Entenda neste artigo os principais tópicos sobre tecnologia bancária e o papel da tecnologia no concurso da Caixa.
Olá, pessoal!
O concurso público da Caixa Econômica Federal (CEF) de 2024 está oferecendo um total de duas mil vagas para o cargo de Técnico Bancário Novo (TBN), destinadas a carreira geral no banco, e mais duas mil vagas para TBN na área de Tecnologia da Informação (TI), todas de nível médio, conforme especificações do edital.
Como praticamente metade das vagas é destinada à área de tecnologia, veremos, neste artigo, a importância da digitalização e da modernização dos processos da Caixa, e como isso se reflete nas oportunidades de emprego e nas competências requeridas dos candidatos.
Vamos lá?
Um dos setores mais impactados pela rápida evolução da transformação digital nos últimos anos é o setor bancário.
Durante a pandemia, a rápida adesão de milhões de brasileiros aos serviços bancários destacou ainda mais a importância de as instituições fornecerem, por meio da tecnologia bancária, soluções financeiras simplificadas e menos burocráticas aos seus clientes.
Mais recentemente, com o surgimento, expansão e sucesso de diversas fintechs e bancos digitais, tornou-se imperativo para os bancos tradicionais acompanhar o progresso tecnológico.
Outro fator determinante na dinâmica do mercado financeiro e nos investimentos relacionados à tecnologia pela indústria financeira é a agenda do Banco Central (BC), que desde 2016 tem focado no fortalecimento dos pilares PIX, Open Finance e Moeda Digital.
Sistema de pagamentos instantâneos, o PIX, que entrou em vigor em novembro de 2020, teve um significativo avanço na sua utilização pelos clientes, ganhando espaço sobre outros meios de transferências tradicionais, como DOC e TED.
O meio de pagamento criado pelo BC permite que os recursos sejam transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia. É prático, rápido, seguro e pode ser realizado a partir de uma conta corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga.
O conceito de Open Finance, ou sistema financeiro aberto, refere-se à capacidade de os usuários de produtos e serviços financeiros autorizarem o compartilhamento de seus dados entre diversas instituições credenciadas pelo Banco Central.
Isso possibilita a realização de transações bancárias através de várias plataformas, não se limitando aos aplicativos ou sites dos bancos, de maneira segura, rápida e conveniente.
O Drex será a moeda digital brasileira e vai permitir a disponibilização de transações financeiras seguras com ativos digitais e contratos inteligentes. Esses serviços financeiros inteligentes serão liquidados pelos bancos dentro da Plataforma Drex do Banco Central, que é um ambiente em desenvolvimento utilizando a tecnologia de registro distribuído (em inglês Distributed Ledger Technology – DLT).
Para ter acesso à Plataforma Drex, o usuário precisará de um intermediário financeiro autorizado, como um banco. Esse intermediário fará a transferência do seu dinheiro depositado em conta para sua carteira digital do Drex, para que possa realizar transações com ativos digitais.
Apesar de todos os benefícios alcançados com a digitalização bancária, as possibilidades de criação de novos produtos e soluções também trazem consigo constantes desafios de segurança para as instituições.
As preocupações do setor com o quesito vão desde a verificação de identidade em aberturas de contas online até a concessão de financiamentos e empréstimos sem a exigência de presença física em agências ou de documentos em papel para a aprovação do crédito.
Diante desse cenário, para que a inovação não seja tolhida por atividades criminosas, os bancos precisam enfrentar os desafios de segurança com soluções tecnológicas robustas, ao mesmo tempo em que desenvolvem novos produtos e proporcionam uma experiência agradável para os clientes.
Umas das soluções de maior destaque, que tem sido tratada como prioridade pelas instituições financeiras no Brasil, é a Inteligência Artificial, que viabiliza a análise e a interpretação de extensos conjuntos de dados complexos, permitindo a detecção de potenciais ameaças e a investigação de alertas nas operações.
Com isso, agiliza-se a adoção de medidas preventivas, tais como o bloqueio de transações, de forma discreta aos clientes, que experimentam uma autenticação tranquila, sem qualquer interrupção na sua experiência.
A importância da TI na indústria bancária também se manifesta na proporção de profissionais desta área em seus quadros de colaboradores. De acordo com a Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2023, os profissionais da área de TI representam, em média, cerca de 10% do quadro.
Esse dado ressalta a relevância desse perfil profissional e evidencia a intenção dos bancos em estabelecer uma base tecnológica sólida e inovadora, o que, em última análise, beneficia seus clientes.
A pesquisa revela ainda que a maioria dos bancos pretende aumentar o quadro de profissionais de tecnologia, com desenvolvedores, cientistas e engenheiros de dados.
Diante do exposto, nota-se que o cenário em que a Caixa se encontra demanda que a instituição siga a tendência de reforçar seu quadro na área de TI, de modo a acompanhar a evolução tecnológica do setor bancário e enfrentar os desafios relacionados, notadamente quanto à segurança cibernética dos usuários.
E assim, finalizamos mais um artigo, Corujas! Ótimos estudos!
Lara Dourado
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