Este artigo procura analisar e dar dicas sobre o uso de ranking pós-provas de concursos públicos.
Primeiramente, os rankings pós-prova são sites nos quais os candidatos registram formulários com o gabarito que preencheram na prova que prestaram. Tais sites armazenam os gabaritos dos candidatos, e os comparam, ordenando as supostas notas.
Desse modo, o ranking faz isso antes do resultado da prova, de maneira não oficial. Usa estatísticas com métodos que não cobrem a nota de todos os candidatos. Utiliza estatística e projeção.
Ainda que o número de candidatos do ranking seja menor que o número de candidatos do concurso em si, geralmente, a nota de corte do ranking se aproxima da nota de corte real do concurso.
Esse fato pode diminuir a ansiedade do candidato, ao ter uma ideia do que esperar quando sair o resultado.
Quanto às questões, as estatísticas do ranking podem guiar melhor o candidato ao elaborar recursos e pedir anulação, e acompanhar de perto questões importantes. A divisão nítida por disciplina e questão ajuda nesse tipo de direcionamento pós-prova.
Bancas como o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (CEBRASPE) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), em concursos com várias etapas e publicações de notas, costumam colocar as notas em ordem alfabética do nome dos candidatos, de forma não ordenada.
O ranking faz essa ordenação, apesar de ter menos candidatos, e melhora a noção da próxima etapa do resultado.
A longo prazo, as estatísticas do ranking podem servir de guia de estudos para as próximas provas do candidato. Dar feedback do que pode ser aprimorado, e de quais disciplinas devem ser estudadas melhor.
É aconselhável utilizar um ranking confiável.
Ao confirmar o número de inscrição do candidato, o ranking evita que sejam registrados gabaritos inexistentes ou alterados, tornando maior a proximidade com a realidade das notas dos candidatos.
As estatísticas do ranking também devem eliminar notas e gabaritos outliers, que são evidentemente irreais, para evitar distorções.
O ranking deve acompanhar as fases das provas reais dos concursos.
Geralmente, algum candidato do certame cria o ranking, antes da saída do gabarito preliminar da prova. E ainda pode não ser conhecido cada tipo de gabarito, de forma a poder não haver a classificação necessária no ranking por tipo de prova.
Quando o gabarito preliminar sair, a estatística deve ser ajustada, colocando cada gabarito em seu tipo de prova, e corrigindo os gabaritos com o gabarito preliminar.
Da mesma forma, quando saírem alterações, sejam em fases intermediárias, ou na fase final, quando sai o gabarito final oficial, o ranking deve ser ajustado. Além disso, a atualização ideal deve ocorrer a cada novidade oficial no concurso.
Um bom ranking, também, na saída do resultado final do certame, compara a si mesmo com o resultado final, para medir sua acurácia.
É aconselhável nunca esquecer que o ranking cobre apenas uma fatia das notas dos candidatos, e funciona por projeção e estatística. Apesar de se aproximar muitas vezes e em muitos aspectos do resultado real, existem muitas distorções.
Ademais, existe o risco de notas fictícias, de projeções que não condizem com o real.
O uso do ranking é para diminuir a ansiedade, e trabalhar com próximos planejamentos com mais calma, e não o contrário.
Se o uso do ranking está aumentando a ansiedade de forma não saudável, é melhor esperar o resultado oficial, pois a ansiedade pode atrapalhar a fase de elaboração de recursos ou a continuidade dos estudos.
Em resumo, o ranking deve ser uma ferramenta de facilitação e aumento do conforto na vida dos concursos públicos, e não o contrário.
Com a finalidade do uso de ranking pós prova, não é necessário utilizar um ranking pronto de um site.
Ademais, o Excel é uma excelente ferramenta para elaboração de rankings. Então, ao construir sozinho, pode ser que seja necessário esperar os primeiros resultados preliminares da banca, e então seguir no Excel, ou outro editor de planilhas, simulando e ranqueando notas e gabaritos.
Para antecipar esse movimento, é possível formar um grupo ou comunidade online de candidatos ao cargo, para colher os gabaritos. Além disso, o Google Forms, ou outro aplicativo de formulários, é bom para colher os gabaritos.
Geralmente esses grupos se consolidam e acabam formando comissões para acompanhar as nomeações e acompanhamento do aproveitamento do cadastro reserva, se houver, no certame.
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