Aprovado em 3° lugar para Infraestrutura de Tecnologia da Informação no concurso IPEA
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“O mundo dos concursos é um mundo à parte do que estamos acostumados na escola e na faculdade. Uma vez que você decidiu entrar nele, encare essa jornada como um muro de conhecimento, no qual, dia após dia, você vai colocando mais um tijolo de aprendizado […]”
Confira nossa entrevista com Matheus da Nóbrega Braga Barroso, aprovado em 3° lugar no concurso IPEA para o cargo de Infraestrutura de Tecnologia da Informação:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Matheus da Nóbrega Braga Barroso: Sou formado em Engenharia Ambiental pela UFC e em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pela UNESA. Também concluí uma pós-graduação em Gestão Pública pela UNINASSAU. Tenho 28 anos e sou natural de Fortaleza, CE.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Matheus: O convívio com parentes que eram servidores públicos foi influente. Além disso, a busca por uma carreira consolidada e maior estabilidade financeira também foi um fator determinante.
Estratégia: Você trabalhava e estudava?
Matheus: Sim, trabalhava e estudava. Foi um pouco mais complicado nesse sentido, pois moro sozinho e, além do horário de trabalho, todos os afazeres domésticos dependiam apenas de mim. Durante a semana, estudava à noite, após chegar em casa do trabalho e da academia, mas as sextas à noite eram livres. Nos finais de semana, buscava estudar parte da manhã e da tarde.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado?
Matheus: Fui aprovado em algumas vagas imediatas e outros em CR.
TJCE – Técnico Judiciário Administrativo; Câmara Municipal de Fortaleza – Redator; Prefeitura de Eusébio – Cientista Ambiental; ISGH Hospital Leonardo da Vinci – Assistente Administrativo; PRF – Policial Rodoviário Federal; PF – Papiloscopista Policial Federal; PEFOCE – Perito Criminal de TI; o último foi para o IPEA – Técnico de Planejamento e Pesquisa Área de Infraestrutura de TI (3º lugar).
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos?
Matheus: Reduzi a saída com amigos, mas não abdiquei completamente. Tenho uma namorada e também saía com ela. Pratico atividade física e não parei durante a preparação. Moro longe da família, então saíamos apenas quando eu ia a Fortaleza.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro?
Matheus: Como já sou concursado, muitos dos meus amigos também o são e, por estarem no meio, entendem perfeitamente a busca por outros cargos públicos. Minha família sempre me apoiou, mesmo antes de eu me tornar servidor.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso?
Matheus: Direcionei meus esforços por cerca de 1 mês, mas já havia retomado os estudos para concursos há alguns meses, focando agora em cargos da área de TI. Apesar de ter ficado um bom tempo sem estudar (cerca de 2 anos e alguns meses), minha experiência anterior em concursos ajudou substancialmente na retomada, facilitando bastante os próximos passos.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Matheus: Nunca utilizei aulas presenciais para estudar para concurso e não sou adepto a videoaulas. Tento otimizar o tempo com PDFs resumidos, estudo por simulados como fonte de questões inéditas e questões da banca. Além disso, gosto de fazer meu próprio resumo digital teórico por meio da resolução de questões. Para mim, funciona bem para agregar conteúdos importantes. Gostaria, inclusive, de agradecer à equipe de Realidade Brasileira Atual do Estratégia, pois eu estudei apenas pelos resumos e questões dos PDFs e foi o suficiente para fazer as questões da prova.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Matheus: Pela Internet. Estava procurando um curso preparatório e vi que o Estratégia era um curso renomado a nível nacional e que possuía diversos aprovados.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos?
Matheus: Quando comecei a estudar para concurso, cheguei a utilizar uma apostila que uma amiga tinha emprestado, mas era muito ruim: questões muito básicas e desatualizadas, assunto fora do edital, não havia uma estruturação bem definida, assuntos extremamente superficiais etc.
Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material?
Matheus: Utilizei esse material por uns 2 meses e então conheci o Estratégia. Não foi tempo suficiente para fazer um concurso. Foi apenas o ponto inicial mesmo.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação?
Matheus: Senti diferença, pois lhe oferece, de fato, um arcabouço de materiais voltados para seu concurso em específico. Eu destaco os resumos dos PDFs, as questões resolvidas em cada aula nos PDFs, os simulados e o bizu estratégico.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Matheus: Como não tinha muito tempo, estudava uma matéria por dia. Cerca de 2 a 3 horas líquidas nos dias da semana é de 3 a 4 horas líquidas aos sábados e domingos. Não havia um plano rigoroso. Eu dei maior enfoque às específicas e ia ciclando à medida que fosse terminando o conteúdo, até chegar a um ponto em que eram apenas revisões.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Matheus: Fazia revisões após terminar todos os conteúdos, ou seja, só deixei para revisar após terminar o conteúdo das outras matérias e então foquei só nas revisões. Construí resumos por meio de questões e os revisava.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios?
Matheus: Não sei ao certo, mas foram muitas. Muitas mesmo. Resolução de questões é essencial.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Matheus: Acelerei um pouco o ritmo na semana da prova e, no dia pré-prova, fiz uma revisão apenas pela manhã. À tarde e à noite, deixei para relaxar e sair.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame?
Matheus: Como a discursiva era sobre questões técnicas, o ideal é que você esteja muito afiado nos conhecimentos específicos para conseguir responder e desenvolver tecnicamente a resposta. Ademais, é essencial possuir uma estrutura padrão composta de conectivos, como um esqueleto adaptável, para que sua discursiva possua coesão e consiga obter maior fluidez na escrita.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Matheus: É natural nessa trajetória de concursos, em algum momento, pensar em desistir. Quando eu ainda não era concursado, a incerteza era maior e isso o afeta de forma mais intensa. Após ser servidor, você tem menos pressão para estudar para outro cargo, além do fato de você já ter passado pelo processo, o que te dá maior tranquilidade em confiar nas circunstâncias e no seu resultado. A principal motivação era alcançar um patamar remuneratório mais elevado juntamente com uma melhor estrutura de carreira.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Matheus: O mundo dos concursos é um mundo à parte do que estamos acostumados na escola e na faculdade. Uma vez que você decidiu entrar nele, encare essa jornada como um muro de conhecimento, no qual, dia após dia, você vai colocando mais um tijolo de aprendizado, até possuir algo robusto o suficiente para conseguir sua aprovação. As reprovações são naturais, fazem parte do caminho, mas sigam em frente. O foco, a constância e a estratégia de estudo são essenciais.