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Como aplicar técnicas de estudo ativo para a Receita Federal

Olá, tudo bem com você? No artigo de hoje vamos te ensinar como aplicar técnicas de estudo ativo para a prova da Receita Federal!

Como aplicar técnicas de estudo ativo para a Receita Federal

Como aplicar técnicas de estudo ativo para a Receita Federal

O certame mais aguardado para quem estuda para a área fiscal está prestes a se tornar realidade! O concurso da Receita Federal foi autorizado e a Banca Examinadora, a FGV, foi contratada.

Serão oferecidas 699 oportunidades divididas entre os cargos de Analista e de Auditor Fiscal da Receita Federal. Além disso, o edital pode ser publicado a qualquer momento!

https://www.gov.br/receitafederal/pt-br

Você sabe qual o valor do salário inicial?

Os cargos ofertados contam com um salário inicial de até R$ 21.029,09. Que tal virar concursado em 2023 em um cargo extremamente importante e ganhando esse salário inicial?

Mas, para garantir tudo isso você precisa se dedicar. Então, pensando em te ajudar nessa preparação, hoje vamos elencar algumas dicas de como aplicar técnicas de estudo ativo na sua preparação para a Receita Federal.

Vamos lá?

O que é Estudo Ativo

Antes de tudo, você sabe o que é Estudo Ativo?

No estudo ativo o foco principal é o aprendizado. Afinal, aprendemos algo de fato, o conteúdo fica consolidado e disponível para ser aplicado em várias situações.

Como o estudo passivo é o método de estudo “tradicional”, ou seja, aquele estudo lendo o conteúdo ou assistindo aulas. Nesse estudo, você não faz anotações, não realiza correlações com o que já estudou. Isto é, na prática, você exercita muito pouco o seu cérebro.

Assim, no estudo passivo, o estudante apenas recebe as informações que estão sendo passadas, se mantendo como um sujeito passivo delas. Já no estudo ativo, o estudante cria algo a partir do conteúdo que está recebendo.

Por exemplo, quando resolve questões, quando faz anotações, escreve resumos, desenha mapas mentais ou até quando tenta ensinar o assunto para outras pessoas. Todas essas são técnicas nas quais o estudante participa do processo de aprendizagem, assim ele exerce um papel mais ativo no seu estudo.

Inclusive, o simples fato de acessar uma informação da sua memória e tentar externalizá-la, falando sobre o assunto em questão, é uma forma de estudo ativo, já que você colocou o seu cérebro para funcionar e recuperar aquela informação.

Importância do Estudo Ativo – Como aplicar técnicas de estudo ativo para a Receita Federal

Um psiquiatra americano chamado William Glasser (1925-2013) criou uma teoria da escolha para o processo de aprendizagem. Segundo esse psiquiatra: “o professor é um guia para o aluno e não um chefe“.

Assim, para Glasser, não se deve trabalhar apenas com o processo de memorização, já que a maioria dos estudantes esquecem os conceitos logo depois da aula. 

Para o psiquiatra, o que de fato causaria um impacto positivo no processo de aprendizagem seria a técnica de aprender “fazendo“. Inclusive, Glasser explicou que o processo de aprendizagem varia segundo a técnica utilizada.

Para Glasser, os estudantes aprendem:

  • 10% quando realiza a leitura;
  • 20% quando escuta;
  • 30% quando observa;
  • 50% quando vê e escuta;
  • 70% quando discute sobre o tema;
  • 80% quando faz;
  • 95% quando ensina aos outros.

Assim, esse estudo de Glasser trouxe uma mudança importante no paradigma do ensino, uma vez que ao invés de adotar o estilo de ensino expositivo, no qual o estudante é um mero sujeito passivo no processo de aprendizagem, essa teoria busca estimular uma maior participação do estudante no processo de aprendizagem.

Assim, consoante Glasser, o conhecimento é assimilado de acordo com a maneira com que você se relaciona com o que está estudando. Destarte, se for realizada somente a leitura, a porcentagem de retenção do conhecimento é menor do que quando você ensina o assunto a outras pessoas.

Logo, a pirâmide parte do pressuposto que quanto mais o estudante se relaciona com o estudo de uma maneira ativa, maior o nível de conhecimento assimilado por ele.

Formas de aplicar o Estudo ativo no dia a dia

Ok, já verificamos que o estudo ativo é importante para consolidar os assuntos estudados.

Mas, você sabe quais são as formas de aplicar o estudo ativo durante o seu processo de aprendizagem?

Vamos começar com a principal: Resolução de Questões.

Resolução de Questões

Essa é a mais importante das técnicas de estudo ativo, pois, quanto resolvemos questões, verificamos qual caminho devemos seguir nos estudos, além de saber quais pontos devemos focar mais a nossa atenção.

Afinal, quando você resolve questões anteriores da sua Banca Examinadora, você percebe quais conteúdos ela costuma exigir mais. Assim, você concentra melhor seus esforços nos pontos mais cobrados, o que torna seu estudo mais eficiente.

Ademais, quando resolve questões, você exercita mais o seu cérebro, o que possibilita consolidar melhor o assunto na memória para utilizar no dia da sua prova.

A resolução de questões, além de possibilitar treinar o nosso grau de conhecimento, é essencial para nos familiarizarmos com a abordagem das provas e entendermos qual o raciocínio que deve ser aplicado nas questões cobradas.

Quando você responde uma questão, além de forçar a sua memória para recuperar aquele assunto, você precisa fazer um trabalho de interpretação de texto. Inúmeros estudantes acabam errando questões mesmo sabendo bem do conteúdo, mas não souberam interpretar a questão da maneira que o examinador colocou na prova.

Além disso, é fundamental corrigir as respostas erradas. Afinal de contas, a correção dos erros permite, de fato, que o estudante coloque a “mão na massa”. Assim, quando o estudante vai atrás do que errou, ele passa a entender o que deveria ter feito, além de buscar o conhecimento para acertar a questão.

Inclusive, a sua prova da Receita Federal será composta de questões. Logo, você precisa se tornar bom em resolver questões o mais rápido possível. Afinal, o fator tempo é algo essencial para ser testado. Assim, quanto você resolver questões anteriores, você consegue treinar seu tempo de resolução.

Explicar o Assunto para outra pessoa – Como aplicar técnicas de estudo ativo para a Receita Federal

Quando você ensina outra pessoa, além de tentar relembrar o assunto estudado, você precisa fazer a sintetização da informação para o outro que está ouvindo compreender. 

Além disso, muitas vezes, você acaba fazendo associações para explicar algum ponto. Assim, quando você vai explicar a matéria para alguém, você faz antes um resumo mental para conseguir passar as informações de forma clara e objetiva.

Desse modo, apesar de parecer um pouco contraditório, quando você explica o assunto para outra pessoa, você entende melhor aquilo que estudou, pois quando você ensina, você precisa ter o entendimento completo do que foi estudado.

Mas, se você não tiver ninguém disponível para ensinar, não tem problema. Você pode, por exemplo, gravar como se estivesse ensinando o assunto para alguém.

Faça perguntas quando encerrar cada tópico do estudo

Outra dica de implementar um estudo mais ativo durante o seu estudo para concurso público é ao final de cada sessão de estudos, seja de um capítulo ou algum tópico importante, elaborar um questionário sobre aquele tema.

Assim, você força o seu cérebro tanto para elaborar o questionário, quanto para respondê-lo. Além disso, ao elaborar perguntas sobre cada tópico, você compreende melhor o que está sendo abordado, além de memorizar o assunto.

Isso porque ao elaborar perguntas, nosso cérebro acaba se esforçando ainda mais. Ademais, isso contribui para que as informações adquiridas fiquem mais difíceis de serem descartadas, uma vez que houve dificuldade para resolvê-las.

Faça anotações durante o seu estudo – Como aplicar técnicas de estudo ativo para a Receita Federal

Um modo de implementar técnicas de estudo ativo enquanto assiste uma aula ou ler um PDF (métodos de estudo passivo) é realizar anotações durante o estudo.

Assim, durante a aula do professor, você pode anotar o que julgar importante ou até grifar algumas palavras-chave com marca texto.

Inclusive, você pode ir além da mera anotação, pode elaborar resumos, mapas mentais, Flashcards, entre outros. Desse modo, essas ferramentas te ajudam quando você for fazer revisões futuras.

Você sabe qual a diferença de resumos, mapas mentais e Flashcards?

  • Resumos: Ao resumir a matéria que você está estudando, você passa a entendê-la melhor. Assim, no resumo, você escreve à mão os pontos mais importantes do conteúdo que você acabou ler, auxiliando a fixar melhor o assunto na sua mente;
  • Flashcards: Quando você transforma o conteúdo estudado em fichas pequenas, diretas e bem resumidas. Inclusive, você pode fazer modelos de flashcards de perguntas e respostas, utilizando a frente e o verso do papel para treinar as questões;
  • Mapas Mentais: A ideia dos mapas mentais é que você defina um tema central, pegue uma folha em branco e escreva tudo que você a respeito das conexões daquele tema. Assim, depois que você elabora o mapa, você pode complementar com as informações que faltaram consultando o seu material teórico para que o mapa mental vire uma fonte de revisão bem completa.

Como aplicar técnicas de estudo ativo para a Receita Federal

Como falamos, as técnicas de estudo ativo são extremamente importantes para consolidar os assuntos estudados.

Assim, é essencial que você intercale técnicas de estudo passivo com de estudo ativo. Afinal, assim o seu processo de aprendizagem vai ser mais completo que apenas assistir a uma aula expositiva.

Desse modo, para potencializar o seu estudo você pode iniciar com um estudo passivo (lendo o PDF ou assistindo às aulas) e ao longo do dia aplicar também técnicas de estudo ativo, seja resolvendo questões, fazendo anotações, explicando para alguém, etc.

Como verificamos na Pirâmide de Glasser, o melhor mesmo é combinar todas essas fontes de aprendizagem para tornar o estudo o mais completo possível.

Espero que você tenha gostado do Artigo de hoje!

Bom Estudo!

Elizabeth Menezes

@elizabethmpalves

Quer saber mais um pouco sobre o Estudo para a Receita Federal.

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Elizabeth Menezes de Pinho Alves

Bacharel em Administração pela UFPE, bacharelanda em Direito, pós-graduada em Direito Administrativo e Constitucional. Começou em 2014 os estudos para concursos apenas para a área fiscal, por influência de amigos e familiares que trabalhavam na área. Então, em 2017, com a abertura do concurso do Tribunal de Contas de Pernambuco, decidiu mudar o foco e aproveitar as oportunidades da área de controle, o que se mostrou uma excelente e acertada decisão. Atualmente exerce o cargo de Auditor de Controle Externo no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, tendo também sido aprovada em: 5° lugar para Auditor Fiscal de Garanhus - PE (2015), Auditor Fiscal de Goiânia - GO (2016), Auditor Fiscal do Maranhão (2016), Analista de Gestão do TCE-PE (2017) e Auditor de Contas Públicas do TCE-PB (2018). Além disso, foi aprovada e nomeada em concursos de Auditor Fiscal Estadual, Municipal e da área de Controle.

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