Vamos falar hoje sobre um assunto relativamente recente na área de Tecnologia da Informação (TI) e que está despencando nas provas de concursos dos últimos anos: DevOps.
Você verá que o tópico não se limita a interligar desenvolvimento e operação. Muitas pessoas não conhecem o conceito e distorcem a visão do verdadeiro DevOps. A nossa missão é explicá-lo a você e abordar os pontos mais cobrados em provas. Veja o nosso roteiro:
O artigo é bem específico, sendo direcionado aos concurseiros de TI. Sendo assim, se você não realiza provas dessa área, está dispensado da leitura de hoje. Afinal, você já tem muita matéria para estudar e não queremos sobrecarregá-lo desnecessariamente.
Elaboramos o artigo em formato reduzido, de forma que você tenha muito conteúdo com pouquíssimo tempo de leitura. Para quem vai ficar conosco, prepare-se, pois já vamos começar.
Tempo de leitura aproximada: 5 a 10 minutos
Desde que o mundo é mundo, há uma rixa eterna entre Desenvolvimento e Operação. Pense naquelas reuniões clássicas, em que todos argumentam seus pontos de vista, mas ninguém “dá o braço a torcer”. Ou na discussão calorosa do DBA com o programador por causa da performance de uma consulta.
O DevOps surge justamente para acabar com essas questões. De forma bem simples, é um conjunto de ações para unir as duas áreas de maneira colaborativa, ou seja, o Desenvolvimento e a Operação. Em outras palavras, as equipes param de brigar e começam a trabalhar em parceria.
Veja que não precisa ser vidente para prever o resultado: em um ambiente com esse tipo de cultura, o trabalho flui de maneira mais leve e as entregas passam a ser mais assertivas, uma vez que as ações possuem maior integração entre as equipes.
Antes de mais nada, selecionamos para você as 7 principais características do DevOps. Colocamos na forma de tópicos inicialmente para facilitar a sua memorização, mas vamos aprofundá-los depois.
Esta é a colaboração entre várias equipes, com habilidades distintas. É o papo que falamos na seção anterior, envolvendo Desenvolvimento e Operações. Cada um entende que precisa fazer o seu papel para o sucesso do projeto.
O DevOps trabalha com automação nas etapas, de forma a otimizar atividades repetitivas e manuais, com o apoio de ferramentas e tecnologias específicas. Só para ilustrar alguns exemplos da automação, podemos citar testes, implantação, monitoramento etc.
A equipe de Infra não lida apenas com equipamentos. Acredite ou não, muita coisa é feita por meio de código e arquivos de configuração. Veja que isso acaba com o mito de que só quem é desenvolvedor programa.
As aplicações desmembram-se em serviços menores (microsserviços), de forma a facilitar o gerenciamento e a divisão das responsabilidades como um todo. Os microsserviços não são exclusivos do mundo DevOps, mas colocamos aqui porque os dois estão muito associados e as bancas gostam de cobrar.
No contexto de DevOps, pipelines são a divisão do processo em etapas ou estágios, de forma automatizada, até sua implantação. Se você já estudou pipelines em Arquitetura de Computadores, pode fazer uma analogia com o conceito.
Containers são ambientes isolados para empacotar aplicações. Pela segregação que proporcionam, facilitam a portabilidade das soluções de um ambiente para outro.
Por fim, o monitoramento contínuo ocorre antes e após a implantação em produção. Nesta etapa, são coletados dados sobre o desempenho da aplicação, além de acompanhar a disponibilidade do serviço.
Vamos falar agora sobre as etapas que despencam em provas de DevOps: Integração Contínua (Continuous Integration – CI), Entrega Contínua (Continuous Delivery – CD) e Implantação Contínua (Continuous Deployment – CD).
Pausa para Refletir: Antes de prosseguirmos, dê uma olhada no esquema que preparamos abaixo. Essa é a ideia do pipeline que falamos no DevOps e servirá como base para você entender os próximos pontos.
A integração contínua prega que as novas funcionalidades sejam frequentemente (por isso é contínuo) integradas ao software. Em outras palavras, a aplicação evolui constantemente.
Lembra quando falamos que o DevOps prega a automação? Pense na fase de testes. Agora imagine quanto tempo demoraria para as integrações ocorrerem se os testes fossem feitos manualmente.
A integração contínua está indiretamente ligada ao sucesso da automação. Os testes precisam ocorrer de forma rápida para a funcionalidade ser liberada. Uma vez integrada, outros desenvolvimentos virão posteriormente.
Veja que as coisas começam a se relacionar e fazer sentido. Não precisa decorar, pois as bancas vão cobrar raciocínio na hora da prova. Por falar nisso, a integração contínua despenca nas provas. Como dizia um saudoso professor, esqueça o seu nome, mas não esqueça a integração contínua.
A entrega contínua é um passo posterior à integração contínua. Uma vez que as funcionalidades estão integradas e foram validadas com sucesso, elas são entregues automaticamente em um repositório. Ou seja, o processo da entrega também é automatizado.
As entregas contemplam pequenos pacotes de funcionalidades, digamos assim. A ideia é que estejam prontas para serem implantadas em produção, com um certo grau de independência do produto principal.
Essa parte é bem complexa mesmo, mas tente gastar um tempinho tentando entender. Integração contínua e entrega contínua são os principais pontos que as bancas gostam de atacar, quando o assunto é DevOps. Você não pode ir para a prova sem saber isso.
Nesta etapa, as versões são implantadas em produção automaticamente, a partir do repositório em que foram disponibilizadas. No item anterior, explicamos a você simplificadamente que o repositório contém várias entregas, compostas por pequenos pacotes de funcionalidades.
A divisão das entregas é estratégica para todas as etapas, inclusive para a implantação. Falando o português claro, é muito mais simples implantar entregas pequenas do que grandes. Se der qualquer problema após a entrada em produção, é mais fácil voltar a versão.
A implantação contínua também é extremamente cobrada pelas bancas, mas fica em um patamar um pouco mais baixo do que a integração e entrega contínuas.
Você já ouviu falar em DevSecOps? De forma bem simples, ele é uma abordagem do DevOps que integra práticas de segurança em todo o ciclo de vida (o Sec no meio da palavra vem de security).
Isso inclui uma série de medidas, incluindo gerenciamento de vulnerabilidades, configurações, adoção de ferramentas de segurança específicas etc. Não precisamos aprofundar muito. Para as bancas, basta que você saiba que o DevSecOps existe e o conceito envolvido.
O que você gostaria depois de todo esse conteúdo? Uma torta de doce de leite? Um brigadeiro? Nada de doces, concurseiro. Depois de tudo que falamos, só um mapa mental pode salvar você. E foi justamente isso que preparamos.
O artigo de hoje apresentou uma visão geral do DevOps, um dos temas recentes de TI que está despencando nas provas. Se você gostou da publicação e achou que ela fez sentido para você, é hora de fazer muitas questões.
A melhor forma de treinar o aprendizado e medir o seu desempenho é por meio de questões. O povo fala de atalhos, mas não há como fugir delas. O acesso ao Sistema de Questões do Estratégia é feito pelo link: https://concursos.estrategia.com/.
Por outro lado, se você ficou com dúvidas no conteúdo, sugerimos que busque o material do Estratégia Concursos. Há muitas formas de aprender, incluindo cursos em pdf, videoaulas e áudios para você ouvir onde quiser. Descubra tudo no link http://www.estrategiaconcursos.com.br/cursos/.
2024 é um ano grandioso para os concursos, com milhares de oportunidades sendo abertas ao mesmo tempo. Por conseguinte, muita gente está despertando para os estudos neste ano também. Quantas vagas você precisa? Só uma. Uma vaga pode mudar a sua vida para sempre. Pense nisso.
Bons estudos e até a próxima!
Cristiane Selem Ferreira Neves é Bacharel em Ciência da Computação e Mestre em Sistemas de Informação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), além de possuir a certificação Project Management Professional pelo Project Management Institute (PMI). Já foi aprovada nos seguintes concursos: ITERJ (2012), DATAPREV (2012), VALEC (2012), Rioprevidência (2012/2013), TJ-RJ (2022), TCE-RJ (2022) e CGE-SC (2022/2023). Atualmente exerce o cargo efetivo de Auditora de Controle Externo – Tecnologia da Informação no TCE-RJ, além de ser produtora de conteúdo dos Blogs do Estratégia Concursos, OAB e Carreiras Jurídicas.
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