E aí, tudo bem? Está chegando a prova do TRF1, e uma das grandes novidades é a cobrança da disciplina Raciocínio Analítico para todos os cargos.
Dentre os pontos exigidos pelo edital nós temos os Argumentos falaciosos e apelativos. Tente resolver essas duas questões:
1. CESPE – TCU – 2015) Julgue os itens a seguir com base nas características do raciocínio analítico e na estrutura da argumentação.
( ) A seguinte situação é um exemplo de apelo popular: “Dentro do metrô, um rapaz começa a pedir ajuda aos demais passageiros para pagar sua passagem de volta para casa. Sua justificativa para essa atitude é o fato de ter sido assaltado e não ter um centavo”
2. CESPE – FUNPRESP-EXE – 2016) Considerando as características do raciocínio analítico e a estrutura da argumentação, julgue os itens a seguir.
( ) Considerando o argumento abaixo, contrário à ideia de que os castigos são uma forma eficaz de educar crianças, é correto concluir que, na cadeia argumentativa da qual faz parte, esse argumento tem valor retórico considerável na medida em que combate diretamente o argumento daqueles que são contrários ao uso dos castigos como recurso educativo.
O argumento em discussão já é, de saída, inválido! A pessoa que o defende não tem conhecimento de causa para opinar sobre a melhor maneira de educar uma criança. Como considerar o ponto de vista de uma pessoa que nunca teve filhos? Reitero: o argumento em discussão não é válido
De fato, a maioria dos candidatos não tem familiaridade com esta matéria, muitos nunca a viram em algum edital anterior. Gravei 2 aulas de 3 horas e 30 minutos cada sobre estes tópicos, e já os disponibilizei no meu curso completo de Raciocínio Lógico e Raciocínio Analítico para o TRF1, ok? Nele nós vimos toda a teoria e resolvemos todos os exercícios anteriores do CESPE e de vários de outras bancas.
Deixo ainda três questões recentes do CESPE da disciplina Raciocínio Analítico, para que você comece a ter uma ideia do que costuma ser cobrado. O gabarito está ao final do artigo, ok?
3. CESPE – FUNPRESP-JUD – 2016) Situação hipotética: Uma indústria farmacêutica produziu um novo medicamento para tratamento de enxaqueca. Como o princípio ativo desse medicamento é uma nova substância — Z —, foram feitos três testes, cada um envolvendo 1.000 pessoas diferentes, a fim de determinar se a substância Z causa efeitos colaterais significativos. Os resultados dos testes são apresentados na tabela a seguir.
teste % de indivíduos testados que relataram efeitos colaterais
1 3%
2 2%
3 0,3%
Com base nos resultados dos testes, a empresa concluiu que a substância Z não causa efeitos colaterais significativos. Assertiva: Nessa situação, a conclusão da empresa se baseou em um raciocínio por indução.
4. CESPE – FUNPRESP-JUD – 2016) Considere o texto a seguir: “No meu trabalho, troquei meu computador usado por um novo, da marca X, e ele parou de funcionar quando ainda estava na garantia. Preciso comprar um computador para o meu filho, mas não vou comprar um da marca X porque, com certeza, esse também vai apresentar algum problema antes de expirar a garantia.”. É correto afirmar que a argumentação apresentada no texto foi construída com base em um raciocínio por abdução.
5. CESPE – FUNPRESP-JUD – 2016) Situação hipotética: Em um diálogo, o acadêmico A disse ao acadêmico B: “Por que você ainda usa a teoria X? Ninguém mais na nossa área usa essa teoria. O que está em voga, hoje em dia, é a teoria Y.”. Assertiva: Nessa situação hipotética, a declaração de A constitui um exemplo de apelo à autoridade.
Como você deve ter percebido, é fundamental você chegar na sua prova conhecendo bem:
a) os principais ERROS de argumentação;
b) as principais FORMAS de raciocínio.
E aí, ficou um pouco mais claro o que é o Raciocínio Analítico? Muitos dos meus alunos acabam gostando mais desta matéria do que do Raciocínio Lógico. E, de fato, ela é uma disciplina mais útil para o nosso dia-a-dia, além de ser importante para você ter um bom desempenho em prova.
Saudações.
Gabarito das questões:
1 – Errado
2 – Errado
3 – Certo
4 – Errado
5 – Errado
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Ver comentários
Tá aí um conhecimento que todos devem aprender, principalmente os servidores públicos. Muito prático e que, sem querer, já o utilizamos , mesmo que de maneira equivocada, em nosso cotidiano.
Acredito que a intenção da banca ao cobrar essa disciplina, inédita nas provas para servidores do TRF 1 é justamente tentar equilibrar a disputa tendo em vista que aquele candidato que domina bem as matérias que já foram exigidas terão que, do zero, correr atras desse novo conhecimento até o dia da prova.
Valeu professor!
Robson Godoy
Ourilândia do Norte-PA
Professor você acha que o RACIOCÍNIO LÓGICO e ANALÍTICO aplicado neste concurso do TRF 1ª será a nova linha adotada pela CESPE nas provas daqui para frente?
Acredito que essa matéria tende a ser cada vez mais exigida... até porque ela avalia de uma característica muito desejada em novos profissionais, o senso crítico.
Se já sou ruim no raciocínio lógico, nesse analítico agora o negócio desanda.
Muito bom o artigo, professor!
Abraços.