Aprovado no concurso da PM-PA para o cargo de Oficial (CFO)
Concursos Públicos“[…] Acredito que uma pessoa determinada de verdade é capaz de conseguir feitos extraordinários e alcançar qualquer sonho. Nada é impossível para uma pessoa determinada e focada […]”
Confira nossa entrevista com Frederico de Jesus Aguiar, aprovado no concurso da PM-PA para o cargo de Oficial (CFO):
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Frederico de Jesus Aguiar: Meu nome é Frederico de Jesus Aguiar, tenho 34 anos, sou acadêmico de Direito do último período. Tenho outra formação em Gestão em Recursos Humanos. Nasci e vivo na cidade de Santarém, no oeste do Pará. Sou também sargento da Polícia Militar do Pará, instituição que pertenço há 14 anos.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Frederico: Minha primeira aprovação em concursos públicos se deu em 2009 para o cargo que ocupo até o dia de hoje, praça da PMPA. Na época eu não conhecia como o mundo dos concursos funcionava, fui influenciado por um primo que me pediu ajuda para estudar junto com ele. Ele só queria uma companhia pra estudar, alguém que também pudesse motivá-lo. Graças a Deus eu comecei a me dedicar muito para passar naquela prova e consegui uma boa colocação no certame.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Frederico: Sempre trabalhei, desde cedo. Sempre tentei manter também um certo ritmo de estudos. Para essa última prova, eu consegui conciliar os estudos ou papiros, como a gente chama na gíria militar com o trabalho. Minha escala de serviço quebrava um pouco da rotina, então tinha que conciliar os dias de papiro de modo alternado. Ou seja, havia dias em que eu estudava, mas havia outros, em razão do trabalho, que eu não conseguia estudar.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Frederico: Como disse, já fui aprovado para e classificado no Curso de Formação de Praças da PMPA, CFSD. Mas também consegui aprovação para o cargo de Oficial da PMPA em concursos anteriores, pena que sempre estava fora do número de vagas por uma única questão. Assim, eu “bati na trave” pelo menos nos três últimos concursos de oficial. Conseguindo uma boa colocação somente nesse último. Já fiz prova para delegado da PCPA e fiz uma ótima pontuação. Por isso, pretendo manter os estudos para Delta nas próximas provas aqui do Pará.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Frederico: Eu normalmente não saio muito. Sou muito caseiro e reservado. Por isso, durante a preparação desta prova não tive intensas alterações na rotina, foi mais fácil manter uma média de 8 horas líquidas diárias nos dias que conseguia estudar.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Frederico: Sou casado há 13 anos, minha esposa sempre me apoiou bastante. Inclusive, inspirada na minha história de vida, ela buscou também ser concursada e hoje é soldado da PMPA. Ou seja, minha família sempre me apoiou e me ajudou da maneira que podia.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Frederico: Direcionado a esse concurso, mantive uma média de 8 horas, nos dias que conseguia estudar. Praticamente, dois dias sim e um dia não. Mantive essa rotina desde a abertura do edital, ou seja, por 3 meses. Essa foi inclusive uma das adequações que fiz em relação a minha estratégia de estudos. Nos últimos concursos, quando estudava não tinha certa continuidade. Assim, eu estudava um dia sim e três ou quatro não. Acho que só consegui a aprovação depois de entender que deveria manter uma continuidade nos estudos, foi o que eu busquei fazer nessa última prova.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Frederico: Eu sempre mantive um mínimo de estudos mesmo antes da abertura desse edital, cerca de 1 ou 2 horas diárias. Assim, quando o edital abriu, eu já não estudei muito por PDFs, nem videoaulas, mas fiz muitos e muitos exercícios e simulados. Eu também sempre escrevi bastante, então, por exemplo, quando eu estava respondendo exercícios, e surgia alguma dúvida, eu retornava ao conteúdo e fazia minhas anotações.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Frederico: Um amigo do trabalho me falou sobre a plataforma que ele estudava, que era o Estratégia. Então eu busquei entender como o Estratégia funcionava e me identifiquei bastante com o modo que o conteúdo e repassado.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Frederico: Acho que compro materiais do Estratégia desde 2012 e nunca adquiri materiais de outras plataformas, nunca senti essa necessidade.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Frederico: Acho que a principal vantagem em estudar pelo Estratégia é que é um ensino direcionado. Não preciso ficar procurando na internet ou em outros meios o que eu preciso estudar, já está tudo lá. Ter os exercícios comentados e os não comentados no mesmo PDF do conteúdo ajuda demais na economia de tempo também.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Frederico: Dividi o conteúdo cobrado pela banca em três grandes blocos de disciplinas. E estudava cada bloco em um dia. Estudei cerca de 8 horas líquidas diárias. Talvez, se eu fizer uma média dos dias em que eu consegui estudar, acho que alcancei uma média de 6 horas líquidas diariamente.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Frederico: Minhas revisões eram feitas antes de cada sessão de exercícios. Assim, toda vez que eu ia resolver os exercícios de um determinado assunto, eu retomava aos resumo e dava uma lida rápida, aí sim, tentava resolver as questões.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Frederico: Acredito que eu resolvi cerca de 6 mil questões nesse período de tempo, desde a abertura do edital. A resolução de exercícios foi fundamental para mim. E acredito também que esse foi o segundo ponto de ajuste nos meus estudos. Nas últimas preparações, fazia quase nada de exercícios, ficava mais na parte de conteúdo mesmo. Dessa vez, foquei muito mais na resolução de exercícios, simulados e, como tinha a discursiva na minha prova, treinei bastante também.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Frederico: Eu estava bastante familiarizado com a maioria do conteúdo exigido nessa prova, principalmente as legislações militares. Talvez informática, eu tive que dar uma atenção maior a essa disciplina. Nessa disciplina sim, eu busquei focar mais no conteúdo, mas não deixei de lado a estratégia de resolver muitas questões também.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Frederico: Eu estava bastante confiante antes da prova. No dia pré-prova, eu não estudei nada, fui passear com a minha esposa para tentar relaxar. Na semana que antecedeu a prova eu mantive minha rotina de estudos e tentei alcançar os pontos que ainda não tinha visto do conteúdo programático, sempre retomando os pontos considerados mais importantes e que têm uma probabilidade maior de serem cobrados.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Frederico: Eu tentei reproduzir temas que eu apostava que seriam cobrados. Sempre treinei bastante a escrita e as estruturas de uma dissertação. Lembro que na hora da prova, enquanto escrevia a discursiva, fiquei muito tenso e nervoso, mas tentei me acalmar o máximo que pude para finalizar a prova da melhor maneira possível.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Frederico: Acho que o principal acerto foi observar os pontos que eu precisava corrigir em relação às últimas provas que não deram certo. Defini então uma estratégia baseada nessas correções e mantive até o dia da prova. Por exemplo, outro ajuste fundamental, feito por mim, foi não desprezar nenhum conteúdo. Nas últimas provas e deixa um pouco de lado os conteúdos que não eram muito cobrados. Dessa vez, estudei tudo que era cobrado e acho que isso me ajudou demais. Já em relação aos erros, acho que sempre dá pra estudar um pouco mais. Então, tentar conciliar melhor meus horários para que eu pudesse ter mais horas livres para estudar.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Frederico: Posso dizer que estou tentando a vaga nesse cargo desde 2010, minha primeira tentativa frustrada. Mas NUNCA passou pela minha cabeça desistir. Eu tinha convicção de que um dia minha aprovação chegaria. Bastava “ajustar as velas” cada vez mais e entender que cada falha poderia ser entendida como um aprendizado e foi isso que eu fiz, busquei melhorar cada vez mais e assim, eu consegui.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Frederico: FOCO! Acredito que uma pessoa determinada de verdade é capaz de conseguir feitos extraordinários e alcançar qualquer sonho. Nada é impossível para uma pessoa determinada e focada. As conquistas, de modo geral, serão sempre difíceis, então não há razão para sermos fracos. Como dizem por aí: “somos os únicos representantes dos nossos sonhos aqui na Terra”. Então aceite isso como verdade e vá em busca de suas realizações.