Aprovado em 10° lugar no concurso BRB para o cargo de Analista de Tecnologia da Informação
Concursos Públicos“Aconselho a começar com um material voltado para concursos, de preferência, o do Estratégia Concursos. Não tente estudar de forma autônoma, pesquisando na internet diretamente ou por livros, somente. Não cometa esse erro, que cometi no início da minha preparação […]”
Confira a nossa entrevista com Carlos César Oliveira Almeida, aprovado em 10° lugar no concurso BRB para o cargo de Analista de Tecnologia da Informação:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Carlos César Oliveira Almeida: Me chamo Carlos César, tenho 32 anos, sou natural de Montes Claros (MG), sou bacharel em Sistemas de Informação pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) e possuo pós-graduação em Engenharia de Sistemas pela Escola Aberta Superior do Brasil (ESAB).
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Carlos: Algumas vantagens da carreira pública que nem sempre são encontradas na área privada, como estabilidade, boa remuneração e previsibilidade. Acredito que o que mais me motivou, foi buscar uma boa forma de ter equilíbrio de boa remuneração junto a qualidade de vida, com menos riscos para o médio e longo prazo. Acredito que os concursos públicos, principalmente, as melhores carreiras, podem proporcionar isso.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Carlos: Sim, desde a primeira vez que passei em concurso, sempre foi conciliando trabalho e estudo. Não foi fácil conciliar, mas se a sua vontade for maior do que a dificuldade, você acaba encontrando formas de conseguir seguir adiante. Lembrar também de que, normalmente, não é um passo rápido, o estudo para concurso costuma ser um projeto de médio a longo prazo dependendo de cada um, a consistência ao longo do tempo, fazendo nem que seja menos no início, mas constantemente, acredito que acaba pesando mais do que tentar já estudar muito logo de cara.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Carlos: Fui aprovado em 4º lugar no concurso de 2017 da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) para o cargo de Analista de TI, nível superior, onde tomei posse e trabalho ainda até hoje. Havia estudado por cerca de 2 anos e meio antes dessa primeira aprovação, fiz vários outros concursos no período, com alguns cadastros de reserva, mas o que fui nomeado de fato foi esse da UFSB. Acabei parando de estudar para concursos quando assumi, mas, após 5 anos trabalhando no órgão, decidi voltar aos estudos no final de 2022, portanto, completando quase 2 anos até essa nova aprovação de agora. No ano passado, consegui ficar em alguns cadastros de reserva, mas ainda sem nomeação:
[2022 a 2023]
ALMG – Analista de TI – 53º colocado
TRT (MG) – Analista de TI – 131º colocado
TRT (BA) – Analista de TI – 150º colocado
TRT (BA) – Técnico de TI – 14º colocado
TRT (SC) – Analista de TI – 69º colocado
TRT (SC) – Técnico de TI – 31º colocado
Serpro – Analista deTI – 1776º colocado
Persistindo e melhorando nos estudos, consegui obter resultados mais contundentes esse ano:
[2024]
BRB – Analista de TI – 10º colocado (*OBS: ainda está em fase de recursos da discursiva, mas independentemente do resultado, creio que permanecerei entre as 50 vagas imediatas)
TRF2 (para a região do ES) – Analista de TI – 3º colocado (*OBS: classificação de acordo com o resultado preliminar da discursiva, ainda também está em fase de recursos da discursiva, este concurso não informa vagas imediatas, é de cadastro de reserva)
Quanto a continuar estudando, a princípio sim, mas assim que for nomeado o foco será mais voltado para a minha mudança, adaptação à nova cidade e ao novo trabalho, procurando prestar um bom serviço ao órgão que me nomeou e ter boa qualidade de vida no local.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Carlos: Eu já sou uma pessoa que sai pouco, sou mais caseiro. Nesse ano, principalmente, dei uma reduzida ainda mais, mas não de forma extrema. Às vezes, saía com a minha esposa, amigos ou com os meus pais em alguma reunião de família (aniversário ou data festiva) mas dependendo do contexto, se achasse que prejudicaria algum conteúdo importante ou se estava em reta final de alguma prova, eu recusava. Mas, se entendesse que não prejudicaria ou que até precisasse, aí eu aceitava. Mas algumas atividades sociais que fazia foram reduzidas sim, não eliminadas, mas adaptadas para o foco maior nos concursos, acho que vai do caso de cada um. Algo que me ajudou também a “não ter a necessidade de sair”, foi a prática de exercício físico, que eu já tinha o hábito de praticar regularmente, o que me tirava do ambiente de estudos e proporcionava outros benefícios, inclusive, melhor rendimento nos próprios estudos.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Carlos: Sim. A minha família apoiava, mas a maior incentivadora é minha esposa, Ana Paula que foi quem acabou me acompanhando e “me vendo” mais tempo no que ficava “confinado” muitas vezes estudando. Os amigos, fui tendo que recusar algumas atividades sociais, como sair e os amigos do futebol que chamavam para jogar, mas entendiam e me desejavam sucesso sim na minha empreitada.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Carlos: Curiosamente, não estudei tanto tempo de forma “direcionada” especificamente para o BRB. Após as provas do ano passado, havia traçado como concurso principal o Bacen para este ano. Entretanto, sabia que por ser um concurso de altíssimo nível, em que eu seria estreante em um concurso desse tamanho, caso não conseguisse, talvez conseguiria aproveitar outras boas oportunidades que surgirem ao longo do ano. O BRB foi uma delas, juntamente com o TRF2, cujas provas foram em julho, uma logo no domingo seguido da outra, graças a Deus acabei tendo um bom desempenho em ambas, apesar de estar me dedicando e estudando bastante, confesso que não esperava já conseguir essas boas colocações nestes dois concursos. Fiz a prova do Bacen algumas semanas depois e acabei não conseguindo passar para a correção da discursiva, mas o sentimento foi de muita felicidade pelos bons resultados nos outros dois concursos, do BRB e TRF2.
Portanto, respondendo à pergunta, estudei desde janeiro de 2024 focado para o Bacen, mas para o BRB e TRF2 especificamente, dediquei algumas semanas antes de cada um para atacar pontos específicos desses editais, mas no “núcleo” do conteúdo de TI, que era comum e valia mais, eu acredito que estava bem preparado.
O que me ajudou a manter a disciplina foi seguir o planejamento e as metas que estabeleci para mim mesmo no final do ano passado, aliado à vontade de ter um bom desempenho e conseguir ser aprovado.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Carlos: Para esse concurso do BRB e também do TRF2, algo que me ajudou bastante foi o Passo Estratégico. Acredito que para o contexto que estava, de pouco tempo e também não sendo um iniciante para muitos dos conteúdos prováveis de TI de cair, o Passo me ajudou a ter uma boa visão da matéria em menos tempo, focando em detalhes com maior probabilidade de cair e conceitos básicos dos assuntos. Os simulados também foram de grande ajuda, pois simularam bem o nível de dificuldade que enfrentaria na prova, pude comparar isto com o outro tipo de prova que prestaria depois (do Bacen, da banca Cebraspe) e direcionar melhor os meus estudos e revisões. Antes disso, a maior parte do tempo acabava sendo para resolução de questões e alguns PDFs e videoaulas do Estratégia para pontos específicos. Mas, o que acredito que mais me ajudou na fase de “reta final” para essas provas, foi o Passo Estratégico mesmo, de TI principalmente.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Carlos: Assinei o Estratégia Concursos em meados de 2015 ou 2016 antes de passar no primeiro concurso de 2017 que estou, não lembro direito como conheci, mas creio que foi indicação de amigos. Quando voltei a estudar em 2022, perguntei a alguns amigos, que já estavam de volta à vida de concurseiro antes de mim, qual material de cursinho usavam e o Estratégia foi o que me indicaram, assinei novamente sem pensar duas vezes.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Carlos: Estudei direto com vocês.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Carlos: Antes de estudar pelo Estratégia, eu já cheguei a tentar estudar direto pelos itens do edital, pesquisando por conta própria ou livros, não foi uma experiência boa, de fato ter um material próprio para concursos faz diferença. As ferramentas do Estratégia que costumo gostar mais, além das aulas em PDF e em vídeo, são as outras ferramentas como Passo Estratégico (um material mais resumido, que consigo consumir de forma mais rápida e direcionada para conteúdos importantes que já tenho noção) e os simulados, que simulam não somente o nível de prova, mas também tem a parte de recursos que achei muito interessante, pois simula uma situação real de prova em todas as suas fases. Acho que é bem importante para o aprendizado fazer os simulados disponibilizados, tentar enviar as respostas e possíveis recursos e depois corrigir e ler as respostas aos recursos seus e dos colegas que o Estratégia acaba disponibilizando. Desta forma, acho que você consegue ficar mais competitivo como concurseiro.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Carlos: Em relação a esta parte de planos de estudos e técnicas de estudo, optei por adquirir uma mentoria à parte, do Yuri do Carmo, que é um mentor específico para concurseiros de TI. Ele, inclusive, recomenda, dentre as ferramentas, o cursinho do Estratégia, ao qual eu já assinava. Lá, aprendi a montar um plano de estudos com ciclo de estudos de acordo com a planilha e método dele. Acredito que foi o divisor de águas para mim na questão de organização e compreensão de como usar melhor os materiais de estudo que tinha à disposição. O ciclo de estudos que acabei mantendo por mais tempo foi de 3h por dia, 3 sessões de aproximadamente 1h para cada matéria, todos os dias. Mas, isso eu fui alterando de acordo com o contexto, na reta final das provas de julho, principalmente nos meses de abril, maio e junho, consegui aumentar esse ciclo para 4h e, às vezes, para 5h por dia. Foi mais puxado, mas vi que estava dando resultado, então, essa “percepção” de alguma evolução foi o maior motivador. Durante a minha jornada de estudos deste ano, entre os meses de janeiro e agosto, algo que decidi por conta própria e fiz bastante também foram MUITOS simulados. Não estabeleci para isso uma quantidade específica, mas consegui criar o hábito de “fazer 1 simulado todo domingo”. Era o dia da semana que não trabalhava e não tinha nenhum compromisso para sair de casa, também era quando a vizinhança estava mais tranquila, além do fato das provas reais serem feitas aos domingos. Todo domingo pela manhã, eu procurava fazer um simulado, já deixava pronto no dia anterior, desativar a rede do pc, era só o PDF aberto, o cronômetro rolando e papel e caneta. Antes também, eu já havia delimitado quais metas de desempenho específicas eu pretendia alcançar nos simulados e as perseguia. Passava a semana estudando para “tentar me superar no simulado do domingo seguinte”. Como a oferta de simulados do Estratégia era limitada para eu poder fazer isso todo domingo, eu gerava um simulado em PDF na ferramenta de questões que assinava com um simulado de questões reais da banca Cebraspe, quando não havia simulado do Estratégia para fazer. Ao fazer um caderno “tudão”, do concurso que eu estava estudando, você tem como limitar a quantidade de questões para cada assunto, ele gera um sub caderno com a quantidade de questões que você delimitou, isso acabava sendo um simulado que eu exportava o PDF. Após fazer cada simulado, eu sempre corrigia para ver o que errei e ver o meu desempenho, o quanto estava distante ou se estava atingindo as metas. Tudo isso, eu considerava como hora de estudo, que, inclusive, acho que eram até de maior qualidade talvez do que um estudo mais “solto”, pois eu realmente estava na prática “fazendo uma prova de concurso todo domingo” e buscando melhorar meu desempenho cada vez mais. Uma coisa boa de estudar para esse concurso do Bacen, foi que eles delimitaram a quantidade exata de questões para cada assunto, permitindo gerar os simulados dando a proporção ideal para cada assunto, mesmo dentro da parte específica.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Carlos: A maior parte das revisões eram por questões e simulados. Quanto mais eu praticava, mais eu assimilava os conteúdos da forma que seriam cobrados na prova. Porém, na reta final, eu foquei mais em conteúdos de revisão do que questões, não tinha muitos resumos escritos, porque tomavam muito tempo de fazer, então, materiais mais resumidos como o Passo Estratégico e alguns poucos pontos chaves que anotei, foram o que usei para revisar.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Carlos: Eu acho que a resolução de questões é fundamental. Foi um erro que acredito ter cometido no ano passado: ter feito poucas questões e que acabei corrigindo neste. Fazer muitas questões foi essencial para a minha aprovação. Assinar um sistema de questões, seja o do próprio Estratégia ou outro, acredito ser muito importante. Uma coisa boa que percebi estudando para o Bacen, foi que o fato de estudar para o Cebraspe, por questões de certo e errado, lhe permite acabar resolvendo mais rápido, e uma quantidade maior de questões, sem ter de analisar “alternativas sem pouco conteúdo significativo”, o que, considerando as questões como técnica de revisão, faz muito sentido. Mas, isso foi algo que percebi após o estudo, não sabia antes, inclusive, algum material que o Estratégia me disponibilizou (não me lembro agora qual exatamente), a autora do e-book comentava exatamente essa característica interessante. Quanto ao número de questões, havia chegado à marca de 10 mil questões resolvidas entre setembro de 2023 e final de junho desse ano (em cerca de 10 meses). Mas tem também as questões dos PDFs e dos simulados do Estratégia, essa quantidade eu não tenho contabilizada.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Carlos: Na verdade eu direcionava os estudos, não somente pela dificuldade que tinha em certas disciplinas, mas também considerando a relevância e a quantidade de pontos que ela valeria na prova, para não despender esforços em uma disciplina que, apesar de eu ter certa dificuldade, não valerá tantos pontos no final, de forma que eu acabaria perdendo foco com uma relação custo-benefício baixa. Portanto, a minha estratégia foi focar muito no “núcleo de TI”, que normalmente para os cargos de TI que eu prestava as provas, era o que caía mais, o que era mais comum nos diferentes concursos e tratando alguns pontos diferentes com a proporção devida. Por exemplo, para o concurso do BRB, havia alguns conteúdos diferentes ou mesmo “exóticos”, que não estavam presentes em outros concursos de TI. Dois deles eram tecnologias relacionadas a “mainframes” e a outra era a linguagem de programação “Cobol”, que é uma linguagem mais antiga e eu não sabia nada. Me preocupei um pouco previamente, mas ao fazer um dos simulados do Estratégia, vi que tais assuntos tinham às vezes 1 ou 2 questões a respeito, e ainda assim, em nível bem básico, de forma que às vezes em algum “chute direcionado” pelo que eu achava que fazia sentido e do conhecimento de outras tecnologias e linguagens de programação que conhecia, ainda dava para acertar uma ou outra. Desta forma, não me preocupei muito. Mantive a estratégia, estudei pelo Passo Estratégico e fiz os simulados. Resultado: na prova, acho que caiu somente 1 de mainframe, que se não me engano até acertei e nenhuma de Cobol. Portanto, acredito, pelo menos quanto a TI, que o concurseiro não deve se intimidar logo de cara com certos conteúdos, pois quando são relevantes e têm probabilidade de cair, o Estratégia o abordará em seus materiais e, caso seja algo inesperado, você muito provavelmente não é o único que estará surpreso e em dificuldade na hora da prova.
Mas se a matéria que tiver dificuldade tiver boa relevância, o que adotei e que acredito ser o ideal, é procurar “saber o feijão com arroz”, os princípios básicos, se estiver meio difícil entender pelo PDF vá para a videoaula, para que tenha condições de fazer ao menos “o mínimo” dentro do tempo e condições que tiver, mas o foco sempre deve ser proporcional ao que será cobrado. Você não precisa saber tudo de todas as matérias, no fim, você “só” terá que ser o que acertar mais questões e ter a nota maior.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Carlos: Na semana da prova, o foco maior foi em revisão, perpassar, mesmo que de forma sutil, pelos principais pontos que acredito que podem cair. E no dia pré-prova, eu costumo dar uma diminuída no ritmo. Essas provas, como a maioria que acabei fazendo, sempre tive que viajar, então, eu procurava relaxar, aproveitar a viagem e descansar, como foco principal. Se tivesse com tempo ou “de boa”, revisava algumas coisas simples no celular, só anotações curtas, prints ou coisas visuais ou assistia parte daqueles aulões de Revisão de Véspera que o Estratégia disponibiliza. Mas, o foco era, de fato, descansar e estar em boas condições de performar bem na hora da prova, que é o que vale, de fato.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Carlos: Para as provas discursivas, além de já ser abordado na mentoria do Yuri do Carmo que fiz, eu optei por assinar também um curso de discursivas para o Bacen neste ano, que acredito que me ajudou a aprimorar o que eu já sabia sobre discursivas. Vai de cada um, mesmo que não adquira algum curso à parte como fiz, ao menos treinar as discursivas por provas anteriores ou no próprio curso do Estratégia pelos temas propostos, algumas vezes antes de fazer sua prova, do jeito que será cobado lá, acredito que pode ser importante sim.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Carlos: O principal erro que me lembro agora, foi o de ter feito poucas questões no ano passado. Na parte de acertos, ter consultado os meus amigos concurseiros e seguido o conselho de assinar o Estratégia considero um acerto; ter adquirido uma mentoria à parte, específica de TI do Yuri do Carmo para concursos, acredito que foi um grande acerto, mesmo com o investimento realizado; ter assinado um serviço de questões, creio que foi um acerto; ter delimitado um plano e estratégias que para mim faziam sentido e seguir isso até o fim assumindo os riscos de sucesso ou fracasso e sem saber se era o ideal, isso considero um acerto; ter me dedicado de forma constante e persistente, mesmo oscilando em certos momentos, não ter desistido e acreditado, o tempo todo, de que em algum momento (que eu não sabia qual) conseguiria atingir o objetivo de passar em outro concurso, com planejamento e trabalhando de forma séria e focada nesse projeto, também acredito que foi um acerto.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Carlos: Oscilei sim, acredito que em algum momento deve acontecer com todos ou pelo menos com a maioria, tem momentos que você não consegue bater a meta de estudos do dia, tem vezes em que você está mais desmotivado ou de “saco cheio” de ter de fazer isso todos os dias, se questiona se vai valer a pena de fato todo o esforço e sacrifício, mas acho que em nenhum momento eu pensei seriamente em “desistir” de fato. Algo que me carregou muitas vezes foi o “hábito”. O desafio de estudar sempre, todos os dias, não importa quanto. Claro que uma quantidade muito baixa, se sempre, diminui muitas suas chances, mas teve dias que eu estudei menos de 1h, sem qualquer vontade, somente pela “obrigação” comigo mesmo de ter estudado alguma coisa naquele dia. Não tentava compensar, nem pensava muito a respeito, apenas seguia em frente e continuava no outro dia. Da mesma forma, como havia momentos em que eu estava mais motivado, conseguia estudar mais do que o pretendido, inclusive. Um aspecto que achei interessante, por ter feito um planejamento de estudos para O ANO, com metas de dias e de horas específicas, calculado a média do que isso daria ao mês e registro e acompanhamento disso, pude ver que comecei em janeiro bem motivado, estudando acima da média da meta; em fevereiro dei uma queda para um pouco menos da média da meta e, em março, cai para muito abaixo da média da meta, de forma que ia comprometer para a conclusão ao fim do ano. Mas, ao perceber e acompanhar isso, liguei o “alerta” e consegui, de alguma forma, me motivar a voltar a ficar dentro ou acima da média da meta. Isso coincidiu exatamente com os 3 meses seguintes, abril, maio e junho, que foram justamente a reta final para os concursos que acabei indo bem no início e meio de julho. O gráfico, portanto, não é “linear” como a gente espera, há oscilações, mas acredito que ter um plano que considerava isso, e conseguir voltar ao ritmo no momento mais decisivo, me ajudou a obter êxito, de forma até melhor do que eu imaginava. Portanto, acredito que essa organização, o pensamento do “ano” 2024 de forma completa e não sem foco ou visão do todo, aliado à grande vontade de conseguir a aprovação, e celebrando cada pequena vitória no caminho, seja em simulados ou em outras provas, reconhecendo a evolução aos poucos, foi o que me manteve motivado para continuar nesse ano.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Carlos: Aconselho a começar com um material voltado para concursos, de preferência o do Estratégia Concursos. Não tente estudar de forma autônoma, pesquisando na internet diretamente ou por livros somente. Não cometa esse erro que cometi no início da minha preparação dos primeiros concursos há alguns anos. E tenha em mente que é um projeto de médio/longo prazo, normalmente demora-se um tempo para se atingir, mas vale muito a pena. Também recomendo fazer o que chamam de estratégia de “concurso escada”, você pode começar com um concurso menor, continuar estudando, passar em outro um pouco melhor e continuar estudando, até passar no que você considera o ideal para você. Tente também aproveitar a jornada (mesmo que talvez a maior parte seja sofrida kkk), faça amigos, aproveite para conhecer as pessoas que estudam e que trabalharão junto com você quando for nomeado, procure sempre prestar um bom serviço no órgão que assumir, gerando valor para ele e principalmente para o cidadão, seja de forma direta ou de forma indireta, como proporcionando soluções em sistemas que são importantes para os serviços a ele prestados, por exemplo. E siga firme, porque se você tomou a decisão de forma bem definida, a recompensa virá, mesmo que você não saiba exatamente quando.