Aprovada no concurso PGDF no cargo de Procurador
Jurídico - Procuradorias.
“Acredito que para todos que persistem com foco, determinação, paciência e dedicação a aprovação chegará! Antes dela virão vários tropeços e desafios que, em um primeiro momento, não farão sentido algum, mas ao final compreende-se que as coisas darão certo de toda forma”
Confira nossa entrevista com Beatriz da Costa e Silva Viana, aprovada no concurso PGDF no cargo de Procurador:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-la. Há quanto tempo se formou em Direito? Qual sua idade e cidade natal?
Beatriz da Costa e Silva Viana: Sou de Teresina/PI. Me formei em Direito pela Universidade Federal do Piauí em abril de 2016.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos? Escolheu seu curso superior já pensando em fazer concurso ou chegou a advogar?
Beatriz: Sempre pensei em prestar concursos públicos. Apesar de durante a graduação eu ter me dedicado bastante ao curso, o meu objetivo para depois de formada sempre foi prestar concurso público.
Estratégia: Sempre fez concursos para carreira jurídica?
Beatriz: Sim. Somente carreira jurídica.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Beatriz: Eu tive ambas as experiências. No início da trajetória eu exercia um cargo em comissão de Assistente de Controle Externo no TCE/PI. A jornada era de 6 horas diárias e no resto do dia eu me dedicava aos estudos.
Porém, no início de 2018 eu (decisão conjunta com minha família) optei por me dedicar integralmente aos estudos. Assumi no meu primeiro concurso em setembro de 2021 (Assessor Jurídico na Codevasf). A carga horária era bem mais puxada (8 horas diárias) e eu morava em outra cidade (Brasília/DF). Contudo, consegui conciliar com os estudos no turno da noite até agosto de 2022, quando optei por retornar para Teresina e esperar outras nomeações.
Acredito que a decisão entre trabalhar e estudar/só estudar é muito pessoal e depende da realidade de cada um. Porém, algo certo: ambas as situações têm seus prós e contras, mas igualmente possíveis de obter êxito em todos os certames jurídicos.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovada? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Beatriz: Procuradoria do Distrito Federal (PGDF): dentro das vagas, mas falta a fase de títulos.
Procuradoria do Estado do Amapá (PGE/AP): 29º lugar.
Procuradoria do Município de Teresina (PGM/The): 14º lugar.
Delegado da Polícia Federal: 161º lugar.
Defensoria Pública do Estado do Piauí: 57º lugar.
Procuradoria do Município de Campo Grande (PGM Campo Grande): 135º lugar.
Procuradoria do Município de Contagem: 29º lugar.
Procurador Legislativo da Câmara Municipal de Teresina: 19º lugar.
Assessor Jurídico da CODEVASF (3º lugar pólo BSB – dentro das vagas).
Assessor Jurídico da Câmara Municipal de Teresina: 10º lugar.
Analista Judiciário TJ/PA (6º lugar pólo Castanhal – dentro das vagas);
Técnico Judiciário TJ/CE: 220º lugar.
Não sei se ainda continuarei prestando concursos. Por ora, estou aguardando a afinidade com eventual carreira vindoura.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Beatriz: Eu já vinha com uma bagagem para concursos no geral de muitos anos (desde 2016, ano que me formei). Desde o ano passado (2021) meu foco estava essencialmente na banca CEBRASPE, em razão do concurso de Delegado da PF e da DPE/PI.
Neste caso, direcionado especificamente ao concurso da PGDF, eu estudei nos meses de maio até setembro de 2022, apesar de também conciliando com o edital da PGM Teresina. Contudo, não considero que foram “apenas” esses meses, tendo em vista toda a trajetória anteriormente elencada.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação? (Aulas presenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens?)
Beatriz: Utilizei essencialmente livros, resolução de questões com confecção de caderno de erros, PDFs e videoaulas de alguns assuntos que não dominava muito bem ou que queria revisar eficazmente de alguma outra forma.
Acredito que todos têm um método que se encaixa melhor no seu ritmo/adaptação. Mas de todos o que reputo mais eficaz para a minha preparação foi a resolução exaustiva de questões com confecção do meu próprio material de erros para posterior revisão.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Beatriz: Conheci pela internet e sempre fui assídua nos vídeos do YouTube e nas revisões de véspera.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos? (Estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Quantas horas líquidas estudava por dia?)
Beatriz: Sim, estudava em torno de duas a três matérias por dia. Não me acostumei com o estudo contando horas líquidas.
Estratégia: Como fazia suas revisões? (Costumava fazer resumos, simulados ou algo mais?)
Beatriz: Sempre fazia simulados aos finais de semana. Em geral, imprimia alguma prova integral que tivesse sido realizada recentemente e simulava a minha nota apenas considerando os conhecimentos acumulados. Nunca cheguei a fazer resumos, mas o meu “caderno de erros” das questões respondidas, por vezes, funcionava como um resumo de palavras e artigos importantes.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Beatriz: Reputo essencial na preparação. Não sei o número exato de questões porque eu costumo zerar as estatísticas, mas acredito que tenham passado de 40 mil.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Beatriz: Li as leis e as jurisprudências que reputava mais imprescindíveis para a prova e revisei meu caderno de erros.
Estratégia: Concursos para carreira jurídica são compostos por várias fases. Como foi sua preparação para a prova discursiva? E para a prova oral?
Beatriz: Em todas as fases eu reputo que o TREINO é peça chave para a preparação. Na prova oral não foi diferente. Assim, o curso de prova oral oferecido pelo Estratégia foi muito importante para os dois certames em que participei: tanto no de Delegado da PF quanto o da PGDF. A simulação de uma banca examinadora composta por professores experientes e preparados, além das dicas dadas pelas psicólogas, foram de grande valia.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Beatriz: Erros: a constante mudança de livros e materiais, que acabavam por prejudicar as revisões. Ademais, ter ficado durante muito tempo “mirando” apenas alguns editais com poucas vagas sem perceber que podia arriscar outros certames.
Acertos: perceber que a resolução de questões e o incansável treino são indispensáveis para o êxito.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Beatriz: Quando a gente quer muito alcançar um objetivo e faz a nossa parte de maneira eficaz, não existe dúvida sobre “se” vai dar certo, mas apenas “quando/onde” vai dar certo.
Acredito que para todos que persistem com foco, determinação, paciência e dedicação a aprovação chegará! Antes dela virão vários tropeços e desafios que, em um primeiro momento, não farão sentido algum, mas ao final compreende-se que as coisas darão certo de toda forma! Desejo boa sorte a todos!