Em entrevista concedida à Bandnews, o Presidente Jair Bolsonaro, afirmou que a reforma administrativa deve ficar para 2021, por causa da pandemia de Covid-19 e das eleições, que estão programadas para o fim do ano.
“O segundo semestre acho que acaba em novembro, por que as eleições, né? Então, com certeza, fica para o ano que vem – disse Bolsonaro ao ser questionado sobre a proposta.”
De acordo com o governo, a reforma administrativa não vai tirar a estabilidade dos servidores atuais, mas vai alterar a estabilidade dos futuros aprovados em concursos públicos.
Além disso, o objetivo é de que o governo consiga avaliar o desempenho do funcionário público, e assim correlacionar estabilidade com desempenho. Vale ressaltar que essa medida não abrange os servidores antigos.
Para o ministro da economia Paulo Guedes, o período de quarentena é ideal para avaliar a reforma, pois os deputados terão mais tempo para estudar as propostas.
Já Rodrigo Maia, Presidente da Câmara dos Deputados, adota a linha de que a reforma deverá ser encaminhada assim que a crise do coronavírus (Covid-19), passar.
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Pessoal do estratégia devia ajudar a brigarmos para acabar com esse absurdo de reforma. Como disse Paulo Paim isso é um retrocesso.
"Já existem diversas iniciativas no Parlamento tentando acabar com a estabilidade do servidor público. E isso é um grande equívoco, porque quando você acaba com a estabilidade, você põe todos os servidores como reféns do governante de plantão. Imagina isso multiplicado nos 5.570 municípios do país, nos 27 estados e mesmo em toda a estrutura que trabalha para o governo federal. A cada eleição, milhões serão demitidos para que outros sejam postos nesses cargos. E outra coisa, interessará aos próprios governantes o inchaço artificial das máquinas, sem nenhuma racionalidade de gestão, visando estratégias eleitoreiras."