Saiba os principais tópicos sobre Economia comportamental para a Receita Federal e saia na frente dos outros candidatos.
Olá, estrategistas! O Concurso para a Receita Federal saiu com a disponibilização de 699 vagas, sendo 230 para o cargo de Auditor e 469 para o cargo de Analista, com salários que vão até R$ 21.000,00 e as provas estão quase chegando.
Estão animados?
Hoje vamos ajudá-los a trilhar o caminho da aprovação, falando sobre um dos tópicos do edital: Economia comportamental para a Receita Federal.
A economia comportamental é uma área da economia que se dedica a estudar como as pessoas tomam decisões econômicas, combinando elementos de psicologia, neurociência e economia tradicional para compreender como essas decisões podem ser influenciadas quando o assunto é consumo.
A principal tese da economia comportamental é que as pessoas não são sempre racionais e são frequentemente afetadas por vieses cognitivos e emocionais na hora de consumir ou negociar.
Para entender melhor como a economia comportamental funciona na prática, devemos compreender que os economistas comportamentais fazem experimentos sociais para testar suas hipóteses, muitas vezes empregando técnicas da psicologia para analisar o comportamento humano.
Isso os diferencia dos economistas convencionais que geralmente se baseiam apenas em modelos matemáticos para explicar o comportamento econômico.
Ao contrário do que se possa pensar, a economia comportamental não tem aplicação apenas na área econômica propriamente dita, mas também afeta as finanças pessoais, políticas públicas e negociações comerciais.
A compreensão dessas tendências e limitações da tomada de decisão humana pode ajudar a melhorar as políticas e as práticas econômicas para beneficiar as pessoas.
Nos próximos subtítulos, vamos falar sobre dois tópicos essenciais na economia comportamental que constam no edital da Receita Federal: aversão à perda e efeito manada.
Vamos lá?
Este conceito da economia comportamental se refere à tendência das pessoas de evitar perdas e buscar ganhos.
De acordo com os estudos em economia comportamental, as pessoas tendem a sentir mais dor em relação a perder algo do que alegria em relação a ganhar algo novo. Para se ter uma noção, o impacto emocional da perda é, em média, duas vezes maior que o ganho.
A aversão à perda também pode explicar porque as pessoas tendem a se apegar a ativos que estão perdendo valor em vez de vender e aceitar a perda.
Em finanças pessoais, a aversão à perda pode explicar a tendência de muitos investidores de escolherem ativos mais seguros. Mesmo que eles tenham uma rentabilidade substancialmente menor do que outros ativos com maior exposição ao risco.
DICA ESTRATÉGICA: A aversão à perda deriva do princípio chamado de Endowment Effect (efeito de posse ou de dotação), no qual as pessoas atribuem mais valor aos objetos que já possuem do que aos objetos que não possuem. Este princípio leva as pessoas a adotarem posturas conservadoras e evitarem riscos desnecessários ao lidar com perdas. Ainda que isso signifique perder oportunidades de ganhos potenciais.
Como exemplos de aversão à perda podemos citar:
Este efeito é mais conhecido pelas pessoas em geral, pois é muito falado em noticiários e no dia-a-dia.
Na economia comportamental, o efeito manada, também chamado de Herd Behavior, é um conceito econômico que se refere à tendência que as pessoas têm de seguir o comportamento e as opiniões dos outros ao invés de pensar de forma independente.
Este comportamento pode se manifestar em vários contextos econômicos. Como, por exemplo, nos investimentos, consumo e comportamento de mercado. Vamos ver cada um deles?
Mercado Financeiro: O efeito manada pode se manifestar quando os investidores compram ou vendem ativos baseados nas ações dos outros, em vez de basear suas decisões em fundamentos econômicos ou análises técnicas. Isso pode levar a bolhas especulativas, onde os preços dos ativos aumentam rapidamente devido à compra em massa, mas acabam caindo drasticamente quando os investidores começam a vender.
Consumo: O comportamento de manada pode se manifestar quando as pessoas compram produtos ou marcas populares simplesmente porque outras pessoas estão fazendo isso, em vez de basear suas decisões de compra em suas próprias necessidades e preferências. Isso pode levar a tendências de moda efêmeras e ao surgimento de novos produtos e marcas.
Comportamentos de mercado: Pode se manifestar quando a tendência de vender ativos quando os outros estão vendendo, ou comprando quando os outros estão comprando. Isso pode levar a flutuações excessivas nos preços dos ativos e a oscilações no mercado.
Para resumir este artigo sobre Economia comportamental para a Receita Federal, podemos dizer o seguinte:
Economia comportamental: É uma disciplina da economia que se dedica a compreender como as pessoas tomam decisões econômicas, utilizando elementos de psicologia, neurociência e economia tradicional para entender os motivos das decisões irracionais e as formas como essas decisões podem ser influenciadas.
Aversão à perda: Refere-se à tendência das pessoas de evitar perdas e buscar ganhos, e pode ter implicações significativas na tomada de decisão financeira.
Efeito manada: Refere-se à tendência das pessoas de seguir o comportamento e as opiniões dos outros, e pode ter implicações significativas na economia, especialmente no mercado financeiro, comportamento de consumo e comportamento de mercado.
Concluindo, ao final deste artigo pudemos entender melhor sobre o que é economia comportamental, aversão à perda e efeito manada. Bem como, pudemos aprender de que forma estes comportamentos influenciam na economia.
Contudo, como ressaltamos sempre, este artigo sobre Economia Comportamental para a Receita Federal não tem a intenção de esgotar o conteúdo. Mas, facilitar a vida dos alunos com resumos para sedimentar o conhecimento.
Desta forma, para que vocês dominem a banca organizadora é de grande importância que estudem pelas aulas em PDF do Estratégia. Não esqueçam também de fazer muitas questões através do Sistema de Questões do Estratégia para consolidar o conteúdo.
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Um excelente estudo a todos!
Renata Sodré – Professora do Estratégia Concursos
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