Aprovado em 23º lugar no concurso CGU para Auditor Federal de Finanças e Controle - Correição e Combate à Corrupção - Órgão Central - DF
Concursos PúblicosControladorias/Gestão (CGU, CGE, STN, EPPGG)“Ao longo da preparação o candidato deve constantemente se questionar se o método de estudo utilizado é eficiente e produtivo o suficiente para que ele ou ela chegue na data da prova preparado.”
Confira nossa entrevista com Gabriel Pizzetti do Nascimento, aprovado em 23º lugar no concurso CGU para Auditor Federal de Finanças e Controle:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Gabriel Pizzetti do Nascimento: Sou formado em Direito, tenho 24 anos e sou natural de Criciúma/SC.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Gabriel: Mesmo sem saber exatamente para qual área, eu adentrei no curso de direito já pensando em estudar para concursos públicos. Ao longo da minha graduação estagiei em 3 órgãos públicos diferentes, nos quais tive tanto experiências positivas quanto negativas. No último ano da graduação me deparei com a iminência da publicação do edital para a prova de auditor do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, e dada essa curta, porém marcante, passagem na administração pública durante os estágios, me interessei na possibilidade de atuar na área de controle. Ainda assim, depois de formado, fui contratado por uma empresa de auditoria e consultoria e trabalhei durante 7 meses nela. Eventualmente notei que não estava satisfeito naquele emprego e me demiti para estudar em tempo integral para o cargo de auditor no TCE/SC.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Gabriel: Fui aprovado no concurso para auditor de controle externo do TCE/SC e para analista da PGE/RS, mas fiquei fora do número de vagas previstas em ambos os certames.
Tendo em vista que já passei para um cargo na área que desejava, não pretendo continuar estudando.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Gabriel: Acabei limitando substancialmente minha vida social, saí poucas vezes nesses 8 meses de estudo.
Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Gabriel: Sou solteiro, sem filhos. Minha família e meus amigos, especialmente meus pais, me apoiaram durante minha caminhada, sempre acreditando que eu tinha potencial de alcançar a aprovação.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Gabriel: Especificamente para o concurso de auditor da CGU eu estudei apenas durante 2 semanas, já que estava focado na preparação para o TCE/SC. A princípio tive tremenda dificuldade de manter o foco e cumprir as horas diárias fixadas no meu cronograma, mas a iminência da data da prova acabou me obrigando a ser disciplinado “na marra”.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação? (Aulas presenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens?)
Gabriel: Utilizei apenas cursos em PDF e sites de questões especializados em concursos. A principal vantagem dos PDF’s do Estratégia, em relação a aulas e livros, é que o conteúdo neles vem de forma mais resumida e focada no respectivo certame. Creio que se não fossem os PDF’s eu não conseguiria esgotar o conteúdo do edital, já que as demais ferramentas disponíveis acabaram se mostrando mais lentas.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Gabriel: Por meio do canal do Youtube do Estratégia.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Gabriel: Senti sim, o principal diferencial do Estratégia é a qualidade dos cursos em PDF. Os PDF’s são uma ferramenta excelente pois tanto o conteúdo, quanto as questões das apostilas, são montados com foco na área do concurso em questão, bem como na forma em que a banca cobra o conteúdo, o que acaba otimizando o tempo do concurseiro, que só precisa se preocupar em estudar aquelas partes que realmente irão cair no certame.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos? (Estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Quantas horas líquidas estudava por dia?)
Gabriel: Eu estudava 8 matérias ao mesmo tempo, 4 a cada dia, 1h30m para cada matéria. Além disso também reservava em torno de 50m por dia para revisar o que estudei no dia anterior. Assim, eu estudava cerca de 7 horas líquidas por dia.
Estratégia: Como fazia suas revisões? (Costumava fazer resumos, simulados ou algo mais?)
Gabriel: Todos os dias eu fazia uma breve revisão do que estudei no dia anterior. Eu também realizava revisões mensais, mais substanciais do que as diárias. No geral as revisões consistiam em rever minhas anotações e resolver questões, especialmente aquelas questões que eu havia errado.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Gabriel: A resolução de questões foi meu principal instrumento para fixação de conteúdo. Resolvi milhares de questões ao longo da minha preparação, tanto as que constavam no final das apostilas do Estratégia como aquelas em sites que compilam questões de concursos. Outro fator que me auxiliou muito foi o fato de que, ao errar uma questão da apostila, ou me deparar com uma questão difícil, eu costumava circular o exercício para resolvê-lo novamente durante minhas revisões.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Gabriel: A princípio tive muita dificuldade em absorver o conteúdo de gramática, mas posteriormente, ao resolver diversas questões, notei que não era necessário conhecer todas as regras gramaticais para acertar um número substancial de exercícios. Destarte, superei minha dificuldade resolvendo milhares de questões, observando quais conteúdos as bancas mais cobravam e, então, focando meu estudo nesses conteúdos.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Gabriel: Como eu estava estudando para outro concurso, as 2 semanas que antecederam a prova da CGU foram focadas em estudar, o mais rápido possível, as matérias que eu ainda não havia estudado, além de focar naqueles conteúdos que eu imaginei que seriam exaustivamente cobrados pela banca, como a Lei Anticorrupção por exemplo.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Deixei para me preparar para a discursiva apenas algumas semanas antes da prova, já que não há como fazer uma boa discursiva sem antes estudar o conteúdo programático do edital. Creio que a melhor forma de preparação é fazer o máximo de questões discursivas possíveis, tanto aquelas constantes no curso do Estratégia, como questões da mesma banca/área do concurso objeto de estudo.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Gabriel: Perdi muito tempo nos 2 primeiros meses da minha preparação pois fazia anotações demais e se eu continuasse a estudar dessa forma provavelmente não conseguiria esgotar o conteúdo do edital. Posteriormente, me limitei a apenas ler o conteúdo das apostilas e fazer os exercícios, fazendo o mínimo de anotações possíveis. Assim consegui passar por todo o conteúdo programático antes da prova.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Gabriel: Em vários momentos pensei em desistir, mas o fato de eu ter saído de um bom emprego para estudar acabou, de certa forma, colocando em mim uma “pressão positiva” para continuar a estudar.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Gabriel: É complicado dar conselhos a outras pessoas sem conhecer exatamente qual o contexto em que suas vidas estão inseridas, nem todos terão a mesma oportunidade que tive para sair de seus respectivos empregos e estudar em tempo integral. Porém, acredito que tem 2 fatores essenciais para alcançar a aprovação.
O primeiro é a capacidade de adaptação do concurseiro. Ao longo da preparação o candidato deve constantemente se questionar se o método de estudo utilizado é eficiente e produtivo o suficiente para que ele ou ela chegue na data da prova preparado. No início o meu método de estudo era demorado demais, se eu não tivesse buscado outra maneira de estudar, com certeza não teria conseguido estudar todo o conteúdo programático antes da data da prova.
O segundo fator é que, ainda que o concurseiro esteja estudando para um concurso especifico, ele ou ela, sempre que possível, deve se inscrever e realizar outros certames que tenham um conteúdo programático semelhante ao atualmente estudado. Ora, eu estava estudando para a prova do TCE/SC, em que, infelizmente, acabei não sendo aprovado dentro do número de vagas. Caso só tivesse me concentrado nesse concurso e não me inscrito em outros certames, não teria obtido a aprovação desejada.