5 novas técnicas de revisão assertiva – Passe no Concurso Público
Que tal conhecer mais algumas novidades, técnicas de revisão e práticas que possam tornar o seu processo de estudo para concurso público mais eficiente? A seguir, selecionei 5 dicas para ampliar o seu processo de revisão, que ao meu ver, é uma das etapas mais importantes da rotina do concurseiro. Confira!
1) Revisão por sorteio
Este tipo de revisão pode ser realizada esporadicamente. É uma técnica que usa a memória de forma aleatória em relação aos assuntos, e não por seleção. É indicada semanalmente ou quando tem uma quantidade média de assuntos a serem revisados.
O primeiro passo é dividir as disciplinas. Você irá usar a técnica por etapas, sem misturar as matérias. Tudo o que você estudou em um período deve ser considerado. Escreva em um papel uma expressão do assunto estudado (não pode ser o tópico em si, pois seria muito fácil). Faça isso com todos os assuntos estudados em cada disciplina no período, separando-os. Coloque os papéis em um recipiente – você poderá inserir outros temas com o tempo e utilizar o método até o final do processo.
Decida qual disciplina irá estudar e sorteie um papel (assunto) com a expressão. Explique para si do que se trata, a qual tópico pertence e se há desdobramentos sobre o assunto.
2) Conheça os diferentes tipos de memória e atue sobre elas
A revisão é uma forma de reforçar o processo de memorização. Uma dica para usar qualquer técnica de revisão com mais eficiência é compreender os tipos de memórias, pois é sobre elas que as revisões atuam. Há dois tipos, pelo menos, de memórias que você tem que conhecer: a memória semântica e a memória episódica.
- Memória semântica: Armazena o conhecimento que temos sobre o mundo. Exemplo: 07 de setembro é feriado – Dia da Independência; 25 de dezembro é Natal; XX do mês XXX é o seu aniversário; se juntar 1 com 1 dá dois (adição); se sair na chuva irá se molhar; etc.
- Memória episódica: Remete a eventos que ocorreram conosco. Exemplo: uma viagem de férias; a primeira vez que andou de bicicleta; o seu primeiro dia na escola; o seu primeiro concurso público.
Vale dizer que tudo o que você estuda (e revisa) está armazenado nestes dois tipos de memória, e podemos esquecer fatos destes dois tipos também. Por isso, as técnicas de revisão devem abranger ambos os tipos de memória e é importante compreender como ocorre a fixação destas memórias.
Memória episódica – Está associada às emoções. Logo, você tem condições de lembrar de algo episódico quando têm a ver com seus valores, crenças, utilidade pessoal, emoção, etc. Assuntos que possuem significância pessoal ou estão relacionados a episódios pessoais podem ser ativados com técnicas de revisão que tenham mais a ver com a memória episódica.
Memória semântica – Aqui a dica é a repetição. Você se lembra do nome do seu pai. Por muitos anos você o repetiu. O seu aniversário é uma data importante. Isso porque todos os anos as pessoas próximas lembram e lhe desejam felicidades. Assuntos corriqueiros – datas, eventos, expressões – são aprendidos melhor por repetição.
Uma dica importante é usar ambas as memórias em suas revisões, sem distingui-las necessariamente. É assim que tiramos vantagens disso. Na aula que teve em sua preparação para concurso público você aprendeu determinado assunto mais complexo. Isso ficará em sua memória episódica por um tempo. Com o tempo, se não tiver associações pessoais ou motivação, a informação vai se perdendo. Se fizer associações a novos assuntos similares e continuar aprendendo sobre o tema, a memória episódica continuará ativa. Ao utilizar repetições e estimular isso com técnicas de memorização, ativando partes do assunto (como datas, leis, artigos, autores, etc. – memória semântica), terá mais chances de memorização. Por isso, a revisão é tão relevante.
3) Revisões curtas são mais assertivas
É muito importante criar divisões de disciplinas, tópicos e subtópicos de assuntos. Desmembrar o edital em porções menores para o estudo é muito estratégico, principalmente na hora de aprender e revisar. Você terá muito mais eficiência em memorizar assuntos menores e bem definidos. Além disso, o tempo de revisão deve ser curto, mas deve abranger tudo o que deve ser revisado. Revisões longas são cansativas e pouco eficientes. Vale mais fazer mais revisões sobre um assunto (como veremos a seguir) do que revisões longas. Limite o tempo da revisão de cada assunto a 2-5 minutos.
4) Revisão por intervalos
Neste artigo eu falei sobre a curva do esquecimento, de Hermann Ebbinghaus. Há um padrão para o esquecimento das informações aprendidas que leva apenas algumas horas. Por isso, a revisão deve ser estratégica e seguir uma rotina, para que você tenha mais condições de lembrar dos assuntos aprendidos. A dica é fazer revisões por intervalos:
Primeira revisão: até 24 horas
Segunda revisão: 7 dias
Terceira revisão: 30 dias
Outras: a cada 30 dias e sempre que necessário
5) Tabela de exemplos
Construir tabelas para memorizar e revisar assuntos é uma técnica muito comum dos concurseiros. É de fato eficiente. Mas ao invés de destacar assuntos e seus desdobramentos, que tal indicar o assunto e um exemplo de sua aplicação? É muito indicado fazer isso em disciplinas de Direito, ainda mais quando há questões comentadas previstas. Crie a tabela com o assunto, como o que se refere em outra coluna e um exemplo aplicado. Depois, utilize este material em sua rotina de revisão.
Um abraço e bom estudos!!!
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