Segue abaixo o Resumo gratuito de Português TCM-RJ!
Fiz uma coletânea daquilo que efetivamente é necessário para você se ambientar com a Língua Portuguesa para o concurso!
Interpretação de texto
Se você quiser ampliar o assunto e praticar o que falei acima, clique no link da aula abaixo:
Elementos de coesão
Coesão referencial: é o recurso em que se usa uma palavra que faz referência a uma anterior (anafórico) ou a uma posterior (catafórico).
A banca cobra a quem a palavra se refere. Então, muita atenção!!!!
Coesão recorrencial: quando há reiteração de vocábulos para enfatizar e sustentar argumentos: Estudar envolve vontades: vontade de melhorar de vida, vontade de se testar, vontade de vencer, vontade de sobrepujar outras vontades.
Coesão sequencial: é o uso das conjunções e dos chamados operadores argumentativos, ou seja, palavras ou expressões que ligam os argumentos dando-lhe coerência. Veja alguns:
Prioridade, relevância: em primeiro lugar, antes de tudo, antes de mais nada, primeiramente.
Tempo: antes, finalmente, enfim, por fim, atualmente, logo após, ao mesmo tempo, enquanto isso, frequentemente, eventualmente.
Semelhança/comparação: igualmente, da mesma forma, analogamente, por analogia, de acordo com, sob o mesmo ponto de vista , assim também.
Adição, continuação: além disso, outrossim, por outro lado, ainda mais, ademais.
Dúvida, hipótese: provavelmente, é provável que, possivelmente, não é certo que, se é que.
Certeza/ênfase: decerto, com certeza, sem dúvida, inegavelmente, certamente.
Ilustração/esclarecimento: por exemplo, em outras palavras, a saber, quer dizer, isto é, ou seja.
Propósito, intenção, finalidade: com o fim de, com a finalidade de, a fim de, para que, intencionalmente.
Resumo, recapitulação: em suma, em síntese, em conclusão, em resumo, enfim, portanto.
Lugar: perto de, longe de, mais adiante, junto a, além de, próximo a.
Causa e consequência: por isso, por consequência, assim, em virtude de, em razão de, como resultado, de fato, com efeito, por conseguinte.
Contraste, oposição: pelo contrário, em contraste com, exceto por, por outro lado.
Veja uma dica de emprego de pronomes demonstrativos:
Conjunções
Questão certa de cair na prova!!! Sempre se pede para substituir uma conjunção por outra de igual valor ou se pergunta o sentido de determinada conjunção, normalmente as conjunções coordenativas adversativas “mas, porém, contudo, entretanto”, as explicativas “porque, porquanto, pois” e as subordinativas adverbiais concessivas “embora, conquanto”. Veja as mais importantes:
As conjunções coordenativas podem ser:
a) aditivas: e, nem, não só…, mas também…
b) adversativas: mas, todavia, porém, contudo, no entanto, entretanto
c) alternativas: ou, ou… ou, já…já. quer…quer, ora…ora, seja…seja, nem…nem.
d) conclusivas: logo, pois (após o verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim.
e) explicativas: que, porque, pois, porquanto.
As conjunções subordinativas adverbiais podem ser:
a) causais: porque, como, já que, uma vez que, visto que, visto como, porquanto, pois, na medida em que, etc.
b) comparativas: que, do que (relacionados a “mais”, “menos”, “maior”, “menor”, “melhor”, “pior”), qual (relacionado a tal), quanto (relacionado a tanto), como (relacionado a tal, tão, tanto), como se, assim como etc.
c) concessivas: ainda que, apesar de que, embora, posto que, mesmo que, quando mesmo, conquanto, nem que, se bem que, ainda quando, sem que, etc.
d) condicionais: se, caso, salvo se, contanto que, uma vez que, desde que, exceto se, a não ser que, a menos que, sem que, etc.
e) conformativas: como, conforme, consoante, segundo.
f) consecutivas: que (relacionado a “tão”, “tal”, “tanto”, “tamanho”) de modo que, de maneira que, de sorte que, de forma que, de tal forma que, de tal jeito que, de tal maneira que.
g) finais (finalidade): para que, a fim de que, que, porque (= para que: hoje é raro).
h) proporcionais: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto maior…mais, quanto mais… mais, quanto mais… tanto mais, quanto mais…menos, quanto mais…tanto menos, quanto menos…menos, etc.
i) temporais: quando, antes que, depois que, até que, logo que, sempre que, assim que, desde que, todas as vezes que, cada vez que, mal, que (= desde que), enquanto, senão quando, ao tempo que, agora que.
Veja uma dica importante sobre o uso dos “porquês”:
Pontuação
Casos em que não se usa vírgula
1) Entre sujeito e predicado; entre verbo e seus objetos; entre nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) e complemento nominal; entre nome e adjunto adnominal:
Aos servidores recém-empossados o Presidente desejou sucesso.
2) Entre a oração principal e a subordinada substantiva:
É necessário que Vossa Senhoria esteja presente.
Casos em que se usa a vírgula
1) Para isolar o aposto explicativo: O criador de Capitu, Machado de Assis, é um dos maiores escritores brasileiros.
2) Para isolar expressões de natureza explicativa, retificativa, continuativa, conclusiva ou enfáticas: digo, em suma, enfim, isto é, isto sim, ou antes, ou melhor, ou seja, por assim dizer, por exemplo, realmente, sim, vale dizer.
3) Para isolar o vocativo:
A palavra, Deputado, está agora com Vossa Excelência.
4) Para separar o predicativo deslocado:
Os manifestantes, lentos e tristes, desfilaram em frente ao palácio.
5) Para separar o adjunto adverbial deslocado:
No momento da explosão, toda a cidade estava dormindo.
Tratando-se de adjunto adverbial deslocado de curta extensão, pode-se omitir a vírgula: Amanhã à tarde não haverá sessão.
6) Para isolar conjunções coordenativas adversativas ou conclusivas que aparecem no meio da oração:
Ele estudou; ela, porém, não fez o mesmo.
7) Para indicar a elipse (supressão) de uma palavra, geralmente um verbo:
Faça o seu trabalho; eu, o meu.
8) Para separar o complemento verbal pleonástico:
O técnico da seleção, às vezes a imprensa o critica injustamente.
9) Para separar entre si termos coordenados dispostos em enumeração:
O Presidente, o Líder, o Relator ressaltaram a importância da matéria.
10) Quando as conjunções “e”, “ou” e “nem” aparecem repetidas vezes (geralmente, para efeito de ênfase):
Neste momento, devem-se votar os requerimentos, e o parecer, e as respectivas emendas.
Nem a promessa, nem o discurso feito em plenário, nem a apresentação de emenda.
11) Para separar as locuções tanto mais … quanto mais (quanto menos), tanto menos … quanto menos (quanto mais):
Parece que quanto menos nos preocupamos, (tanto) mais os problemas são
12) Para separar os nomes de lugar nas datas e nos endereços:
Brasília, 1º de outubro de 2004. Rua João Batista, 150.
13) Entre orações coordenadas não unidas por conjunção:
Subiu à tribuna, começou a falar, fez um lindo discurso.
14) Para separar orações iniciadas por conjunções coordenativas adversativas (mas, porém, contudo, etc.), conclusivas (logo, portanto, etc.):
A sessão começou tarde, mas foi muito produtiva.
Já esgotamos a pauta, portanto podemos encerrar a sessão.
15) Antes da conjunção e, quando inicia oração cujo sujeito é diferente do sujeito da oração anterior (para evitar leitura incorreta):
O Presidente chamou à tribuna o homenageado, e o Deputado iniciou seu discurso.
16) Para separar as orações adverbiais deslocadas, inclusive as reduzidas:
Quando o professor entrou, os alunos se levantaram.
Ao entrar o professor, os alunos se levantaram.
17) Para isolar as orações adjetivas explicativas:
Lembre-se de nós, que sempre o apoiamos.
18) Para isolar frases intercaladas ou parentéticas:
As leis, não custa lembrar, são feitas para ser cumpridas.
Casos em que a vírgula é facultativa
Relembre aqui que, nas intercalações, ou se empregam duas vírgulas, ou não se emprega nenhuma.
A vírgula é opcional:
1) Antes da conjunção nem, quando usada uma só vez:
Não achou nada(,) nem ninguém.
2) Com as expressões pelo menos e no mínimo:
Pode-se dizer(,) no mínimo(,) que sua reação foi imprudente.
3) Nos adjuntos adverbiais que se encontram na ordem direta (não estão antepostos, nem intercalados): Ele saiu (,)ontem pela manhã.
Nos adjuntos adverbiais deslocados de pequena extensão:
Aqui(,) são elaboradas as leis federais.
4) Com o período na ordem direta, diante de orações subordinadas adverbiais:
O Presidente considerou os requerimentos antirregimentais e inconstitucionais(,) quando foram apresentados à Mesa.
5) Antes das conjunções explicativas (pois, porque, etc.):
Chega de barulho(,) pois muito estrago já foi feito.
6) Após as conjunções conclusivas (logo, portanto, etc.) e as adversativas, com exceção de mas (entretanto, no entanto, todavia, etc.), quando iniciam a oração:
Todos trabalharam muito; portanto(,) merecem descanso. Provei o equívoco. No entanto(,) o erro não foi corrigido.
Obs: Cobra-se a possibilidade de substituição da dupla vírgula por duplo travessão ou parênteses nos termos explicativos intercalados:
Anita, amiga da escola, passou em primeiro lugar.
Anita – amiga da escola – passou em primeiro lugar.
Anita (amiga da escola) passou em primeiro lugar.
Quando em final de período, o termo explicativo pode ficar separado por vírgula, travessão, parênteses ou dois-pontos:
Passou em primeiro lugar Anita, amiga da escola.
Passou em primeiro lugar Anita ‒ amiga da escola.
Passou em primeiro lugar Anita (amiga da escola).
Passou em primeiro lugar Anita: amiga da escola.
Oração subordinada adjetiva restritiva: restringe, limita a significação do seu antecedente (substantivo ou pronome). Não é separada por vírgula.
Há alunos que praticam esporte. Esses são os alunos que estudam.
Oração subordinada adjetiva explicativa: é a característica básica do antecedente. Acrescenta uma informação que pode ser eliminada sem causar prejuízo para a compreensão lógica da frase. Vem sempre separada da oração principal por vírgula.
O Brasil, que é o maior país da América do Sul, tem milhões de analfabetos.
A escola, que é o berço do saber, deve ser valorizada.
Normalmente a prova pede o motivo da vírgula (separar oração de natureza explicativa) ou pergunta se a vírgula pode ser retirada sem mudança de sentido. Sempre que se inserir vírgula para separar a oração adjetiva, o seu sentido passa a explicativo. Sempre que se pedir para retirar a vírgula da oração adjetiva, o sentido passa a restritivo. Assim, o sentido muda SEMPRE.
A concordância utilizando o pronome apassivador “se”:
O pronome apassivador “se” ocorre com o verbo transitivo direto (VTD) ou com o verbo transitivo direto e indireto (VTDI). Isso força a seguinte estrutura:
A concordância utilizando o Índice de Indeterminação do Sujeito:
O “índice de indeterminação do sujeito” se ocorre com verbo transitivo indireto (VTI) ou intransitivo (VI) ou de ligação (VL), no singular:
Trata-se de casos delicadíssimos. (verbo transitivo indireto)
Vive-se melhor fora das cidades grandes. (verbo intransitivo)
É-se muito pretensioso na adolescência. (verbo de ligação)
Concordância com o pronome relativo “que”:
Note que “Algumas leis” é o sujeito da locução verbal “deverão ser revistas”, e o pronome relativo “que” (ou “as quais”) é o sujeito do verbo “estão”. Quando se lê “que” ou “os quais”, devemos entender o substantivo “leis”: leis estão em vigor no país.
Concordância verbal com o sujeito oracional:
Toda vez que tivermos um verbo referindo-se ao sujeito oracional, obrigatoriamente deverá permanecer na terceira pessoa do singular. Para ficar bem claro, quando tivermos um sujeito oracional, troquemos pela palavra ISSO. Como este vocábulo está no singular, o verbo também estará. Vamos fazer um teste:
Crase
Crase da preposição “a” com o artigo definido “a”(s)
Condições necessárias para ocorrer crase: termo regente deve exigir a preposição e o termo regido tem de ser uma palavra feminina que admita artigo.
Crase obrigatória:
à procura de, à queima-roupa, às cegas, à vontade, às vezes, à beça, às pressas, às sombras, à medida que, à proporção que
Ex.: Era um penteado à francesa / O jogador fez um gol à Pelé(à maneira, à moda).
Situações em que não existe crase:
Vende-se a prazo / O texto foi redigido a lápis / Ele começou a fazer dietas.
Refiro-me a uma blusa mais fina. / O vilarejo fica a duas léguas daqui.
Enviei uma mensagem a Vossa Majestade / Nada direi a ela.
Refiro-me a estas flores / Não deram valor a esta ideia.
Direi a todas as pessoas / Fiz alusão a esta moça e à outra
Pediu apoio a pessoas estranhas.
Observação: Na dúvida, é excluída qualquer das hipóteses tratadas substituindo a palavra feminina por uma masculina equivalente. Se ocorrer ao no masculino, haverá crase. Fui à cidade fazer compras – (ao supermercado).
Crase facultativa:
Pediu informações a minha secretária / Pediu informações à minha secretária
Crase da preposição a com o pronome demonstrativo e relativo
Com os demonstrativos aquele (s), aquela (s) e aquilo, basta verificar se, por regência, alguma palavra pede a preposição “a” que irá se fundir com o “a” inicial do próprio pronome.
Enviei presentes àquela menina.
A matéria não se relaciona àqueles problemas.
Não se de ênfase àquilo.
O pronome demonstrativo a(s) aparece antes de “que” e pode ser trocado por aquela(s). Deve-se fazer o teste da troca por um masculino similar e verificar se aparece ao(s)
Esta estrada é paralela à que corta a cidade (o caminho é paralelo ao que corta a cidade).
Exceto a regra anterior, antes dos pronomes relativos “que” e “quem” não ocorre crase. Já o pronome qual(is) admite crase:
A menina a que me refiro não estudou.
A professora a quem me refiro é bonita.
A fama à qual aspiro não é difícil.
Espero que este Resumo gratuito de Português TCM-RJ possa ajudar você!
Segue abaixo um link onde você acessará uma Apostila Concurso TCM RJ, com as principais matérias para seu concurso:
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Por fim, gostaria de fazer um convite a você:
Faremos um simulado de Língua Portuguesa no dia 21/07, no projeto “Quinta com o Terror”. Para fazer parte de nosso grupo de aulas gratuitas e ter acesso ao simulado, basta clicar no link abaixo:
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Um grande abraço!
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Ver comentários
Caraca que maravilha de resumo Terror!!!!
Muuuito bom professor! Obrigada!
Teria como disponibilizar em PDF? Está excelente o resumo! Parabéns Terror.
Você é demais Terror!! Melhor professor!!
Professor, você é Nota 1000 !!!
Adoro suas aulas!
Parabéns!!!
Gostei de suas explicações: rápidas e objetivas.
Ele é incrível :)
AMEI TUDO E PURO SABER RIQUEZA DE APROFUNDAMENTO
Agora estou muito otimista que fecharei a prova de Português da FCC. Valeu Terror!!! Vocé é o verdadeiro mestre!
Não existe o resumo em PDF de portugês para o TCM-RJ.
Poderia disponibilizá-lo ??
Ou enviem o link para meu emeio, por gentileza.