Confira neste artigo um resumo sobre o tema “Teorias Macrossociológicas”, com foco na PC-SC.
Fala, guerreiros. Tudo certo?
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As provas serão aplicadas em 28 de janeiro de 2024.
No artigo de hoje traremos um resumo do tema “Teorias Macrossociológicas”, da matéria de Criminologia, cobrada nos editais para os dois cargos.
Animados?
Vamos lá?
Na perspectiva macrossociológica, as teorias criminológicas contemporâneas não se limitam à análise do delito segundo uma visão do indivíduo ou de pequenos grupos, mas sim da sociedade como um todo.
O pensamento criminológico moderno é influenciado por duas visões:
São exemplos de teorias do consenso a Escola de Chicago, a teoria de associação diferencial, a teoria da anomia e a teoria da subcultura delinquente.
Por outro lado, são exemplos de teorias do conflito o labelling approach e a teoria crítica ou radical.
Para as teorias do consenso, os objetivos da sociedade são atingidos quando há o funcionamento perfeito de suas instituições, com os indivíduos convivendo e compartilhando as metas sociais comuns, concordando com as regras de convívio. Trata-se de uma teoria conservadora.
Já as teorias do conflito argumentam que a harmonia social decorre da força e da coerção, em que há uma relação entre dominantes e dominados. É progressista.
O ponto de estudo da Escola de Chicago são as cidades, e mais precisamente as áreas de delinquência, que diz respeito aos guetos, bairros mais pobres, onde percebem que há uma degeneração física e moral das pessoas. As casas não são pintadas, há lixo nas ruas, um ambiente em degradação, de modo que também seus habitantes jogam lixo nas ruas, falam palavrões, vivem de forma imoral.
As principais teorias da Escola de Chicago são:
A Teoria da Associação Diferencial parte da ideia segundo a qual o crime não pode ser definido simplesmente como disfunção ou inadaptação das pessoas de classes menos favorecidas, não sendo ele exclusividade dessas. A vantagem dessa teoria é que, ao contrário do positivismo, que estava centrado no perfil biológico do criminoso, tal pensamento traduz uma grande discussão dentro da perspectiva social. O homem aprende a conduta desviada e a associa como referência.
Foi criada por Edwin Sutherland.
A Teoria da Anomia é uma das mais tradicionais explicações de cunho sociológico acerca da criminalidade é a teoria da Anomia, de Merton (1938). Segundo essa abordagem, a motivação para a delinquência decorreria da impossibilidade de o indivíduo atingir metas desejadas por ele, como sucesso econômico ou status social.
A Teoria da Subcultura Delinquente desenvolvida por Wolfgang e Ferracuti (1967). Esta teoria defende a existência de uma subcultura da violência, que faz com que alguns grupos passem a aceitar a violência como um modo normal de resolver os conflitos sociais. Mais que isso, sustenta que algumas subculturas, na verdade, valorizam a violência, e, assim como a sociedade dominante impõe sanções àqueles que deixam de cumprir as leis, a subcultura violenta pune com o ostracismo, o desdém ou a indiferença os indivíduos que não se adaptam aos padrões do grupo.
A ideia da subcultura delinquente foi consagrada na literatura criminológica pela obra de Albert Cohen: Delinquent boys. O conceito não é exclusivo da área criminal, sendo utilizado igualmente em outras esferas do conhecimento, como na antropologia e na sociologia. Trata-se de um conceito importante dentro das sociedades complexas e diferenciadas existentes no mundo contemporâneo, caracterizado pela pluralidade de classes, grupos, etnias e raças.
A Teoria do Labelling Approach, Interacionismo Simbólico, Etiquetamento, Rotulação ou Reação Social, surgiu nos EUA em 1960, sendo sua premissa principal que a rotulação dos criminosos cria um processo de estigma aos condenados, com caráter seletivo e discriminatório, uma vez que a prisão possui uma função reprodutora: o indivíduo rotulado como criminoso assume finalmente o papel que lhe é designado. Foi uma das mais importantes teorias do conflito, seus principais expoentes foram Erving Goffman e Howard Becker. Tem o controle social como seu principal objeto de estudo.
A criminologia crítica recusa o estatuto profissional e político da criminologia tradicional, considerada como um operador tecnocrático a serviço do funcionamento mais eficaz da ordem vigente. O criminólogo radical se recusa a assumir esse papel de tecnocrata, desde logo porque considera o problema criminal insolúvel numa sociedade capitalista; depois, e sobretudo, porque a aceitação das tarefas tradicionais é absolutamente incompatível com as metas da criminologia radical.
Chegamos ao final do nosso artigo sobre o tema “Teorias Macrossociológicas”. Esperamos que as informações aqui sejam úteis para sua preparação.
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Bons estudos a todos e até a próxima!
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