No artigo de hoje, TCE SC: Resumo da Teoria do Consumidor, será apresentado um resumo dos principais pontos que você precisa saber para a prova do conforme o divulgado no edital. Vamos lá?
Hoje vamos fazer um resumo dos principais pontos de economia para o concurso do Tribunal de Contas da União. O objetivo é gabaritar essa prova, ok?
A restrição orçamentária faz parte da introdução da teoria do consumidor. Neste cenário, o consumidor escolhe a melhor cesta de bens que pode adquirir.
Desta forma, a possibilidade de escolha do consumidor é baseada em sua renda (m) e o preço dos bens.
Uma cesta de bens, como pode ser representada, onde vive e o que come, podemos nos concentrar no final da frase: “pode adquirir”. Todo consumidor possui renda limitada para gastar com bens.
A restrição orçamentária pode ser demonstrada pela seguinte fórmula:
q1 . p1 + q2 . p2 ≤ m
Em palavras: o total gasto com o bem 1 (quantidade vezes preço), somado ao total gasto com o
bem 2, deve ser igual ou inferior à renda.
Desta forma, a fórmula é representada por um eixo na ordenada por um determinado bem, sendo o intercepto a quantidade máxima adquirida de um bem dado um determinado preço.
De forma similar, é representada por um eixo na abscissa por outro determinado tipo bem, sendo o intercepto a quantidade máxima adquirida dado um determinado preço.
A representação gráfica pode ser dada da seguinte forma:
Mudanças no preço do bem 1
Mudanças no preço do bem 2
Mudanças na renda
O consumidor elege as cestas preferidas. E dentro dessa análise pode-se avaliar da seguinte forma:
Assim, se há uma cesta de bens A e uma cesta de bens B, o consumidor pode preferir “A” a “B”. Também pode preferir “B” a “A”, ou ser indiferente entre “A” e “B”, ou seja, “tanto faz ‘A’ ou ‘B’”.
Desta forma, utiliza-se o símbolo ≻ para indicar que uma cesta é preferível à outra. O símbolo ≻ serve para indicar que uma cesta é ao menos tão preferida quanto a outra. Por fim, o símbolo ∼ indica que o consumidor é indiferente entre as cestas. Por exemplo:
A ≻ B significa que A é preferível a B.
A ≻ B significa que A é pelo menos tão boa quanto B.
A ∼ B significa que A e B são indiferentes
Além disso, ≻ pode ser chamado de preferência forte, enquanto ≻ é a preferência fraca. É assim que representamos as preferências do consumidor.
No entanto, lembre-se que a banca também cobra os axiomas fraco e forte das preferências.
Logo, suponha as cestas (X1,X2) e (Y1,Y2) e os preços p1 e p2.
Axioma Fraco da Preferência Revelada
Se (X1,X2) for diretamente revelada como preferida a (Y1,Y2) e se as duas cestas não forem idênticas, então, não pode acontecer que (Y1,Y2) seja diretamente revelada como preferida a (X1,X2).
Axioma Forte da Preferência Revelada
Se (X1,X2) for preferida a (Y1,Y2), direta ou indiretamente, e (Y1,Y2) for diferente de (X1,X2), então (Y1,Y2) não poderá ser nem direta nem indiretamente revelada como preferida a (X1,X2).
A utilidade ordinal ordena as preferências e é a aplicável ao estudo da teoria do consumidor.
Enquanto as utilidades ordinais cuidam da ordem das preferências, a utilidade cardinal traz uma medida do grau de satisfação que um indivíduo pode consumir numa determinada cesta de bens.
Lembre-se da diferenciação também da utilidade total e da utilidade marginal.
De outro modo, a utilidade total é geralmente definida como uma soma quantificável de satisfação ou felicidade obtida com o consumo de várias unidades de um determinado bem ou serviço.
A Lei da utilidade marginal expressa que em uma relação econômica a utilidade marginal decresce à medida que se consome mais uma unidade.
A escolha do consumidor, também chamada de ótimo do consumidor ou equilíbrio do consumidor.
Assim, o consumidor escolhe a cesta de bens cuja curva de indiferença tangencia sua reta orçamentária.
Tangenciar algo é “passar raspando”. Isso significa que o consumidor irá escolher a curva de indiferença mais alta possível – e, portanto, com o maior nível de utilidade possível –, esgotando sua renda completamente.
Logo, com base em uma aula de nossos cursos, observe o gráfico abaixo, no qual combinamos as curvas de indiferença com a restrição orçamentária, e diga qual cesta você escolheria. A, B, C ou D?
Portanto, ficamos com “C”. Justamente a curva de indiferença que tangencia a reta orçamentária. Neste ponto, temos a seguinte propriedade:
Dessa forma, no ponto de escolha do consumidor, a razão entre utilidades marginais é igual à razão entre os preços e, portanto, também igual à TMS.
A curva de preço–consumo apresenta as combinações de dois bens que são maximizadoras de utilidade conforme o preço de um deles se modifica. Curva de demanda individual – curva que relaciona a quantidade de um bem que um consumidor comprará com o preço desse bem.
A curva de demanda individual mostra a representação gráfica de preço x quantidade. Desta forma, seu conceito ilustra a quantidade de uma mercadoria que um consumidor irá adquirir em função do seu preço.
Portanto, o nível de utilidade varia à medida que nos movemos ao longo da curva.
Assim, em cada ponto da curva de demanda, o consumidor estará maximizando a utilidade ao satisfazer a condição de que a TMS entre os bens seja igual à razão entre os preços desses bens.
De outra forma, a curva de renda-consumo possui a representação gráfica de 2 (dois) bens. Assim, conceitualmente mostra as combinações do bem 1 e do bem 2, que são maximizadoras de utilidade, associadas a cada um dos possíveis níveis de renda.
De outro modo, a curvas de Engel ilustra graficamente 1 (um) bem x renda. Assim, conceitualmente, ilustra a quantidade consumida de uma mercadoria ao nível de renda (consumidor individual ou grupos).
Se o bem for um bem normal, a inclinação da curva de Engel é ascendente. No entanto, se o bem for um bem inferior, a inclinação da curva de Engel é descendente.
Espero que tenham gostado do artigo!
Um abraço e bons estudos!
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