Saiba as diferenças fundamentais entre a preparação para o TCE TO em pré e pós-edital
Você já viu que o concurso do Tribunal de Contas do Estado de Tocantins (TCE TO) deu mais um passo em direção a sua realização, qual seja a definição da banca examinadora? A banca escolhida foi a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e, nesta etapa, a qualquer momento podemos ouvir notícias da saída do edital! É prevista a oferta de 55 vagas e formação de cadastro reserva para os seguintes cargos, de nível médio e superior:
O concurso público será realizado em etapa única (provas objetivas e discursivas), de caráter classificatório e eliminatório, para cada cargo, no mesmo dia, em horários distintos.
Quem vinha se preparando com afinco para esse concurso já tem uma noção inicial da dinâmica do estudo pré-edital, isto é certo. Mas com a iminente saída do concurso, os ânimos já ficam à flor da pele, antecipando o ritmo frenético de estudos pós-edital.
Mas qual a diferença efetivamente do tipo de estudo e da forma que nos preparamos, afinal, em cada uma destas duas etapas de um concurso? Acompanhe até o fim deste artigo para saber qual é esta diferença e em que aspectos da preparação você deve focar mais para aproveitar ao máximo o seu estudo em pré e pós-edital.
Inicialmente, podemos afirmar que o pré-edital é o melhor momento para aprender conteúdos novos, criar uma base sólida e se familiarizar com os assuntos do último edital.
Este é o momento mais importante de sua trajetória! É nele que você vai construir os pilares de sua aprovação e obter vantagem competitiva para a fase seguinte. Lembre-se do seguinte: quanto mais conteúdos você conseguir estudar com qualidade em pré-edital, mais poder de barganha você terá para alocar seu tempo de estudo nas novidades que virão no pós-edital.
Como o pós-edital é preponderantemente uma etapa de revisão e prática de questões, é do seu interesse minimizar a quantidade de assuntos que você verá de primeira viagem, uma vez que assuntos novos naturalmente levam mais tempo para estudar do que aqueles para os quais só é necessário fazer uma revisão.
Assim, ao repassar os conteúdos já estudados no pré-edital, ganha-se margem com a economia de tempo e esforço, margem esta que poderá ser dedicada a conteúdos inéditos e possivelmente mais desafiadores.
Em resumo, quanto mais familiarizado com a maior parte do conteúdo, mais fortalecido você chega no momento do pós-edital. Desta maneira, é possível lidar com a revisão e também com os assuntos novos sem correrias e sem desespero.
Já o pós-edital é o momento de lidar com mais ênfase nas disciplinas específicas, cobrir as brechas de sua preparação através das já mencionadas revisões e elevar o seu índice de acertos por meio da realização de muitas questões. No fim das contas, trata-se de um ciclo: revisão a fim de fixar os conteúdos já estudados, além de pescar detalhes adicionais e realização de baterias de questões para testar seu conhecimento e descobrir onde repousam suas deficiências e pontos fracos.
E depois disso, adivinha só, mais revisão para tapar esses buracos naquele conteúdo. Vale destacar, o pós-edital também é a ocasião de lidar com eventuais alterações ou novidades no edital promovidas pela banca examinadora.
O ritmo nessa etapa costuma ser muito intenso, uma vez que quem trabalhou duro na fase pré-edital vai dar mais gás ainda para agarrar a vaga e não dar chance para a concorrência. Não dá pra cochilar nessa etapa!
Este é o momento de restringir ao máximo os eventos sociais, feriados, aniversários, entre outros. Alguns podem achar isso um exagero, porém quando se estuda em alto nível, qualquer detalhe pode fazer a diferença.
Foco em teoria
O estudo desta etapa é focado predominantemente no material teórico. Nesta etapa é crucial desenvolver familiaridade com as disciplinas e começar a criar uma base no chamado ciclo básico da área de controle, isto é, aquelas matérias mais presentes nestes certames como, por exemplo, Direito Constitucional, Português, Direito Administrativo, Controle Externo, entre outras.
Muitos alunos acham que podem pular esta etapa e deixar para desenvolver esta base somente no pós-edital e, em decorrência disso, vão ter dificuldades para conseguir estudar todo o conteúdo com qualidade.
De preferência, o estudo deve ser feito pelo material teórico em PDF, que permite o estudo de vastos conteúdos de forma direcionada, poupando tempo de preparação. Assim, o material em videoaula deve ser restrito a disciplinas que ofereçam maiores dificuldades sob o ponto de vista pessoal do concurseiro.
Revisões
No pré-edital, as revisões também se fazem presentes, através da leitura dos materiais destacados ou dos resumos. Um ótimo material de revisão à disposição dos assinantes Premium e Platinum do Estratégia é o Passo Estratégico.
Ritmo de estudo
Aqui o ritmo de estudo é regular, de modo que o concurseiro tem menos prejuízo em tirar folgas e não precisa se preocupar em cumprir 100% do seu tempo disponível para estudos. Não se enganem, isso não é uma desculpa para estudar pouco, mas uma constatação de que é possível estudar uma boa carga horária, de forma sustentável e eventualmente ter períodos de descanso e lazer, sem maiores prejuízos para sua preparação, o que nem sempre é o caso no pós-edital.
Já no caso do estudo pós-edital, o foco se desloca da teoria para as revisões e baterias de questões. É necessário fazer muitas baterias de exercícios para primeiramente conhecer o estilo de cobrança da banca examinadora e também para ir aos poucos aumentando o desempenho.
Enquanto que no pré-edital o objetivo maior era construir uma base de conhecimento sólida, agora o foco maior é aparar as arestas e corrigir seus erros.
Naturalmente cada pós-edital agrega em sua preparação, já que inevitavelmente os exercícios resolvidos irão indicar em quais assuntos estamos mais deficientes para que possamos dedicar nossa atenção especial.
Entendeu por que é muito interessante chegar nesta fase já tendo visto antecipadamente o conteúdo? Uma etapa, que é o estudo teórico, já estará resolvida e você já pode partir direto para revisão e resolução de questões.
No pós-edital também é preferível estudar as matérias mais específicas, tais como a Legislação Orgânica do Tribunal de Contas, Regimento Interno, etc.
Revisões
Enquanto que as revisões no pré-edital tinham o propósito maior de não esquecer o conteúdo, agora você pode usar das revisões para fixar os conteúdos mais importantes e muito cobrados – até aqui nenhuma diferença – mas também fixar os detalhes, que embora não sejam tão cobrados assim, podem significar uma diferença competitiva. Estamos falando de prazos para casos especiais, exceções, entre outros detalhes que podem garantir alguns pontos adicionais de prova.
Além disso, quando se trata de um concurseiro intermediário para avançado, tem-se a possibilidade de unir o útil ao agradável: revisar por meio de questões. É possível ganhar muita agilidade e revisar inúmeros conteúdos apenas através da realização de baterias de questões.
Ritmo de estudo
O pós-edital, como já mencionamos anteriormente, exige um volume de estudo significativamente maior do que o pré-edital. A razão para isso é simples: todos os concurseiros interessados neste certame estarão estudando a todo vapor para conquistar uma das vagas. Adicione a isso o fato de que vários deles já vinham fazendo uma boa preparação antes da saída do edital.
Portanto, deu pra perceber que não há tempo a perder. Se há uma hora em que os estudos devem ser levados com bastante seriedade e disciplina militar, este é o momento pós-edital. Para os concurseiros que trabalham, vale a pena se programar e antecipar as férias a fim de aumentar o ritmo e dispor de mais horas de estudo.
Simulados
Não que esta ferramenta só possa estar presente no pós-edital, mas ela será bem aproveitada uma vez que o concurseiro já tiver visto a maior parte do conteúdo. Será uma ótima oportunidade de testar o tempo de resolução da prova, ter dimensão de quanto tempo dedicará a cada disciplina e identificar os assuntos ou disciplinas que oferecem maiores dificuldades.
É necessário, no entanto, reconhecer que leva tempo realizar e corrigir simulados e, por esta razão, fazer apenas um simulado a cada dez dias – ou a cada semana, a depender de sua carga horária – pode ser uma boa ideia.
Quadro comparativo
Vamos ilustrar então todos esses pontos de diferença abordados entre o pré e pós-edital, atinentes ao estudo, revisões, ritmo e objetivos maiores de cada etapa.
Pré-edital | Pós-edital |
Foco em teoria | Foco em revisões e questões |
Revisões regulares | Revisões também com cadernos de questões |
Domínio das disciplinas básicas | Domínio disciplinas específicas |
Ritmo de estudo regular | Ritmo de estudo intenso |
Construir base sólida | Aparar as arestas |
Então é isso, pessoal.
Essas são as diferenças fundamentais entre a preparação pré e pós-edital para o TCE TO. São dois momentos distintos, é verdade, mas que têm algo em comum: são duas etapas que exigem empenho, foco e concentração contínuos. É preciso manter em mente que somente uma boa preparação pré-edital não irá te garantir a vitória e, de forma similar, deixar para dar o gás apenas no pós-edital pode não ser suficiente para agarrar sua vaga. Portanto, tenha disciplina para se manter estudando firme do início ao fim, pois essa é a forma mais segura de alcançar sua aprovação.
Um grande abraço e bons estudos
Professor: Diogo Matias
Instagram: @oprimoconcursado
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