A Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect) acredita que o quantitativo de novo concurso dos Correios não é o suficiente para suprir o déficit de mão de obra.
Além disso, em comunicado divulgado nesta quinta (12), a Findect criticou a demora para realizar o novo certame, que apenas saiu após 13 de anos de prejuízos nos procedimentos e atribuições da empresa.
Segundo o sindicato, o baixo número de vagas e o tempo longo sem novo concurso desencadeou uma desconfiança entre seus trabalhadores.
A atual gestão dos Correios prometeu um novo concurso nas negociações por novo Acordo Coletivo de Trabalho em 2023, mas a divulgação da banca apenas em setembro levantou questionamentos sobre o compromisso em cumprir prazos e acordos.
Não obstante, as inconsistências, faltas de clareza em termos específicos do Acordo “deixaram a categoria ecetista insegura quanto à execução das contratações prometidas já em dezembro”.
Ademais, vale lembrar que o novo concurso definiu o IBFC como banca organizadora para 3.468 vagas imediatas distribuídas entre cargos de nível médio e superior, além de salários de até R$ 6,8 mil.
Segundo o próprio Correios, os novos editais serão publicados ainda neste mês e as contratações ocorrerão a partir de dezembro.
Conforme informações do projeto básico, o concurso será composto por etapas de provas objetiva e/ou discursiva, ambas no mesmo dia. O suposto documento também não prevê realização de teste físico.
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