Aprovado em 1° lugar (PCD) no II Concurso Nacional Unificado da Magistratura do Trabalho
Jurídico“Não desista. O concurso público se faz até passar. Cerque-se dos melhores profissionais para te ajudar. Cerque-se dos teus amigos para te ajudarem. Nunca deixe dizerem que você não consegue. Os teus sonhos dependem apenas de você.”
Confira nossa entrevista com Rodrigo Rocha Gomes de Loiola, aprovado em 1° lugar (PCD) no II Concurso Nacional Unificado da Magistratura do Trabalho:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Há quanto tempo se formou em Direito? Qual sua idade e cidade natal?
Rodrigo Rocha Gomes de Loiola: Eu sou nascido no Nordeste, na cidade de Fortaleza, no Ceará, e concluí o curso de Direito na Universidade Federal do Ceará, no final de 2007. Logo entrei na advocacia, deixando apenas agora para tomar posse como magistrado.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos? Escolheu seu curso superior já pensando em fazer concurso ou chegou a advogar?
Rodrigo: Desde criança eu tinha dois sonhos: ser advogado e ser juiz. A vida me deu a oportunidade de ser advogado por 16 anos, quando cumpri o segundo sonho, no último mês de julho. Como eu, além de advogado tinha o sonho de ser juiz, precisei começar a me preparar para concursos.
Estratégia: Sempre fez concursos para carreira jurídica?
Rodrigo: Na verdade, fiz poucos concursos jurídicos. Em 2017, fiz o I Concurso Nacional Unificado da Magistratura do Trabalho, mas sem me preparar. No mesmo ano, fiz também o de Analista Judiciário do TRT da 21ª Região (RN). Fiz, ainda, algumas seleções simplificadas de professor substituto.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Rodrigo: Eu nunca parei de advogar durante o período de estudos. Eu organizava meu dia de forma a ter três horas e meia por dia (líquidas) para estudo. Como diz o ditado, o feito é melhor que o perfeito. Como eu vivia da advocacia, não tinha como abandonar o “ganha-pão”. Além disso, como eu dava aula na graduação, aproveitava para tornar o meu trabalho, seja na lida do fórum, seja na sala de aula, uma forma de estudo.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Rodrigo: Antes do II Concurso Nacional Unificado da Magistratura do Trabalho, fui aprovado em seleção simplificada de professor substituto na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).
Atualmente, cheguei ao cargo dos sonhos. Evidentemente que o profissional do Direito nunca para de estudar, mas não pretendo ter estudo focado para concurso por enquanto.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Rodrigo: Meu estudo direcionado ao concurso no qual fui aprovado, na verdade, apenas começou depois da publicação do edital. Entretanto, eu já ministrava aula e advogava. Isso, para mim, foi um diferencial. É que eu nunca me contentei em ser mais um. Eu fazia minhas petições da melhor forma que conseguisse e me preparava da mesma maneira para as minhas aulas. Isso me deu uma base importante quando comecei a estudar para o concurso.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Rodrigo: A preparação de um concurso para juiz é bastante complexa, pois tem várias fases. Isso acaba importando em ferramentas diferentes durante cada período. Enquanto eu me preparava para as provas escritas (1ª fase, dissertativas e sentença), meus principais materiais foram videoaulas e cursos em PDF.
Já para a prova oral, além desses materiais, voltei meus olhos para a doutrina e aulas presenciais. A dificuldade, quanto a essa fase, era o custo. A maioria dos cursos tradicionais de fase oral na magistratura do Trabalho são no eixo Rio-São Paulo.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Rodrigo: Eu já tinha ouvido falar do Estratégia em razão de alguns alunos de graduação, pois eles faziam o curso para o exame de ordem. Na véspera da 1ª fase do II CNU, o Estratégia fez uma aula gratuita de revisão via YouTube. Eu resolvi assistir e achei o material excelente. Coincidiu que, na época, foi lançada a assinatura vitalícia do Estratégia Concursos e depois a do Estratégia Carreiras Jurídicas. Adquiri ambas.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Rodrigo: O Estratégia tem a vantagem de oferecer videoaulas diversas para assuntos semelhantes, de forma que você pode escolher aquela com a qual se adapta melhor. Além disso, as apostilas são muito bem-feitas, atualizadas e de fácil consulta e compreensão.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Rodrigo: Enquanto eu estudava para a 1ª fase, estudava várias matérias ao mesmo tempo, para tentar atingir a maior quantidade de conteúdo antes da prova. Mudei essa estratégia para a prova dissertativa e as posteriores. Nessas fases eu preferi, em um dia, dedicar-me a apenas um assunto. Em ambos os momentos sempre fiz três horas e meia líquidas.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Rodrigo: Eu nunca fui de fazer resumos. Não aconselho isso. O resumo ajuda demais na hora de revisar. Por eu não resumir as matérias, eu procurava revisar com simulados. Na fase subjetiva, toda semana eu resolvia questões e sentenças.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Rodrigo: É importantíssimo resolver exercícios para conhecer o estilo da banca. Quanto às objetivas, perdi a conta de quantas simulações eu fiz. Se eu estivesse parado, numa fila ou em outro lugar assim, eu sacava o celular e começava a resolver questões.
Já para a 2ª fase, além dos simulados que eu contratei, fiz aproximadamente 10 sentenças e 5 conjuntos de 4 questões subjetivas.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Rodrigo: Nas semanas anteriores eu procurei intensificar o estudo para que, na semana derradeira, eu pudesse descansar e, no máximo, revisar. No dia pré-prova, na 1ª fase, apenas assisti a videoaulas e à live do Estratégia.
Estratégia: Concursos para carreira jurídica são compostos por várias fases. Como foi sua preparação para a prova discursiva? E para a prova oral?
Rodrigo: Para a fase discursiva eu procurei intensificar meu estudo verticalizado e treinar a resolução de questões e de sentenças. É que, como eu escrevo devagar, tinha a preocupação em acelerar a escrita sem que a letra piorasse muito.
Já para a prova oral, eu fiz simulados, inclusive com o Estratégia, que ocorreu em São Paulo, além, é claro, de utilizar videoaulas, doutrina e artigos dos membros da banca. Um dos grandes diferenciais foi que, além de uma equipe jurídica competentíssima, o curso convidou uma psicóloga e uma fonoaudióloga para nos avaliar também no quesito de postura e fala. Isso foi importantíssimo. Além disso, é importante aos candidatos que chegam na fase oral perceberem que já não concorrem uns com os outros. Digo isso pois, normalmente, nessa fase chegam menos candidatos do que vagas. Isso importa no fato de que os próprios candidatos se ajudam muito, tanto do ponto de vista jurídico quanto do psicológico.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Rodrigo: Eu considero um erro não ter associado meu estudo a um bom acompanhamento psicológico. Por problemas com o plano de saúde, tive minha terapia interrompida, voltando por apenas alguns períodos pequenos. Hoje eu teria preferido tomar medidas mais cedo para ter acesso a um psicólogo.
Já o meu principal acerto foi cercar-me das pessoas certas para me auxiliar na preparação.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Rodrigo: Não desista. O concurso público se faz até passar. Cerque-se dos melhores profissionais para te ajudar. Cerque-se dos teus amigos para te ajudarem. Nunca deixe dizerem que você não consegue. Os teus sonhos dependem apenas de você.