Se você está inseguro quanto ao seu projeto de estudo para concurso, leia esse artigo.
Olá, pessoal! Tudo bem?
Há exatos 10 dias completei 32 anos. Muita gente não gosta de fazer aniversário e eu, definitivamente, não faço parte deste grupo (não tenho nada contra também, rs). A consequência inevitável no acúmulo de experiências (sejam boas ou ruins) que acompanha o avançar da idade realmente me fascina.
Desde moleque meu pai me dizia: Mário Bruno (é como meu pai costuma me chamar, rsrs), não importa quantos livros você leia, existem coisas que só virão com a experiência. Esse argumento sempre foi (e continua sendo) imbatível, e invariavelmente meu pai o trazia a mesa, toda vez em que eu tentava contestá-lo com base em livros e/ou outras fontes de conhecimento. À época, esse argumento me deixava muito incomodado, afinal, como eu poderia refutar algo que eu não possuía (experiência)?
Pois é. O tempo passou, e alguma (pouca, a bem da verdade!) experiência acumulei. Isto posto, só me restou concluir que meu pai (apesar de não ser o Olavo) tinha razão. Confesso: sou bastante resistente a mudar de opinião mas, nesse caso, a realidade (como sempre) se fez implacável.
Desconsiderando a corrente defensora do jargão “se conselho fosse bom, a gente não dava, vendia”, começo a me sentir um pouco experiente (e um tantinho lisonjeado e envaidecido também, rs) toda vez que alguém me pede um conselho ou orientação. Para a minha surpresa, há poucas semanas, um amigo de infância dos tempos de ensino fundamental, a quem ouso outorgar o incontestável título de mente brilhante, me chamou para uma conversa privada no WhatsApp.
Esse amigo, que hoje é Procurador do Estado e doutorando em Direito, queria conselhos sobre projetos de vida. Nesse momento, me senti aquele PC com Windows do final da década de 90, que exibia a famosa “tela azul” quando o sistema não conseguia processar uma informação.
Como assim, Diogo? Conselho? Você já está bem pra caramba! Fala aí, você está de sacanagem, né, perguntei.
To make a long story short, Diogo queria saber se em algum momento eu me senti inseguro quanto às decisões de vida que já tomei, em especial no âmbito profissional. De imediato, disparei: meu amigo, se não está dando frio na barriga, talvez você não esteja ousando o bastante.
Em muitos momentos da jornada da vida a gente se sente sozinho (ainda que rodeado de pessoas) e aflito. O medo de falhar, por vezes, quase que nos impede de seguir em frente. Insegurança faz parte de qualquer caminhada, e você não está apto fugir dela. Por outro lado, você pode (aliás, deve!) dominá-la. Se você não a dominar, ela te dominará, acredite.
O mundo dos concursos é assim: a cada boato (ou fato), nosso coração flerta com a insegurança. Cortes de gastos públicos, concursos previstos que atrasam, nomeações que nunca chegam, concursos anulados/suspensos e por aí vai. Nada disso está sob a sua esfera de controle, infelizmente.
Sob sua esfera de controle está a manutenção de um bom ritmo de estudo, planejado e dedicado. A você cabe estar preparado quando a oportunidade (leia-se: o edital e, por conseguinte, a prova do concurso dos seus sonhos) bater a sua porta.
Quando ela baterá? Sinceramente: depois de prestar muitos concursos, concluo que isso não importa muito. A pergunta que realmente importa é a seguinte: quando a oportunidade chegar, estarei pronto?
Para que a resposta seja positiva, não tem feitiçaria (nem tecnologia!), faça do dia de hoje uma dádiva em favor do teu projeto. Já dizia o poeta: não é a toa que o “hoje” se chama “presente”.
Gostou? Deixe seu comentário.
Não gostou? Comente também! ;-)
Grande abraço e bons estudos.