Aprovado em 1° lugar no concurso APEX para o cargo de Infraestrutura e Patrimônio
Concursos Públicos“Inicie com poucas horas líquidas. Não se cobre muito no início com baixos índices de acerto. Tente achar conforto no desconforto. Inscreva-se, se houver recursos, no máximo de concursos minimamente sinérgicos […]”
Confira nossa entrevista com Paulo Vitor de Araújo Garcia, aprovado em 1° lugar no concurso APEX para o cargo de Infraestrutura e Patrimônio:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Paulo Vitor de Araújo Garcia: Paulo Vitor de Araujo Garcia, 30 anos, Engenheiro de Controle e Automação pela Universidade de Brasília e ampla experiência na iniciativa privada e alguns anos de gestão de TI na administração pública. Sou natural de Brasília/DF.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Paulo: Estabilidade.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Paulo: Sim. Atualmente sou Gerente de Infraestrutura de TI em empresa terceirizada no MGI. Como o trabalho é híbrido, quando a carga era mais baixa, usava para estudar.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Paulo: BB, Dataprev, Caixa e Novacap. Todos no cargo de TI. Pretendo continuar estudando.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Paulo: Bem reduzida. Saía com a família aos finais de semana somente.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Paulo: Sim. Sempre estiveram ao meu lado, contando que eu estive trabalhando em paralelo.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Paulo: 6 meses. Fiz um ciclo de estudo rotacionado das matérias que tinha menos domínio e fazia intervalos alternados de teoria/resumos com questões do estilo e da banca da prova.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Paulo: Videoaulas, PDFs dos passos estratégicos e documentações oficiais. Sou mais visual então conseguia manter mais a concentração nos vídeos, por mais que me demandassem mais tempo, mas sempre via em 1.75x. Para as matérias específicas desse concurso, o Estratégia tinha já aulas de blocos resumidos e “principais pegadinhas”. Isso junto com revisões de Reta Final e Hora da Verdade, maratonei e fui fazendo meus resumos do que considerava mais relevante.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Paulo: Por uma prima em 2018, sob recomendação.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Paulo: Sim. Comprei pacotes fechados de concursos específicos em outro curso. Nada de pontos negativos pontuais, pois eu mesmo não dediquei tempo na época para cobrir todo o edital. O modelo de negócio de assinatura do Estratégia foi um atrativo para mim.
Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material? Foi aprovado?
Paulo: Fiz sim, para o cargo de Analista em Ciência e Tecnologia da CAPES.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Paulo: Sim. A divisão dos assuntos dentro de uma macro matéria foi crucial para minha organização e agilidade. O Passo Estratégico também representou uma curadoria de foco para mim também. A Reta Final e Hora da Verdade são diferencias do Estratégia para mim, consolidando um funil de assuntos relevantes do assunto e da banca nos momentos pré-prova.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Paulo: 2 matérias por dia, 6 horas líquidas, 3 para cada, contando revisão das matérias do dia anterior e da própria matéria vista na semana anterior.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Paulo: Revisão de resumos após 24h e 7 dias e simulados quinzenalmente.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Paulo: Muito. Somente com elas é possível entender as nomenclaturas usadas pela banca, bem como seu entendimento sobre temas ambíguos. Fiz 700 questões focadas para a APEX e para a matéria do cargo de Infraestrutura e Patrimônio.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Paulo: Direito Administrativo e Constitucional e Desenvolvimento de Software. Tentava assistir a aulas do mesmo assunto feitas por professores diferentes e tentava fazer o máximo de questões dessas matérias.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Paulo: Na semana pré-prova estudei lendo lei seca dos normativos internos e vi as aulas de Reta Final de cada professor das matérias específicas.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Paulo: Foram duas questões discursivas. Eu me preparei focando nas teorias que tinham conceitos enumerativos, do tipo: quais princípios, elementos, pilares etc de algum assume, pois sabia que a dissertação expositiva geralmente cobra uma explicação nesse sentido por representar uma facilidade no escalonamento de atribuição das notas.
Aprendi a desenvolver textos a partir de mapas mentais de palavras-chave, o que tornava mais fácil minha memorização dos assuntos e mais agilidade na prova, uma vez que pelo tempo de prova somente consegui fazer rascunho de uma das questões, a outra somente o mapa.
Houve prova oral, cuja preparação foi parecida com as provas discursivas, porém treinei falar comigo mesmo em frente ao espelho controlando o mesmo tempo de prova assim como gerei exemplo de perguntas com o ChatGPT e mandei sortear na hora para que eu respondesse falando verbalmente em voz alta.
Convidei uma amiga para se passar por fiscal de prova oral e simular exatamente como seria no dia da prova. Ouvi muitas entrevistas de podcast para saber como discorrer verbalmente sobre os assuntos específicos do edital.
Além disso, as fases recursais foram pontos-chaves para minha aprovação. Ao todo, ao longo de todas as fases, entrei com 7 recursos, em todos obtive deferimento, pelo menos, parcial. Para essa etapa foquei nas videoaulas quando os professores indicavam bibliografias de autores respeitados do tema.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Paulo: Poderia ter dedicado mais tempo à leitura dos normativos internos da APEX para fazer mais questões sobre o assunto. Os acertos definitivamente foram: a persistência na elaboração de recursos o mais bem fundamentados possível e a preparação multimodal para a prova oral.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Paulo: Em dois momentos. Fui eliminado duas vezes nesse concurso: na prova discursiva, por não ter a nota mínima e na avaliação de requisitos do cargo, pois não haviam considerado 6 meses de experiência em gestão administrativa. Em ambas pensei em desistir, mesmo assim redigi recursos tempestivamente na tentativa de retornar mesmo estando nas últimas posições, perto das notas de corte.
A motivação maior era me colocar nessas situações para aprender a escrever recursos em fases de concursos que nunca havia chegado até o momento. Gostaria de aprender mesmo que fossem indeferidos ou que não seguisse para as próximas fases.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Paulo: Inicie com poucas horas líquidas. Não se cobre muito no início com baixos índices de acerto. Tente achar conforto no desconforto. Inscreva-se, se houver recursos, no máximo de concursos minimamente sinérgicos, pois é importante se acostumar com o cansaço e o ambiente hostil do dia da prova. Force-se a redigir recursos de própria autoria, eles são motivos de revisão e foram EXTREMAMENTE diferenciais para minha aprovação. O primeiro lugar somente veio pela luta e persistência.
Conto mais detalhes de como consegui subir nas colocações ao longo das etapas do concurso na entrevista presencial que ficará no canal do Youtube do Estratégia.
Grande Abraço.