Aprovado em 156° lugar para Analista Bancário no concurso BNB
Bancária (BB, CEF e Bancos Estaduais)“Algumas pessoas começam na frente por ter uma base melhor, outras começam mais atrás. Mas para todo mundo, o caminho é o mesmo: estudar.”
Confira nossa entrevista com Pedro Pimentel, aprovado em 156° lugar no concurso BNB para o cargo de Analista Bancário 1:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Pedro Pimentel: Tenho 24 anos, nasci em Tucano (Bahia), mas atualmente moro em Salvador. Estou cursando estatística na UFBA (fazia ciência da computação, mas troquei de curso em 2019). Sou concluinte e falta um semestre (além deste que estou cursando) para finalizar o curso.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Pedro: No final de 2022, perto da virada do ano, um amigo comentou comigo sobre o edital que havia saído do Banco do Brasil e me sugeriu tentar. Levei a ideia adiante, comprei o curso do Estratégia (por indicação de outro amigo) e comecei a estudar para a prova. Na época, eu já estava estagiando e de férias da faculdade. Como tinha pouco tempo até a prova, uma vez que o edital já havia sido publicado, aproveitei as férias da faculdade para adiantar o máximo possível. Mesmo assim, não consegui estudar todo o conteúdo. Na verdade, faltou bastante coisa para finalizar. Ainda assim, fui relativamente bem na prova: tirei 70 na redação e 82,5 pontos na prova objetiva, o que não foi suficiente para ser aprovado aqui em Salvador. Depois disso, acabei desanimando um pouco, pois me dediquei bastante, mas não obtive o resultado esperado. Após a prova, parei de estudar e decidi focar em outras áreas da minha vida, até que soube que o edital do BNB (e da Caixa) estava para sair. Como eram concursos da área bancária, dessa vez eu não precisaria começar do zero, pois, mesmo tendo parado de estudar, poderia aproveitar o que já havia aprendido para o BB. Tive que decidir em qual dos dois concursos focar e, como o do BNB saiu antes (e provavelmente a prova seria realizada primeiro), foquei nele para depois tentar dar o meu melhor na prova da Caixa
Estratégia: Você trabalhava e estudava?
Pedro: Sim, fazia estágio (meu último mês foi em maio) e faço faculdade. As aulas são no período da manhã e o estágio era à tarde. Comecei a estudar durante as férias da faculdade. Adiantei o que pude até que as aulas começaram e, então, passei a ir para as aulas de manhã e para o estágio à tarde. Dessa forma, eu só tinha as noites e os finais de semana livres para estudar. Quando possível, colocava alguma aula para ouvir durante o estágio. Eu chegava em casa à noite, estudava o que conseguia e aproveitava os finais de semana para me dedicar mais.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado?
Pedro: Fiz apenas três provas: a do Banco do Brasil (2023), do BNB (2024) e da Caixa (2024). Fui aprovado no BNB e na Caixa (o resultado oficial saiu na semana passada). Eu pretendia estudar para o concurso do TSE, que abriu vaga para Estatístico, mas não pude, pois adiei bastante o TCC para estudar para as provas do BNB e da Caixa, então precisei focar nesses últimos meses para terminar o curso. Se surgir outro concurso para a vaga de Estatístico, pretendo estudar.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos?
Pedro: Eu não tenho costume de sair muito, então só segui com minha vida normalmente. Saí poucas vezes, como de costume.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro?
Pedro: Eles sempre me apoiaram. Às vezes minha família não entendia o motivo de eu falar “não” em certas ocasiões e acabavam ficando frustrados comigo. No entanto, com o tempo eles foram entendendo e ficou mais fácil.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso?
Pedro: Em torno de 3 meses e meio para o BNB e 4 meses e meio para a Caixa. Eu tinha escolhido focar no BNB e comecei a estudar um pouco antes de sair o edital. Depois da prova do BNB, tive 1 mês para tentar pegar alguns conteúdos a mais que cairiam na prova da Caixa e, obviamente, seria impossível passar por todos eles. As revisões em vídeo do Estratégia foram fundamentais para mim, pois, como não tinha tempo, decidi assisti-las e resolver questões para tentar fazer com que aqueles assuntos que não tinha estudado entrasse na cabeça de alguma forma.
Eu sou uma pessoa disciplinada. Faço o que deve ser feito. Só continuei sendo assim. Aliado a isso, tem o fato de que quero muito começar a ganhar meu próprio dinheiro, isso me deu motivação para manter o foco.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Pedro: PDFs, videoaulas, aulas de revisão, caderno de questões e simulados. Acho que as principais vantagens foram a quantidade de questões à disposição, todo o conteúdo disponível nos PDFs e o fórum de dúvidas. Por outro lado, havia alguns (poucos) casos de confusão ou erros, mas sempre que encontrava ou suspeitava, buscava esclarecer no fórum.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Pedro: Quando meu amigo me sugeriu fazer a prova do Banco do Brasil, perguntei para outro amigo, que tinha passado no concurso do TRT e tem experiência nesse mundo dos concursos, qual material ele sugeria. Ele me sugeriu o Estratégia.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Pedro: Quando estudei pelo Estratégia pela primeira vez (para o BB), utilizei a trilha estratégica como guia, pois sou bastante desorganizado e, como era minha primeira experiência com concursos, não sabia exatamente como começar. Para os outros dois concursos (BNB e Caixa), tentei montar meu próprio plano. Eu estudava algumas matérias e então voltava revisando e fazendo questões, marcando as que tinha errado ou ficado com dúvida. Depois de um tempo voltava nessas questões para resolvê-las novamente. Além disso, passado algum tempo da revisão, eu voltava nas aulas para relembrar alguns detalhes que acabava esquecendo e na reta final assisti algumas aulas de revisão.
Difícil calcular quantas horas líquidas eu estudava. Como comecei a estudar durante as férias da faculdade, aproveitei bastante o tempo. Diria que umas 3 a 4h por dia (ainda estava estagiando). Depois das voltas às aulas, eu fazia o que dava nos dias úteis (às vezes só conseguia estudar uma matéria) e aproveitava o final de semana para avançar mais. Nos dias úteis, estimo 1 hora e meia líquida e 4h nos finais de semana.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Pedro: Estudava os PDFs marcando justamente para as revisões. Nas revisões eu lia as marcações e fazia questões, anotando aquelas que eu errava. Na reta final, assisti as aulas de revisão do Estratégia.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios?
Pedro: Não lembro quantas questões fiz, mas fiz o máximo que pude. Acho que os exercícios ajudam (e muito) a fixar o conteúdo. Às vezes aquela questão que você erra fica marcada na sua cabeça e você nunca mais erra algo daquele tipo. Então essas questões têm mais a te ensinar dos que as que acertamos. De forma geral, os exercícios vão manter o conteúdo na sua cabeça.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade?
Pedro: Tenho uma boa base em matemática, além de ser a minha área de estudo. Nunca fui muito bom em português, só sabia o básico e estava sem estudar a fundo desde o vestibular. Acredito que as matérias mais difíceis, com exceção de português, foram aquelas sobre as quais eu nunca tinha visto nada. No entanto, o fato de já ter estudado para o BB me deixou mais preparado para algumas dessas matérias (principalmente Conhecimentos Bancários). No BNB, eu diria que a matéria mais difícil foi Conhecimentos Bancários. Na Caixa, as matérias mais difíceis foram Comportamentos Éticos e Compliance, Conhecimentos de Tecnologia da Informação e Comunicação (muita coisa para decorar) e Atendimento Bancário (apesar de já ter estudado para o BB, ainda era tudo muito novo).
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Pedro: Revisei algumas aulas que julguei necessário, fiz (e refiz) questões e assisti as videoaulas de revisão do Estratégia.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame?
Pedro: No BNB não teve, mas na Caixa, sim. Eu nunca escrevi muito bem, mas sei o suficiente e, com o curso de português do Estratégia, melhorei bastante minha gramática e escrita. Portanto, minha maior dificuldade era ter repertório para os possíveis temas. Confesso que, como meu foco sempre foi o BNB, acabei deixando a redação de lado e só pude estudá-la no último mês antes da prova. Então, li sobre alguns temas, fiz algumas redações e assisti às aulas de revisão para tentar aumentar meu repertório. Além de escrever gramaticalmente bem, é necessário saber argumentar; por isso, ler sobre temas variados é muito importante também.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Pedro: Acho que meu maior acerto foi ter começado a estudar mais cedo. Em relação aos erros, diria que o maior deles foi ter parado de estudar após a prova do concurso do Banco do Brasil. No entanto, de forma geral, acredito que consegui aproveitar bem o meu tempo, principalmente para a prova da Caixa, que não era meu foco.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir?
Pedro: Não pensei em desistir, mas em alguns momentos me sentia desmotivado e frustrado. Às vezes estava muito cansado, não conseguia estudar da melhor forma e, quando era alguma matéria que eu tinha mais dificuldade, essa sensação era ainda pior. Acho que meu desejo de ter a minha vida e começar a ser financeiramente independente sempre me manteve disciplinado.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Pedro: Eu diria que não tem segredo. Se você quer de fato isso, terá que se dedicar. Algumas pessoas começam na frente por ter uma base melhor, outras começam mais atrás. Mas para todo mundo, o caminho é o mesmo: estudar.