Por ter trabalhado na Ford Motor Company por 11 anos, me interessei bastante pela história de seu fundador, Henry Ford. Você provavelmente já ouviu falar desse empresário que esteve a frente de seu tempo, tendo sido o primeiro a produzir automóveis em série e a um baixo custo. Só para se ter uma ideia, o modelo T, carro lançado em 1908, vendeu mais de 15 milhões de unidades até 1927, quando saiu da linha de produção. O único modelo que o superou até hoje foi o Fusca, e somente em 1972. A fortuna de Ford, em valores atualizados, seria superior a 200 bilhões de dólares. Se você só conhece esse lado da história, simplesmente dirá que o homem é um gênio (e realmente é). Mas tem um “outro lado” que é menos conhecido e que vou contar aqui.
Antes de criar a Ford Motor Company, Henry Ford começou a trabalhar na fazenda de seu pai. Depois, foi reparador de relógios, aprendiz de operador de máquinas e mecânico de locomotivas a vapor. Finalmente, foi trabalhar como engenheiro na empresa de Thomas Edison (sim, o cara da lâmpada), quando começou a se dedicar mais intensamente a seus projetos com motores a gasolina, que resultaram em seu primeiro veículo. Em 1899, Ford criou sua primeira empresa, que produziu apenas 12 veículos e faliu dois anos depois.
Então, Ford criou a empresa que leva seu nome em 1903, aos 40 anos de idade (e você achando que com 30 já está velho). Mas veja, Ford fundou a empresa em 1903 e em 1908 lançou o modelo T. E o que ele fez nesses 5 anos? Primeiro, ele criou o modelo A, tendo vendido 1750 unidades. Depois, o modelo B, que nem chegou a ir para a linha de produção. Na sequência, o modelo C. E assim fez, em um total de 20 vezes (pode parar para contar as letras do alfabeto), quando finalmente veio o modelo T e mudou o curso da história.
Agora, eu te faço algumas perguntas: o que seria do mundo se Ford tivesse desistido na primeira empresa que deu errado? Ou se tentasse “apenas” 19 vezes e depois desistisse? Se você o considera um gênio, e ele só acertou no vigésimo carro, será que você já tentou o suficiente? Será que realmente é hora de desistir?
Tudo isso serve para todas as áreas de sua vida, mas no mundo dos concursos vale demais! Olhar o depoimento de aprovados em provas de altíssimo nível, nas primeiras posições, é apenas uma parte da história. Mas não encare ninguém como gênio. Antes de atingir aquele resultado que você admira, muitas “derrotas” fizeram parte do caminho. E derrotas entre aspas, porque foram elas que moldaram o vencedor. Falando um pouco da minha trajetória, teve reprovação sem colocação (meu nome nem apareceu na lista), teve 273º, teve 141º, teve 108º (se quiser ler meu depoimento completo, clique aqui). Mas sem esses resultados, talvez não tivesse atingido a 1ª colocação. Sem o Modelo S, talvez o Modelo T não tivesse o mesmo sucesso.
Agora, quero deixar para você a seguinte mesagem: Não pare até finalmente conseguir a sua vaga! Continue sua caminhada! Aprenda com as derrotas! Seja persistente! Depois de alcançar o sucesso, você vai olhar para trás e perceber que valeu a pena! E vai ver que aquele clichê que diz que “o aprovado é o reprovado que não desistiu” só se tornou clichê por ser uma grande verdade!
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Muito interessante! Obrigado pelo incentivo
No que puder ajudar, estamos aí! Sucesso!
Sensacional!
Obrigado, Fernanda! Sucesso!
Obrigado pelo texto, Guilherme. A jornada é árdua, mas justamente por isso não dá para mais para desistir. Não depois de tanto tempo investido nesse objetivo.
Olhando seu currículo de aprovações. Vejo que consegui superá-lo na classificação do concurso de Campinas, hehe. Então vejo que é só uma questão de tempo até eu projetar o meu Modelo T. Espero que a Sefaz AL tenha sido meu Modelo S kkkk