Aprovado em 1° lugar para Técnico Bancário Novo no concurso CAIXA
Concursos Públicos“Meu conselho é: foque no processo. Cada momento de estudo é uma oportunidade de aprendizado, então aproveite essa jornada sem se preocupar apenas com o resultado final […]”
Confira nossa entrevista com Rafael Figueiredo Sena, aprovado em 1° lugar no concurso CAIXA para o cargo de Técnico Bancário Novo – Macropolo: BA – Polo: Salvador:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Rafael Figueiredo Sena: Tenho 23 anos, nasci e cresci em Salvador – BA. Estou me formando em Administração na UFBA e, com fé em Deus, me formarei no ano que vem.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Rafael: Comecei a estudar para concursos depois de perceber que muitos dos assuntos cobrados (finanças, estatística, gestão…) têm grande afinidade com minha área de formação, Administração.
Foi uma escolha lógica, já que eu tinha uma boa familiaridade com metade dos temas, o que facilitou meu progresso nos estudos.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Rafael: Em 2024, decidi focar 100% nos estudos para os concursos do BNB e da CAIXA, pois percebi que tinha uma grande probabilidade de passar em pelo menos um deles. Foi natural conciliar isso com o curso de Administração, já que escolhi cursar apenas matérias relacionadas a finanças nesse semestre, o que complementou minha preparação e facilitou a aprovação.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado?
Rafael: Esse foi o meu primeiro concurso em que fui aprovado. Ainda não sei se continuarei estudando para outros concursos, já que a possibilidade de seguir carreira na CAIXA é muito atraente. No momento, meu foco é me formar.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos?
Rafael: Em 2024, quando decidi estudar para concursos, tive que abdicar completamente da minha vida social. Emendei dois concursos seguidos — o BNB em abril e a CAIXA um mês depois, em maio —, o que exigiu uma preparação muito curta e intensa. Foi um período de puro foco e sacrifício.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro?
Rafael: Desde o princípio, minha família apoiou 100% minha decisão de focar nos concursos. Muitos familiares já são concursados e entendiam que seria necessário muito foco e sacrifício para conseguir a aprovação. Minha mãe e meu tio, que passaram em concursos na década anterior, acompanharam de perto minha preparação, ajudando-me a fazer os ajustes necessários ao longo do caminho.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso?
Rafael: Estudei por um mês com foco direcionado para o concurso da CAIXA, mas consegui aproveitar vários assuntos do concurso do BNB, que havia ocorrido um mês antes. No total, foram quatro meses de estudo para os dois concursos. Foi um período muito curto e intenso.
Manter a disciplina foi possível por dois fatores principais: primeiro, a perspectiva de mudança de vida que a aprovação traria; e segundo, o fato de eu realmente gostar dos assuntos abordados nos concursos bancários.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Rafael: Na minha preparação, a principal ferramenta foi, sem dúvida, o ChatGPT. Eu mantinha uma aba aberta o dia inteiro com modelos personalizados, que me ajudavam a tirar dúvidas e reforçar o conteúdo. Treinei esses modelos com materiais do Estratégia, que foram tão importantes quanto a IA no meu aprendizado.
Usei os PDFs padrão do Estratégia durante quase toda a preparação. No entanto, para o concurso da CAIXA, como só tinha um mês disponível, troquei-os pelos PDFs do ‘Passo Estratégico’, que são mais compactos e objetivos. Essa foi, sem dúvida, uma das melhores decisões que tomei, pois otimizou meu tempo e me permitiu passar , mesmo que de maneira breve, por 95% do edital.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Rafael: Conheci o Estratégia no ano passado, por recomendação de um tio que havia acabado de ser aprovado no concurso para analista legislativo do Senado Federal. Ele usou o material do Estratégia para se preparar e foi bem direto ao me dizer que eu podia confiar de olhos fechados nos conteúdos, o que me deu ainda mais segurança para seguir esse caminho.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos?
Rafael: O Estratégia foi o primeiro e único material que usei.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação?
Rafael: Depois que comecei a estudar pelo Estratégia, me senti muito seguro na minha preparação. Os cursos são extremamente bem organizados, os PDFs padrão são completos e repletos de informações essenciais, e os ‘Passos Estratégicos’ focam exatamente no que é mais relevante e provável de cair na prova.
Hoje em dia recomendo a todos meus amigos que se interessam por concursos públicos.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Rafael: Esse foi um dos pontos em que pequei, pois não me planejei corretamente quanto à organização dos materiais e do tempo de estudo. Cheguei a conhecer várias técnicas para me organizar, como o “ciclo de estudos”, mas acabou que o meu estudo foi mais “freestyle”.
Ia estudando o que percebia que estava errando (todo dia fazia questões de várias matérias justamente para ter esse feedback).
Para o BNB, eu estudava em média 6 horas por dia, com cerca de 5 horas líquidas. No caso da CAIXA, minha rotina foi bem mais intensa: eu estudava desde a hora em que acordava até a hora de dormir. Isso foi possível porque, naquele mês, minha faculdade (UFBA) entrou em greve, o que facilitou meu foco total nos estudos.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Rafael: Gostava muito de fazer resumos, colava materiais resumidos por todo meu quarto, no final não restou um espaço em branco nas paredes.
Também revisava muito por questão. Se eu errasse alguma, não conseguia seguir em frente sem fazer um resumo sobre o assunto, para me certificar de que nunca mais erraria.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios?
Rafael: É um fator essencial , sem a resolução de questões você fica no escuro, ignorante quanto ao que normalmente cai em concursos, e como cai.
Fazer questões te dá uma malícia nos estudos, seu olhar ficar mais apurado para aquilo que realmente importa.
Não faço ideia quantas questões fiz, diria que uma média de 50 por dia.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Rafael: Português foi, sem dúvida, meu grande calcanhar de Aquiles, talvez porque eu nunca tenha dado a devida atenção na época da escola. Para superar essa dificuldade, fiz o máximo de questões possível e dediquei muito mais tempo ao estudo de português do que a outras disciplinas com peso similar, como matemática financeira e estatística. Sabia que precisava compensar essa deficiência, por isso priorizei bastante essa matéria.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Rafael: Na semana da prova, deixei os pdfs de lado, e foquei 100% na resolução de questões e leitura de resumos.
Sabia que não iria aprender nada de novo nesse momento, o máximo que eu poderia fazer seria relembrar e consolidar o que já havia aprendido.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Rafael: Como a prova discursiva da CAIXA era apenas eliminatória e não classificatória, optei por deixar os estudos para essa parte um pouco de lado. Foquei totalmente nas questões objetivas, que eram as que realmente me tornariam competitivo e maximizariam minha probabilidade de passar no concurso.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Rafael: Um dos meus maiores erros foi a falta de um cronograma ponderado com o peso de cada matéria. Essa falta de organização trouxe um stress a mais que sei que poderia ter evitado com a devida organização.
Também errei ao parar de me exercitar na reta final (último mês), o que acredito que me deixou muito mais estressado e ansioso nesse momento em que deveríamos estar em paz com nós mesmos.
Meu principal acerto foi encarar o concurso como uma possibilidade de aprendizado. Confesso que, ao tomar a decisão de começar a estudar, não imaginava que passaria logo esse ano, mas sabia que apenas o fato de passar por um processo como esse (preparação, organização, fazer a prova) já agregaria muito, e maximizaria as minhas chances nas próximas provas.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Rafael: Nunca pensei em desistir, sabia que se não fosse nessas provas seria nas próximas. Independente do que acontecesse, sabia que cada momento de foco e estudo agregaria, e o retorno viria uma hora ou outra.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Rafael: Meu conselho é: foque no processo. Cada momento de estudo é uma oportunidade de aprendizado, então aproveite essa jornada sem se preocupar apenas com o resultado final.
Busque o erro, pois é nele que realmente aprendemos. Toda falha, toda questão errada, toda vaga perdida (como foi meu caso na prova do BNB) é uma sinalização para a correção e evolução.