Aprovada em 6° lugar no concurso CGU para Auditor Federal de Finanças e Controle - Auditoria e Fiscalização (PA)
Controladorias/Gestão (CGU, CGE, STN, EPPGG)“O estudo é democrático, qualquer pessoa pode ir lá e fazer, só depende de você, da sua força de vontade, se está disposto a pagar o preço. Não é somente para os inteligentes, nerds, é para quem quer mudar sua vida, para quem quer vencer. A persistência é o melhor conselho que posso dar”
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Confira nossa entrevista com Ana Emilia Veloso Coaracy Dias, aprovada em 6° lugar no concurso CGU para Auditor Federal de Finanças e Controle – Auditoria e Fiscalização (PA):
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-la. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Ana Emilia Veloso Coaracy Dias: Sou cirurgiã-dentista desde 2005, formada pela UFMA (Universidade Federal do Maranhão). Hoje tenho 40 anos e sou de São Luís – MA.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Ana Emilia: Meus pais são servidores públicos e sempre fui atraída pelo fato de ter estabilidade. Por isso, prestei alguns concursos públicos na minha área , mas por serem escassos, com baixa remuneração e pequeno quantitativo de vagas, logo migrei para outras áreas como fiscal e tribunal mas com pouca persistência. Só estudava depois de edital aberto, ou seja, era aquele tipo de concurseira “aventureira” (rsrs).
Só mesmo em maio de 2020, início da pandemia, quando fui desligada de um dos meus dois empregos na época e com a iminência de sair o concurso do TCU, foi que eu passei a estudar com afinco e seriedade. Quando soube desse concurso, pesquisei as matérias inicialmente previstas, o edital anterior e prontamente já investi em cursos, porque era aquilo que eu queria.
Conversei com meu esposo (disse que a partir de então ele assumiria as louças sujas rsrs), ele me apoiou, disse para eu me dedicar e assim fizemos. Eu lembro que eu torcia para que demorasse um pouco para o edital sair, para que desse tempo de me tornar competitiva até a data da prova. Bom, passado um tempo e já envolvida nesse mundo de concurso, obtive informações também da CGU, cujo concurso já estava autorizado, como eram da área de controle e tinha matérias afins, comecei a ficar de olho nesse concurso também. Lembro que quando passava com meu esposo em frente do prédio da CGU aqui da minha cidade, ele dizia: “você vai trabalhar aí, eu tô sentindo isso” e eu só respondia: “ se Deus quiser.”
Eu gostava de estudar as matérias, algumas muito desafiadoras, mas com persistência fui aprendendo (entre videoaulas e PDFs).
Entretanto, os dois editais (TCU e CGU) saíram praticamente juntos e achei o conteúdo programático da CGU bem mais interessante, eu tinha uma maior afinidade. Com isso, resolvi migrar completamente para a prova da CGU, desde então . Tive que pegar algumas matérias novas pós edital, mas como ja possuía uma boa base no “núcleo duro” do certame, ainda achei a melhor opção. Foi uma atitude bastante consciente e que deu certo.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava? Ana Emilia: Sim, sempre trabalhei na minha área, desde que me formei até hoje. Trabalhava apenas no período da tarde e estudava pela manhã, a noite e aos fins de semana. Tinha sede de conhecimento, eu pegava o celular e lia os materiais (os PDFs), lia e relia, grifava, anotava alguma coisa que precisava memorizar, mas em geral muito pouco, assistia aula quando necessário, fazia questões. Eu gostava de estudar, apesar de todas as adversidades.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovada? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Ana Emilia: Quando me formei, passei em alguns concursos para prefeituras do meu Estado, para a área de minha formação (odontologia).
Já tive também algumas aprovações fora da minha área de formação – apesar de ter estudado somente no pós edital, no concurso do TRE-PA e do TRE-MA, ambos para analista, mas fora do número de vagas.
Esse é o primeiro concurso que passo fora da área de minha formação dentro do número de vagas
Pelo menos a priori não pretendo continuar a estudar para concurso público. Vou me dedicar agora a outros projetos.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Ana Emilia: Bom, como comecei a estudar no início da pandemia, todo mundo estava recluso em casa, isso permitiu me dedicar mais. Porém, aos poucos isso foi mudando, começávamos a sair do isolamento e então tive que eleger minha prioridade e essa era estar com minha família nos momentos que não estava estudando ou no trabalho.
Estratégia: Você é casada? Tem filhos? Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseira? De que forma?
Ana Emilia: Sim, sou casada mas ainda não tenho filhos. E sim, meu esposo me apoiou. Por ele já ser servidor público e ter também trilhado esse caminho, ele entendeu que eu precisava me dedicar. Sabia que tinha que estudar previamente, ou seja, bem antes do edital sair para estar competitiva, principalmente para um cargo como esse que eu almejava, auditor, que requer estudo de alto nível, com muitas disciplinas envolvidas e por ser bastante concorrido devido a boa remuneração e a seriedade da instituição .
E a minha mãe também devo muito, ao apoio e suporte tanto moral quanto de atividades mesmo, ela e meu esposo me ajudaram muito, essa conquista não é só minha, é nossa.
Não foi fácil, não é fácil estudar para concurso público, quem estuda sabe todas as abnegações que temos que fazer, do quanto que meche com o nosso emocional. Quantas vezes ficava ali eu, os PDFs e a parede, quantos questionamentos passam pela nossa cabeça (Será q vale a pena? Será um desperdício de tempo?). O que tenho para falar a respeito disso daria uma série (rsrs).
E eu me cobrava muito, mas aos poucos fui entendendo que precisava respeitar mais o meu tempo, ter paciência. A preparação para enfrentar um certame de alto nível é um processo, requer amadurecimento com as matérias. Eu conversava com Deus e ele sempre me mostrou que esse era o caminho que devia seguir. Deus me abençoou e sou muito grata por todo conhecimento obtido, não só conhecimento técnico, mas pessoal, espiritual. Tanto a minha fé quanto a autoconfiança aumentaram significativamente. Sou muito grata a Deus e Nossa Senhora de Nazaré por todas essas bençãos.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Ana Emilia: Foi um ano e 10 meses , desde a tomada de decisão até a data da prova.
O que me fazia manter a disciplina era o desejo de conquistar coisas melhores. E também o fato de que o concurso que estava almejando estar na iminência de sair e queria correr contra o tempo, queria fechar todas as matérias inicialmente previstas (o chamado “núcleo duro”) com uma certa folga antes de sair o edital
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação? (Aulas presenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens?)
Ana Emilia: Eu estudei 80% por PDF e o restante videoaulas. Cada disciplina é uma realidade e o momento que você está nos estudos também conta. Não dá para ter uma regra e assim utilizá-las para todas as matérias e fase do estudo que você está. Ao longo dos estudos, seu planejamento vai sendo ajustado, adaptado, isso é normal.
No início, por exemplo, meus maiores desafios eram contabilidade e economia, eram matérias gigantescas e de certa forma novas para mim, então mesclava entre videoaulas e PDFs, era um ciclo intermitente de idas e vindas (rsrs) até entender a matéria. Muita persistência e persistência e persistência (rsrs).
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Ana Emilia: Eu já conhecia há anos e quando resolvi estudar para área de controle não pensei duas vezes. Já comprei o material completo, específico para o TCU, e com ele adquiri toda a minha base para CGU, com a qual tinha muita similaridade. Eram cerca de 20 matérias e, a partir daí, fui só adquirindo cada vez mais conhecimento.
O material do Estratégia é excelente, professores muito bem capacitados, material didático, completo, de fácil entendimento (dentro do possível da matéria claro rsrs). Então construí toda minha base para o concurso da CGU com o material do Estratégia.
Já com outras matérias, as quais tinha mais afinidade por já ter um conhecimento prévio e também a facilidade, como direito administrativo, constitucional, administração pública, dava para estudar somente por PDFs.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Ana Emilia: Eu só estudava por videoaulas e PDFs. Tentei seguir o plano traçado pelo Estratégia, usar as ferramentas como a Trilha Estratégia, mas não mantive. Eu fazia meu próprio cronograma, estudava de acordo com o que precisava e adaptava minha sistemática ao logo do estudo.
Por exemplo, no início do estudos, passava o dia todo estudando a mesma matéria, como contabilidade e economia. Quando comecei a evoluir nessas matérias, passei a mesclar várias no mesmo dia.
Fazia meu cronograma semanal, colocava no papel quais matérias ia estudar naquela semana e a carga horária de cada uma ia de acordo com o número de assuntos e o grau de facilidade/dificuldade que eu tinha com a matéria. Procurava me organizar e cumprir com minhas metas pre-estabelecidas.
Fazia também muitos exercícios e lia lei seca.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos? (Estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Quantas horas líquidas estudava por dia?)
Ana Emilia: Isso dependia da matéria e da evolução que estava no estudo.
Mas a maior parte fui mesclando matérias, fazia por exemplo 90 minutos de uma e depois 90 minutos de outra. Tentava intercalar disciplinas bem diferentes para não tornar o estudo tão maçante (rsrs). Por exemplo, estudava uma materia de cálculo (estatistica por exemplo) e matéria primordialmente de leitura (direito constitucional).
Eu estudava cerca de 5h líquidas por dia. Claro que não conseguia fazer isso todos os dias, mas tentava compensar, pois nem todos os dias estamos bem para render no estudos. Tem dias que estamos pouco concentrados, acontece e é perfeitamente normal um dia ou outro ficarmos assim. E está tudo bem. Eu tentava respeitar esses dias que me sentia assim e tentava compensar nos dias que estava bem concentrada e rendendo bem.
Outra coisa bastante importante era estudar lei seca. Então mesclava todas essas formas de estudo para não tornar massante, cansativo e ser prazeroso, dentro do possível.
Eu sabia, tinha pleno conhecimento que não iria passar em um concurso de alto nível em um período menor que 1 ano e meio. Aqueles que passam com meses de estudo são pontos fora da curva, não é a regra.
Então, por saber que ia levar um certo tempo até alcançar o resultado esperado, tentei fazer desse estudo um processo sustentável. Mas mesmo assim, não é fácil todo esse processo. Eu estudava e me questionava se aquele tempo todo dedicado ia valer a pena, me sentia as vezes incapaz. Tive muitos percalços nessa jornada, desenvolvi crise de ansiedade, diminuí o ritmo, fiz tratamento médico e depois voltei.
Aprendi a não deixar de fazer as coisas que realmente gostava e de dormir bem (sempre dormi 8 h por dia). Claro que não dá pra abraçar o mundo, mas não pare sua vida só para estudar.
Estratégia: Como fazia suas revisões? (Costumava fazer resumos, simulados ou algo mais?)
Ana Emilia: Isso era algo que me preocupava. Fiz cursos que ensinavam a importância da revisão, aquela história da curva de aprendizado. E ensinava como revisar, com aquele ciclo básico de 24h/7d/30d. Vou te falar a verdade, não conseguia permanecer muito tempo seguindo esse processo (rsrs). Talvez, se tivesse usado essa sistemática, meu resultado teria sido bem melhor.
Anotava algumas coisas sim, porcentagem de acerto por matéria, mas de forma bem tupiniquim, sem aplicativos e nada muito organizado como alguns concurseiros fazem (rsrs). Saber que em tal matéria ou assunto eu não estava tão bem ou sentia dificuldade, eu ía lá e dava uma atenção maior.
Eu fazia um cronograma básico com as matérias que ía estudar no decorrer da semana e pronto. A revisão vinha de acordo com a necessidade e de diversas formas, lendo e relendo o material, anotando alguns pontos, ou por meio de exercícios. Inclusive fazer e refazer os mesmos exercícios eu julgo ter sido muito importante na minha preparação. Eu marcava do lado aqueles que eu tinha errado e retornava a fazê-los depois de um tempo.
Em relação aos simulados, foi meu ponto mais preocupante e tenso em toda minha preparação. Fazer esses simulados minavam minha auto confiança e eu sempre achava que meus resultados eram pífios. Esse sentimento de desânimo ao fazer os simulados mudou quando passei a utilizá-los como ferramenta de aprendizado e não mais como teste. Eu conversei com alguns aprovados sobre isso e fez total diferença. Compartilhar todas essas questões emocionais com recém aprovados em concursos semelhantes ao seu, que requer muito esforço, também foi deveras importante.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Ana Emilia: Resolver exercícios é fundamental. Fazia muitos e muitos exercícios, não sei predizer quantos. Resolvia do material, de provas anteriores, de aplicativo de questão.
Resolução de questões serve para fixar conhecimento, entender como a banca pode questionar tais conhecimentos e é uma forma de revisão importantíssima.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Ana Emilia: No início foi contabilidade e economia. Também tive dificuldade com direito processual civil, o que acabou não caindo no meu certame.
A forma que usei para superar foi persistir, estudar e estudar de novo, e ler, e assistir aulas, e fazer exercícios.
O importante é ter paciência, ir se familiarizando com o assunto. Claro que tem conteúdo bem mais desafiador, que requer bastante persistência. Busquei outros cursos também. Tinha uma época que meu cartão de crédito era só cursinho (rsrs), mas sabia que valeria muito a pena. Gastos com os estudos não são gastos e sim investimento. Fui criada com esse entendimento, desde criança com esse exemplo na minha casa com meus pais, e meu esposo também pensa do mesmo jeito.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Ana Emilia: Foi tensa (rsrs). Estava muito nervosa, várias vezes não consegui me concentrar nos estudos. As aulas do Estratégia, tipo Hora da Verdade, foram imprescindíveis. As aulas do professor Herbert Almeida na reta final foram sensacionais, inclusive agradeci muito a ele. As aulas dele eram as poucas que conseguia me concentrar e sempre ele muito animado, muito divertido, sem falar no conhecimento e didática fora de série.
Além disso, as aulas de discursiva já nas vésperas da prova foram muito boas, excelentes. Fez ampliar o espectro de conteúdo que podia ser cobrado nas discursivas e somou muito na jornada.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Ana Emilia: Eu estava muito preocupada com a prova discursiva, pois acredito que pequei muito na minha preparação em relação a ela.
Deixei para praticá-las somente no último mês, mas acredito que o conhecimento obtido durante toda a preparação e as dicas de técnicas de discursiva foram suficientes para fazer uma boa prova.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Ana Emilia: Bom, em relação às falhas, acredito eu, foi o fato de não ter treinado muito as discursivas. Eu também não construí uma métrica para acompanhar minha evolução nos estudos. Eu só sabia estudar. E era uma terapia também. Saber que estava estudando, rendendo, isso me tranquilizava. Mas claro que tinham certos conteúdos muito difíceis que tive que superar, pesquisar mais, ter mais paciência. As vezes ia e voltava em certos conteúdos e parecia que não tinha aprendido nada, mas mesmo assim tentava de novo. Acho que faz parte do progresso de todos nós. O legal do estudo é isso: o estudo é democrático, qualquer pessoa pode ir lá e fazer, só depende de você, da sua força de vontade, se está disposto a pagar o preço. Não é somente para os inteligentes, nerds, é para quem quer mudar sua vida, para quem quer vencer. A persistência é o melhor conselho que posso dar.
É a lição que está na Bíblia: “tudo pode ao que crê.”
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Ana Emilia: Desistir não, é uma palavra muito forte. Mas durante esse um ano e 10 meses de estudo, desde o dia que decidi estudar até a data da prova, parei 2x pra descansar e repensar. Eu precisei parar por um tempo por uma série de motivos pessoais os quais passei durante a minha jornada. Mas em seguida logo voltava a estudar com afinco, seriedade e assim seguir o meu propósito.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Ana Emilia: Tome a decisão e persista; tenha fé. Uma frase que sempre me acompanhava é a seguinte: “faça o possível que Deus cuida do impossível.” Não importa se vai levar meses ou 10 anos, persista. Concurso público, principalmente de alto nível, leva tempo, é vasto o conteúdo programático e a cobrança geralmente é bem aprofundada. Por isso, requer preparação e preparação em alto nível, isso requer bastante estudo no pré-edital, amadurecimento com as matérias. Mas o que é reconfortante dizer que isso depende só de você, a concorrência é você mesmo, vencer suas metas, evoluir a cada dia. E se continuar estudando, você vai chegar lá, porque não há trabalho digno e honesto sem colheita.
Não sei qual a sua realidade, as circunstância em que você vive, mas qualquer que seja ela, faça a sua parte, se esse for seu objetivo. Estude com constância, converse com seu esposo, esposa, namorado, namorada, mãe, pai, enfim as pessoas que estão ao seu lado, torne o processo sustentável, não deixe de fazer o que você gosta, mas dedique-se.
Primeiro passo acredito que é escolher uma área e escolher um bom cursinho e/ou professores. A medida que você for estudando, você vai obtendo informações, lendo entrevistas de outros concurseiros, entendendo quais concursos afins que você pode prestar. Hoje tem muita informação, de fácil acesso. Vai começar também a trabalhar seu emocional e a se blindar de notícias e opiniões negativas. Eu, na minha jornada de estudo, passei por uma série de percalços, certamente todos passaram, uns mais outros menos, mas só quem vive essa jornada de estudos sabe como é. Mas tente tornar o processo sustentável, faça o que você goste, esteja com as pessoas que você ama e, se for preciso, descanse mas não desista. Eu sempre tinha um pensamento de que fazendo o possível, Deus daria conta de cuidar do impossível. Claro que nem sempre a gente tava com o astral lá em cima, a motivação elevada, mas eu procurava pensar que aquela fase de estudos um dia ia acabar, porque não há plantio sem colheita, nem tem trabalho (no caso estudo né rsrs) realizado de forma honesta, séria, com afinco que não dê resultado favorável. Continua firme, siga em paz, acredite em você, no seu potencial, na sua jornada, não se compare a ninguém. Fácil não é, mas você chega lá. E se fosse fácil, que graça teria né?!