Olá, pessoal. Neste artigo vamos debater acerca de “novas” tendências sobre temas de discursivas para a área fiscal, notadamente referente ao “auditor raiz/sem especialidade“. Desta forma, faremos um levantamento dos últimos grandes concursos de fiscos e analisaremos o que foi cobrado dentro do “esperado” e o que foi considerado “surpresa” para muitos.
Pessoal, quando o assunto são os temas de discursivas para a área fiscal, é “padrão” que os editais prevejam questões discursivas sobre as matérias específicas. Logo, as mais comuns são: Auditoria, Contabilidade geral, avançada e de custos e legislação tributária.
Infelizmente, essas 3(três) matérias trazem um “mundo” de conteúdo que precisam ser estudados pelo candidato para que tenham argumentos e conteúdos suficientes e consigam escrever uma boa discursiva.
Na área de auditoria temos como grandes assuntos: A opinião do auditor, os testes de observância e substantivos; fraude e erro.
Já em contabilidade, temos muitos assuntos, dos quais destacamos as seguintes normas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis(CPC): CPC 00(Estrutura conceitual básica), CPC 01(Teste de recuperabilidade), CPC 07(Subvenção e assistência governamentais) CPC 16(Estoques), CPC 19(Demonstração do Valor Adicionado), CPC 25(Ativos e passivos contingentes), CPC 27(Ativo imobilizado), CPC 28(Propriedade para investimento) e CPC 36(Demonstrações consolidadas). Na parte de custos, os sistemas de custeio(variável, padrão) e método de avaliação de estoques possuem elevada importância.
Por sua vez, em legislação tributária, normalmente temos a apresentação de casos práticos para que o candidato possa discorrer. Como principais temas surgem: consulta tributária, definição de tributos, recursos em matéria tributária, aplicação de imunidades e isenções.
Estamos percebendo que há uma nova tendência de cobrança por parte das bancas. Vamos fazer um breve apanhado dos últimos grandes fiscos estaduais e municipais:
A partir da análise de cobranças dos temas descritos acima, percebemos que as bancas estão cada vez menos previsíveis. Cobraram assuntos dentro de estatística(amostragem na SEFAZ MG) e normas de auditoria pouco exploradas como a NBC TA 550(ISS-SP). Destacamos também que a cobrança de discursivas em grandes fiscos se dá pela aplicação de, em média, 2 a 3 questões, o que demanda do candidato um conhecimento de todas as matérias objeto de cobrança.
Ademais, observamos que questões com necessidade de fazer cálculos(exatidão matemática) vêm com tendência de menor cobrança. Outro ponto visualizado, agora no que diz respeito aos critérios de correção, é que o “conteúdo” escrito pelo candidato possui peso de quase 100% na avaliação do corretor. Ou seja, aspectos com caligrafia, respeito às margens etc vêm perdendo peso. Cito como exemplo as correções da SEFAZ MG/MT em que somente o conteúdo foi avaliado pelo corretor.
Pessoal, que fique claro que não estamos dizendo que a ortografia e demais regras de apresentação devem ser desconsideradas por vocês na preparação e elaboração das discursivas. O que estamos demonstrando é que você pode ter a letra mais bela, ortografia impecável e simplesmente ganhar zero na discursiva por sua resposta não constar no espelho da banca.
Nobres, como sugestões de preparação para os temas de discursivas para a área fiscal temos:
É isso, pessoal. Fechamos aqui mais um artigo que tratou sobre os temas de discursivas para a área fiscal e como a cobrança de conteúdo e formas de correção vem mudando nos últimos anos. Por fim, esperamos que seja de grande valia a todos.
Bons Estudos!
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Excelente artigo sobre a tão temida discursiva que tem eliminado bons candidatos atualmente.