“Ter foco, segurança, determinação e ficar longe das distrações e dos apelos que a vida nos impõe. É um prazo curto de abstinência social, mas que é determinante para a realização pessoal e profissional.”
Confira nossa entrevista com Sirlene da Cunha Garcia, aprovada no XXXIV Exame OAB:
Estratégia: Qual sua idade? De onde você é? Já concluiu sua graduação?
Sirlene: 61 anos. Sou de Osasco/SP e estou no 9º semestre.
Estratégia: Durante seus estudos para o Exame de Ordem, você trabalhava, fazia faculdade e estudava para o Exame (como conciliava?), ou se dedicava inteiramente aos estudos?
Sirlene: Sim, trabalho em um escritório como estagiária, faço faculdade e também estudava (e muito) para o Exame da Ordem.
Estratégia: Foi a primeira vez que prestou o Exame de Ordem?
Sirlene: Sim
Estratégia: Os seus colegas de faculdade e amigos que estavam estudando também conseguiram aprovação? Qual você acha que foi seu diferencial para alcançar a aprovação?
Sirlene: A grande maioria que cursam o 9º semestre deixaram para prestar o exame XXXV. Não tomei conhecimento de nenhum outro que tenha passado no mesmo exame que eu.
Estratégia: Como era sua vida social durante a sua preparação? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social para passar o mais rápido possível?
Sirlene: Eu me dediquei exclusivamente aos estudos, porque tinha o firme propósito de passar neste exame. Então, dediquei a maior parte do meu tempo aos estudos, justamente para alcançar este importante objetivo.
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o Exame? Aulas presenciais, telepresenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? O que funcionou melhor para você?
Sirlene: Na primeira fase, assistia às aulas do Estratégia e imprimia os PDFs para as anotações. Assistia aos vídeos de exames passados (revisão de véspera) disponíveis no YouTube também, além de participar de todos os simulados.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia OAB?
Sirlene: Nas pesquisas por videoaulas do YouTube. Assisti a uma aula da Professora Priscilinha e adorei a didática aplicada. Me passou segurança e tomei a decisão de investir no curso proposto pelo Estratégia.
Estratégia: Qual diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Sirlene: O principal atrativo foi “acesso até passar”. Me sentia um pouco insegura e se não passasse de primeira, teria como continuar o acesso aos materiais, que são excelentes.
Estratégia: Recomendaria o Estratégia para um amigo que está começando os estudos?
Sirlene: Sim. Para muitos. Me perguntavam quando eu passei na primeira fase, se eu tinha contratado algum curso e qual a minha opinião sobre o conteúdo.
Estratégia: Uma das principais dificuldades de todo candidato é a quantidade de assuntos que devem ser memorizados. Como você fez para estudar todo o conteúdo?
Sirlene: Os professores do Estratégia dão “dicas” do que é mais cobrado e eu levei isto muito a sério. Sou adepta a anotações e então, imprimia todos os materiais e ia grifando “por cores” os assuntos mais importantes de cada matéria. Quando vi que somente 23% passaram na primeira fase, tive certeza de que tinha feito a lição de casa direitinho (risos).
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Sirlene: Direito Tributário e Direito Empresarial eram meus pontos fracos. Decidi na antevéspera que iria me dedicar exclusivamente a estas matérias e por sorte (será??) as questões que caíram na primeira fase estavam muito claras para mim em virtude deste estudo intensivo nestas matérias e revisão destas e das demais na véspera.
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como você levou seus estudos neste período? Focava mais na releitura, em resumos, em exercícios, etc?
Sirlene: Sim, muito estressante, mas eu já havia adotado um ritmo intenso desde que decidi prestar o XXXIV com o firme objetivo de ter um bom resultado. Apesar de cansada, mantive a mesma rotina.
Estratégia: Na semana da prova, nós sempre observamos vários candidatos assumindo uma verdadeira maratona de estudos (estudando intensamente dia e noite). Por outro lado, também vemos aqueles preferem desacelerar um pouco, para chegar no dia da prova com a mente mais descansada. O que você aconselha?
Sirlene: Como mencionei acima, a minha rotina sempre foi intensa (e isto não me incomodava e nem aos meus familiares) Vinte dias antes da prova da segunda fase, meu marido ficou internado com COVID e eu fiquei com ele no hospital. Transferi meus estudos para lá, para não perder o foco. Deu certo.
Estratégia: Para a segunda fase, optou por qual área do direito? Qual foi sua estratégia na hora de tomar sua decisão?
Sirlene: Eu optei pela área TRABALHISTA. Trabalhei por mais de 20 anos em uma grande empresa e boa parte deste tempo como gestora. Muitos assuntos relacionados ao direito trabalhista me são familiares, então me senti mais confortável para prestar a prova da segunda fase nesta área.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Sirlene: Sim, houve erros. Eu insistia em assistir às aulas “ao vivo”, sendo que os professores deixam tudo gravado. Depois de um tempo percebi que estava atropelando as coisas. Me readequei e o resultado foi positivo. O acerto foi que, desde o começo já sabia para qual área iria prestar para a segunda fase. Então, os estudos da primeira fase foram excelentes para a preparação para a segunda fase.
Estratégia: O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? E qual foi sua principal motivação?
Sirlene: O mais difícil foi abrir mão de muitas coisas que fazem parte do meu dia a dia com meu marido, filhos, nora e amigos. Mas contei com a compreensão de todos e com muito incentivo. Tenho 61 anos. Não tenho tempo a perder… (risos)
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para o Exame da OAB? Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Sirlene: Ter foco, segurança, determinação e ficar longe das distrações e dos apelos que a vida nos impõe. É um prazo curto de abstinência social, mas que é determinante para a realização pessoal e profissional.