“Como cheguei ao Estratégia com um bom conhecimento básico, os PDFs simplificados, as Trilhas Estratégicas e o Passo Estratégico foram muito importantes para que eu pudesse atingir o máximo possível do conteúdo programático: os PDFs, por serem enxutos, otimizavam meu tempo; as Trilhas me orientavam e me faziam priorizar o que era mais importante; por fim, o Passo Estratégico era usado nas revisões.”
Confira nossa entrevista com José Matheus Amorim, aprovado em 11° no concurso SEFA PA para o cargo de Auditor Fiscal:
Estratégia Concursos: De onde você é? Qual é sua idade? E sua formação?
José Matheus Amorim: Sou de Caruaru-PE, tenho 28 anos e sou graduado em Engenharia Civil pela UFPE.
Estratégia: Você chegou a trabalhar na sua profissão? O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
José Matheus: Quando estava no final da minha graduação, passei no concurso de técnico do IBGE (em 2016). Após me formar, até tentei atuar na área de elaboração de projetos, mas achei que ficaria muito sobrecarregado e resolvi estudar para um concurso melhor no fim de 2018.
Estratégia: Como foi a escolha pela área fiscal? O que pesou mais para você quando teve que definir esse foco de estudo?
José Matheus: Em razão da minha atual função pública, necessitei ter conhecimentos básicos em Contabilidade. Acabei me apaixonando pelo assunto e tomei conhecimento de que uma das possíveis carreiras de um profissional formado nessa área seria a de auditor fiscal, a qual, aliás, tinha uma ótima remuneração. Após descobrir que não era necessário ser formado em Ciências Contábeis para concorrer a uma vaga, decidi que essa seria a carreira que me faria “pendurar as chuteiras” nos estudos para concurso público.
Estratégia: Durante sua caminhada como concurseiro, você trabalhava e estudava?
José Matheus: Esse foi, talvez, o maior desafio: conciliar os estudos para um concurso de alto nível com o trabalho de 40h semanais. Foi preciso muito foco, fé que no final daria certo e resiliência física e mental. Nesse ponto, a compreensão de minha esposa foi fundamental, a final, não era fácil para ambos.
Estratégia: Quantos e em quais concursos já foi aprovado? Qual o último? Em qual cargo e em que colocação?
José Matheus: Além da aprovação para Técnico do IBGE em 2016 (2º lugar) e para Auditor da SEFA-PA, também fui aprovado em 14º para o cargo de Analista de Saneamento da Compesa em 2018 e, em janeiro deste ano, para Auditor de Contas Públicas de Campina Grande-PB em 2º. Nesses dois últimos, fora do número de vagas.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
José Matheus: Conheci o Estratégia pela sua fama em disponibilizar materiais em PDF completos, através de colegas que também estudavam para concurso. Contudo, só me tornei um coruja em meados de 2021 (e aqui vale uma observação: me arrependo de não ter feito isso antes! Rsrsrs).
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos?
José Matheus: Sim, estudava por outro cursinho. O que me fez mudar para o Estratégia é que não minha sentia completo para o desafio da prova. Além do mais, nunca gostei muito de escrever resumos, então tinha que enfrentar longos PDF cada vez que queria revisar ou recomeçar aquelas matérias mais difíceis.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou em nosso material?
José Matheus: O material do Estratégia foi um divisor de águas. Como cheguei ao Estratégia com um bom conhecimento básico, os PDFs simplificados, as Trilhas Estratégicas e o Passo Estratégico foram muito importantes para que eu pudesse atingir o máximo possível do conteúdo programático: os PDFs, por serem enxutos, otimizavam meu tempo; as Trilhas me orientavam e me faziam priorizar o que era mais importante; por fim, o Passo Estratégico era usado nas revisões.
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? O que funcionava melhor para você?
José Matheus: Basicamente os PDFs e resolução de questões, além das Trilhas Estratégicas (que, inclusive, chegaram a ser usadas como material de revisão) e do Passo Estratégico.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos? Estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Quantas horas líquidas estudava por dia?
José Matheus: Montar plano de estudos é uma falha que tenho. Não consigo lidar bem com isso (risos). Logo, meu plano basicamente foram as Trilhas Estratégicas. Passei a segui-las, sempre ponderando meu tempo nas matérias de acordo com o que era mais relevante e o meu grau de conhecimento no respectivo assunto. Tinha que usar muito bem minhas 30h líquidas semanais (mais ou menos). Normalmente, fazia de 3h a 3,5h de segunda a sexta, e de 6h a 8h nos finais de semana e feriados.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
José Matheus: Acho a resolução de exercícios muito importante. Contudo, prefiro perder mais tempo fazendo exercícios de forma mais proativa, do que simplesmente resolver e conferir gabarito. Para mim, a prova de que essa metodologia funcionou foi meu desempenho em Economia: uma disciplina nova para mim, que não pude revisar nem atingir todo o conteúdo programático, mas que consegui assimilar bastante coisa em razão dos exercícios resolvidos.
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
José Matheus: Por ser formado na área de exatas, tenho muita aversão a disciplinas que precisam de muita “decoreba”, principalmente números, datas, etc. Na verdade, me sinto desmotivado para estudá-las. É quase uma contradição um concurseiro falar isso (risos). Não considero que tive mais dificuldade em alguma disciplina específica, mas em determinados assuntos. O que uso como técnica é sempre buscar entender a aplicabilidade daquele assunto no mundo real ou relacioná-lo a algo do mundo real (ainda que não tenha relação) ou mnemônicos estranhos. Acho que é uma vantagem que tenho por gostar de ler e aprender sobre as mais variadas coisas.
Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Namora? Mora com seus pais? Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseiro? Se sim, de que forma?
José Matheus: Sou casado, mas tenho filhos. O apoio da minha esposa foi muito importante, principalmente nos últimos meses quando comecei a fazer um concursos em seguida do outro. Éramos acostumados a dividir as responsabilidades e afazeres da casa, mas como trabalhava 8h por dia, ou estudava, ou a auxiliava.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?
José Matheus: Nossa! Vários amigos viviam me cobrando saídas, até que cansaram de convidar (risos). Também tive que largar o futebol. Para os familiares, tinha a desculpa de morar em outra cidade. Infelizmente tive que abdicar quase que 100% de tudo isso. Tenho o intuito de repor tudo isso.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso em que foi aprovado? Qual foi o segredo de manter a disciplina durante todo o período?
José Matheus: Meu estudo específico para o concurso da SEFA-PA foi muito curto. Decidi fazê-lo quando saiu o resultado do concurso de Auditor de Contas de Campina Grande-PB, em meados de janeiro. Por outro lado, como já vinha estudando, foi basicamente fazer alguns ajustes e ter foco total nas disciplinas específicas.
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
José Matheus: Foi apavorante. Em outros concursos, consegui conciliar com, pelo menos, uma semana de férias. Nesse caso, trabalhei todos os dias da semana pré-prova. Tive que fazer revisão até durante o voo. No dia pré-prova estiquei até 1h da madrugada (nunca consigo dormir cedo na noite pré-prova).
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
José Matheus: É difícil apontar erros quanto se atinge o objetivo. Cada pessoa tem sua forma de estudar. Acho que o importante é cada pessoa se conhecer, principalmente saber seus pontos fortes e explorá-los bem. E, sempre que possível, trabalhar também seus pontos fracos, para atenuá-los. Apontaria como um erro notável não ter iniciado os estudos, de forma geral (não específico para esse concurso), de forma sistemática. Com editais cada vez mais extensos e tempo limitado, teria “ganhado” muito tempo.
Certamente, meu maior acerto foi ter migrado para o Estratégia. Os materiais disponíveis foram essenciais para me orientar e otimizar meu tempo.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
José Matheus: É claro! A área fiscal tem proporcionado muitas oportunidades nos últimos meses, então, quando me deparei com pouco tempo para me preparar e com outras oportunidades surgindo, pensei em pular esse concurso. Mas duas coisas me motivaram: a certeza que a cada tentativa estaria mais preparado para uma próxima e a percepção de que o concurso do SEFA-PA era uma grande oportunidade, com muitas vagas.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso. Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
José Matheus: Gosto muito de uma frase de um antigo professor da graduação: ele costumava dizer que nós, seus alunos, éramos como limões que são amaciados antes de fazer uma limonada. Seu intuito era nos dizer que não tivéssemos medo da dor, das dificuldades, afinal, estudávamos num dos cursos mais difíceis em uma das universidades mais conceituadas, e o intuito era nos preparar para darmos bons frutos (ou limonadas! Risos). Auditor fiscal é, sem dúvidas, um dos concursos mais difíceis, não há como atingir o objetivo sem sofrimentos e abdicações. Por fim, para complementar, eu diria: não tenham medo de errar (em outras palavras, não tenham medo da frustração).