Aprovado em 3° lugar no concurso CGDF para o cargo de Auditor Controle Interno - Planejamento e Orçamento
Controladorias/Gestão (CGU, CGE, STN, EPPGG)“É possível passar em um concurso público estudando de forma saudável e sem exageros, adaptando as tarefas à rotina e às especificidades de cada um. Enfim, vale a pena todo o esforço! Um dia a recompensa vem.”
Confira nossa entrevista com Fabrício Resende Naves, aprovado em 3° lugar no concurso CGDF para o cargo de Auditor Controle Interno – Planejamento e Orçamento:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Fabrício Resende Naves: Meu nome é Fabrício, sou Engenheiro Civil graduado pela Universidade Federal de Uberlândia, tenho 29 anos de idade e sou natural de Corumbaíba-GO.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Fabrício: Inicialmente, o que me levou a estudar para concursos foi o descontentamento com meu trabalho e a vontade de exercer outras atribuições e buscar um cargo com um salário melhor. No início até comecei a estudar para cargos relacionados à minha formação, mas depois migrei para a área de Auditoria.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Fabrício: Sim, durante toda a minha preparação eu conciliei trabalho e estudos. Como a minha carga horária diária no trabalho era baixa e flexível, não tive muitas dificuldades em relação a essa conciliação. A minha maior dificuldade era manter a constância. Para ajudar, eu preferia estudar menos horas durante a semana e compensar mais nos finais de semana e feriados.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Fabrício: Até então, com exceção do meu cargo atual, eu não havia sido aprovado dentro das vagas em nenhum outro concurso. Mas fiquei no CR para Analista Administrativo do IBAMA (44º) e do Tribunal de Justiça de Goiás (138º), e para Analista de Controle Externo do Tribunal de Contas de Goiás (86º), tendo sido convocado recentemente para os dois primeiros. Mesmo com a aprovação na CGDF, pretendo continuar estudando.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Fabrício: Sempre saí com os amigos e a família, mas com os estudos, em alguns momentos (principalmente em pós-edital), tive que renunciar a alguns eventos, ou não pude encontrá-los todas as vezes em que eu gostaria.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Fabrício: Sim, todos me apoiaram completamente, desde o início da preparação. Minha esposa me deu todo o suporte necessário e sempre entendeu quando precisei abrir mão de outras coisas para focar nos estudos. Meus pais, meus irmãos e meus avós também sempre me acompanharam nessa luta e me deram muita força. E os amigos e demais familiares foram muito compreensíveis quando não pude estar presente nos encontros/eventos.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Fabrício: Especificamente para o concurso da CGDF, estudei desde que o edital foi publicado. Mas eu já tinha uma boa base para a área de controle, por conta de outros concursos que fiz anteriormente (TCDF, CGU e TCE GO) e do tempo de estudo prévio para a área.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Fabrício: Eu utilizei principalmente PDFs e videoaulas e, pontualmente, consultei alguns livros (em disciplinas mais importantes ou mais difíceis). Mas o que foi essencial para mim foi o estudo por meio da resolução de questões.
Na minha visão, a maior vantagem do PDF é que é um material direto, objetivo e completo, com o detalhamento necessário para a compreensão do assunto. As videoaulas ajudam, principalmente, em matérias de difícil entendimento, caso em que o professor explica mais detalhadamente o tópico. E as questões são essenciais para conhecer o histórico de cobrança da banca.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Fabrício: Conheci o Estratégia Concursos por meio de um amigo que me indicou o curso. Quando decidi começar a estudar para concursos, vi que o Estratégia havia lançado a assinatura ilimitada, e me interessei bastante. Adquiri a assinatura e então iniciei a jornada.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Fabrício: Com certeza. Para mim, o principal diferencial fornecido pelo Estratégia foi a ampla gama de ferramentas disponibilizada pela assinatura. Quando eu estava cansado de fazer leituras, partia para as videoaulas. Os PDFs são completos, e os professores são excelentes. Além disso, utilizei muito o Passo Estratégico como forma de revisão, e gosto muito das aulas de Reta Final e Hora da Verdade para realizar revisões nas semanas anteriores às provas.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Fabrício: Sempre montei meu plano de estudos por uma planilha eletrônica simples, seguindo um ciclo de estudos, e alternando as matérias. No início dos estudos, comecei com poucas disciplinas e fui acrescentando as demais gradativamente. Para a prova da CGDF (e outras provas anteriores) eu já estava em revisão na maior parte das disciplinas, então consegui conciliar todas elas durante o pós-edital (de 15 a 20 matérias).
Eu nunca tive uma meta certa e rígida de horas líquidas diárias. Durante a semana tentava estudar um pouco todo dia (mais ou menos 2 horas por dia, ou até menos), e nos finais de semana e feriados tentava aumentar a carga horária (de 4 a 5 horas por dia).
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Fabrício: Eu não seguia uma periodicidade rígida de revisões, apenas ia seguindo pelos assuntos e retornando quando finalizasse o ciclo de revisões. Além disso, eu sempre gostei de montar meus próprios resumos e revisava principalmente por eles e pelos resumos contidos no final dos PDFs, conciliando também com resolução de questões. Além disso, utilizei o Passo Estratégico e as aulas em vídeo de Reta Final e Hora da Verdade nas semanas que antecedem a prova.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Fabrício: Para mim, a resolução de questões sempre foi essencial. Senti uma mudança significativa no meu nível de estudos quando passei a utilizar mais esse método. Sempre gostei de resolver a questão e já olhar o comentário do professor e dos demais alunos, como forma de revisão mesmo.
Durante todo o período de estudos, resolvi aproximadamente 50 mil questões (e, especificamente para o concurso da CGDF, mais ou menos 9 mil).
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Fabrício: Mesmo sendo da área de exatas, sempre tive um pouco de dificuldades com Estatística e Matemática Financeira. Além disso, no início dos estudos das disciplinas, tive bastante dificuldade em Tecnologia da Informação, Contabilidade e Economia. Mas gosto muito dessas matérias.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Fabrício: Na semana que antecede a prova sempre há um pouco de “caos”. Então, procuro não seguir um padrão muito rígido, até para não gerar mais ansiedade.
Para a prova da CGDF, tentei diminuir a carga de estudos e fazer a maior parte das revisões pela leitura de resumos e assistindo aulas em vídeo (as de Reta Final e Hora da Verdade).
No dia pré-prova fiz poucas revisões pontuais (nas matérias que possuem mais fórmulas, cálculos) e procurei focar mais em tentar controlar a ansiedade.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Fabrício: Para a preparação da discursiva, peguei temas anteriores cobrados pela banca, e simulei em casa, cronometrando o tempo gasto na resolução da questão. Em seguida, eu relia o que tinha escrito e, acompanhado do material teórico, ia marcando na minha folha da discursiva o que eu achava que poderia ter feito melhor. Fiz mais ou menos 1 discursiva por semana, principalmente no período mais próximo à prova.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Fabrício: Acredito que o meu principal erro durante o estudo para concursos tenha sido a falta de foco. Por diversas vezes tentei conciliar o estudo para concursos diferentes (até mesmo de áreas distintas). Quando percebi que era justamente isso que estava me fazendo bater na trave, passei a não conciliar mais de uma prova por vez.
Por outro lado, acho que meus acertos, além de ter percebido a importância do foco, foi ter dado especial atenção e tentado melhorar meus pontos fracos, e corrigir algumas falhas que eu havia cometido em concursos anteriores.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Fabrício: Por mais que em alguns momentos eu tenha ficado desanimado ou descrente, eu não cogitei desistir. Eu sempre contei com o apoio das pessoas que eu mais amo, e isso é essencial. Eu sempre vi o estudo para concursos como uma excelente oportunidade para crescer e colher frutos por meio da minha dedicação. Além disso, hoje percebo que os estudos me trouxeram conhecimentos valiosos e resiliência para enfrentar as adversidades.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Fabrício: Aconselho que sigam firmes, que acreditem em seus sonhos, que não desistam e que tenham muita força de vontade, resiliência e foco. Além disso, por mais que o estudo exija algumas abdicações, aconselho que sigam a trajetória sem deixar de lado as pessoas que amam e sem abdicar completamente das coisas que gostam. É possível passar em um concurso público estudando de forma saudável e sem exageros, adaptando as tarefas à rotina e às especificidades de cada um. Enfim, vale a pena todo o esforço! Um dia a recompensa vem.