma assinatura no Estratégia nem é tão bizarro de caro no mês. Acho muito válido pensar numa assinatura de determinada área. Aliado a isso, faça muitas questões, em qualquer site famoso de questões de concursos. Isso aí vai de cada um.
Quinto, SE VOCÊ ESTÁ TOTALMENTE PERDIDO e NÃO SABE POR ONDE COMEÇAR, MESMO TENDO PESQUISADO NA INTERNET ALGUMAS DICAS: RECOMENDO PENSAR EM FAZER UMA CONSULTORIA DE CONCURSOS PÚBLICOS. Eu já fiz consultoria por um tempo e recomendo. Clareia muito seu estudo, sua forma de pensar e poupa seu tempo na organização do estudo. Bem útil para quem tem uma rotina atribulada.
Sexto: VOCÊ SERÁ REPROVADO EM ALGUMAS PROVAS DE CONCURSO PÚBLICO, SE VOCÊ NÃO É NENHUM GÊNIO E NÃO FOI NUNCA TOP NA SALA DE AULA CONVENCIONAL, ACREDITE NISSO. REPROVAÇÕES VIRÃO. FAZ PARTE. MAS MANTENHA O FOCO. SUA HORA IRÁ CHEGAR.
Lembre-se sempre: Não passa o mais inteligente; passa o mais disciplinado e obstinado.