Bom dia pessoal!
Segue parte da prova comentada:
53.
Em função da necessidade de uso de cada compartimento, o arquiteto deverá utilizar diferentes dispositivos de comando dos circuitos (interruptores manuais). Relacione cada dispositivo apresentado a seguir, à sua respectiva especificidade.
( ) apagar ou acender o circuito de dois pontos diferentes.
( ) comandar o circuito em vários pontos.
( ) apagar automaticamente o circuito de serviço.
( ) comandar diversas lâmpadas do mesmo ponto de luz.
Assinale a opção que apresenta a sequência correta, segundo a ordem apresentada.
(A) 1, 2, 3 e 4.
(B) 2, 3, 4 e 1.
(C) 3, 2, 1 e 4.
(D) 3, 1, 4 e 2.
(E) 4, 1, 3 e 2.
Comentários De acordo com Hélio Creder, temos: (Creder, 2016) Ø Interruptor de várias seções: quando desejamos comandar diversas lâmpadas do mesmo ponto de luz, como no caso de abajures, ou diversos pontos de luz, usamos interruptores de várias seções. (Só precisaríamos saber isso para acertarmos a questão, pois só a alternativa “B” contempla o “1” na última lacuna. Ø Interruptor Three-way ou paralelo: é usado em escadas ou dependências cujas luzes, pela extensão ou comodidade, deseja-se apagar ou acender de pontos diferentes. Ø Interruptor Four–way ou intermediário: às vezes, há necessidade de se comandar a(s) lâmpada(s) em vários pontos diferentes. Ø Minuteria: Em edifícios residenciais é usual o emprego de um interruptor que apaga automaticamente o circuito de serviço, visando à maior economia para o condomínio. |
Gabarito: alternativa B |
54.
Para representar o detalhe do puxador de madeira de um armário, o arquiteto empregou a escala numérica de 1:20 que, em relação ao objeto em verdadeira grandeza (VG), corresponde a
(A) reduzir 200 vezes.
(B) reduzir 20 vezes.
(C) desenhar em tamanho real.
(D) ampliar 20 vezes.
(E) ampliar 200 vezes.
Comentários Pessoal, segundo a NBR 6492:1994, escala é a relação dimensional entre a representação de um objeto no desenho e suas dimensões reais. Temos, assim, a escala natural, ou seja, na qual desenhamos em tamanho real e as escalas de ampliação e redução. Ø ESCALA 1:1, para escala natural; Ø ESCALA X:1, para escala de ampliação (X > 1); Ø ESCALA 1:X, para escala de redução (X > 1). Normalmente, em nossa profissão, usamos a escala de redução, e o número depois do “1” é a razão pela qual são divididas as dimensões reais do objeto para o mesmo ser representado. |
Gabarito: alternativa B |
55.
Assinale a opção que indica o tipo de linha que o arquiteto deverá utilizar na representação gráfica dos eixos ou das coordenadas de uma planta baixa.
(A) Pontilhada.
(B) Tracejada.
(C) Traço e ponto.
(D) Traço e dois pontos.
(E) Contínua.
Comentários NBR 6492:1994: |
Gabarito: alternativa C |
56.
Na representação gráfica de projetos de arquitetura, as plantas de edificação constituem a vista superior do plano secante horizontal.
A altura deste plano, em relação ao piso de referência é, aproximadamente, de
(A) 0,50 m.
(B) 1,00 m.
(C) 1,20 m.
(D) 1,50 m.
(E) 1,80 m.
Comentários NBR 6492:1994: 3.3 Planta de edificação Vista superior do plano secante horizontal, localizado a, aproximadamente, 1,50 m do piso em referência. A altura desse plano pode ser variável para cada projeto de maneira a representar todos os elementos considerados necessários. Nota: As plantas de edificação podem ser do térreo, subsolo, jirau, andar-tipo, sótão, cobertura, entre outros. |
Gabarito: alternativa D |
57.
Com o objetivo de “otimizar” a locação dos pilares de uma estrutura em concreto armado, o arquiteto deverá, sempre que possível, localizá-los de forma que
(A) as vigas resultem com vãos de diferentes ordens de grandeza.
(B) sejam descontínuos com o uso de vigas de transição.
(C) fiquem fora do encontro das vigas.
(D) se encontrem em uma mesma linha.
(E) evitem formar balanços que aliviem vãos centrais.
Comentários Pilares são barras verticais que recebem as ações das vigas ou das lajes e dos andares superiores e as transmitem para os elementos inferiores ou para a fundação. Deve-se, sempre que possível, dispor os pilares alinhados, a fim de formar pórticos com as vigas que os unem. Os pórticos, assim formados, contribuem significativamente na estabilidade global do edifício. |
Gabarito: alternativa D |
58.
Na execução de um concreto para a estrutura de um edifício, o arquiteto utilizará como traço, em volume, 1:3:5, de modo que para cada 2,00 m3 de cimento, os consumos de areia e de brita serão, respectivamente, de
(A) 1,50 m3 e 2,50 m3.
(B) 3,00 m3 e 5,00 m3.
(C) 5,00 m3 e 3,00 m3.
(D) 6,00 m3 e 10,00 m3.
(E) 10,00 m3 e 6,00 m3.
Comentários O traço indica as proporções entre os elementos do concreto. Logo, tendo-se o traço de 1:3:5 (cimento:areia:brita), e, sabendo-se que serão utilizados 2,00 m³ de cimento, a nossa proporção ficará 2:6:10. |
Gabarito: alternativa D |
59.
Para minimizar o desconforto do usuário em relação à iluminância excessiva, proveniente da abóboda celeste, da luz solar direta e dos aspectos climáticos da região tropical, existem recursos como os elementos controladores de luz.
A esse respeito, analise as afirmativas a seguir.
III. Elementos acessórios de controle de luz são, convenientemente colocados, quando afetam a qualidade da iluminação.
Está correto o que se afirma em
(A) I, somente.
(B) II, somente.
(C) III, somente.
(D) I e II, somente.
(E) I, II e III.
Comentários Vamos analisar as alternativas. I. Certa. II. Elementos interiores de controle de luz devem ser de material translúcido ou de cores claras que têm alta difusão. III. Elementos acessórios de controle de luz são, convenientemente colocados, quando não afetam a qualidade da iluminação. CONTROLE DA LUZ NATURAL A iluminação excessiva que provém da abóboda celeste e da luz solar direta, assim como outros aspectos climáticos (calor, chuva, etc) são motivos de desconforto. Tais efeitos podem ser controlados e/ou regulados por meio de elementos fixos ou móveis, exteriores e interiores às aberturas. Chamados de Fatores de Sombra (F.S.). Os elementos exteriores de controle mais frequentemente usados são os brises (brise-soleil), as venezianas, os toldos, etc. São utilizados como defesa da luz direta e no caso dos brises para contribuir na iluminação interior, refletindo, pela sua posição, a luz do sol que é levada, então, para um ponto de incidência mais adequado (especialmente os brises horizontais). A tabela 6.6 dos Anexos demonstra a porcentagem de radiação luminosa obstruída por diferentes fatores de sombra, F.S.. Os elementos interiores de controle de luz devem ser de materiais translúcidos ou de cores claras de alta difusão (cortinas, persianas, etc). Tendo presente que a luz que entra pela parte superior da janela é a que proporciona a melhor iluminação, tanto do ponto de vista da uniformidade, quanto da distribuição, mesmo nas zonas mais distantes das janelas, é conveniente colocar elementos acessórios que não afetem a qualidade da iluminação. (Mascaró L. R., 1985) |
Gabarito: alternativa A |
60.
Com vistas à questão de eficiência energética, assinale a opção que indica a melhor orientação para as fachadas de menor superfície, de casas rurais implantadas em uma região de clima tropical.
(A) norte e leste.
(B) sul e leste
(C) leste e oeste.
(D) oeste e norte
(E) oeste e sul.
Comentários Ainda com base no livro “Energia na Edificação” de Lúcia Macaró: (conforme já falei, vale a pena ler esse livro) Orientação em função da radiação solar A orientação do edifício influi sensivelmente na quantidade de calor por ele recebida. Com suas fachadas maiores orientadas favoravelmente, o edifício recebe, na latitude 30° S (correspondente a Porto Alegre), 1,7 milhão de quilocalorias/dia, ao passo que, orientado desfavoravelmente, a carga térmica recebida é da ordem de 4,2 milhões de quilocalorias/dia. Ou seja, o aumento da carga térmica recebida por um edifício mal orientado é de quase 150%. Forma e orientação Além da orientação, a forma do edifício também influi na carga térmica recebida por ele. Assim, por exemplo, em Porto Alegre, um edifício de dez andares e 2.000 m2 de superfície recebe menor carga térmica quando se apresenta alongado e com as fachadas principais na orientação N-S. À medida que a forma se torna mais compacta, a carga térmica recebida pelo edifício aumenta, sendo máxima quando a orientação das fachadas principais é L-O e o edifício é, novamente, alongado. A forma deve ser escolhida, então, em função da orientação disponível, de maneira a minimizar a carga térmica recebida e, consequentemente, o consumo de energia operante. (…) Baseando no conhecimento do clima (meso e micro) e nos métodos de redução do consumo de energia (localizar, orientar, plantar, proteger, abrir e fechar) pode-se esboçar o projeto do edifício e estabelecer as características do entorno, da forma e minimizar as perdas e os ganhos térmicos e, consequentemente, a energia consumida no uso do edifício. Na nossa aula 10, parte 2, temos, também, um estudo de Olgyay que aborda o impacto do clima sobre a forma das plantas. As conclusões são as seguintes: 1. O edifício (ou casa) quadrado não é a forma ideal em nenhum lugar. 2. Todas as formas alongadas no eixo norte-sul são menos eficientes do que a forma quadrada. 3. A forma mais eficiente em todos os casos foi a alongada no eixo leste-oeste. Olgyay estudou 4 cidades, cada uma representando um tipo de clima diferente, frio, temperado, quente-seco e quente-úmido. A forma ideal foi definida como aquela que tem o menor ganho de calor no verão e a menor perda de calor no inverno. Além de tudo que foi exposto, também vimos que a fachada norte é mais fácil de se proteger do sol porque o seu posicionamento é mais alto |
Gabarito: alternativa C |
61.
Na rampa para pedestre, que permite o acesso da área de estacionamento até o novo edifício da Assembleia Legislativa, o arquiteto utilizará a inclinação de 5%, em respeito à NBR 9050:2015.
Considerando-se que o desnível entre o estacionamento e a edificação é de 1,50m, a largura da rampa de 1,20m e que haverá apenas uma mudança de direção na rampa, calcule o comprimento da projeção horizontal da rampa.
(A) 30,00 m.
(B) 31,20 m.
(C) 75,00 m.
(D) 75,60 m.
(E) 76,20 m.
Comentários Primeiro, vamos calcular a projeção horizontal da rampa sem os patamares. Sabendo-se que a inclinação da rampa é de 5% e que a mesma tem que vencer um desnível de 1,50 m, temos: Em 1,00 de rampa, subimos 0,05 m, logo, precisaremos de 30,00 m para subirmos 1,50 m. (regra de 3) Como temos uma mudança de direção, teremos que acrescentar um patamar da largura da rampa, ou seja, 1,20 m. Logo, a projeção horizontal da rampa será de 31,20 m. Nota: Pela tabela 6 da Norma, uma rampa com inclinação de 5% pode subir um desnível máximo de 1,50 m sem patamar intermediário. |
Gabarito: alternativa B |
62.
Na impossibilidade de adequação dos corredores de um edifício existente para os portadores de necessidades especiais, o arquiteto optou por implantar bolsões de retorno com dimensões que permitam a manobra completa de uma cadeira de rodas, de acordo com a NBR 9050:2015.
Estes bolsões deverão permitir, no mínimo, um giro de
(A) 90°.
(B) 135°.
(C) 180°.
(D) 270°.
(E) 360°.
Comentários 6.11.1.1 Em edificações e equipamentos urbanos existentes, onde a adequação dos corredores seja impraticável, devem ser implantados bolsões de retorno com dimensões que permitam a manobra completa de uma cadeira de rodas (180°), sendo no mínimo um bolsão a cada 15,00 m. Neste caso, a largura mínima de corredor deve ser de 0,90 m. (ABNT, 2015) |
Gabarito: alternativa C |
63.
Para um local destinado à prática esportiva e terapêutica, o arquiteto projetou vestiários acessíveis, conforme estabelecido pela NBR 9050:2015, que recomenda que os vestiários excedentes ao número mínimo exigido, deverão
(A) possuir entrada independente às bacias sanitárias e aos chuveiros e comum aos lavatórios e bancos dos demais vestiários.
(B) ser instalados nos banheiros coletivos, integrando-se às peças acessíveis às demais.
(C) ter uso independente das peças sanitárias em relação aos demais banheiros coletivos.
(D) compartilhar as bacias sanitárias e os lavatórios, mas não os chuveiros, com os demais banheiros e vestiários.
(E) estar situados na circulação secundária e oposta à dos demais banheiros coletivos.
Comentários 7.4.2.1 Recomenda-se, para locais de prática esportiva, terapêutica e demais usos (10.11 e 10.12), que os vestiários acessíveis excedentes sejam instalados nos banheiros coletivos, ou seja, que as peças acessíveis, como chuveiros, bacias sanitárias, lavatórios e bancos, estejam integrados aos demais. (ABNT, 2015) |
Gabarito: alternativa B |
64.
Uma das características que o arquiteto deverá atender, em consonância com a NBR 9050:2015, para instalar as bacias de um sanitário coletivo para adultos, consiste em utilizar
(A) abertura frontal nas bacias e nos assentos sanitários.
(B) cantos vivos, bem definidos, no sóculo sob a base da bacia.
(C) altura entre 0,50m e 0,55m, do piso acabado até a borda superior do assento.
(D) sóculo com posição de, no máximo, 0,10m avançando sobre a base da bacia.
(E) bacia suspensa que dispensa o uso do sóculo, desde que respeite a altura necessária.
Comentários Vamos comentar todas as alternativas: (A) As bacias e assentos em sanitários acessíveis não podem ter abertura frontal. (B) Se a altura da bacia a ser atingida for feita através de sóculo, esse deve ser isento de cantos vivos. (C) A altura deve ser de 0,43 a 0,45 m do piso acabado até a altura da bacia sem assento. (D) O sóculo, se houver, só pode avançar 0,05 m. (E) Essa é uma hipótese viável. 7.7.2 Instalação de bacias convencionais, com caixas acopladas ou suspensas e barras de apoio (…) Essa altura pode ser obtida pela peça sanitária com altura necessária, ou pelo posicionamento das bacias suspensas ou pela execução de um sóculo sob a base da bacia, convencional ou com caixa acoplada, isento de cantos vivos e com a sua projeção avançando no máximo 0,05 m, acompanhando a base da bacia, conforme Figura 104. (ABNT, 2015) |
Gabarito: alternativa E |
65.
Uma das condições, estabelecida pela NBR 9050:2015, a respeito dos espaços reservados para pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida em um auditório, é que estes espaços deverão
(A) disponibilizar dispositivos de tecnologia assistiva para atender às pessoas com deficiência visual ou auditiva.
(B) ter garantido 1 assento companheiro ao lado de um dos lados do espaço individual reservado.
(C) estar situados em rota acessível independente, desvinculada a rotas de fuga.
(D) ser implantados em espaços com piso levemente inclinado para garantir a visibilidade total do ambiente.
(E) ser reunidos num único setor do auditório para facilitar a identificação e segurança.
Comentários NBR 9050:2015: (ABNT, 2015) 10.3 Cinemas, teatros, auditórios e similares 10.3.1 Gerais Os cinemas, teatros, auditórios e similares, incluindo locais de eventos temporários, mesmo que para público em pé, devem possuir, na área destinada ao público, espaços reservados para pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, atendendo às seguintes condições: a) estar localizados em uma rota acessível vinculada a uma rota de fuga; b) estar distribuídos pelo recinto, recomendando-se que seja nos diferentes setores e com as mesmas condições de serviços, conforto, segurança, boa visibilidade e acústica; c) ter garantido no mínimo um assento companheiro ao lado de cada espaço reservado para pessoa com deficiência e dos assentos destinados às P.M.R. e P.O.; d) estar instalados em local de piso plano horizontal; e) ser identificados no mapa de assentos localizados junto à bilheteria e sites de divulgação; nas cadeiras para P.D.V., P.M.R. e P.O. e no piso do espaço reservado para P.C.R, nos padrões definidos em 5.3.1 e 5.5.2.2; f) devem ser disponibilizados dispositivos de tecnologia assistiva para atender às pessoas com deficiência visual e pessoas com deficiência auditiva; g) devem ser garantidas disposições especiais para a presença física de intérprete de Libras e de guias-intérpretes, com projeção em tela da imagem do interprete sempre que a distância não permitir sua visualização direta; h) atender à ABNT NBR 15599. NOTA A quantidade dos espaços para P.C.R e assento para P.D.V., P.M.R e P.O é determinada em legislação específica (ver [3] da Bibliografia).
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Gabarito: alternativa A |
66.
Assinale a opção que indica uma medida de controle e prevenção de segurança, estabelecida pela NB 18, que se refere às condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção, no que diz respeito aos andaimes.
(A) Devem ser dimensionados de modo a suportar com segurança o dobro das cargas a que estarão sujeitos.
(B) O piso de trabalho pode ter forração incompleta desde que nivelada e fixada de modo seguro.
(C) Devem dispor de sistema de guarda corpo e rodapé em todo o perímetro, inclusive do lado da face de trabalho.
(D) O piso de trabalho deve ser metálico para ser resistente, sendo vetado o uso de madeira.
(E) A utilização de escadas sobre o piso de trabalho é proibida.
Comentários NR 18: (Ministério do Trabalho, 1978) 18.15. Andaimes (…) 18.15.2. Os andaimes devem ser dimensionados e construídos de modo a suportar, com segurança, as cargas de trabalho a que estarão sujeitos. (…) 18.15.3 O piso de trabalho dos andaimes deve ter forração completa, ser antiderrapante, nivelado e fixado ou travado de modo seguro e resistente. 18.15.3.1 O piso de trabalho dos andaimes pode ser totalmente metálico ou misto, com estrutura metálica e forração do piso em material sintético ou em madeira, ou totalmente de madeira. (…) 18.15.6. Os andaimes devem dispor de sistema guarda-corpo e rodapé, inclusive nas cabeceiras, em todo o perímetro, conforme subitem 18.13.5, com exceção do lado da face de trabalho. (…) 18.15.8. É proibida, sobre o piso de trabalho de andaimes, a utilização de escadas e outros meios para se atingirem lugares mais altos. |
Gabarito: alternativa E |
67.
Em uma obra serão demolidas 4 paredes de alvenaria de tijolo comum em obras, com dimensões de 4,00m x 3,00m x 0,05m (largura, altura e espessura) cada.
De acordo com o cálculo recomendado para fins de orçamento, o volume total de remoção do entulho gerado com a demolição destas paredes será de
(A) 3,60 m3.
(B) 7,20 m3.
(C) 14,40 m3.
(D) 18,00 m3.
(E) 21,60 m3.
Comentários Cabe recurso! Creio que a banca errou e, ao invés de colocar que a alvenaria tinha 0,15 m de espessura, colocou 0,05 m. Primeiro, vamos calcular o volume total das 4 paredes (de acordo com as informações passadas): (4 x 3 x 0,05) x 4= 2,40 m³. Multiplicando-se o volume por 2, temos 4,80 m³. Vamos ao livro “Como preparar orçamentos de obra”, São Paulo, PINI, Aldo Mattos: (Mattos) Demolição O volume da estrutura a ser demolida “cresce” quando passa da construção ao entulho. Isso porque o arranjo da massa se desfaz e aumenta de volume. Esse “inchamento”, bem semelhante a um empolamento, varia de material para material, e de acordo com o método de demolição. Para demolição de alvenaria de blocos, comum em obras e reformas, recomenda-se multiplicar o volume por 2. Em outras palavras, 1 m3 de alvenaria gera cerca de 2 m3 de entulho quando demolida. |
Gabarito: alternativa C |
68.
Assinale a opção que indica um dos casos em que a licitação é dispensável e a Administração está autorizada a promover a contratação direta.
(A) Quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestadamente inferiores aos praticados no mercado ou forem compatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais.
(B) Para obras e serviços de engenharia de valor até 25% do limite previsto na modalidade de licitação convite, desde que se refiram a parcelas de um mesmo serviço.
(C) Para aquisição de origem nacional, necessária à manutenção de equipamento, após a expiração da garantia técnica, quando tal condição de exclusividade for dispensável.
(D) Na contratação de remanescente de serviço, devido à rescisão contratual, desde que atendidas a ordem de classificação e aceitas as condições anteriores.
(E) Para a construção e reforma de estabelecimentos penais, desde que não se configure situação de grave e iminente risco à segurança pública.
Comentários Lei 8.666/93: (Brasil, 1993) Art. 24. É dispensável a licitação: I – para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea “a”, do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente; VII – quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em que, observado o parágrafo único do art. 48 desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a adjudicação direta dos bens ou serviços, por valor não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços; (Vide § 3º do art. 48) XI – na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em conseqüência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido; XVII – para a aquisição de componentes ou peças de origem nacional ou estrangeira, necessários à manutenção de equipamentos durante o período de garantia técnica, junto ao fornecedor original desses equipamentos, quando tal condição de exclusividade for indispensável para a vigência da garantia; XXXV – para a construção, a ampliação, a reforma e o aprimoramento de estabelecimentos penais, desde que configurada situação de grave e iminente risco à segurança pública. |
Gabarito: alternativa D |
69.
Os tipos de licitação exclusivos, utilizados para realizar a licitação para a contratação do serviço de elaboração de projetos, deverão ser
(A) menor preço ou melhor técnica.
(B) melhor técnica ou técnica e preço.
(C) técnica e preço ou lance ou oferta.
(D) lance ou oferta ou melhor técnica.
(E) menor preço ou técnica e preço.
Comentários Lei 8.666/93: Art. 46. Os tipos de licitação “melhor técnica” ou “técnica e preço” serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4° do artigo anterior. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994) |
Gabarito: alternativa B |
70.
Para realizar a Inspeção predial de uma edificação, o arquiteto constatou deficiências que podem ser classificadas como “anomalia” ou “falha”.
Considerando-se as diferenças entre esses tipos de deficiências, assinale a opção que apresenta um exemplo de “anomalia”, que pode ser encontrada nas esquadrias.
(A) Inadequação da ergonomia para portadores de necessidades especiais devido ao emprego equivocado das normas de acessibilidade.
(B) Aparecimento de corrosão provocada por dano intencional na pintura.
(C) Perda da mobilidade devido ao desgaste natural das escovas.
(D) Degeneração do cordão de vedação em silicone pela ação inapropriada de limpeza.
(E) Deteriorização dos componentes de fixação dos vidros pelo manuseio incorreto.
Comentários A anomalia trata-se de vício construtivo e a falha trata-se de vício da manutenção. As anomalias podem ser classificadas como: – endógenas – provenientes de vícios de projeto, materiais e execução; – exógenas – decorrentes de danos causados por terceiros; – naturais – oriundas de danos causados pela natureza; – funcionais – provenientes do uso inadequado e da degradação. As falhas de manutenção podem ser classificadas como: – de planejamento – decorrentes de falhas do plano e programa (manuais); – de execução – oriundas dos procedimentos e insumos; – operacionais – provenientes dos registros e controles técnicos; – gerenciais – devido a desvios de qualidade e custos. |
Gabarito: alternativa A |
71.
O Projeto de Burle Marx para os jardins do Ministério da Educação e Saúde, no Rio de Janeiro, considerados marcos modernistas do paisagismo brasileiro, caracterizavam-se pela valorização da(s)
(A) linguagem orgânica.
(B) linhas ecléticas.
(C) composição clássica.
(D) formas ortogonais
(E) rigidez formal.
Comentários Claramente a alternativa A, não é mesmo? |
Gabarito: alternativa A |
72.
O jardim residencial contemporâneo brasileiro é sinônimo de diversidade formal, havendo uma mistura de gostos, que leva a uma construção e concepção alinhadas, basicamente, de três correntes.
Correlacione as correntes, listadas a seguir, às suas respectivas características.
1 – Pós-moderna.
2 – Neoeclética.
3 – Neomoderna
( ) uso exclusivo da vegetação nativa e tropical utilizada para a constituição de diferentes subespaços, caracterizados por certo despojamento formal .
( ) mistura formal e de elementos construtivos, em elementos subdivididos em ambientes diversos, quase “colagens”, podendo se encontrar ao lado de elementos clássicos.
( ) caráter nitidamente cenográfico, se baseia na construção idealizada de um espaço temático, onde a vegetação tropical fica relegada a segundo plano.
Assinale a opção que apresenta a sequência correta, segundo a ordem apresentada.
(A) 1, 2 e 3.
(B) 1, 3 e 2.
(C) 2, 1 e 3.
(D) 3, 1 e 2.
(E) 3, 2 e 1.
Comentários O paisagismo brasileiro é divido em três períodos: (FUNDAÇÃO CASA DE RUI BARBOSA, 2015) 1. Ecletismo – de 1783, com a inauguração do Passeio Público do Rio de Janeiro, até 1938, com o projeto dos jardins do Ministério da Educação e Saúde (MES), no Rio de Janeiro, por Roberto Burle Marx. 2. Moderno – de 1938 até os anos 1990, com os projetos do Jardim Botânico de Curitiba (1991) e o projeto da praça Itália em Porto Alegre (1992). 3. Contemporâneo – 1992 em diante. O período contemporâneo é caracterizado pela pluralidade e diversidade, o abandono completo de padrões estéticos definidos, de regras acadêmicas, tanto do passado recente como dos padrões românticos e clássicos do passado distante. Macedo, em seu livro “Paisagismo Brasileiro na Virada do Século 1990-2010” identifica 4 correntes no paisagismo contemporâneo brasileiro: Ø Formalismo geometrizante Ø Neomodernismo Ø Neoecletismo ou pós-modernismo (da irreverência à colagem) Ø Ambientalismo |
Gabarito: alternativa D |
Abraços! Moema
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