Aprovado em 8º lugar no concurso SEFAZ AM para Auditor de Finanças e Controle do Tesouro Estadual
Fiscal - Estadual (ICMS)“Utilizei as duas últimas semanas só vendo as videoaulas de preparação turbo, retas finais, hora da verdade. Acho que foi um divisor de águas, pois esses vídeos me deram umas 5 questões que me colocaram nas vagas.”
Confira nossa entrevista com Guilherme Araújo da Silva, aprovado em 8º lugar no concurso SEFAZ AM para Auditor de Finanças e Controle do Tesouro Estadual:
Estratégia: De onde você é? Qual é sua idade? E sua formação?
Guilherme Araújo da Silva: Sou natural de Goiânia. 27 anos. Sou engenheiro Civil formado pela UFG.
Estratégia: Você chegou a trabalhar na sua profissão? O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Guilherme: Não cheguei de fato a ser engenheiro civil, mas no primeiro momento eu estudei para concursos de engenheiro civil. Obtendo o êxito (aprovado no concurso de engenharia civil), migrei automaticamente, pois queria melhores remunerações.
Estratégia: Como foi a escolha pela área fiscal?
Guilherme: Na verdade, sempre estudei para área de controle (área geral), porém a área fiscal é muito parecida com a área de controle. E depois da prova da CGU (conseguir pegar um CR de 41° na área de contabilidade e finanças), migrei todos os esforços em tentar cobrir o edital de Auditor de Finanças e Controle do Tesouro Estadual do Amazonas.
Estratégia: Durante sua caminhada como concurseiro, você trabalhava e estudava?
Guilherme: Iniciei os estudos em 2018, para o concurso da Saneago (Engenheiro Civil), e é claro tomei pau. Porém, recém-formado e como o mercado estava ruim para engenheiro civil, levando isso em conta eu iniciei meus estudos para concursos na área de engenharia civil, só queria no momento um emprego, e eu achava que seria mais fácil eu passar em concurso de engenharia civil do que um outro qualquer na área fiscal/controle, que de fato se confirmou. Porém, após obter a primeira aprovação em concursos da área de engenharia civil, eu iniciei meus estudos para área de controle. Inicialmente eu queria um concurso de controle na região de Goiânia e Brasília, ou seja, comecei a estudar para a CGDF (até hoje esse concurso não saiu do papel), mas no meio do caminho fiz TC-DF, e novamente tomei pau (já tinha na época 2 anos de estudos, estudei específico para esse concurso de 2019 até 2021, ignorando todas outras opções).
Resumindo, boa parte da minha trajetória foi exclusivamente estudando para concursos, sem trabalhar. Mas, nos editais do TCE-AM, CGU, Sefaz – AM eu estava trabalhando 8 horas como engenheiro civil na prefeitura de São Paulo (primeiro concurso que passei, uns chamam o de escada. Mas para muitos é o final).
Estratégia: Quantos e em quais concursos já foi aprovado?
Guilherme:
- Prefeitura de São Paulo (Engenheiro Civil) 3° colocação (Vagas)
- CRO-GO (Auditor de Controle Interno) 4° colocação (CR)
- Prefeitura de Jundiaí (Engenheiro Civil) 13° colocação (CR)
- Telebrás (Engenheiro Civil) 6° colocação (CR)
- SEAD GO (Engenheiro Civil) 24° (Vagas)
- TCE AMAZONAS (Engenheiro Civil) 6° (CR)
- CGU (Finanças e Contabilidade) 41° (CR)
- SEFAZ AM (Auditor de Finanças e Controle do Tesouro Estadual do Amazonas) 8° (Vagas)
Estratégia: Chegou a estudar sem ter edital na praça? Durante esse tempo, como você fazia para manter a disciplina nos estudos?
Guilherme: Estudei boa parte sem edital na praça, concursos de área geral sem estudar com edital na praça é quase missão impossível. Comecei a estudar para engenharia civil, sem qualquer edital na praça, porém existem muitos concursos de engenheiro civis, prefeituras/empresas públicas/autoarquias etc. Porém eu sempre quis salários maiores, mas naturalmente eu teria que abandonar a engenharia civil (mesmo que controle tenha área específica para engenharia civil, a concorrência era muito restrita, às vezes até mais qualificada, e as vagas eram escassas). Quando obtive a primeira aprovação em engenharia civil, eu mudei a chave para área geral. Então eu estudei boa parte do tempo sem edital.
Ademais, para manter a disciplina estudando sem edital na praça e sem trabalhar, eu tinha como aspiração o livro do Gary W. Keller (A única Coisa), minha meta era estudar 4 horas por dia, essa era minha missão principal. Depois de executá-la eu abria exceções para fazer outras coisas. Vale mencionar que eu atravessei um período de pandemia, em que concursos eram escassos, então forçar qualquer outra jornada diária era perigosa. Inclusive isso me custou, talvez, a aprovação no TC-DF. Pois diminui meu ritmo drasticamente, inclusive quando o edital voltou. E como concurso é uma maratona, isso pode ter dado oportunidades para alguns terem me “passado”, mérito deles!
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Guilherme: Impossível não conhecer o Estratégia! Estratégia está para concursos assim como Coca-cola está para refrigerantes. Quando comecei a estudar para concursos, como todo bom soldado, pesquisei na internet e em poucos minutos já achei o Estratégia. De fato, o Estratégia estava em todos os lugares, principalmente com o seu marketing de conteúdo no YouTube e depoimentos de aprovados. Então foi fácil confiar no Estratégia.
Estratégia: Qual diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Guilherme: Definitivamente o Estratégia é o mais completo, mas não o perfeito em tudo. É o melhor em termos de entrega. O Estratégia está em diversas frentes e contém uma equipe bem preparada e estruturada em levar os melhores conteúdos. Então o estratégia trabalha bem em 5 frentes frentes: PDFs, Questões comentadas no fim do PDF, videoaulas, videoaulas de reta final/preparação turbo (são videoaulas diferenciadas que vão direto ao ponto) e Passo estratégico: resumo + questões. O que a concorrência trabalha geralmente são 3 frentes: PDFs + questões comentadas + videoaulas tradicionais.
Por fim, o principal diferencial do Estratégia é as videoaulas de reta final e sua equipe de professores… principalmente os professores! Pois, hoje, o Estratégia está, praticamente, em todos os concursos e, naquelas matérias incomuns (que só caem geralmente no seu concurso específico), o Estratégia designou um professor com know-how que trabalha como um facilitador de aprendizagem
Estratégia: Quantas horas por dia costumava estudar?
Guilherme: Boa parte da minha jornada foram 4 horas diárias e às vezes finais de semana. Ou seja, um pré edital em torno de 20 horas semanais. E pós edital mantinha como meta 30 horas semanais.
Estratégia: Uma das principais dificuldades de todo o concursando é a quantidade de assuntos que deve ser memorizada. Como você fez para estudar todo o conteúdo do concurso?
Guilherme: Estudava quatro matérias por dia. É natural dividir o estudo para concursos em duas etapas, aprendizagem e manutenção. No primeiro momento eu lia PDFs + confecção de resumos. Na fase de manutenção eu fazia: Questões + leitura dos resumos, às vezes eu usava resumos terceirizados ou os meus. Boa parte da minha preparação foi na etapa de manutenção, então eu não saía de uma sessão de estudo sem resolver questões mais leituras de materiais facilitadores (resumos próprios ou pagos). Meu plano de estudo foi confeccionado de modo que eu estaria em contato com todas matérias do edital em um intervalo de uma semana. Até a data da prova.
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)?
Guilherme: Tive dificuldade em direito civil, mas não tive como contornar isso. Somente estudei para um concurso que não caia direito civil. No geral, eu tinha consciência que eu somente encararia como dificuldade uma matéria que se eu tivesse acima de 50 horas e um rendimento baixo nas questões. Eu sempre encarei isso como um processo natural. Mas foi encarando assim, que naturalmente nenhuma matéria no longo prazo eu teria dificuldades. Porém, matérias específicas como estatística e Tecnologia da informação (na FGV) eu tive dificuldades, mas todos tiveram.
Estratégia: Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseiro?
Guilherme: Solteiro, sem filhos. Sou de família de concursados, então a melhor opção aos olhos deles era ser concursado.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos?
Guilherme: Sempre tive uma vida social normal, porém eu encarava o estudo para concursos como principal motivo de vida. Eu sempre batia na tecla de 4 horas diárias e enquanto não completasse, não abria mão para fazer outra coisa.
Estratégia: Você acha que vale a pena fazer outros concursos, com foco diferente daquele concurso que é realmente seu objetivo maior?
Guilherme: Depende, se for um concurso da sua cidade natal, vale muito a pena. Porém no meu caso específico isso não valeu tanto a pena. Fiz concurso da prefeitura de SP (sou de Goiânia), porém demorou 3 anos para me chamar, e quando chamou, chamou bem próximo da prova do TCE-AM, e toda essa etapa de nomeação me tirou o foco da etapa final. Ou seja, eu tinha estudado muito para ser aprovado lá, só que todos esses meses estudando (10 meses) específicos para área de engenharia civil foram desperdiçados. Porque quando fui realmente nomeado, de fato, eu não queria mais, e de certo modo, essa aprovação na PMSP contribuiu para me dar uma certa estabilidade emocional, porque no fundo eu tinha aquilo como “garantia”, só que ao mesmo tempo uma frustação em não ser nomeado (tinha ficado 3° lugar de 32 vagas). Foi bem difícil trabalhar o emocional com esse determinado tipo de situação. E quando finalmente assumi PMSP, fiquei 8 meses no órgão e encarei os seguintes edital: CGU, SEFAZ AM e TCE AM.
Ou seja, o concurso escada somente seria vantajoso se fosse para um local perto da sua cidade natal, mas também com um órgão que tem uma certa tendência em nomear o quanto antes (empresas públicas, conselhos federais e TCE’s). Senão o concurso escada mais atrapalha do que ajuda, pois não existe concurso que se passa sem estudar, e as vezes 10 meses de preparação para uma outra área, meu caso, te coloca fora do seu objetivo final.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso em que foi aprovado?
Guilherme: 1 mês, pois fiz CGU, mas foi mesma banca, mesmos assuntos. Mas posso dizer, que o estudo para SEFAZ AM foram uns 3 anos ao todo.
Estratégia: Qual foi sua sensação ao ver seu nome na lista dos aprovados?
Guilherme: Mostrar minha competência, autorrealização. Pois estar em um concurso fim desse, no fundo você sabe que está entre os melhores do Brasil, devido ao contexto econômico do país.
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova? E véspera de prova: foi dia de descanso ou dia de estudo?
Guilherme: Já vinha 3 anos estudando, e sempre batendo na trave e errando questões que não sabia como os outros acertavam. Já tinha resolvido á época da SEFAZ AM 20.000 questões da FGV. E para quem estudou para FGV sabe que ela não tem um escopo muito amplo de quantidades de questões. Portanto, pela condição de estar trabalhando, ou seja, cansado. Utilizei as duas últimas semanas só vendo as videoaulas de preparação turbo, retas finais, hora da verdade. Acho que foi um divisor de águas, pois esses vídeos me deram umas 5 questões que me colocaram nas vagas.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Guilherme: Desmerecer videoaaulas no começo, e não ver videoaulas nos pós editais do TCDF, TCE AM. Acertos, ver videoaulas 2 semanas antes das provas da CGU, SEFAZ AM
Estratégia: O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? Chegou a pensar, por algum momento, em desistir?
Guilherme: Aguentar um período de pandemia com escassez de concursos. O concurseiro ,no fim, não se importa em não passar em um concurso, mas sim com a falta de concurso da área que dispôs a estudar. Por exemplo, bateu um certo desespero quando não passei no TCDF, pois à época não tinha nenhum concurso em vista na área de controle, mas logo depois saiu TCE-AM, CGU, SEFAZ AM. Desistir, pensava todo dia, porém eu sempre desistia depois de completar 4 horas diárias, assim consecutivamente, entrei numa espécie de “insulamento”, me isolando do mundo a volta.
Estratégia: Qual foi sua principal motivação?
Guilherme: Querer ter uma profissão digna que possa eu poder realizar meus objetivos.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso. Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Guilherme:
- Estude como é estudar para concursos (Estratégia ensina isso muito bem);
- Escolha uma área;
- Faça isso da sua “única coisa”;
- Estude 3-4 horas por dia
- Diversifique as fontes de estudos quando estiver bem avançado (PDFs, videoaulas, questões”)
- Não pare até a aprovação nas vagas, aí análise se vale a pena persistir até a nomeação (tentarei como um respiro final talvez: SEFAZ MG, SEFAZ MT)
- Por ventura, sairão diversos editais. Tenta fazer aqueles que não te desvirtuarão muito dos seus objetivos finais