TRT-MG – Comentários à prova de Comunicação Social!

Olá, queridos concurseiros!

Hoje vamos comentar a prova do TRT/MG 2015 organizado pela FCC. Na minha opinião, a prova veio conforme o esperado. Com um nível intermediário para alto. Mais questões “surpresa” do que o normal, mas poucas cascas de banana.

Temos algumas oportunidades de recurso e estão todas descritas nos comentários das questões. Lembre-se o recurso não precisa ser nada muito complexo, e se você acha que existem mais possibilidades do que as que eu citei, vá em frente e formule seus argumentos. Não hesite, você não tem nada a perder ao recorrer de questões da prova objetiva. Apenas preste atenção para ser claro e conciso ao descrever seus argumentos, nada de encher linguiça, ok? Você pode conseguir a antipatia do avaliador.

O caderno em que me baseei foi o ‘A09’, Tipo 003.

Dito isto, vamos lá! Boa sorte!

Paolla Marletti

 

21. Sobre as Relações Públicas, considere:

I. É a atividade e o esforço deliberado, planejado e contínuo para estabelecer e manter a compreensão mútua entre uma pessoa e os grupos de pessoas a que esteja direta ou indiretamente ligada.

II. Um processo multidimensional, dinâmico e histórico, de várias formas de interação das organizações e os grupos aos quais está direta ou indiretamente ligada por questões de interesse.

III. Compreensão da dinâmica e informações mercadológicas que redundem na intervenção para o aumento das vendas da organização.

IV. Uma atividade que abrange as pessoas envolvidas nas trocas entre a organização, seja pública ou privada, na totalidade de seu meio ambiente.

Está correto o que consta APENAS em

(A)  III e IV.

(B)  I, II e III.

(C)  I, II e IV.

(D)  II, III e IV.

(E)  I e II.

COMENTÁRIOS: Como vimos em nossas aulas, as Relações Públicas trabalham a imagem institucional com cada público da organização ou de uma pessoa. Sim, uma celebridade, por exemplo, pode ter um profissional ou equipe de Relações Públicas. A assertiva I está correta.

As Relações Públicas atuam em várias frentes, desde organização de eventos até auxílios em momentos de crise. Esses “grupos aos quais está direta ou indiretamente ligada por questões de interesse”, de que fala a assertiva II, são os stakeholders, ou seja, os diversos públicos de uma instituição. Essa também está correta.

A assertiva IV é simples e direta. Diz que as RP abrangem todas as pessoas envolvidas de alguma forma com qualquer organização, e não é isso mesmo? As relações públicas desenvolvem-se perante todos os públicos de uma organização.

Oportunidade de recurso: Pelo gabarito a alternativa III está errada, mas eu discordo. Compreendo que a afirmação dessa alternativa: “Compreensão da dinâmica e informações mercadológicas que redundem (ou seja, resultem) na intervenção para o aumento das vendas da organização” está mais próximo do papel do marketing e da publicidade.

No entanto, as RP têm sido uma aliada na comunicação integrada para alavancar, sim, as vendas. O que é defendido, por exemplo, por Phillip Kotler em seu livro Marketing de A a Z, página 201-202. Segundo ele, a propaganda está perdendo a eficácia e a melhor opção é investir mais em planejamento de campanhas de RP. É fato que ele fala mais diretamente da construção da marca, mas, pense comigo, para que servirá uma marca bem construída se ela não vender? Marca bem construída é marca que vende!

Um outro bom argumento é o citado pelos professores Duda Pinheiro (consultor associado da Pinheiro Lopes Consultoria Publicitária e Promocional e professor mestre na graduação e pós-graduação da Escola Superior de Propaganda e Marketing – ESPM -, Universidade Mackenzie e Belas Artes de São Paulo) e José Gullo (professor de Marketing e consultor de Planejamento Estratégico de Empresas) em seu livro “Fundamentos de Marketing” (página 240), de que as RP “tem ainda a função de conduzir o público-alvo até a marca do produto no ponto de venda/contato. Ou seja, mobiliza-o a tomar uma ação que por sua vez gera compra e consumo.”

Sendo assim, podemos afirmar que as Relações Públicas devem compreender a dinâmica e informações mercadológicas que resultem na intervenção para o aumento das vendas da organização.

Discordo, portanto, do gabarito que deveria ser anulado já que não apresenta uma opção para que todas as alternativas estejam corretas.

GABARITO PRELIMINAR: C

MINHA OPINIÃO: ANULAR

 

22. A convite de Paul Lazarsfeld, o filósofo alemão Theodore Adorno colaborou em estudos sobre programas musicais de rádio nos Estados Unidos. O resultado foi uma crítica ao estatuto da música, tratada como um rebaixamento a um estado de ornamento da vida cotidiana, uma felicidade fraudulenta e uma arte integrada ao sistema. Em meados dos anos 1940, ao lado de Max Horkheimer, Adorno criou um conceito, dentro de sua teoria crítica, conhecido como

(A)  economia política.

(B)  agulha hipodérmica.

(C)  aparelho ideológico de Estado.

(D)  teoria da informação.

(E)  indústria cultural.

COMENTÁRIOS: Essa é uma questão simples, mas que pode confundir quem não ler até o final. Como o primeiro nome que aparece é o de Paul Lazarsfeld pode fazer com que os apressadinhos busquem pela Teoria Empírica de Campo ou dos Efeitos Limitados. Mas a leitura completa do enunciado não deixa dúvida… O conceito desenvolvido (e mais “batido”) da teoria critica é o da indústria cultural.

GABARITO: E

 

23. Em A Galáxia da Internet – Reflexões sobre a internet, os negócios e a sociedade (Rio de Janeiro: Zahar, 2001, p. 34), Manuel Castells defende que os “criadores da internet” constituíram conjuntos de valores e crenças que formam comportamento 
de, pelo menos, quatro grupos: tecnomeritocráticos, hackers, comunidades digitais e empresas. Nesse sentido, a internet é

(A)  a constante disputa entre hackers e empresas pela apropriação de dados alheios.

(B)  dotada de uma cultura própria, que é a cultura dos seus criadores. (C)  pautada por uma versão digital da ideologia neoliberal da meritocracia.

(D)  uma estrutura que funciona de forma independente da ação dos usuários.

(E)  essencialmente empresarial e inserida em uma cadeia de criação de valor.

COMENTÁRIOS: Apesar de não termos tradado especificamente dessa obra de Manuel Castells (as provas sempre trazem uma surpresinha ou outra), podemos usar nossa compreensão de Ciberespaço e Cibercultura para resolver a questão.

A internet não se resume à disputa entre hackers e empresas, apesar desse embate ser real. Essa história de “meritocracia neoliberal” está ligada às oportunidades do indivíduo… A internet se desenvolve independente desses parâmetros.

Como estudamos, a internet transformou o usuário em produtor de conteúdo, agente ativo na comunicação. A estrutura dela está intrinsecamente ligada a essa característica, sendo assim, a internet depende da ação dos usuários. A internet também é usada na comunicação empresarial, mas seu uso transborda essas barreiras, sendo de domínio popular.

Sendo assim, nos resta a letra B, que é coerente à ideia da Cibercultura, já que a internet tem uma cultura própria. Você pode ter ficado confuso com essa história de “cultura dos seus criadores”, mas a verdade é que cada esfera que é criada dentro do ciberespaço (cada nova rede social, programa, portal, etc) é estruturada para que o usuário a opere dentro de um código formulado pelo criador.

GABARITO: B

 

24. Do ângulo da rua, vê-se uma gigantesca mobilização de quatro milhões de pessoas – na qual há jovens, velhos, crianças, pobres, ricos, classe média – que se encontraram nas ruas de São Paulo, unidos por uma solidariedade na esperança que nada tem a ver com uma montagem: para mobilizar essa multidão, foi preciso algo mais, algo muito diferente da vontade manipulatória de alguns meios massivos. Foi preciso justamente aquilo que os gritos da multidão testemunham nesses dias: “Tancredo não Morreu, Tancredo está no povo”, “Tancredo, um dia haverá pão para todos, como você queria”. Não foi um “país medieval” o que saiu às ruas, não foi um país de fanáticos e curandeiros, mas aquele mesmo povo que poucos meses antes enchia as mesmas ruas exigindo as “Diretas Já”, um povo em redescoberta de sua cidadania, reinventando a sua identidade, num espetáculo que fundia festa e política, fazendo política a partir da festa. E ganhava voz na presença corporal e no movimento de uma multidão. Mas isso foi totalmente ignorado por uma imprensa que, erigindo-se em crítica da massa, não pôde ver que continha e formava, que dava forma à massa.

(In: BARBERO, Jesús-Martín: Dos meios às mediações – Comunicação, Cultura e Hegemonia. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2013 p. 322)

Na perspectiva das mediações culturais, eventos como a morte de Tancredo Neves são recebidos pela imprensa com uma pretensa racionalidade científica, mas são ressignificados pelo popular e sua forma particular de construção de conhecimento, sendo então reapropriados na comunicação massiva. No caso descrito, como um exemplo latino-americano, o resultado é uma narrativa

(A) factual.

(B) racional.

(C) moralista.

(D) melodramática.

(E) ilustrada.

COMENTÁRIOS: Creio eu que o elaborador, nessa questão, quis aprofundar e acabou fazendo uma bagunça tão grande nas alternativas oferecida que não deixou claro o que está pedindo.

Oportunidade de recurso: É preciso saber diferenciar o que é gênero textual, tipo textual e gênero literário. Os gêneros textuais são inúmeros, cada um com seu próprio estilo de escrita e de estrutura e são classificados de acordo com suas características.

Para determinar o tipo textual, deve-se considerar a forma como o texto se apresenta e a finalidade para o qual foi escrito. , podendo ser classificado como narrativo, argumentativo, dissertativo, descritivo, informativo ou intuitivo.

Para classificar os gêneros literários abordamos apenas os textos literários e são avaliadas questões semânticas, sintáticas, fonológicas, formais, contextuais e etc. A divisão clássica é feita em três grupos: narrativo, lírico e dramático – essas categorias se subdividem em outra quantidade enorme de subgêneros.

Veja bem, o nosso edital pediu Técnicas de Redação Jornalística e Publicitária, o que afunila bastante esse estudo tão abrangente que é o dos textos. Desde já aponto um argumento para recurso: Está fora do edital.

Mas “forçando a barra” dá para encaixar ela aí nas técnicas de redação jornalística. Temos então o que pede o enunciado “o resultado é uma narrativa”. Se é uma narrativa, está se referindo ou ao tipo textual (que não tem subdivisões, então podemos exclui-la) ou ao gênero literário.

O gênero narrativo consiste na narração de um fato ou história de ficção. Os elementos que compõem uma narrativa são o narrador, o tempo, o lugar, o enredo ou situação e as personagens. Sendo assim, o texto que estamos avaliando está de acordo com esses parâmetros.

Dentro do gênero literário narrativo temos muitas modalidades textuais ou estilos de escrita: fábula, novela, conto, crônica, epopeia, ensaio, romance etc.

A questão oferece como gabarito correto a letra D “melodramática”. Acontece que essa classificação se refere ao gênero literário dramático – destinado a encenações teatrais, por exemplo.

Alguns autores ainda como apontam o melodrama como um gênero em si mesmo.

Se o enunciado falasse “o resultado é um texto de gênero…” ou ainda “o resultado é um texto dramático do tipo..”. Já que podemos considerar o texto ou gênero melodramático por ter uma temática centrada na reparação da injustiça e, muitas vezes, culmina na realização amorosa. O melodrama tem a tendência de postular uma moral oculta, a extrapolação do real e do imaginário, ao suspense nas representações, e à compaixão que decorre de um processo de identificação com os espectadores.

O elaborador poderia ter selecionado melhor as alternativas para que direcionasse qual é a classificação que ele está considerando… Mas não o fez.

GABARITO PRELIMINAR: D

MINHA OPINIÃO: ANULAR

 

25. Fabio França (Conceituação Lógica de Públicos e Relações Públicas), estabelece uma definição de públicos de uma organização que se pretende “aplicável a todos os tipos de relacionamento” de uma organização. Os “essenciais” são definidos pelo grau de dependência que a organização tem desses públicos; os “não essenciais” são identificados pela sua participação/envolvimento nas atividades-fim da organização, enquanto os públicos de “redes de interferência” são aqueles que podem afetar a organização e seus negócios. O relacionamento com a imprensa, nessa definição lógica, é uma ação com um público

(A)  de rede de interferência.

(B)  essencial, embora externo.

(C)  essencial, pois afeta internamente.

(D)  não essencial, por ser externo.

(E)  não essencial, embora externo.

COMENTÁRIOS: Apesar de não ser uma classificação tão “popular”, o enunciado explica com uma quantidade razoável de detalhes como é feita a divisão dos públicos de acordo com o professor Fábio França. Podemos concluir pelo próprio enunciado que:

  • Públicos Essenciais: alto grau de dependência com a organização.
  • Público Não essencial: são identificados pela sua participação/envolvimento nas atividades-fim da organização (público interno).
  • Públicos de redes de interferência: são aqueles que podem afetar a organização e seus negócios. Atenção: mas não constituem alto grau de dependência com a organização (pois esses são os essenciais).

A imprensa não tem alto grau de dependência com a organização e não é público interno. Além do que, como bem sabemos, a imprensa pode afetar a organização e seus negócios através de suas publicações. Essas características encaixam a imprensa no terceiro grupo: redes de interferência.

GABARITO: A

 

26. O planejamento de comunicação de uma organização deve situar a organização na sociedade e no contexto em que está inserida. A partir deste diagnóstico, relaciona-se com seus agentes ou grupos (internos e externos), ou seja, os públicos, a opinião pública e a sociedade. As propostas deste planejamento devem considerar o uso de um mix de comunicação organizacional integrada formado por

(A)  reconhecimento de fatos, formas de relatar, organização do trabalho e publicação.

(B)  definição de produto, preço, praça e promoção.

(C)  objetivos de neuromarketing, endomarketing, promoção e merchandising.

(D)  previsão de cobertura, frequência, intensidade e continuidade.

(E)  comunicação administrativa, interna, institucional e mercadológica.

COMENTÁRIOS: Em nossas aulas vimos algumas possibilidades de “agrupamento” que os estudiosos chamam pelo mesmo nome: comunicação integrada.

Como vimos, Kunsch e Torquato trazem o mix ou composto da comunicação integrada que é composta pelas “comunicações”: Institucional, Mercadológica, Interna e Administrativa.

GABARITO: E

 

27. Uma 
companhia elétrica estadual promoveu uma campanha sobre segurança e a rede de distribuição de energia durante o período de carnaval. A ação envolveu campanha publicitária, coletiva de imprensa, ações educativas e parcerias com os poderes públicos. Reforçar nas pessoas envolvidas no carnaval (foliões, turistas, moradores dos percursos, encarregados de som e eletricistas de trio elétrico etc.) o quão importante é um comportamento seguro em relação à rede elétrica foi

(A)  uma medida de acompanhamento dos resultados da campanha de comunicação integrada que se estendeu até o Carnaval.

(B)  o objetivo geral da campanha definido a partir de uma demanda específica de grande número de acidentes com a rede elétrica na época do Carnaval.

(C)  a estratégia adotada para atingir os objetivos estratégicos de comunicação integrada da empresa em questão que envolve várias épocas do ano, incluindo o Carnaval.

(D)  uma tática para reduzir os custos da empresa com manutenção aproveitando a audiência potencializada durante o Carnaval.

(E)  a fase inicial de implantação do plano de comunicação integrada da empresa em questão para o ano todo, aproveitando a efeméride da data para marcar a ação.

COMENTÁRIOS: Apesar de ser uma questão simples para resolver. “Reforçar nas pessoas envolvidas… blá, blá, blá” é não é uma forma de ação comunicacional, o que elimina a letra c e d que falam de estratégia e tática – que são formas concretas para conseguir “reforçar nas pessoas envolvidas blá blá blá”. As táticas e estratégias seriam o que foi falado antes no enunciado: campanha publicitária, coletiva de imprensa, ações educativas e parcerias com os poderes públicos. Lembrando que no planejamento esses pontos são mais detalhados, ok?

Uma medida de acompanhamento de resultados é tomada depois da campanha feita e são dados mais concretos do que apenas “reforçar nas pessoas envolvidas blá blá blá”. Eliminamos a letra A.

A letra E faz uma bagunça imensa. Fala em comunicação integrada, o que soa correto, já que o enunciado falou em várias frentes de atuação (campanha publicitária, coletiva de imprensa, ações educativas e parcerias com os poderes públicos). Definir o objetivo geral (sim a resposta certa é a letra B) é, de fato, a fase inicial de implantação do plano. O erro, portanto, está em dizer que o planejamento abrangeria todo o ano.

Veja bem, o objetivo descrito fala em reforçar nas pessoas “envolvidas no carnaval”, sendo assim, é uma campanha pontual, para o carnaval.

GABARITO: B

 

 

 

28. Uma organização que possua uma política de comunicação organizacional que busque benefícios para busca e alcance da eficácia, da eficiência e da efetividade organizacional, em benefício dos públicos e da sociedade como um todo e não só da empresa isoladamente (KUNSCH, Margarida. Obtendo Resultados com Relações Públicas. 2006), deve ter em total integração:

I. A comunicação institucional, o que envolve o trabalho de relações públicas, assessoria de imprensa, publicidade e editoração, assim como do relacionamento com agências porventura contratadas para uma ou mais dessas atividades.

II. A comunicação mercadológica, com atividades de propaganda, relacionamento com o cliente e eventos, assim como do relacionamento com agências porventura contratadas para realizar uma ou mais dessas atividades.

III. A comunicação interna e a comunicação administrativa.

IV. Os contatos realizados pela força de vendas diretamente com o cliente para a negociação e fechamento de contratos.

Está correto o que consta APENAS em

(A) III e IV.

(B) I, II e III.

(C) I,II e IV.

(D) I, III e IV.

(E) I e II.

 

COMENTÁRIOS: Como falamos na aula, Kunsch acredita que a integração da comunicação deve ser das comunicações: institucional, mercadológica, interna e administrativa – esse agrupamento é chamado de mix de comunicação integrada.

GABARITO: B

 

 

 

29. Um canal de humor foi criado na internet em agosto de 2012, quando veiculou seu primeiro vídeo, com duração total de 15’24”. Paulatinamente as postagens foram reduzidas, sendo que atualmente o grupo de humoristas posta esquetes com, geralmente, 1’30 a 3’, às 11h de segundas e quintas-feiras. Quase três anos depois do primeiro programa, hoje tem mais de 10 milhões de usuários inscritos e seus vídeos costumam passar de 2 milhões de visualizações. Considerando as características da mídia usada, conclui-se que a drástica redução de duração dos vídeos contribuiu para o sucesso do canal porque

(A)  os temas tratados nos roteiros do grupo são mais adequados a vídeos curtos do que a programas de maior duração.

(B)  reduziu os custos de produção de vídeos de alta qualidade, permitindo que o grupo viabilizasse financeiramente o projeto.

(C)  a rede social escolhida impõe diversas limitações técnicas para vídeos em alta definição com duração acima de dez minutos.

(D)  mostrou-se mais adequada às narrativas rápidas e compartilháveis da comunicação em rede, enquanto o primeiro programa referenciou-se no consumo de conteúdo na TV.

(E)  os vídeos mais curtos facilitaram a venda de anúncios no começo da exibição, permitindo a viabilidade financeira.

 

COMENTÁRIOS: A velocidade e dinâmica da web demanda textos e produções mais curtos. Isso facilita a apreensão da atenção, o compartilhamento. A web é mais flexível, já que não existe uma grade de horário para preencher, como no caso da TV.

GABARITO: D

 

 

30. As pessoas querem conexão 
Quer saber qual é a mágica? As pessoas querem se sentir “vistas”. Existem maneiras de fazer isso. Uma é algo que fazemos o tempo todo nos blogs: comentamos. Outra é através do uso educado (!) de cookies para lembrar que você gosta das coisas arranjadas de uma certa maneira quando faz uma visita. Ademais, as pessoas gostariam de se conectar com as pessoas de uma organização não somente através de formulários, mas de todas as formas possíveis. Isso quer dizer que existem conversas a se realizar em muitos níveis. Será que as empresas de varejo e bens de consumo estão prontas para isso? 
(Adaptado de: BROGAN, Chris: ABC das mídias sociais – Como aproveitar as mídias sociais para tornar os negócios mais lucrativos. São Paulo: Prumo, 2012, p. 287) 
Este comportamento do público que se comunica em redes, as das mídias digitais de uma organização devem ser exploradas

(A)  em atividades que não envolvam vendas a varejo, comércio de bens de consumo e no setor de serviços.

(B)  concentrando todas as formas de contato e divulgação de conteúdo em um website para facilitar a gestão e o controle da informação.

(C)  usando as redes sociais digitais de maior penetração, tais como rede social de relacionamentos e microblog, como canal de comunicação web poupando gastos com a manutenção de um website.

(D)  somente quando é necessário e inevitável realizar contatos com o público da organização por meios digitais para privilegiar o contato humano.

(E)  em forma de comunidade, realizando a gestão de contatos, atendimentos, relacionamento, curadoria e publicação de conteúdo etc., em diversos canais, de forma integrada.

 

COMENTÁRIOS: Para entrar em contato com os usuários da web e aproveitar novas formas de comunicação organizacional, não é preciso nem se pode descartar atividades de venda a varejo, comércio de bens de consumo e do setor de serviços (a letra A é um completo absurdo, basta ver a realidade, a quantidade de serviços e bens de consumo que são disponibilizados via web).

É preciso também se especializar em cada rede e formato, já que cada um tem características diferentes e formas diferentes de abordagem. Cada uma se traduz em uma nova oportunidade de abordagem, nada de concentrar todas as formas. Isso pode até ajudar na gestão e controle da informação, mas não colabora para a eficácia da comunicação e da utilização adequada da web e suas possibilidades. Eliminamos letra B.

A priori, é igualmente importante a utilização de redes sociais e a manutenção de um website da empresa. A depender do objetivo, o website pode trazer ainda mais retorno, se o objetivo, por exemplo, for efetuar vendas pela internet. “Fora” letra C.

O contato humano é ótimo! Mas nem sempre é possível, nem necessário – tiramos a letra D.

Nos resta, portanto, a letra E. Diversificar as formas de contato, sempre com planejamento estratégico e de forma integrada, essa é a resposta.

GABARITO: E

 

 

 

31. Cada rede social tem características próprias, mas todas elas servem para, entre outras finalidades, armazenar informações e conhecimento. Para transformar um conjunto de perfis em um ecossistema de difusão de conteúdo e relacionamento com usuários em uma dinâmica de comunicação em rede é necessário

(A)  evitar o uso de redes sociais de relacionamento para não gerar a necessidade de produzir conteúdos distintos dos veiculados no website oficial da organização.

(B)  utilizar alta tecnologia de produção audiovisual para oferecer aos meios digitais a mesma qualidade usada na mídia eletrônica, como a TV e o rádio, potencializando a atratividade.

(C)  fazer com que estas redes se retroalimentem, aproveitando conteúdo de uma para a outra, como por exemplo incorporar vídeos de um site de compartilhamentos em um blog etc.

(D)  escolher a rede social com maior potencial tecnológico e de publicação, o que tornará mais provável a concentração em serviços de compartilhamento de imagens.

(E)  construir um website completo e que consiga competir tecnologicamente e suprimir a necessidade de uso das redes sociais.

 

COMENTÁRIOS: As redes sociais já são ferramenta básica do profissional de comunicação. O perigo de gerar conteúdos distintos dos veiculados no website para a rede social é uma incompetência dos profissionais envolvidos e não da rede social.

De fato, o profissional pode utilizar alta tecnologia de produção. Mas isso não é sempre uma necessidade. A produção que aparente ser caseira muitas vezes tem a capacidade de aproximar-se do usuário com mais sutileza. Não é uma produção chula, apenas não é de alta tecnologia.

O potencial tecnológico e de publicação da rede social não define a concentração em serviços de compartilhamento de imagens.

Como falamos, a utilização de um website não exclui o uso das redes sociais, já que cada um tem características bem diferentes.

Nos resta a letra C. Para manter uma coerência e uma unidade de conteúdo e imagem, é necessário que as diferentes redes e ferramentas de web utilizadas sejam abastecidas com um mesmo conteúdo, mas em formatos diferentes – quando necessário. Vídeos, imagens e alguns textos podem ser “reaproveitados” em diferentes frentes. Sem contar que o post em um blog pode ser noticiado numa rede social, por exemplo. Essas ferramentas devem ser usadas de forma integrada.

GABARITO: C

 

 

 

32. A tática narrativa usada na gestão de comunidades digitais na qual são usados textos, fotos, vídeos e memes, entre outros, na construção de histórias únicas e reais sobre temas de interesse dos membros dessa comunidade digital, criando engajamento e proximidade, é chamada de

(A) storytelling.

(B) gatekeeping.

(C) casting.

(D) newsmaking.

(E) spoiler.

 

COMENTÁRIOS: A verdade é que o storytelling não é uma técnica de construção de história apenas nas comunidades digitais, o que não torna a questão falsa.

GABARITO: A

 

33. O assessor de comunicação de uma instituição recebe contato da produção de um programa televisivo de grande audiência informando que será veiculada reportagem sobre um procedimento que ocorre na instituição e pede uma nota oficial com o posicionamento. Após reunião com a presidência, optou-se por responder à solicitação e produzir a nota.

 

Marque V para verdadeiro e F para falso nos procedimentos adotados pelo assessor no tratamento a este caso.

( ) Entrar em contato com o departamento envolvido no procedimento citado pela produção do programa e recolher as informações necessárias.

( ) Levantar histórico sobre eventuais ocorrências anteriores.

( ) Levantar os aspectos positivos da instituição para acrescentar à nota, além da resposta pedida pelo veículo de comunicação.

( ) Redigir a nota e passar pela revisão da presidência antes do envio ao veículo.

( ) Enviar a nota para o veículo de comunicação dentro do horário combinado.

( ) Esperar ultrapassar o dead line pedido pelo veículo para evitar que novos assuntos possam aparecer e só enviar a nota quando o programa já estiver no ar.

 

A sequência correta e respectiva consta em

(A) V – F – V – V – V – F

(B) V – V – V – V – F – V

(C) V – V – V – V – V – F

(D) V – V – F – V – V – F

(E) V – V – V – F – V – F

 

 

COMENTÁRIOS: Uma nota oficial é são declarações categóricas sobre um assunto dado por determinado órgão, empresa ou instituição liberados para a imprensa. Normalmente são feitas em resposta a uma questão polêmica, mas também podem ser feito por uma solicitação.

Para formular essa nota, é preciso entrar em contato com a área da empresa diretamente relacionada ao assunto da nota, fazer um histórico dos acontecimentos. A nota não precisa se restringir à responder o que foi pedido. Para que a nota promova uma boa imagem da empresa é possível levantar aspectos reais e positivos da instituição – desde que não tome a maior parte da nota.

Uma vez formulada a nota pela assessoria de comunicação, a presidência precisa revisar (já que a nota falará em nome da empresa). É de bom tom e esperado que a nota chegue à redação do veículo dentro do horário acertado, é arriscado mandar depois do deadline, já que o veículo nem mesmo tem a obrigação de veicular a nota.

GABARITO: C

 

34. Situações de crises geradas na internet dificilmente podem ser completamente evitadas. Uma maneira bastante eficaz para atenuar seus efeitos é

(A)  manter um grupo permanente para elaboração de respostas a possíveis crises geradas pelas deficiências da organização, marca ou produto.

(B)  reivindicar na justiça o impedimento de citações e uso da marca em redes sociais e motores de busca.

(C)  promover campanhas preventivas nos meios eletrônicos e impressos de comunicação massiva.

(D)  concentrar toda a comunicação da organização na web em uma única rede social, normalmente a de maior número de usuários.

(E)  realizar o constante monitoramento das maiores e mais penetrantes redes sociais para se antecipar à viralização de boatos.

 

COMENTÁRIOS: Assim, “logo de cara”, vemos uma correspondência entre o gabarito (letra E) e a letra A. Para fazer o monitoramento citado na letra E é preciso manter um grupo permanente… O erro da letra A, no entanto, está em dizer que o grupo dará resposta a possíveis crises geradas pelas deficiências da organização. Isso não é eficaz! Se a organização detectou uma deficiência, o mais interessante é que sane essa deficiência e não fique esperando que ela gere uma crise.

A reivindicação da letra B é até meio “burra”. Que organização vai querer que seu nome não apareça nas redes sociais ou nas ferramentas de busca? É quase um suicídio digital.

GABARITO: E

 

 

 

35. Sobre a reportagem veiculada no programa televisivo A, acerca de defeitos no produto X, a empresa CDE Ltda. esclarece que todos seus produtos passam por rigorosa inspeção de qualidade de acordo com padrões internacionais. A CDE Ltda. também é certificada nas normas ISO 9000 de padrões de qualidade e ISO 14000 de preservação ambiental.

Os defeitos apresentados na citada reportagem podem ser decorrentes de armazenamento e transporte inadequados, diferentes do que constam no manual de instruções que acompanham os produtos.

A CDE Ltda. está no mercado há 30 anos e orgulha-se em ser uma das líderes na produção e vendas no seu ramo.

A CDE Ltda. coloca-se à disposição dos clientes pelo telefone 0800XXXX para solucionar quaisquer dúvidas sobre o produto da CDE Ltda.

 

Trata-se de

(A)  uma peça publicitária veiculada para aumentar a venda do produto.

(B)  um release promocional para divulgação de um produto.

(C)  uma nota oficial que traz a posição da empresa sobre um fato veiculado na imprensa.

(D)  um anúncio de oportunidade que se aproveitou de reportagem para divulgar um produto.

(E)  uma notícia veiculada pela imprensa sobre defeitos em um produto.

COMENTÁRIOS: O exemplo citado mostra o posicionamento oficial de uma empresa em fase de um assunto polêmico. Essa é a descrição de uma nota oficial.

GABARITO: C

 

 

 

36. A secretaria municipal de transportes públicos de uma capital brasileira criou um perfil em uma rede social. Entre os objetivos deste perfil estão:

I. Divulgação de notas e comunicados à população.

II. Interação com os usuários de transporte público por meio de respostas aos comentários.

III. Comunicação oficial dos acontecimentos sem interação com o usuário que faz comentários.

IV. Divulgação de fotos dos eventos promovidos pela secretaria.

 

Traz os objetivos do perfil na rede social desta secretaria o que consta APENAS em

(A) IV.

(B) I, III e IV.

(C) I e III.

(D) I, II e IV.

(E) II e III.

 

COMENTÁRIOS: Um tanto inocente essa questão… Tão simples que pode ter deixado muita gente procurando uma pegadinha. Mas o gabarito confirmou. O único erro está na alternativa III, quando fala “sem interação com o usuário”. O perfil em rede social presume essa interação.

GABARITO: D

 

 

37. A presidência de uma instituição privada, que quer aumentar sua presença espontânea na mídia jornalística, contratou um assessor de imprensa. Depois de fazer a entrevista inicial com o presidente da organização, o assessor diagnosticou as seguintes situações:

I. A instituição tem um passivo de ações trabalhistas geradas durante uma época de crise financeira.

II. O presidente é prolixo nas respostas e não gosta de dar entrevistas.

III. O presidente não conhece os veículos de comunicação especializados para os clientes da instituição.

IV. O presidente tem como um dos objetivos de sua gestão, organizar e deixar bem estruturado um centro de documentação 
e memória.

 

Podem ser resolvidas, exclusivamente, pelo processo de media training, as situações que constam APENAS em

(A)  III e IV.

(B)  II e IV.

(C)  I, II e IV.

(D)  II e III.

(E)  I e III.

 

COMENTÁRIOS: O media training consiste em um treinamento para o CEO ou qualquer outro porta-voz da empresa para que este esteja preparado para “encarar” os profissionais da mídia.

O fato da instituição ter um passivo de ações trabalhistas pode vir a gerar uma crise (se é que já não é), mas um simples media training não é o suficiente para resolver. É preciso negociar com o sindicato e os trabalhadores, procurar responder acusações de maneira clara em notas oficiais, talvez fazer um release quando a situação for contornada.

Auxiliar o presidente da empresa em seu objetivo de organizar e estruturar um centro de documentação e memória também não razão para se fazer media training, nem vai ser resolvido com um.

As alternativas II e III, por outro lado, são fáceis de resolver através do treinamento. Ajudar o presidente a dar respostas mais curtas e objetivas. Treiná-lo para que ele se sinta mais a vontade para dar entrevistas, orientá-lo sobre o funcionamento dos veículos e quais são os especializados para os clientes da instituição pode ser feito com um media training.

 

Oportunidade de recurso: Apesar de concordar com o gabarito, pois acho que a letra D é a mais adequada, vejo uma outra interpretação para a alternativa II. Veja bem, ela diz que o presidente não gosta de dar entrevistas. Ela nem mesmo diz que ele não dar boas entrevistas (talvez possamos inferir isso do fato de ele ser prolixo, mas não de ele apenas não gostar de dar entrevistas). Além do que, o media training não vai conseguir fazer, necessariamente com que ele goste de dar entrevista. Ele pode passar a faze-lo de maneira mais eloquente, mas dai a dizer que ele passe a gostar são outros 500, não é mesmo? Acho que é possível pedir a anulação da questão por não ter sobrado uma resposta adequada.

GABARITO PRELIMINAR: D

MINHA OPINIÃO: ANULAR

 

 

38. Texto I reproduz trechos da Lei de Diretrizes e Bases − LDB e do Estatuto da Criança e do Adolescente − ECA. O Texto II traz reprodução de trecho de reportagem veiculada em uma TV, em 2013, sobre a busca por vagas em creches na capital do Estado e o Texto III é a resposta da assessoria de imprensa da prefeitura da cidade X.

Texto I
 Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei no 9.394/96):
Art. 4o O dever do Estado (poder público) com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:
(…) IV atendimento gratuito em creches e pré-escolas às crianças de zero a seis anos de idade.
Estatuto da Criança e do Adolescente
Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se lhes:
(…) V acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.

Texto II
 Priscila luta há quase 10 meses para colocar seu filho em creche. Na região em que ela mora, zona de sul da cidade X, nenhuma escola tem vaga disponível. E o caso custa a ser resolvido mesmo com uma determinação judicial, que obriga a prefeitura da cidade a abrir vaga para o filho de Priscila.

Texto III 
A Prefeitura tem uma lista de espera, por ordem de inscrição, na qual as crianças são cadastradas e aguardam pela liberação de vagas no município. Atualmente, cerca de 100 mil crianças cadastradas estão na lista de espera.

Com base na leitura,

I − do ponto de vista da imagem pública da prefeitura, o trecho grifado no Texto III mostra má gestão da informação ao revelar que o problema das vagas é ainda maior que o caso retratado na reportagem e o público pode alegar que a Prefeitura não estaria cumprindo artigos da LDB e do ECA ao deixar 100 mil crianças sem creche

PORQUE

II − ao invés de mostrar as ações que a prefeitura estaria fazendo para tentar reverter o problema, a resposta da assessoria tentou justificar a demora revelando uma informação interna que não seria de fácil conhecimento do público em geral

(A)  As duas proposições são falsas.

(B)  A proposição I é verdadeira e a II, falsa.

(C)  As duas proposições são corretas e a segunda explica a primeira.

(D)  A duas proposições são corretas, mas a primeira não pode ser explicada pela segunda.

(E)  A proposição I é falsa e a II, verdadeira.

 

COMENTÁRIOS: A assessoria da prefeitura em questão foi bem amadora, justamente pelo que falam as proposições. Sendo as duas verdadeiras e a segunda explicando a primeira.

GABARITO: C

 

 

 

39. Sobre as principais funções do jornalista que trabalha como assessor de imprensa, considere:

I. Produção de releases para divulgar eventos e fatos da instituição assessorada.

II. Negociação e compra de espaço publicitário em veículos de comunicação quando o veículo não se interessa pelo release.

III. Monitoramento nos veículos de comunicação das notícias publicadas sobre a instituição assessorada.

IV. Acompanhar o assessorado em eventos e coletivas de imprensa.

 

Está correto o que consta em

(A)  I, II e III, apenas.

(B)  I, III e IV, apenas.

(C)  I, II, III e IV.

(D)  I, II e IV, apenas.

(E)  II, III e IV, apenas.

 

COMENTÁRIOS: O único erro encontra-se na proposição II, ao dizer que o assessor de imprensa negocia a compra de espaço publicitário em veículos, quando esse não se interessou pelo release. Atenção, o release é uma sugestão para uma matéria jornalística. A negociação de espaço publicitário é feito pelo pessoal responsável pela mídia no departamento de propaganda e publicidade – para alojar material publicitário e não uma matéria indesejada pelo veículo.

GABARITO: B

 

 

 

40. Considere os releases abaixo.


 

Loja inaugura nova filial em Nova Lima

Após dois anos de obras, a nova filial na região de Nova Lima será inaugurada nesta terça (13 de junho), às 10h.

A cerimônia terá a participação do Senador X e do Deputado Y.

A coletiva acontece às 9h30.

Informações e programação: www.filial.novafilial.com.br

Confirmação de presença com Karina: 3333-3333


 

Procedimento cirúrgico inédito é realizado em Uberlândia

Primeira prótese total de ombro do tipo reversa foi implantada pelo hospital ABC.

Os médicos ortopedistas do hospital ABC, Lucas Silva e Silvio Martins, realizaram procedimento cirúrgico inédito em Uberlândia e em toda região do Triângulo Mineiro. Trata-se da implantação da primeira prótese total de ombro do tipo reversa.

De acordo com Silva, a implantação desse tipo de prótese é inovadora, pois funciona sem os tendões do chamado manguito rotador. “O procedimento é inédito em nossa cidade e região, pois se trata de uma cirurgia que se retira toda a articulação do ombro e coloca-se uma articulação de metal. É inovador, pois não se utiliza os tendões do ombro. Tal procedimento até então não havia sido realizado aqui em nossa cidade ou região”, explica o ortopedista.

Os especialistas enfatizam que o procedimento é um tratamento moderno. “No Brasil, essa técnica passou a ser usada somente a partir de 2008. E isso apenas nos grandes centros. Realmente, Uberlândia saiu na frente com esse processo”, encerra Lucas Silva.


 

 

 

 

 

 

O modelo I e o modelo II de release são, respectivamente:

(A)  I é do tipo convite. Tem como objetivo chamar a imprensa para um evento. O release II é do tipo testemunho. Tem como um dos objetivos destacar um especialista, geralmente da instituição assessorada, para servir de fonte para a imprensa sobre um assunto de interesse.

(B)  I é do tipo convite e deve ser usado apenas em eventos que vão acontecer. O release II é do tipo cobertura, mas não deve ser utilizado pelas assessorias, pois o excesso de informações em nada contribui com a atividade jornalística.

(C)  I é do tipo convite. Não deve ser usado pelas assessorias pois não traz informações relevantes. O release II é do tipo testemunho. Deve ser evitado pelas assessorias pois traz muitas informações que atrapalham o cotidiano dos jornalistas.

(D)  I é do tipo convite. É empregado apenas pelas assessorias que não contam com jornalistas em sua equipe. O release II é do tipo testemunho e é o único tipo de release recomendado, pois traz todas as informações necessárias para o trabalho do jornalista.

(E)  I é do tipo clipping, recorta as informações principais retiradas da imprensa. O release II é do tipo cobertura e tem como único objetivo ser uma notícia pronta para que os jornalistas apenas a utilizem, sem necessidade de apuração.

 

COMENTÁRIOS: Existem alguns tipos de release, os principais são:

 

  • Padrão: é o release típico, rotineiro: sintético, objetivo, que trata de apenas um tema e busca informar a essência do assunto (geralmente detalha mais “o quê” e ”porquê”).
  • Opinião ou testemunho: predomina a apresentação de ideias e opiniões de uma fonte, geralmente personagem pública, liderança ou especialista em determinado assunto. Pode ter motivação, política, de inserção da personagem em um debate, depoimento ou testemunho para fins de marketing.
  • Audio-release: contém gravação sem caracterização de determinada rádio ou programa, o que facilita seu aproveitamento por sugerir ao ouvinte que é material exclusivo de quem o veicula.
  • Vídeo-release: similar ao áudio-release; geralmente, contém entrevistas preparadas para determinada região, depoimento ou trechos de espetáculos para serem veiculados em emissoras de televisão. O microfone e o repórter não aparecem na imagem.
  • Exclusivo: destinado para apenas um jornalista ou veículo, o que, pela personalização, aumenta as chances de uso e de maior destaque. Costuma ser combinado previamente e implica em compromisso, pelo assessor de imprensa, de não divulgar o assunto até o jornalista utilizar a informação ou cancelar seu aproveitamento.
  • Especial: tem como característica principal ser detalhado, com muitas informações, depoimentos e fontes, contextualizando e aprofundando o tema.
  • Embargado: encaminhado a jornalistas com o compromisso de que as informações não sejam divulgadas antes de determinada data ou horário. Em troca, o profissional tem condições de aprofundar o assunto, podendo oferecer melhor produção do conteúdo para o público.
  • Convite ou convocação: espécie de carta que informa a imprensa sobre a organização da cobertura jornalística de determinado evento. É usada para atrair os veículos de comunicação para entrevistas coletivas ou abertura de eventos, podemos ser acompanhada de outros tipos de release ou fazer parte do press-kit.
  • Cobertura: Resultado do acompanhamento de um evento durante a sua realização, distribuído aos veículos de comunicação cujos representantes não estiveram presentes.

 

Sendo assim, o modelo I, que anuncia da cerimônia de abertura de uma nova filial, é do tipo convite ou convocação. Já o modelo II, que que trás a opinião dos médicos, é do tipo opinião ou testemunhal.

GABARITO: A

 

 

 

42. Uma empresa fabricante de tintas constatou que estava em segundo lugar no mercado de varejo. A assessoria de comunicação desta empresa, depois de uma série de pesquisas entre os stakeholders, diagnosticou que o fator preço não era o mais relevante na decisão de compra. As pesquisas também mostraram que não havia diferenças quanto à percepção da qualidade dentre as marcas líderes do mercado. A principal concorrente desta indústria trabalhava com uma faixa de preços muito semelhante. Em consulta aos departamentos industrial e comercial, verificou-se que não havia a possibilidade de fazer uma alteração radical na política de preços que diferenciassem sensivelmente as duas empresas. Ambas tinham igual tempo de presença no mercado e investiam números semelhantes em publicidade. A empresa líder do mercado havia ganhado e mantido, há dois anos, o selo de empresa amiga da criança e divulgava peças publicitárias com os projetos sociais atendidos. A partir deste cenário,

(A) os departamentos comercial e industrial não são ouvidos pela equipe de comunicação.

(B) apesar da preocupação com a cidadania, o fator preço ainda é decisivo na escolha do consumidor.

(C) a liderança de mercado independe da responsabilidade social.

(D) a responsabilidade social agrega valor à marca.

(E) o valor da marca depende, exclusivamente, da campanha publicitária.

 

COMENTÁRIOS: A questão é quase de interpretação de texto. O texto fala que houve “consulta aos departamentos industrial e comercial”, o que torna a letra A errada. O texto fala claramente que a pesquisa “diagnosticou que o fator preço não era o mais relevante na decisão de compra”.

É possível eliminar a letra C pelo seguinte trecho do texto: “A empresa líder do mercado havia ganhado e mantido há dois anos, o selo de empresa amiga da criança e divulga peças publicitárias com os projetos sociais atendidos”. Por esse mesmo trecho, podemos concluir que a letra D está correta e também que a letra E está errada.

GABARITO: D

 

 

 

43. Entre as funções do jornalista responsável pela comunicação interna e externa de uma instituição está a construção do clipping diário, que é uma publicação destinada aos colaboradores da instituição e se caracteriza pela seleção de notícias que citam

(A)  a instituição assessorada e também os concorrentes diretos, além das extraídas de editorias/seções que interessam ao público interno da organização. O clipping diário pode ser eletrônico e, neste caso, pode fazer uma edição contendo apenas manchetes/chamadas com a possibilidade de leitura dos textos completos.

(B)  apenas os gestores da instituição assessorada que foram alvo de reportagens nos diversos veículos de comunicação. O clipping pode ser eletrônico e, neste caso, pode fazer uma edição contendo apenas manchetes/chamadas com a possibilidade de leitura dos textos completos.

(C)  apenas a instituição assessorada sem se importar com as extraídas de editorias/seções que possam interessar ao público interno da organização. O clipping diário deve ser sintético para poupar o tempo dos executivos. Se houver interesse, o texto completo pode ser enviado por e-mail.

(D)  apenas os concorrentes diretos. As notícias sobre a instituição assessorada devem sair apenas no boletim informativo interno. A extraídas de editorias/seções que possam interessar ao público interno da organização devem vir em uma edição eletrônica com apenas manchetes e chamadas.

(E)  a instituição assessorada e também os concorrentes diretos. As extraídas de editorias/seções que interessam ao público interno da organização só poderão ser incluídas se o clipping for eletrônico e publicado na intranet da empresa.

 

 

 

COMENTÁRIOS: O clipping eletrônico dá a possibilidade de organizar apenas as manchetes com os links das matérias que podem ou não ser lidos na íntegra.

A letra B está errada por excluir os concorrentes diretos e, assim como a letra C, fala que o clipping inclui apenas o assessorado. A letra D faz o contrário e exclui o assessorado.

A letra D faz uma pequena confusão, já que o clipping é de interesse dos executivos da empresa e não de todo o público interno.

GABARITO: A

 

 

 

44. Um órgão público municipal de assistência à população idosa criou um novo procedimento de atendimento em que marcações das consultas são feitas pela Internet. Para marcar este lançamento, a instituição promoveu um evento, seguido por coletiva, com a presença do presidente do órgão e do secretário municipal de assistência e desenvolvimento social. No dia seguinte ao evento, a clipagem das notícias nos veículos eletrônicos e impressos da cidade não encontrou nenhuma notícia que descrevesse o evento e a fala dos gestores. Havia apenas uma reportagem, no principal jornal da cidade, com a informação do novo procedimento, um guia explicando como a população deveria usar o serviço e a repercussão, positiva, entre os idosos entrevistados.

A partir da situação acima, considere:

 

I. Apesar de não terem sido encontradas notícias que descrevam o evento, o clipping trouxe informações positivas, pois o principal cliente, a população idosa, pareceu bem atendida com a iniciativa

PORQUE

II. a clipagem deve ser refeita até encontrar, ao menos em blogs, alguma notícia que traga o evento e a fala dos gestores. Do contrário, nem deve ser entregue.

 

(A) Ambas as afirmações são verdadeiras e a primeira é consequência da segunda.

(B) A afirmação I é verdadeira, a II é falsa e a segunda não justifica a primeira.

(C) Ambas as afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.

(D) A afirmação I é verdadeira, a II é falsa e a segunda justifica a primeira.

(E) A afirmação II é verdadeira, a I é falsa e a segunda é consequência da primeira.

 

COMENTÁRIOS: A clipagem deve ser realista, mesmo quando a realidade não agrada. Nesse caso, o clipping não foi totalmente positivo, já que a imprensa absorveu a ideia do novo procedimento e a disseminou (essa era o objetivo, inclusive, do evento).

Imagina-se que, uma vez tendo confeccionado a clipagem, a assessoria vasculhou todos os veículos e meios e o resultado será entregue de todo modo. A afirmativa II não é verdadeira, nem mesmo justifica a primeira.

GABARITO: B

 

 

 

45. Atualmente, cada vez mais as empresas e instituições estão preocupadas com o público interno. Em função disso, têm investido e dado atenção especial para o endomarketing, que pode ser definido como

(A) as ações de marketing realizadas para o público interno.

(B) um sinônimo para a comunicação interna.

(C) a forma pela qual divulgam seus produtos ou serviços.

(D) a estratégia de promoção do corpo diretivo da empresa.

(E) a fórmula de baixo custo para conscientizar empregados.

 

COMENTÁRIOS: A questão é simples e a letra A descreve vem o endomarketing, que consiste em ações voltadas para o público interno que utilizem as ferramentas do marketing. É diferente de comunicação interna, já que tem essa especificidade (busca referências no marketing).

GABARITO: A

 

 

 

46. Uma empresa multinacional, com mais de 35 anos no Brasil e líder de mercado, se instalou desde sua chegada em um bairro periférico de uma região metropolitana do sudeste brasileiro. Com o crescimento populacional, o entorno foi ocupado por população de baixa renda e em situação de vulnerabilidade social. Em uma determinada época, os colaboradores da empresa passaram a reclamar com as chefias do elevado índice de assaltos nos horários de almoço, entrada e saída. Esta situação foi publicada por importantes veículos de comunicação. Sobre este cenário, considere:

I. A empresa pode investir em uma política de responsabilidade social na comunidade, com cursos de capacitação e letramento, construção de centros comunitários para práticas esportivas e culturais e reformas de espaços públicos, inclusive com a participação dos colaboradores

PORQUE

II. o investimento em responsabilidade social, pode gerar imagem positiva nos diversos stakeholders: nos colaboradores, que teriam outra imagem da comunidade; nos moradores do entorno, que teriam a empresa como parceira; no poder público que, ao se beneficiar dos investimentos, pode auxiliar a empresa nos eventos e colaborar para tentar diminuir os índices de vulnerabilidade social e, finalmente, nos consumidores finais que estariam adquirindo produtos com um selo de cidadania.

(A) Ambas as afirmações são verdadeiras e a primeira é a explicação da segunda.

(B) A afirmação I é verdadeira, a II é falsa e a segunda não explica a primeira.

(C) Ambas as afirmações são verdadeiras e a segunda explica a primeira.

(D) A afirmação I é verdadeira, a II é falsa e a segunda explica a primeira.

(E) A afirmação II é verdadeira, a I é falsa e a segunda é consequência da primeira.

 

COMENTÁRIOS: A consciência da responsabilidade social corporativa é uma forma de gestão. Ao desenvolver tão mentalidade, a empresa passa a agir de forma positiva na comunidade – as possibilidades para essas ações são inúmeras incluindo as citadas na afirmação I.

Apesar de não ser essa a motivação primeira para a gestão de responsabilidade social, a imagem institucional é afetada positivamente. Sendo assim, a afirmação II está correta e justifica a primeira.

GABARITO: C

 

 

 

47. Considere:

I. Características, internas e externas, lemas, ações e valores que definem o que a empresa é.

II. Percepção que as pessoas têm em relação a uma instituição. Ou seja, “Como o outro me vê?”. Pode ser transitória.

III. Refere-se ao conceito ou opinião que se forma sobre essa instituição no decorrer do tempo.

Os itens I, II e III são, respectivamente, definidos como

(A) identidade, imagem e reputação.

(B) imagem, identidade e reputação.

(C) imagem, reputação e identidade.

(D) reputação, identidade e imagem.

(E) identidade, reputação e imagem.

 

COMENTÁRIOS: A identidade institucional é o que a empresa nasceu para ser, como ela define a si mesma: sua missão, valores, lema, características, posicionamento. (Afirmação I).

A imagem institucional, por outro lado, é como os públicos percebem na realidade essa empresa e pode (deve) ser constatada e moldada através de estratégias de comunicação. (Afirmação II)

Reputação é mais amplo do que a imagem e mais difícil de ser mudada. Ela corresponde a critérios mais sérios e profundos de avaliação. Para compreender essa diferença entre reputação e imagem, vamos fazer uma alusão aos relacionamentos interpessoais. Imagine que você tem na cabeça a ideia de que determinada pessoa é chata ou antipática, ela pode ter feito alguma coisa que o levou a pensar assim ou você simplesmente “não foi com a cara”. Mesmo assim, você pode vir a afirmar que essa pessoa (apesar de ser antipática) é honesta e responsável – antipática é a imagem e honesta é a reputação.

GABARITO: A

 

 

 

48. Uma empresa fabricante de vidros está instalada em um bairro residencial há mais de 30 anos. Com o aumento da demanda, houve crescimento dos processos fabris e máquinas que emitem ruídos mais altos, e são mais poluidoras, tiveram de ser instaladas nas áreas vizinhas às residências. A empresa, que no passado tinha imagem positiva na comunidade, passou a receber reclamações por carta e pelo fale conosco do site institucional. Para mitigar os problemas gerados com esta situação a empresa deve realizar

I. pesquisa de percepção de imagem com a comunidade, seguida de ações mitigadoras no processo fabril.

II. ações de responsabilidade social com a comunidade (cursos de capacitação, alfabetização, formação de empreendedores, reformas de praças e espaços públicos).

III. fechamento dos canais de interação do site institucional e migração para a rede social Linked in.

IV. nova pesquisa de percepção de imagem e reputação após as ações de mitigação e responsabilidade social.

V. campanha publicitária agressiva contra a concorrente para desviar a atenção da comunidade.

 

Está correto o que consta APENAS em

(A) I, II, III e V.

(B) I, III, IV e V.

(C) I, II e V.

(D) II, III e IV.

(E) I, II e IV.

 

COMENTÁRIOS: A questão mostra um momento de crise de imagem na instituição. A rede social linkedIn é usada para formação de network e nada vai ajudar se a empresa fechar os canais de comunicação e migrar para lá. Alternativa III está errada.

A melhor forma de reagir num momento de crise é com clareza e transparência na comunicação. Tentar desviar a atenção do público, que já está reclamando, não vai resolver a situação e pode causar um problema ainda maior. V está errada

GABARITO: E

 

49. Diz-se que toda a reportagem é também uma notícia, porém não pode-se afirmar que toda notícia seja uma reportagem. Essa recíproca não é verdadeira, pois a reportagem, em comparação com a notícia,

(A) gasta menos tempo para ser produzida.

(B) é parcial no levantamento de dados.

(C) somente se esgota no amplo relato dos fatos.

(D) deixa de explorar o detalhamento.

(E) esgota-se após o seu anúncio.

 

COMENTÁRIOS: Vimos na aula que a notícia é o relato integral de um fato que já eclodiu no organismo social. A reportagem é o relato ampliado de um acontecimento que já repercutiu no organismo social. A reportagem aprofunda o assunto.

GABARITO: C

 

50. A intranet ocupa hoje um importante espaço nas organizações. Sobre ela, considere que

I. é uma espécie de mural eletrônico.

II. tem um público cativo e delimitado.

III. funciona somente como repositório de informações administrativas e normas.

IV. acelera a circulação de informações.

Está correto o que consta APENAS em

(A) I, II e III.

(B) III e IV.

(C) I e II.

(D) II e IV.

(E) II, III e IV.

 

COMENTÁRIOS: A intranet é uma interface interativa em rede para o público interno de uma empresa. Tem uma estrutura bem mais complexa do que apenas um mural eletrônico ou um repositório de informações administrativas e normas (embora também inclua essas informações).

Restam as proposições II e IV, que estão corretas, já que a intranet tem um público certo e específico, o interno, e é capaz de fazer as informações correrem nesse ambiente delimitado com mais rapidez.

GABARITO: D

 

51. Na formado por representantes da assessoria de comunicação, por representantes da direção e dos empregados. A principal finalidade desse Conselho Editorial é criação de um house organ por uma empresa ou instituição é recomendável que o veículo possua um Conselho Editorial

(A) fiscalizar os textos a serem publicados.

(B) zelar pelos interesses e assuntos da direção.

(C) atender todos pedidos dos stakeholders.

(D) discutir as pautas e avaliar os seus resultados.

(E) priorizar os produtos ou serviços da empresa.

 

COMENTÁRIOS: Como já se pode presumir pelo próprio nome, o conselho editorial é um órgão consultivo. Eles são consultados pela Direção sobre aspectos do produto e o cumprimento da linha editorial.

Devem prezar pela qualidade e aperfeiçoamento do veículo, para isso, discutem e analizam as sugestões de pauta e avaliam os resultados adquiridos até então, tendo em vista os objetivos pretendidos com os house organs.

GABARITO: D

 

52. Entre os vários instrumentos de comunicação interna utilizados pela Assessoria de Comunicação está a realização de workshops. Eles ajudam o assessorado a tomar conhecimento sobre assuntos de interesse, além de possibilitar o estreitamento entre a assessoria e o corpo dirigente. Os workshops NÃO são recomendados para

(A) mostrar o funcionamento da comunicação na área pública.

(B) mostrar a função dos assessores de imprensa.

(C) explicar a conjuntura econômica e política do país.

(D) apresentar o funcionamento da mídia e dos veículos.

(E) preparar o assessorado exclusivamente para coletivas.

 

COMENTÁRIOS: As possibilidades dos workshops são tão amplas quanto a criatividade da assessoria de imprensa. Eles podem ser formulados para ensinar os mais diferentes temas. No entanto, para preparar o assessorado exclusivamente para coletiva é mais recomendado um media training, que é a ferramenta específica para esse caso, já que tem uma abordagem mais personalizada (é quase uma aula particular).

GABARITO: E

 

53. Na redação jornalística, a técnica conhecida como pirâmide invertida é desenvolvida, fundamentalmente, a partir

(A) da legenda.

(B) do lead.

(C) da ilustração.

(D) do texto-legenda.

(E) do infográfico.

 

COMENTÁRIOS: Na verdade, a pirâmide invertida, dá origem ao lead jornalístico. Ele consiste no relato sintético do acontecimento logo no começo do texto, respondendo às perguntas básicas do leitor (o quê, quem, como, onde, quando e por quê).

GABARITO: B

 

54. Uma das características da linguagem da publicidade e da propaganda é o diálogo entre texto e imagem, fundamental para a perfeita comunicação com o consumidor. Além disso, a estruturação do texto publicitário apresenta também, entre suas principais características,

(A) o uso de expressões estrangeiras universalizadas.

(B) a elaboração de frases curtas e o uso da ordem indireta.

(C) o abuso na utilização de gírias para agradar o consumidor.

(D) o descompromisso com o vernáculo gramaticalmente correto.

(E) a persuasão, a concisão e o caráter informativo.

 

COMENTÁRIOS: A questão pede “principais características”. Veja bem, o texto publicitário não tem e não pode ter muitas regras e amarras, mas o redator precisa saber que o texto publicitário é, essencialmente, persuasivo, conciso e informativo (letra E). Todas as outras alternativas podem até trazer possibilidades para compor um texto publicitário, mas não são características básicas e universais.

GABARITO: E

 

55. A modalidade de reportagem que utiliza técnicas instrumentais como planilhas de cálculo, banco de dados e informações coletadas na internet recebe o nome de

(A) FAQ.

(B) BG.

(C) TAG.

(D) RAC.

(E) WAP.

 

COMENTÁRIOS: A reportagem com auxílio do computador, RAC, usa técnicas que aprimoram o uso de softwares para ajudar na pauta. Ela oferece mais precisão e velocidade, permite analisar grandes quantidades de informação em menos tempo. Seus recursos incluem, pesquisa avançada na internet, consultas e filtragens de bases de dados, realização de grandes quantidades de cálculos por meio de planilhas eletrônicas, montagem de banco de dados próprio para contextualização de reportagem e recuperação rápida de informação, pesquisa de opinião e métodos estatísticos emprestados das ciências sociais.

GABARITO: D

 

56. A previsão das reportagens e notas cobertas em uma futura edição de um telejornal dá-se o nome de

(A) pré-espelho.

(B) apuração.

(C) retranca.

(D) gaveta.

(E) decupagem.

 

COMENÁRIOS: O pré-espelho consiste em um esboço de como será o próximo programa. A apuração é a verificação de informações que farão parte da matéria. Retranca é a identificação das matérias; cada matéria do jornal é uma retranca. Matérias de gaveta ou matérias frias são outros nomes dado ao feature que é a reportagem que aborda assuntos de interesse permanente, podendo ser usadas em momentos de poucos acontecimentos importantes.

A decupagem é o mapeamento do material apurado pelo repórter para saber como a matéria será montada. Consiste numa seleção das cenas e sons de uma gravação.

GABARITO: A

 

57. Na criação publicitária ele tem o papel de antecipar a construção do filme ao cliente e ilustrar o momento de apresentação da ideia. É um documento tradutório que busca sua expressão em forma de frames do filme ilustrado, que auxiliará na compreensão daquilo que a equipe da agência imaginou para o roteiro, no qual o diretor poderá aprimorar ou modificar de forma a colaborar com a ideia principal do filme. É como uma pauta, um direcionamento, uma interpretação, uma antecipação em cenas fragmentadas passível de modificação de suporte. (BERTOMEU, João Vicente Cegato. Criação de filmes publicitários)

Essa é a definição para

(A) trucking shot.

(B) shooting board.

(C) briefing.

(D) travelling.

(E) storyboard.

 

COMENTÁRIOS: Como vimos na aula, o storyboard serve como um recurso de ilustração para a decupagem. Ele permite ilustrar as cenas e antecipar a sequência pretendida.

GABARITO: E

 

58. As cores transmitem sensações que transcendem muito o mero reconhecimento de tons e matizes. […] Algumas cores podem mudar seu comportamento e sua influência com a mera aplicação de um recurso de luminosidade. É o caso do preto, que, por representar a ausência de luz, encerra em nossa cultura um sentimento trágico, de enlutamento, de vazio, de solidão.

(COLLARO, Antonio Celso. Produção gráfica: arte e técnica da mídia impressa) No entanto, ao receber uma camada de verniz ou mesmo de plastificação, adquirindo assim um certo brilho, o preto passa a transmitir

(A) calma e serenidade.

(B) alegria e vitalidade.

(C) luxo e distinção.

(D) furor e vulgaridade.

(E) verdade e profundidade.

 

COMENTÁRIOS: Pela psicologia das cores, o preto está associado à ideia de elegância, luxo e distinção.

GABARITO: C

 

59. Na maioria das vezes, o produtor de telejornal está subordinado às chefias de reportagens e edição, tendo um destacado papel na realização das matérias. Em sua rotina diária na realização de pautas sua função compreende a

(A) elaboração da apresentação dos standups nos telejornais noturnos.

(B) pesquisa, levantamento de informações e agendamento de reportagens externas.

(C) redação do teaser da matéria que será veiculada no telejornal.

(D) operação da câmera nas reportagens externas realizadas pelos repórteres.

(E) operação da câmera somente nas reportagens realizadas no estúdio.

 

COMENTÁRIOS: Vimos na aula que o principal responsável pelo programa, seja um telejornal ou não, é o PRODUTOR. Ele prepara o projeto com o conceito do programa e os custos de produção, e toma as decisões importantes para a realização do planejado.

Para a realização do telejornal, o produtor precisa cuidar das pesquisas, levantamento de informações e agendamento de reportagens externas.

GABARITO: B

 

60. A produção de vinheta e chamadas para o rádio devem ser cercadas de certos cuidados tais como:

I. Os trechos de músicas não devem lembrar outros programas.

II. A incorporação de ruídos e efeitos sonoros é obrigatória.

III. A originalidade sonora é uma marca esperada.

IV. O ouvinte deve identificar rapidamente o programa.

Está correto o que consta APENAS em

(A) I, III e IV.

(B) IV.

(C) I e II.

(D) II e III.

(E) I, II e III.

 

COMENTÁRIOS: Como vimos na aula a vinheta é a abertura de um programa e deve ser capaz de identificá-lo nos primeiros segundos. É fácil de presumir que uma boa vinheta não vai lembrar outras vinhetas, já que esperada originalidade.

Pode conter música ou efeitos sonoros, mas não ruídos, como fala a alternativa II.

GABARITO: A

 

 

Paolla Marletti

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  • Bom dia Paolla!
    Obrigada pela sua análise, super completa.
    Sobre as questões, tenho 3 comentários.

    QUESTÃO 21
    Concordo plenamente com você que a assertiva III está corretíssima, principalmente quando fala em COMPREENSÃO da dinâmica, o que é essencial.
    Porém, a assertiva I está ERRADA!
    Trocando a palavra "pessoa" por "instituição pública ou privada", a afirmativa I é, precisamente, o objeto de Relações Públicas descrito no art. 1º do Anexo ao Decreto Nº 63.283, que disciplina o Exercício Profissional de Relações Públicas (veja em http://www.portal-rp.com.br/guiabrasileiro/legislacao/federal/02_decreto63283.htm). É um conceito tão disseminado que até a Wikipedia tem.
    Até entendo a questão das celebridades, mas este profissional que exerce algumas funções parecidas com RP seria um tipo de assessor que, obviamente trabalha com a imagem da celebridade. Mas não é escopo das Relações PÚBLICAS a mediação entre uma única pessoa e seus grupos.
    Assim, na minha opinião, o gabarito é que deveria ser D.

    QUESTÃO 24
    Não acho que a banca forçou a barra com Jesús Martín Barbero... Não se trata de ler o autor porque ele classifica gêneros literários (jamais!) ou fala de técnicas de redação jornalística (também não!). Ele é um teórico da comunicação contemporânea, simples assim! Um que, inclusive, já sabíamos que a FCC gosta (dei a dica pra vocês em um comentário que deixei no fórum do curso, na aula 02, de Teorias da Comunicação, vê lá!). A FCC quase sempre inclui teóricos óbvios e "inesperados".

    QUESTÃO 45
    Acho que pode caber recurso. Ainda não elaborei (não estou com o livro do Torquato aqui, por isso talvez esteja falando bobagem), mas veja o que diz este trabalho de Sabrina Scaranari Simões Pires (ela própria defende a diferença entre os conceitos):

    "Percebe–se que na visão de alguns escritores como Torquato (2002, p. 54), consideram que os conceitos, propósitos e processos de comunicação interna e endomarketing são equivalentes, ou seja, identificam os quais como sendo sinônimos, entretanto tais “processos” apresentam sim diferenças."

    Não consultei o livro, mas se houver um lugar (principalmente no Tratado de Comunicação Organizacional, super usado por todas as bancas) em que TORQUATO diz que endomarketing e comunicação interna são sinônimos, cabe anulação.
    Além disso, não são "ações de marketing" para o público interno mas, como você mesma disse, ferramentas! Ações de marketing com o público interno teriam perspectiva mercadológica, estariam mais voltadas para vender produtos e serviços para este público.

  • Boa tarde, professora.
    Na questão 52, quando você diz que "para preparar o assessorado exclusivamente para coletiva é mais recomendado um media training", você não está excluindo o uso do workshop para tal finalidade, certo?
    Sendo assim, mesmo que o workshop seja menos eficiente que o media trainning sua utilização não é incorreta, apenas não recomendável.
    Este também não seria o caso da opção "(C) explicar a conjuntura econômica e política do país", uma vez que a ferramenta ideal para atingir tal objetivo seria uma palestra, não um workshop?
    Acredito haver duas possibilidades de resposta para questão, não?
    Obrigado.

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