Aprovado em 32º lugar no concurso CGU para Auditor Federal de Finanças e Controle, Tecnologia da Informação – DF
Controladorias/Gestão (CGU, CGE, STN, EPPGG)“Sempre sonhei com um bom cargo público, porém sempre me achei incapaz de conseguir. Isso atrasou muito o meu início nos estudos e atrapalhou a minha preparação. Não deixe que isso aconteça com você. Todos são capazes! “Disciplina e um material de excelência, como o do Estratégia, podem te levar longe.”
Confira nossa entrevista com Alexandre Pinheiro Silva, aprovado em 32º lugar no concurso CGU para Auditor Federal de Finanças e Controle, Tecnologia da Informação – DF:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Alexandre Pinheiro Silva: Apesar de ter nascido em Fortaleza-CE, considero-me Solonopolense, pois morei até os 19 anos na querida Solonópole-CE. Sou formado em Ciência da Computação, pela Universidade de Fortaleza (Unifor). Atualmente estou com 36 anos.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Alexandre: Sempre trabalhei em empresas privadas. Na última, apesar de ter me tornado um dos principais funcionários, e acreditando ter uma certa estabilidade, os donos resolveram mudar a empresa para outro Estado.
Então, em meados de 2017, foi iniciado um lento e dolorido processo de migração, em que presenciei a demissão de aproximadamente 60 amigos/colegas ao longo de dois anos. Foi quando resolvi que iria entrar para o serviço público.
Em 2019, quando só restavam eu e outro colega, fui convocado para o concurso do Banco do Nordeste (foi coisa de Deus).
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Alexandre: Sim. Quando iniciei os estudos, trabalhava de 8h as 18h. Tentava aproveitar os intervalos e os deslocamentos. Após chegar em casa, estudava até 3h líquidas. Depois de conseguir a primeira aprovação, no Banco do Nordeste (BNB), conseguia estudar até 5h líquidas, já que o expediente era de apenas 6h.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Alexandre: No concurso de Auditor TI da Sefaz-CE, costumo dizer que “passei, mas não levei”. Pois, caso não tivesse sido eliminado por responder a discursiva na folha errada, teria ficado em 7º, dentro das vagas.
Atualmente estou aprovado no concurso de Auditor Federal da CGU e não pretendo mais estudar para concursos. Alguns outros foram:
8º na Assembleia Legislativa do CE – Analista Legislativo;
8º na Cegás – Analista de Sistemas;
19º no TRT CE – Analista Judiciário;
23º no Banco do Nordeste – Especialista Técnico (trabalho atual);
E 80º no STM – Técnico Judiciário (sendo convocado para assumir no TRF1).
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Alexandre: Infelizmente, a vida social foi bastante afetada. Abri mão de vários encontros. Porém, sempre busquei reservar até duas noites por semana a fim de dar uma atenção à família e aos amigos.
O que me confortava era que eu tinha ciência de que era por uma boa causa e de que era temporário.
Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Alexandre: Não tenho filhos. Tenho uma namorada que, na maioria das vezes, me apoiou. Em muitos finais de semana, por exemplo, foi preciso ficarmos em casa para que eu pudesse estudar.
Também tive um ótimo apoio da minha família. Os meus pais tentavam ao máximo não me atrapalhar. Na medida do possível, sempre estavam disponíveis a resolverem para mim as pendências do dia a dia.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Alexandre: Intensifiquei o estudo para a CGU quando a FGV foi escolhida, pouco mais de 4 meses antes da prova. Eu nunca respondia questões dessa banca, então foi preciso uma fase de adaptação, respondendo muitas questões.
Depois que o estudo vira um hábito, fica bem mais fácil manter a disciplina. Resolver questões se torna um vício. Por isso, é importante resistir aos primeiros dias, que são os mais difíceis.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Alexandre: Para concursos, nunca estudei por livros e nunca fui numa aula presencial. Sempre usei PDFs, videoaulas e sistemas de questões.
Uma das grandes vantagens é o tempo que se ganha, já que não é preciso se deslocar. Além disso, o Estratégia possui todo o conteúdo necessário, não sendo preciso sair comprando vários livros.
Como desvantagem de estudar em casa, posso citar o barulho dos vizinhos, obras, etc. Em alguns casos, eu usava protetor auricular e abafador ao mesmo tempo.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Alexandre: Quando resolvi iniciar o estudos, pedi indicação de cursos, e o Estratégia foi praticamente unanimidade.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Alexandre: Com certeza. O Estratégia me deu várias opções: PDFs completos e simplificados, videoaulas, resumos, Passo Estratégico, mapas mentais, Trilhas, etc. Pude escolher as opções que mais se adequavam a mim. Esse é um grande diferencial do Estratégia, possui material para todos os perfis de estudante.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Alexandre: Todas as disciplinas do edital escolhido entravam no meu planejamento.
Algumas disciplinas eu estudava todos os dias, outras apenas uma vez por semana. Tudo dependia do peso no concurso e do conhecimento que eu já havia acumulado.
Como o meu expediente no trabalho era de apenas 6h, conseguia estudar 5h líquidas por dia. Nas férias, 8h líquidas.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Alexandre: Para cada disciplina eu possuía um arquivo Word em que guardava os pontos mais importantes. Porém a minha principal forma de revisão era através da resolução de questões. Sempre que ocorria alguma prova da minha área, eu imprimia e resolvia como simulado.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Alexandre: A resolução de exercícios talvez seja a parte mais importante da preparação. É lá que a gente consegue fixar os conhecimentos e mensurar o quão eficiente estamos nas disciplinas. Resolvi mais de 40.000 questões.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Alexandre: Tive muita dificuldade em Contabilidade e Economia. Para superá-las, todos os dias eu estava em contato com essas disciplinas: ou resolvendo questões, ou assistindo às videoaulas dos professores Gilmar Possati, Amanda Aires e Celso Natale.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Alexandre: Na semana da prova, tentei revisar o máximo possível, principalmente as disciplinas cobradas nas discursivas. Utilizei bastante os resumos que eu havia produzido e os resumos do Estratégia. Além disso, assisti a algumas aulas de reta final do Estratégia. Destaque para as aulas de jurisprudência do Prof. Herbert e da Profª. Nelma, que literalmente me salvaram. No dia pré-prova, também revisei, mas dei uma boa aliviada.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Alexandre: É muito importante treinar bastante e obter feedbacks de professores. Agradeço ao meu amigo e mentor, Yuri do Carmo, que regularmente me enviava simulados e analisava detalhadamente as minhas respostas. Com isso, a discursiva deixou de ser uma preocupação e passou a ser um ponto forte.
No estudo de caso da Sefaz-CE, recebi a melhor nota. E na CGU consegui ganhar várias posições.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Alexandre: Um grande erro foi achar que eu não era capaz e ter demorado anos para iniciar os estudos para concurso. Depois que iniciei, um grande erro foi não ter participado de vários outros concursos. A falta de experiência em provas me levou a eliminação num dos melhores concursos do Ceará. Quando comecei a participar de concursos de alto nível, entrei para um serviço de coaching/mentoria que me ajudou bastante. Tanto me ajudou a elevar o meu nível, quanto me ajudou a me manter motivado. Foi um grande acerto.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Alexandre: Passei mais de um ano focado no estudo para o cargo de Auditor TI da SEFAZ-CE. E, nessa prova, caí de “aprovado dentro das vagas” para “eliminado”. Era o meu primeiro concurso com mais de uma discursiva, e acabei invertendo as folhas de resposta. Faltou experiência de prova.
Foi um péssimo momento da minha vida profissional. Foi quando pensei em desistir dos concursos.
Porém, como o concurso da CGU já estava avançando, consegui criar forças para continuar. Para isso foi importante o apoio da família, namorada e coach.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Alexandre: Sempre sonhei com um bom cargo público, porém sempre me achei incapaz de conseguir. Isso atrasou muito o meu início nos estudos e atrapalhou a minha preparação. Não deixe que isso aconteça com você. Todos são capazes!
Disciplina e um material de excelência, como o do Estratégia, podem te levar longe.
“O segredo do sucesso é a constância no objetivo.”