Olá, pessoal, tudo bem? Neste artigo trataremos acerca do estudo da disciplina de raciocínio lógico para concursos públicos.
Nesse sentido, vale ressaltar que esta é uma disciplina muito comum nas provas de concursos públicos (para cargos de nível médio e superior).
Portanto, os sistemas de questões já possuem centenas de exercícios aplicados pelas principais bancas examinadoras (a exemplo da FGV, FCC e CEBRASPE) em provas anteriores.
Apesar disso, muitos concurseiros têm dúvidas sobre como iniciar os estudos da disciplina, bem como, sobre as técnicas e metodologias de treinamento.
Assim, neste artigo, discorreremos brevemente acerca dos principais conteúdos (da disciplina de raciocínio lógico) que são comumente exigidos nas provas de concursos públicos.
Além disso, trataremos brevemente sobre as possíveis metodologias para estudo da disciplina, bem como, sobre o que pode ser feito para um constante treinamento do nosso raciocínio lógico.
Todavia, devemos ressaltar, de imediato, que o estudo para concursos públicos não consiste em uma única técnica infalível e homogênea. Em outras palavras, estudar para concursos públicos não é uma “receita de bolo”.
Portanto, cada aluno deve desenvolver a sua própria técnica de estudos (ou aprimorar as existentes), a fim de realizar a compatibilização com a sua realidade e rotina.
Dessa forma, as ideias dispostas neste artigo, principalmente no que se refere a técnicas de estudo, não possuem natureza mandatória. Na verdade, consistem em observações e sugestões, desenvolvidas a partir de experiências pessoais, com o propósito de subsidiar os leitores na obtenção de suas próprias conclusões.
Assim, diante do exposto, vamos desvendar juntos o estudo da disciplina de raciocínio lógico para concursos?
Primeiramente, para um adequado estudo da disciplina de raciocínio lógico para concursos públicos, devemos conhecer os principais tópicos exigidos pelas bancas examinadoras acerca da matéria.
Dessa forma, apresentaremos algumas estatísticas das principais bancas examinadoras acerca da disciplina. Todavia, antes disso, vale ressaltar que muitas vezes os editais de concursos públicos misturam, com o conteúdo de raciocínio-lógico, alguns tópicos típicos de matemática. Por isso, muitas vezes os editais utilizam a nomenclatura raciocínio-lógico-matemático (esse foi o caso, por exemplo, do edital do concurso 2022/2023 da Receita Federal).
Apesar disso, utilizaremos como base neste artigo, unicamente, os conteúdos tipicamente pertencentes à disciplina de raciocínio-lógico, de forma a possibilitar a comparação entre bancas examinadoras.
Assim, utilizando como referência as questões aplicadas nos últimos dez anos (2014 a 2023), observa-se as seguintes estatística para as bancas FGV, FCC e CEBRASPE:
ASSUNTOS | QUESTÕES | INCIDÊNCIA |
Equivalências lógicas | 88 | 18,60% |
Orientação no plano, no espaço e no tempo | 72 | 15,22% |
Diagramas lógicos | 71 | 15,01% |
Sequência de números, figuras e letras | 56 | 11,84% |
Associação de informações | 53 | 11,21% |
Exercícios envolvendo datas e calendários | 44 | 9,30% |
Princípio da casa dos pombos | 37 | 7,82% |
Tabela verdade | 39 | 8,25% |
Verdade/Mentira | 13 | 2,75% |
ASSUNTOS | QUESTÕES | INCIDÊNCIA |
Sequência de números, figuras e letras | 91 | 17,57% |
Associação de informações | 85 | 16,41% |
Tabela verdade | 74 | 14,29% |
Diagramas lógicos | 68 | 13,13% |
Equivalências lógicas | 52 | 10,04% |
Orientação no plano, no espaço e no tempo | 44 | 8,49% |
Princípio da casa dos pombos | 35 | 6,76% |
Verdade/Mentira | 33 | 6,37% |
Exercícios envolvendo datas e calendários | 25 | 4,83% |
Raciocínio crítico | 11 | 2,12% |
ASSUNTOS | QUESTÕES | INCIDÊNCIA |
Tabela verdade | 143 | 29,01% |
Equivalências lógicas | 129 | 26,17% |
Operadores lógicos | 34 | 6,90% |
Sequência de números, figuras e letras | 32 | 6,49% |
Diagramas lógicos | 30 | 6,09% |
Associação de informações | 27 | 5,48% |
Tautologia, contradição e contingência | 20 | 4,06% |
Raciocínio crítico | 17 | 3,45% |
Proposições: definições | 15 | 3,04% |
Verdade/Mentira | 14 | 2,84% |
Orientação no plano, no espaço e no tempo | 13 | 2,64% |
Falácias | 11 | 2,23% |
Exercícios envolvendo datas e calendários | 5 | 1,01% |
Princípio da casa dos pombos | 3 | 0,61% |
Por óbvio, o adequado estudo da disciplina de raciocínio lógico para concursos públicos passa pelo conhecimento integral do conteúdo programático da disciplina.
Assim, apenas após o estudo consistente de todo o conteúdo programático o concurseiro estará “blindado” contra as “maldades” da banca examinadora (em regra).
Portanto, igualmente às demais disciplinas, o concurseiro (salvo raras exceções) deve sempre buscar o esgotamento do conteúdo programático do certame.
Todavia, sabemos que essa é uma ideia utópica, principalmente no que tange aos concursos públicos destinados ao provimento dos cargos mais cobiçados e mais bem remunerados. Nesses casos, não são raros os editais que exigem o estudo de mais de quinze disciplinas.
Por esse motivo, portanto, faz-se essencial priorizar os tópicos mais importantes da matéria. Nesse sentido, o aluno deve utilizar as estatísticas (supracitadas) a seu favor.
Ora, diante da impossibilidade de estudar todo o conteúdo, o mais racional seria estudar apenas aqueles assuntos com maior incidência de cobrança, não é mesmo?
Vale ressaltar, porém, que essa não é uma verdade absoluta. Afinal, as bancas examinadoras sempre buscam inovar no seu modo de agir, a fim de exigir um constante aperfeiçoamento dos concurseiros.
Todavia, para direcionamento dos estudos diante da exígua disponibilidade de tempo, a priorização de conteúdos com base em análises estatísticas é um dos métodos mais consistentes.
Ademais, outra dúvida comum dos concurseiros refere-se à melhor forma de estudar raciocínio lógico para concursos. Alguns sugerem que seria melhor utilizar apenas questões comentadas, enquanto outros tendem para a priorização do estudo teórico.
Todavia, a verdade é que não existe apenas um método para estudar a disciplina de raciocínio lógico.
Nesse sentido, indica-se associar a leitura da teoria com a resolução de exercícios nos sistemas de questões.
Dessa forma, a leitura do material didático fornecerá o subsídio necessário para entender o conteúdo ao invés de simplesmente decorar fórmulas e técnicas de resolução.
Além disso, ressalta-se que o adequado entendimento do conteúdo consiste em uma importante ferramenta para auxiliar na memorização. Afinal, é muito mais fácil lembrar de algo que você aprendeu do que de algo que simplesmente foi memorizado “aos trancos e barrancos”.
Por outro lado, quanto à resolução de questões, recomenda-se que, simultaneamente à leitura dos materiais teóricos, o aluno utilize algumas questões selecionadas para proporcionar a sedimentação do conteúdo.
Nesse sentido, a depender do material utilizado, o aluno já deve encontrar algumas questões de contextualização juntamente às disposições teóricas da matéria. Essa, inclusive, é a metodologia utilizada pelo Estratégia Concursos.
Posteriormente, após o estudo teórico da disciplina, sugere-se a resolução constante de baterias de questões, priorizando-se aquelas aplicadas pela banca examinadora em provas anteriores.
Dessa forma, por meio da resolução de questões, o concurseiro torna-se capaz de identificar padrões de exigência e mapear fragilidades na sua preparação.
Portanto, após conhecimento do conteúdo teórico, torna-se possível (e recomendável) a resolução constante de questões como forma “lapidar arestas” e complementar a preparação, sendo fase indispensável da preparação para concursos públicos.
Assim, pode-se ratificar que o adequado estudo da disciplina de raciocínio lógico para concursos públicos consiste na combinação das diversas formas de estudo, combinando teoria e resolução de questões.
A fim de potencializar o estudo da disciplina de raciocínio lógico para os diversos concursos públicos, faz-se necessário aprender a selecionar baterias de questões.
Ademais, haja vista ser essa uma disciplina muito exigida em provas de concursos públicos pelas diversas bancas examinadoras, existem centenas de exercícios disponíveis nos sistemas de questões.
Por esse motivo, recomenda-se atenção para que a filtragem dos exercícios a serem selecionados seja eficiente para o atendimento dos objetivos pretendidos.
Nesse sentido, a primeira dica refere-se à atualidade dos exercícios. Apesar de a disciplina de raciocínio lógico não possuir evolução de entendimentos ou constantes atualizações (como ocorre com as disciplinas jurídicas, por exemplo), vez ou outra as bancas examinadoras alteram a forma de exigência da matéria ou inovam quanto aos padrões de questões.
Portanto, sugere-se que, ao selecionar questões, além de priorizar aquelas aplicadas em provas anteriores da banca examinadora contratada para conduzir o certame para o qual se deseja concorrer, o concurseiro também priorize questões recentes (últimos 3 ou 4 anos).
Dessa forma, torna-se mais fácil reconhecer e mapear os padrões recentes, além de ampliar as chances de estudar por questões semelhantes às que constarão na prova.
Pessoal, pode-se afirmar que o treinamento e a repetição são essenciais no estudo da disciplina de raciocínio lógico para concursos.
Além disso, podemos indicar que, muitas vezes, o raciocínio lógico pode parecer extremamente ilógico (rsrsrs).
Portanto, treinar exaustivamente e manter o constante contato com a matéria consistem em elementos essenciais.
Nesse sentido, quanto mais contato o aluno mantiver com o raciocínio lógico, maior se torna o seu condicionamento e a sua familiaridade com a disciplina.
Para isso, conforme citado anteriormente, a resolução de questões possui papel fundamental.
Ademais, o raciocínio lógico também pode ser estimulado mediante a prática de alguns jogos, a exemplo do sudoku (jogo baseado na alocação lógica de números para completar espaços). Ressalta-se que algumas questões de concursos públicos se baseiam nesses jogos.
Amigos, chegamos ao fim do nosso artigo sobre raciocínio lógico para concursos públicos.
Portanto, espero que este conteúdo tenha sido útil na sua preparação para os concursos públicos que estão por vir.
Aguardo vocês em uma próxima oportunidade.
Grande abraço.
Rafael Chaves
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