Resolução de Geografia ABIN 2018 – Gabarito EXTRAOFICIAL
Olá pessoal! Tudo bem?
Aqui é o Alexandre Vastella, professor de Geografia da ABIN e da Diplomacia do Estratégia Concursos, como estão?
Neste artigo vou resolver a prova de Geografia do Brasil e Geografia Mundial da ABIN (2018). Lembrando que é um gabarito EXTRAOFICIAL. Sendo assim, pode sofrer alterações de acordo com (o humor) a interpretação da Cespe, ok?
A prova foi bastante difícil (ok, isso não era surpresa para ninguém), mas o lado bom é que foi bastante previsível, sendo visivelmente baseada nos últimos concursos de 2004 e 2008, quando ocorreram os últimos certames. Assim, fazendo a retrospectiva dos últimos concursos, ficou previsível que assuntos como desconcentração industrial, expansão da fronteira agrícola, pirâmide etária brasileira, aquecimento global, e globalização iriam cair. Ponto para o Estratégia!
Sem querer puxar sardinha para o meu lado – e já puxando – quem estudou a sério nosso curso do Estratégia conseguiu se sair muito bem, pois todos os temas foram ensinados nos PDFs e nas vídeo-aulas!
Para provar que não somos charlatões, também vou indicar, questão por questão, em quais aulas os temas foram tratados.
Tudo bem, chega de conversa e vamos à prova!
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CONCURSO ABIN 2018 – OFICIAL DE INTELIGÊNCIA
Julgue os próximos itens, relativos à industrialização e à integração do Brasil ao processo de internacionalização da economia
83) A reestruturação produtiva recente do território brasileiro promoveu, entre outros resultados, a desindustrialização da cidade de São Paulo e a região metropolitana e o deslocamento de plantas industriais paulistanas para diversas regiões brasileiras e mundiais, como o sul do Brasil, o litoral nordestino, a China e países do Mercosul.
Questão correta. A cidade de São Paulo e a Região Metropolitana – que haviam se industrializado, respectivamente entre os anos 1930-1950 e entre os anos 1950-1970 – estão passando por um processo de desconcentração industrial. Neste contexto, o interior de São Paulo, o Centro-Oeste (este principalmente por conta do agronegócio) e o litoral nordestino estão configurando-se como novos polos industriais. Além disso, empresas brasileiras estão, por exemplo, migrando para o Paraguai (Mercosul) e para a China, onde podem galgar maior competitividade.
Quem é meu aluno do Estratégia aprendeu sobre desconcentração industrial nos itens: 2.1. Introduzindo os Complexos Regionais (Aula 01); 3.2. Distribuição da Indústria brasileira (Aula 01); 1.4. Desmetropolização e o papel das cidades médias no Brasil (Aula 02).
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84) Com a desconcentração da indústria paulista, as principais regiões metropolitanas nordestinas (Salvador, Recife, Fortaleza e São Luís) tornaram-se novas aglomerações industriais devido a algumas condições básicas: situação geográfica adequada para a implantação de indústrias em razão da proximidade de rotas de comércio internacional; e aumento do número de empregos industriais diretos e indiretos com mão de obra barata e qualificada.
Questão correta. Com a desconcentração industrial, a Zona da Mata nordestina tornou-se uma proeminente região industrial, apresentando forte sincronia com o setor portuário (escoamento de produção) e com a alteração do espaço geográfico local (empregos, economia, etc.).
Quem é meu aluno do Estratégia aprendeu desconcentração industrial nos itens: 2.1. Introduzindo os Complexos Regionais (Aula 01); 3.2. Distribuição da Indústria brasileira (Aula 01); 1.4. Desmetropolização e o papel das cidades médias no Brasil (Aula 02).
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85) O Brasil, potência regional na economia do mundo, integra redes de produção e consumo em escala global, principalmente nos setores de produção de soja, minério de ferro, óleos brutos de petróleo, automóveis de passageiros e açúcar de cana bruto.
Questão correta. Conforme dita a Nova Divisão do Trabalho, o Brasil é continua sendo um exportador de commodities (soja, minério de ferro, etc.); no entanto, também exporta produtos industrializados. A indústria automobilística compõe grande parte das exportações brasileiras para os países do Mercosul, a exemplo da Argentina.
Quem é meu aluno do Estratégia estudou a produção de soja e cana de açúcar no item 1.4. Distribuição geográfica da agropecuária no Brasil (Aula 03); inserção do agronegócio brasileiro no mercado global no item 1.1. Histórico e importância do agronegócio para o Brasil e para o mundo (Aula 03); sobre a produção e a exportação de minério de ferro nos itens 2.1. Aproveitamento dos recursos hídricos e minerais do Brasil (Aula 05) e 2.4. Complexo regional da Amazônia (Aula 01); e sobre as exportações de automóveis do Brasil para o Mercosul no item 3.5. Mercosul: economia e acordos principais (Aula 00).
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A respeito da dinâmica do agronegócio brasileiro, julgue os itens que se seguem.
86) A expansão da fronteira agrícola na Amazônia Legal é marcada por conflitos entre assentados e grandes projetos agropecuários e de mineração e por intensa devastação e desperdício dos recursos naturais e da biodiversidade, o que compromete o futuro da região.
Questão correta. A Amazônia, de fato, está passando por conflitos entre os diversos atores que compõem o espaço agrário (a exemplo da situação dramática observada no sudeste do Pará). E também, conforme afirma a questão, há um desperdício de recursos naturais e da biodiversidade na região.
Quem é meu aluno do Estratégia estudou conflitos de terras na Amazônia nos itens 2.1. Histórico da estrutura fundiária brasileira (Aula 03) e 2.4; Complexo regional da Amazônia (Aula 01). Além disso, estudamos sobre os recursos naturais do Brasil no item 2.1. Aproveitamento dos recursos hídricos e minerais do Brasil (Aula 05).
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87) A partir da adoção de políticas públicas de ocupação do território nacional durante o regime militar, a fronteira agrícola expandiu-se para o Centro-Oeste, que passou a ser visto como “celeiro do mundo”, destinado à produção de commodities como as do complexo grão carnes e à agropecuária em larga escala.
Questão correta. De fato, o governo militar promoveu diversas tentativas de ocupação do interior do Brasil (Zona Franca de Manaus, instalação de agrovilas nas regiões Norte e Centro-Oeste, construção da Transamazônica, etc.). É verdade também, que neste período, a fronteira agrícola se expandiu para o Centro-Oeste. A questão também acerta quando afirma que o Centro-Oeste é atualmente proeminente na produção de grãos, carnes, e agropecuária em larga escala.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Apesar da questão estar correta, o fato do Centro-Oeste ser considerado “celeiro do mundo” é bastante questionável. Isso ocorre porque o Centro-Oeste é UM DOS celeiros do mundo, e não o único. Talvez esse detalhe deixe a questão “errada”. Então, vamos esperar o Gabarito da Cespe, ok?
Quem é meu aluno do Estratégia estudou o planejamento territorial e econômico do governo militar nos itens: 1.4. Governo Militar: o estado como agente de desenvolvimento (Aula 01) e 3.3. Migrações no Brasil (Aula 04). Também estudamos o avanço das fronteiras agrícolas para o Centro-Oeste nos itens 1.4. Distribuição geográfica da agropecuária no Brasil (Aula 03), e 2.2. Complexo regional do Centro-Sul (Aula 01).
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88) A divisão territorial do trabalho existente em regiões produtivas do agronegócio é organizada em dois circuitos da economia local: o circuito superior, comandado pelas empresas e produtores hegemônicos do agronegócio, e o circuito inferior, formado a partir da agricultura camponesa não integrada diretamente à agricultura tecnificada.
Questão correta. O espaço agrário brasileiro é amplamente desigual. Enquanto o agronegócio tecnificado volta-se ao mercado agroexportador em produtos como soja, carnes, milho, entre outros; o pequeno camponês – assentado ou produtor familiar – produz os bens destinados diretamente ao consumo interno como feijão, frutas, e hortaliças.
Quem é meu aluno do Estratégia estudou divisão do trabalho no item 2.1. Sobre capitalismo, globalização, e divisão internacional do trabalho (DIT) (Aula 00). Também estudamos as diferenças entre agricultura tecnificada e agricultura camponesa no item 2.4. Agricultura familiar e latifúndios no Brasil (Aula 03).
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Acerca dos movimentos migratórios internos, da estrutura etária da população brasileira e da evolução de seu crescimento no século XX, julgue os itens a seguir.
89) A dinâmica da estrutura etária da população brasileira tende ao equilíbrio quanto à quantidade de crianças, jovens, adultos e idosos: a população de idosos com maior expectativa de vida cresce tanto quanto a população em idade infantil e jovem.
Questão errada. De fato, a população brasileira tende ao equilíbrio (isso ocorre porque o Brasil deverá entrar na quarta fase de transição demográfica ainda no século XXI), mas não é verdade que a população de idosos cresce em mesmo ritmo que a população infantil e jovem. A população mais infantil/jovem cresce em maior ritmo na segunda e terceira fase de transição. Já na quarta fase, a qual o Brasil deverá entrar no século XXI, há um aumento relativo da população idosa. São fases diferentes, ok?
Quem é meu aluno do Estratégia estudou estrutura etária brasileira nos itens 1.1. Transição demográfica no Brasil (Aula 04) e 1.3. Teorias de Geografia da População: Transição Demográfica (Aula 04).
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90) Fundamentados no aumento da expectativa de vida, que resulta em crescimento das despesas com aposentadorias, serviços de saúde e assistência social, setores da sociedade brasileira defendem a necessidade de reforma do sistema previdenciário nacional.
Questão correta. Bem que eu falei hein! A Cespe adora relacionar Transição Demográfica com atualidades! Independentemente das polêmicas envolvendo a reforma da previdência, o aumento da expectativa de vida e da população idosa são argumentos bem consistentes para a sua aprovação.
Para quem é aluno, Quem é meu aluno do Estratégia estudou estrutura etária brasileira nos itens 1.1. Transição demográfica no Brasil (Aula 04) e 1.3. Teorias de Geografia da População: Transição Demográfica (Aula 04).
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91) O baixo crescimento vegetativo da população brasileira verificado nos últimos três censos demográficos indica a diminuição do ritmo de migrações no país e o início do longo ciclo de estagnação. Centros urbanos de atração de migrantes, como Brasília, Manaus, e São Paulo, diminuíram drasticamente o ritmo de crescimento econômico, justificando assim, a queda do fluxo migratório de entrada e o aumento de saída da população.
Questão parece certa, mas está errada por três motivos: 1 – A diminuição do ritmo de migrações só foi observada no último Censo de 2010, e não nos últimos três Censos (em 2000 e 1990 as migrações ainda eram acentuadas). 2 – De fato, Brasília e São Paulo estão atraindo menos imigrantes (São Paulo, por exemplo, teve mais emigração do que imigração no Censo de 2010). No entanto, Manaus é uma das metrópoles que mais cresce no Brasil, o que invalida a afirmativa apontada. 3 – A queda do fluxo de migrantes para as metrópoles tradicionais não foi motivada pela queda do crescimento econômico destas, mas sim pelo aumento do crescimento em outras regiões.
Quem é meu aluno do Estratégia estudou estrutura etária brasileira nos itens 1.1. Transição demográfica no Brasil (Aula 04) e 1.3. Teorias de Geografia da População: Transição Demográfica (Aula 04). Estudamos crescimento das metrópoles brasileiras no item 1.4. Desmetropolização e o papel das cidades médias no Brasil (Aula 02).
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No que se refere ao aproveitamento dos recursos naturais brasileiros, julgue os seguintes itens.
92) Apesar do enorme potencial das regiões Norte e Nordeste para a produção de energia eólica, a produção desta energia limpa ainda é limitada no Brasil devido à distância entre as áreas potenciais de produção e os centros de consumo, o que representa uma barreira para a expansão da produção.
Questão errada por dois motivos: 1 – Ao contrário da Região Nordeste, a Região Norte NÃO possui bom potencial de geração de energia eólica. 2 – De fato, existe uma grande distância entre os centros produtores e consumidores desta energia no Brasil, mas isso não necessariamente é empecilho. Se distância fosse problema, o governo não investiria pesado em hidrelétricas na Amazônia, onde o mercado consumidor é escasso.
Quem é meu aluno do Estratégia estudou energia eólica nos itens 3.5. Energias Renováveis (Aula 05) e 3.6. Energia Renovável e Elétrica no Brasil (Aula 05)
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93) Os episódios recentes de diminuição do índice pluviométrico e de estiagem prolongada nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil colocaram em xeque a produção de energia hidrelétrica, setor estratégico para a economia nacional que em tempos de estiagem, necessita do auxílio da produção das usinas termelétricas, o que encarece o custo da energia no Brasil tanto para grandes quanto para pequenos produtores.
Questão complicada hein? Mas eu marcaria errada. É verdade que quando a produção hidrelétrica entra em queda, as termelétricas suprem as eventuais deficiências energéticas decorrentes do clima. Também é verdade que esta “substituição” encarece o custo da energia no Brasil. Até aí tudo bem.
O problema é dizer que a produção hidrelétrica “entra em xeque” por conta das crises de estiagem. Como aproximadamente 70% da matriz elétrica brasileira vem desta origem, acho exagerado ou alarmista demais dizer que a produção hidrelétrica está “em xeque”.
Acho que por causa disso, caberia recurso fácil. Vamos ver o que a Cespe irá colocar no gabarito, ok?
Quem é meu aluno do Estratégia estudou energia hidrelétrica nos itens 3.5. Energias Renováveis (Aula 05) e 3.6. Energia Renovável e Elétrica no Brasil (Aula 05)
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Sabendo que a globalização pode ser definida como processo geográfico e econômico, julgue os próximos itens, relativos a aspectos atuais deste processo.
94) A alteração nas formas de produção dos sistemas econômicos globais, fundamentada no avanço do uso das tecnologias, modifica a produção geográfica do espaço em decorrência da fragmentação político-territorial, da incorporação de novas regiões ao capitalismo internacional e do fortalecimento dos conglomerados internacionais.
Questão correta, mas quanta informação, hein? Por “avanço do uso das tecnologias” era só retomar os processos de mecanização e de terceira e quarta revolução industrial. Por “fragmentação político-territorial” era só entender os conceitos de guerra fiscal, de desconcentração produtiva, de compressão espaço-tempo, etc. Por “incorporação de novas regiões ao capitalismo” era só retomar o crescimento dos Tigres Asiáticos, da China, e da multipolaridade econômica. Por “fortalecimento dos conglomerados internacionais” era só retomar a onda de criação de blocos econômicos que ocorreu nos anos 1990 (Mercosul, NAFTA, União Europeia, CEI…etc, todos criados na mesma época). Enfim, era só retomar o aulão sobre globalização que dava para responder.
Quem é meu aluno do Estratégia estudou todos estes conceitos de globalização na Aula 00 sobre geografia econômica mundial, em especial nos itens: 2. Estágio atual do capitalismo e a divisão internacional do trabalho; 3. Globalização e Fragmentação em relação à Nova Ordem Mundial; e 4. O Papel das grandes organizações político-econômicas internacionais.
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95) A valorização da produção de commodities e o aumento de seus preços e de sua exportação têm sido apontados como promotores de riqueza e ascensão para os países emergentes, tais como os que integram o BRICS, que passam a ser considerados importantes para a manutenção do crescimento da economia mundial.
Questão correta. A valorização das commodities foi um fenômeno típico do início do século XXI – estamos no fim deste ciclo, inclusive. Por causa dessa valorização, países emergentes cresceram bastante, entre eles o Brasil, que soube aproveitar muito bem essa fase.
Quem é meu aluno do Estratégia estudou o crescimento dos países emergentes no item 4.2. Economia global e os centros do capitalismo globalizado (Aula 00). A questão também exigiu conhecimentos de atualidades.
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96) Ao facilitar a integração entre Estados e mercados, a globalização aumenta os controles econômicos, intensifica o desenvolvimento, confere uniformidade à governança global.
Questão errada. É verdade que a globalização facilita a integração entre Estados e mercados, mas ela: 1 – NÃO aumenta os controles econômicos (muito pelo contrário, o capital torna-se cada vez mais volátil, alimentando o sistema financeiro global); 2 – NÃO intensifica o desenvolvimento (devemos lembrar que globalização acirra as desigualdades sociais); 3 – NÃO confere uniformidade à governança global, afinal, o poder dos Estados nacionais fica reduzido perante ao poder do capital financeiro.
Quem é meu aluno do Estratégia estudou todos estes conceitos de globalização na Aula 00 sobre geografia econômica mundial, em especial nos itens: 2. Estágio atual do capitalismo e a divisão internacional do trabalho; 3. Globalização e Fragmentação em relação à Nova Ordem Mundial; e 4. O Papel das grandes organizações político-econômicas internacionais.
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97) Com a emergência de novos atores no contexto global, surgiram novos modelos socioeconômicos de desenvolvimento concordantes com antigas identidades culturais, o que eliminou possíveis resistências a um ambiente sociocultural novo.
Questão errada. A globalização NÃO “elimina resistências a novos ambientes socioculturais”. Afinal, segundo a teoria do Choque de Civilizações, nem todos os povos e culturas são abertos a estes processos de integração. Muito pelo contrário, em alguns casos, acirram-se cada vez mais os conflitos entre os modos de vida tradicionais e os padrões hegemônicos impostos pelos processos globalizatórios.
Quem é meu aluno do Estratégia estudou sobre as resistências culturais da globalização no item 1.1. Quando a globalização esbarra no Choque de Civilizações (Aula 00).
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O crescimento da população mundial tem preocupado as instituições internacionais porque articula vários aspectos da vida humana, desde o meio ambiente e o desenvolvimento econômico até a habitação e o crescimento das cidades. Considerando essas informações, julgue os itens seguintes.
98) A abertura de fronteiras agrícolas pelos conglomerados internacionais interfere nas taxas de urbanização de países em desenvolvimento porque articula a agricultura às tecnologias avançadas de produção.
Questão certa. A abertura de fronteiras agrícolas interfere diretamente na urbanização do interior dos países em desenvolvimento – a exemplo do que ocorreu no Centro-Oeste brasileiro com a criação de novas cidades e a forte articulação entre agropecuária e indústria. No entanto, embora a agropecuária seja um forte indutor de urbanização, a taxa de urbanização de um país possui outras variáveis, como a própria pirâmide etária.
Então, melhor esperar o gabarito da Cespe, ok? Em todo caso, independentemente do gabarito, acho que caberia facilmente um recurso nesse sentido.
Quem é meu aluno do Estratégia estudou sobre agricultura mundial no item 1.3. Distribuição geográfica da agropecuária mundial e regional (Aula 03), e sobre a relação entre agricultura e urbanização no item 1.2. Histórico e contextualização da urbanização brasileira (Aula 02).
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99) As taxas de natalidade, a expectativa de vida e o fluxo de migrações são os aspectos que caracterizam e determinam o surgimento de cidades globais.
Questão errada. Embora as cidades globais normalmente apresentem elevado número de habitantes e imigrantes, elas são assim caracterizadas pela sua posição na hierarquia urbana global, e não por causa de sua dinâmica demográfica.
Quem é meu aluno do Estratégia estudou sobre as cidades globais no item 1.6. Cidades Globais (Aula 02) e os fatores que interferem no crescimento populacional nos itens 1.3. Teorias de Geografia da População: Transição Demográfica (Aula 04) e 1.4. Dinâmicas gerais de crescimento populacional (Aula 04).
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100) As cidades pequenas e médias tendem a apresentar menor crescimento demográfico no futuro devido ao seu modesto desenvolvimento tecnológico.
Questão errada por dois motivos: 1 – Nem todas as cidades pequenas e médias apresentam “modesto desenvolvimento tecnológico”. 2 – O crescimento demográfico está muito mais relacionado aos processos de transição demográfica do que ao nível tecnológico em si. Deve-se dizer também que apesar da questão ser de Geografia Mundial, no Brasil, as cidades médias estão crescendo em ritmo superior a algumas metrópoles tradicionais.
Quem é meu aluno do Estratégia estudou sobre as cidades médias no item 1.4. Desmetropolização e o papel das cidades médias no Brasil (Aula 02).
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101) Baixos índices de desenvolvimento educacional em países dos continentes africano e asiático são fatores explicativos para as altas taxas de urbanização ali verificadas.
Questão errada. Não há relação clara entre baixo nível educacional e urbanização. O crescimento da África e da Ásia ocorre porque a maioria dos países destes continentes está entre a segunda e a terceira fase de transição demográfica. Neste sentido, a urbanização e a industrialização possui muito mais importância do que a questão educacional.
Quem é meu aluno do Estratégia estudou o crescimento populacional da África e da Ásia nos itens 1.3. Teorias de Geografia da População: Transição Demográfica (Aula 04) e 1.4. Dinâmicas gerais de crescimento populacional (Aula 04).
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Com relação ao desenvolvimento humano e a proteção ao meio ambiente, julgue os próximos itens.
102) Entre os indicadores que compõem o cálculo do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – longevidade, educação e renda -, a renda possui maior peso, uma vez que indica o atendimento às necessidades básicas do ser humano, como moradia, alimentação, e trabalho.
Questão errada. Para efeito de cálculo do IDH, a renda possui o mesmo peso dos indicadores de longevidade e educação.
Quem é meu aluno do Estratégia estudou sobre IDH no item 2.2. Como medir o grau de desenvolvimento dos países? (Aula 00).
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103) Observa-se uma tendência de diminuição do aquecimento global e da degradação em decorrência de ações coletivas de mitigação dos problemas ambientais adotadas pelos países signatários do protocolo de Quioto e da Rio+20.
Questão errada. Apesar das tentativas de mitigação – das quais se destacam o Protocolo de Kyoto (1997) – segundo o último relatório do IPCC, espera-se que a temperatura global continue subindo no século XXI.
Quem é meu aluno do Estratégia estudou sobre aquecimento global no item 1.4. A polêmica envolvendo as mudanças climáticas (Aula 05) e sobre Protocolo de Kyoto no item 1.7. Protocolo de Kyoto e MDL: a vitória do aquecimentismo (Aula 05).
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No que se refere à divisão internacional do trabalho e seu impacto na reestruturação mundial dos territórios e na formação do espaço de acumulação global, julgue o item a seguir:
104) As transformações da produção fordista – produção em massa – para a produção flexível fortalecem a hierarquia urbana, devido à valorização do capital local e da regulação social.
Questão errada. É verdade que ocorreu uma transformação do modelo de produção fordista para o de acumulação flexível, mas ao contrário do afirmado, o modelo de acumulação flexível NÃO fortalece o capital local. Muito pelo contrário, a acumulação flexível é o modelo de produção vigente na Nova Ordem Mundial, que é caracterizada pela dispersão produtiva em multi e transnacionais.
Quem é meu aluno do Estratégia estudou as diferenças entre os modelos fordista e de acumulação flexível no item 3.3. Do fordismo ao modelo de acumulação flexível (Aula 00).
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Sei que isso não é possível, e também soa falso dizer isso, mas gostaria que todos passassem!
Um abraço e boa sorte!!
Oficial de Inteligência – área 1
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